O cenário do heavy metal atual tem apresentado grandes bandas e uma delas o Mastodon que pratica um som único, pois misturam heavy metal, hardcore, progressivo e mais uma porrada de estilos e o resultado é um original que inclusive fica difícil de rotular tamanha a pluralidade de estilos condensados na sua música. O grupo vem de uma sucessão de lançamentos considerados excelentes pela crítica e a cada um trás um diferencial, ou seja, não existem repetições freqüentes.
Em 2006 o grupo colocava nas lojas o álbum Blood Mountain que já indicava algumas mudanças referentes a sonoridade, pois ao invés de darem ênfase ao som mais pesado e mais bruto os caras começaram a explorar cada vez o lado progressivo e com a criatividade lá nas alturas apresentaram um novo álbum que mostrava um redirecionamento na musicalidade do grupo e pode ser tranquilamente considerado algo natural e aceitável para um grupo que gosta de ousar em suas empreitadas.
Ao contrário de muitas bandas cujas letras e os temas explorados esbarram na superficialidade o pessoal do Mastodon sempre se superou neste aspecto e os temas abordados envolvem a literatura, ficção cientifica e mais alguns outros temas importantes como a vida moderna passado-nos através de sua música inquietante e provocante uma visão plenamente peculiar e este é outro dos méritos do grupo.
Em 2009, o grupo retorna depois de passarem-se três anos do lançamento de Crack the Skye que foi gravado no Southern Tracks Studios, na Geórgia (terra natal do grupo), em Atlanta e a produção ficou a cargo de Brendan O'Brien. O lançamento ocorreu em 24 de março de 2009 e foi a primeira vez que um álbum do grupo foi lançado no Brasil também. A recepção da crítica foi altamente positiva e rendeu ao grupo vários elogios e rasgações de seda da imprensa para a banda que finalmente parecia ter acertado as mão e além disso, a lendária publicação britânica a Metal Hammer o elegeu como o álbum do ano de 2009.
Desta vez o grupo mergulha de cabeça no progressivo que se funde perfeitamente com o Sludge Metal, e o resultado é uma amalgama pesada intrínseca e mais uma vez sobre sai a criatividade sem limites deste quarteto. E assim como: os álbuns Remission, Leviatham e Blood Mountain são álbuns conceituais e na ordem cronológica representam fogo, água e terra, Crack the Skye por seguir os mesmos padrões representa a éter (que é representado pela alma e espírito de todas as coisas).
A temática do álbum gira em torno de um paraplégico que descobre como viajar no tempo e durante uma destas viagens por se aproximar em demasia do sol, o cordão é queimado ele fica preso ao seu corpo e fica confinado ao mundo dos espíritos e acaba sendo enviado a Rússia Czarista para o culto de Rasputin. Depois de chegar a Rússia e estar no culto, o espírito do tetraplégico prevê a morte de Rasputin, cuja a idéia era se apossar do trono do Czar. Após a morte do místico, tenta reconduzir o espírito do homem ao seu corpo, mas no meio do caminho acabam por encontrar o demônio que tenta os arrebata para o inferno numa série de confusões e conflitos.
Segundo Brann Dailor também é dedicado a sua irmã que cometeu suícidio aos 14 anos de idade, por isso o título é Crack The "Skye" (que era o nome de sua irmã). As faixas em si são as mais longas já concebidas pelo grupo e o álbum se resume a apenas sete faixas ao todo e a parceria Hinds e Sanders foi muito bem sucedida, pois assinam a larga maioria e os demais membros também são creditados e inclusive Scott Kelly vocalista do Neurosis também é creditado.
O álbum começa a todo vapor com a faixa "Oblivion" que na verdade é uma viagem astral recheada de bons riffs de guitarra e os vocais de Hinds e Sanders se alternam de maneira inteligente nas passagens da parte mais pesada para as mais suaves e os solos melódicos são a outra parte alta do álbum e além do mais essa primeira faixa foi o vídeo clipe de promoção do álbum e inclusive foi coroado com o prêmio de melhor vídeo clipe de 2009, pela Kerrang Magazine e o quarteto diz ter sido influenciado em Stanley Kubrick, no seu seu filme "2001: Uma Odisséia no Espaço (1968)". A seguir entra em cena "Divinations" outra faixa de grande destaque as partes rápidas e pesadas grudam na mente e se alternam com momentos mais cadenciados e isso permite o ouvinte entrar em sintonia com o conceito do álbum e senti-lo ali a flor da pele.
Na terceira posição está "Quintessence" totalmente mergulhada no progressivo com várias passagens mescladas ao hardcore e criam um grande clima viajante calmo e ao mesmo tenso outra excelente faixa e que merece mais atenção. Em "The Czar" uma das faixas mais longas do álbum o tema está dividido em quatro partes: I. Usurper, II. Escape, III. Martyr e IV. Spiral e o som místico e etéreo levam o ouvinte para dentro da história do álbum cuja sonoridade sombria comandada pelos vocais lugubres de Hinds e Sanders que se alternam de maneira brilhante e lúgubre e depois de uma saraivada de riffs e da quebradeira da bateria avançam para linhas instrumentais mais tensas, e mergulham ferozmente em partes cadenciadas e pesadas até voltarem as partes mais calmas e vem os solos marcar sua rica presença e o andamento calmo reaparece assumindo o comando.
