17 de janeiro de 2013

Guia do Colecionador: 10 álbuns que poderiam ter entrado, mas não entraram na minha lista dos melhores de 2012


Se tem algo que eu não me canso de repetir é que o ano de 2012, foi infinitamente superior ao ano antecessor grandes lançamento marcaram o ano passado, e na hora de escolher os dez principais álbuns do anos a negócio ficou feio e foi difícil de fazer esta tarefa com receio de cometer alguma injustiça com este ou aquele álbum, mas a verdade é que mesmo sem querer você comete algum deslize aqui ou ali e pronto ai esta uma injustiça bem quentinha recém saída do forno. 


Os trabalhos que eu julguei os melhores e por isso coloquei-nos na lista definitiva é óbvio que são merecedores do lugar que ocuparam e justamente por isso estão, pois não consigo ver e muito entender porque seria diferente e seria injusto se fosse diferente, não é verdade leitor? A verdade é que quando fazemos uma lista limitada a um pequeno número de álbuns somos obrigados a escolher aquele número pronto e acabou e como o espaço e o tempo são finitos algumas coisas você acaba realmente deixando de fora porque achou que estes ou aqueles superassem os demais que não entrariam na sua lista definitva. 

Por isso eu resolvi colocar aqui dez álbuns, que poderiam ser uma espécie de lado b, dos melhores álbuns de 2012 para mim. Estes álbuns que não entraram na lista definitiva não são ruins de maneira alguma muito pelo contrário são todos excelentes e tinham total condição de ter entrado na minhas lista de melhores do ano. Se na minha não entraram pelos motivos que eu já explicitei eles entraram nas milhares de listas feitas pelos críticos e fãs espalhados pelo mundo. Este post é só a vontade dividir com vocês leitores, o que ficou por trás dos nossos bastidores e por isso esperamos que você aproveite e se divirta e quem sabe encontre o seu novo álbum favorito ai. 



Este projeto feito em parceria por Mikael Akerfeldt (Opeth) e Steve Wilson (Porcupine Tree) é uma das novas tendencias, pois não sabemos se é progressivo, mas pelo menos de alguma já temos certeza não se trata de um disco de heavy metal. As faixas são todas lentas, sombrias e tem um clima tétrico os destaques do álbum começam pela faixa "Drag Hopes" que inclusive virou vídeo clipe e outra faixa que se deu bem foi "The Hag" e mais uma para completar ai o time das excelentes faixas é a "Lujnnant Innam" que cativa pela suavidade. Quem ainda não conhece e gosta de jazz, progressivo com muitas instrumentação acústica e outras experimentais vai cair de cabeça. 


Outra tendencia que está pegando é a mistura de metal e pop e este álbum é o exemplo perfeito desse casamento, o que temos aqui são faixas pesadas que se fundem ao pop e nos ofertam melodias incríveis que grudam na cabeça. É um álbum que certamente fará muito sucesso se for lançado no Brasil, e apesar das faixas serem curtas demais oferecem um novo padrão sonoro e para quem gosta de descobrir novos sons e principalmente fugir da mesmice atual que impera pelo cenário está ai uma boa opção. 


Esse álbum assim como o seu antecessor servem para calar a boca dos fãs mais radicais, que pensam que o Accept só existe com Udo. Ledo engano meus caros o trabalho de Mark Tornillo é excelente e nem faz com que os fãs sintam saudade do seu vocalista original. Pelo ladro instrumental a banda mostra amadurecimento nos riffs e solos de guitarra, a bateria está mais pesada e técnica, mas não deixou o feeling de lado em momento algum e as linhas de baixo simplesmente são matadoras. Quem ainda resiste deveria fazer um exame de consciência e dar uma chance para este álbum e o mesmo vale para o antecessor. 

  
O ZZ Top é uma banda que dispensa apresentações e cada lançamento sempre apresenta um som bem divertido, pesado como manda o rock and roll. Depois de nove anos sem colocar nada inédito os caras retornam em grande estilo e com um álbum de impacto e mesmo não apresentando nenhuma novidade mantém os caras no seu devido lugar. La Futura é aquele tipo de álbum festeiro e por isso é indicado para você ouvir com os amigos num churrasco ou em algum bar tomando umas geladas.   