Em "Ghost of Karelia" aparece o lado mais pesado e mais tenso do álbum a bateria emana uma avalanche sonora acompanhada pelo baixo que sustenta as guitarras e permite os demais elementos do som aparecerem e abrir os caminhos cósmicos e insanos. A sexta faixa "Crack the Skye" é a homenagem prestada por Brann Dailor a sua irmão Skye Dailor (cujo drama já contado) e segundo Scott Kelly que além de ser creditado pelos backing vocals também participou do processo de composição desta faixa, foi o prórpio Brann Dailor que o chamou para realizar a tarefa e o resultado é um a lá Black Sabbath com direito a todo o peso com vocais guturais e partes cadenciadas com partes rápidas e agressivas envoltas numa clima muito sombrio. Fechando o álbum vem "The Last Baron" a mais longa de todas com pouco mais de treze minutos recheado de peso e mudanças de ritmos intricados instrumental que se mescla ao lado mais dark e pesado sludge, jazz e progressivo forjando uma sonoridade inquietante e perturbadora entremeada por solos virtuosos de guitarra.
A capa do álbum ficou a cargo do artista gráfico Paul Romano, que já havia prestado os seus serviços para o quarteto nos álbuns anteriores e desta vez criou uma capa em conformidade com o conceito do álbum e por isso podemos flagrar essas imagens etéreas amarradas umas as outras. Na edição especial CD/DVD, a arte gráfica ganhou um livro em forma de túnel e quando o dono do álbum olha para dentro enxerga a imagem de Skye Dailor, que está escondida. O sucesso junto a crítica e os fãs do grupo levou a banda a emplacar com Crack the Skye e o resultado levou-o a galgar a 11º posição nos charts da Billboard 200 e tornou-se um dos ál mais vendidos no grupo, pois somente nos Eua foram vendidas duzentos mil cópias tornando-se um dos maiores sucessos comerciais do grupo.
A turnê passou por praticamente todos o território norte americano contabilizando grande sucesso onde o grupo atuou como headliner e teve como suporte as bandas High On Fire, Converge entre outros. O outro passo foi rumar para o velho mundo como suporte para o Metallica. No dia 17 de outubro, o quarteto gravou uma apresentação no Ballroom Aragon, em Chicago, no de 2009, e em 2011 chega as lojas o CD/DVD, Live at Aragon que trás momentos memoráveis da turnê de Crack the Skye, cujo álbum é tocado na íntegra. Ainda tiveram tempo para comparecer ao programa "Late Show With Dabid Latterman". Em 2010, o Mastodon rumou para a Oceania para cumprir as datas agendadas na Nova Zelândia e Austrália.
E o sucesso chegou aos cinemas também porque o diretor Jimmy Hayward que já havia escutado o álbum Blood Mountain e o mesmo o havia inspirado no processo criativo do seu novo filme e por isso ofereceu ao Mastodon a oportunidade dos caras marcarem presença na película assinando a trilha sonora de Jonah Hex. O álbum instrumental chama-se Jonah Hex: Revenge Gets Ugly EP, e foi lançado no mês de junho de 2010, pela Reprise Records. Com todo esse diferencial, esbanjando criatividade lançaram uma sucessão de álbuns incríveis e a estrada pavimentada por eles caminham na direção que os levará ao panteão dos titãs do heavy metal e se você ainda não ouviu este álbum não perca tempo e embarque nesta viagem astral e espiritual.
Track List:
01. Oblivion
02. Divinations
03. Quintessence
04. The Czar
I. Usurper
II. Escape
III. Martyr
IV. Spiral
05. Ghost of Karelia
06. Crack the Skye
07. The Last Baron
Confira o vídeo clipe logo abaixo:
Segundo Brann Dailor também é dedicado a sua irmã que cometeu suícidio aos 14 anos de idade, por isso o título é Crack The "Skye" (que era o nome de sua irmã). As faixas em si são as mais longas já concebidas pelo grupo e o álbum se resume a apenas sete faixas ao todo e a parceria Hinds e Sanders foi muito bem sucedida, pois assinam a larga maioria e os demais membros também são creditados e inclusive Scott Kelly vocalista do Neurosis também é creditado.
O álbum começa a todo vapor com a faixa "Oblivion" que na verdade é uma viagem astral recheada de bons riffs de guitarra e os vocais de Hinds e Sanders se alternam de maneira inteligente nas passagens da parte mais pesada para as mais suaves e os solos melódicos são a outra parte alta do álbum e além do mais essa primeira faixa foi o vídeo clipe de promoção do álbum e inclusive foi coroado com o prêmio de melhor vídeo clipe de 2009, pela Kerrang Magazine e o quarteto diz ter sido influenciado em Stanley Kubrick, no seu seu filme "2001: Uma Odisséia no Espaço (1968)". A seguir entra em cena "Divinations" outra faixa de grande destaque as partes rápidas e pesadas grudam na mente e se alternam com momentos mais cadenciados e isso permite o ouvinte entrar em sintonia com o conceito do álbum e senti-lo ali a flor da pele.