Depois de 9 anos sem trabalharem juntos Neil Young seus comparsas da Crazy Horse aprontaram para cima de nós, Americana, um álbum ousado pelo tema de certa maneira irreverente, pois aqui o mestre teve a brilhante idéia de contar a história dos Estados Unidos através de canções populares e não é que o negócio ficou chique. Os arranjos, as músicas ficaram bem a cara dessa parceria histórica e clássica cujos trabalhos jamais decepcionaram ao longo da sua brilhante trajetória, mas não entrou na minha lista porque achei Psychedlic Pill infinitamente superior já que se tratava de um álbum de inéditas e esse aqui se você encontrar com ele por ai não hesite por nada e invista nele, pois este é um convite e tanto. 


Este projeto com este super time de músicos é tranquilamente um dos grandes álbuns de 2012, pois o pop e progressivo nunca estiveram tão juntos. É claro que remete a década de 1980, mas não é uma cópia barata muito pelo contrário trata-se de um álbum diferenciado pelo elemento virtuosidade e nisso os músicos fizeram parcimônia e despejaram todo o seu talento e habilidade nas composições cujas melodias atraem de imediato grudando na cabeça de imediato e quando você menos se dá conta está cantando junto. Se você tiver a mente aberta e estiver cansado de ouvir o mesmo discurso de sempre passe para ele, pois é tão divertido e honesto quanto os outros. 



O Paradise Lost em Tragic Idol mandou bem tentou voltar para o seu passado e conseguiu fazer um ótimo trabalho. As faixas carregam o gótico e o doom apresentando competência ímpar e isso faz deste álbum  um item obrigatório para qualquer amante do estilo do grupo. O bom gosto e perspicácia foram bem longe e conseguiram ser inteligíveis e deve-se considerar que os caras atenderam alguns pedidos, pois sempre existiu uma larga parcela de fãs do grupo que apesar de gostarem do material do grupo incondicionalmente, sempre ficavam a espera de um álbum nesta linha e agora podem desfrutar dele.


Se alguém duvidava que, o Soulfly, não poderia surpreender se deu mal, pois Max Cavalera nunca jogou a toalha e sempre se esforçou o máximo para levar a banda a um ponto ímpar e conseguiu e com Enslaved os caras mostraram que o futuro do metal está garantido. Aqui encontramos thrash, death, black metal e mais algumas coisas cuja miscelânea foi muito além dando de presente ao público um álbum sujo, agressivo, pesado com boas doses de melodia e que funcionam perfeitamente. Se alguém ainda pensa que os caras flertam com o New Metal, este álbum é um não sonoro, aqui o que existe é heavy metal extremo na sua pura essência.



Eis ai uma banda que nunca decepcionou, os caras sempre fizeram rock de excelente qualidade e depois de um longo tempo sem nada inédito retornam com Choice Weapons e a arma que eles escolheram foi aquele rock básico e direto sem frescuras e fica difícil não aderir a loucura desses caras é puro delírio o som do início ao fim é só diversão e se escutar no máximo desde o começo vai chegar no fim e vai querer repetir sem pensar, pois aqui cada centavo se revela um excelente investimento. Se você ainda não tiver as suas armas eis aqui uma delas. 



 Esse álbum apesar de não ter grandes novidades cativara em cheio os amantes de heavy metal tradicional, pois tem todos os ingredientes que pede o estilo. As faixas são verdadeiras pedradas. O Grand Magus vem de uma safra de grandes artistas suecos que estão cantando e encantado pelas estradas do metal mundo afora, eu particularmente não o coloquei na minha lista porque só adquiri o original no último dia de 2012 e não deu tempo de fazer uma análise completa do álbum em tão pouco tempo e resenhar em seguida. Quem ainda não conhece a banda não perca tempo em ir atrás do álbuns anteriores, pois para mim aqui está o melhor trabalho dos caras e por isso é cartão de visita cujo capricho é tão grande que você guarda ele em sua coleção e não desfaz por nada.    





       



  




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