Na terceira posição está "Quintessence" totalmente mergulhada no progressivo com várias passagens mescladas ao hardcore e criam um grande clima viajante calmo e ao mesmo tenso outra excelente faixa e que merece mais atenção. Em "The Czar" uma das faixas mais longas do álbum o tema está dividido em quatro partes: I. Usurper, II. Escape, III. Martyr e IV. Spiral e o som místico e etéreo levam o ouvinte para dentro da história do álbum cuja sonoridade sombria comandada pelos vocais lugubres de Hinds e Sanders que se alternam de maneira brilhante e lúgubre e depois de uma saraivada de riffs e da quebradeira da bateria avançam para linhas instrumentais mais tensas, e mergulham ferozmente em partes cadenciadas e pesadas até voltarem as partes mais calmas e vem os solos marcar sua rica presença e o andamento calmo reaparece assumindo o comando.
Em "Ghost of Karelia" aparece o lado mais pesado e mais tenso do álbum a bateria emana uma avalanche sonora acompanhada pelo baixo que sustenta as guitarras e permite os demais elementos do som aparecerem e abrir os caminhos cósmicos e insanos. A sexta faixa "Crack the Skye" é a homenagem prestada por Brann Dailor a sua irmão Skye Dailor (cujo drama já contado) e segundo Scott Kelly que além de ser creditado pelos backing vocals também participou do processo de composição desta faixa, foi o prórpio Brann Dailor que o chamou para realizar a tarefa e o resultado é um a lá Black Sabbath com direito a todo o peso com vocais guturais e partes cadenciadas com partes rápidas e agressivas envoltas numa clima muito sombrio. Fechando o álbum vem "The Last Baron" a mais longa de todas com pouco mais de treze minutos recheado de peso e mudanças de ritmos intricados instrumental que se mescla ao lado mais dark e pesado sludge, jazz e progressivo forjando uma sonoridade inquietante e perturbadora entremeada por solos virtuosos de guitarra.
A capa do álbum ficou a cargo do artista gráfico Paul Romano, que já havia prestado os seus serviços para o quarteto nos álbuns anteriores e desta vez criou uma capa em conformidade com o conceito do álbum e por isso podemos flagrar essas imagens etéreas amarradas umas as outras. Na edição especial CD/DVD, a arte gráfica ganhou um livro em forma de túnel e quando o dono do álbum olha para dentro enxerga a imagem de Skye Dailor, que está escondida. O sucesso junto a crítica e os fãs do grupo levou a banda a emplacar com Crack the Skye e o resultado levou-o a galgar a 11º posição nos charts da Billboard 200 e tornou-se um dos ál mais vendidos no grupo, pois somente nos Eua foram vendidas duzentos mil cópias tornando-se um dos maiores sucessos comerciais do grupo.
A turnê passou por praticamente todos o território norte americano contabilizando grande sucesso onde o grupo atuou como headliner e teve como suporte as bandas High On Fire, Converge entre outros. O outro passo foi rumar para o velho mundo como suporte para o Metallica. No dia 17 de outubro, o quarteto gravou uma apresentação no Ballroom Aragon, em Chicago, no de 2009, e em 2011 chega as lojas o CD/DVD, Live at Aragon que trás momentos memoráveis da turnê de Crack the Skye, cujo álbum é tocado na íntegra. Ainda tiveram tempo para comparecer ao programa "Late Show With Dabid Latterman". Em 2010, o Mastodon rumou para a Oceania para cumprir as datas agendadas na Nova Zelândia e Austrália.
E o sucesso chegou aos cinemas também porque o diretor Jimmy Hayward que já havia escutado o álbum Blood Mountain e o mesmo o havia inspirado no processo criativo do seu novo filme e por isso ofereceu ao Mastodon a oportunidade dos caras marcarem presença na película assinando a trilha sonora de Jonah Hex. O álbum instrumental chama-se Jonah Hex: Revenge Gets Ugly EP, e foi lançado no mês de junho de 2010, pela Reprise Records. Com todo esse diferencial, esbanjando criatividade lançaram uma sucessão de álbuns incríveis e a estrada pavimentada por eles caminham na direção que os levará ao panteão dos titãs do heavy metal e se você ainda não ouviu este álbum não perca tempo e embarque nesta viagem astral e espiritual.
Track List:
01. Oblivion
02. Divinations
03. Quintessence
04. The Czar
I. Usurper
II. Escape
III. Martyr
IV. Spiral
05. Ghost of Karelia
06. Crack the Skye
07. The Last Baron
Confira o vídeo clipe logo abaixo:
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