26 de junho de 2012

Capas Históricas: Black Sabbath - Mob Rules (1981)


O Black Sabbath é uma banda que sempre contou com certa dose de polêmica em sua história seja na sua primeira fase com Ozzy Osbourne ou na posterior com o vocalista Ronnie James Dio, pois quando o baixinho chegou já estreiou em grande estilo com o clássico álbum Heaven And Hell (1980). Em 1981 a banda não contava mais com a presença marcante de Bill Ward e suas baquetas, que por diversos motivos tiveram de ser substituídas por Vinny Appice marcando a saída de mais um membro original do quarteto britânico, mas é fato que não fez tanta diferença quando se coloca o álbum no toca discos. 



Mas a grande polêmica por trás do álbum Mob Rules (1981), reside justamente na sua arte gráfica, isso mesmo a capa que embala esta bolacha cuja importância histórica e a polêmica que trás estampada é tão fundamental quanto a música, pois se considerarmos a época pela separação ainda recente Ozzy Osbourne sentia-se um "pouco" inciúmado pelo fato da banda conseguir se manter provando que não precisava dele para fazer sucesso e algumas farpas e ofenças foram trocadas inclusive algumas insinuações como no caso do anão utilizado por Ozzy que ele "carinhosa" e "coincidentemente" apelidou de Ronnie, quem tiver alguma dúvida veja o encarte do álbum aoa vivo Speak Of The Devil (1982).     


A capa foi originalmente pintada pelo artista plástico Greg Hildebrant cujo o primeiro nome era "Mob Dreams" (cuja tradução pode ser também, o sonho do populacho) ainda na década de 1970 e posteriormente foi licenciada para  o uso da banda, mas havia um problema sério porque alguns fãs quando olhavam para a capa na parte inferior junto da assinatura do artista afirmavam ver escrito "Kill Ozzy" (cuja tradução é matar Ozzy), e algumas pessoas diziam que as palavras foram inseridas a pedido do grupo que prontamente desmentiu apesar de um funcionário da gravadora Warner afirmar que tudo era proposital e portanto verossimil.

Mas independente dessa grande polêmica envolvendo o disco havia outra história que a banda e nem os funcionários da gravadora provavelmente ficaram sabendo a respeito da capa do disco, pois segundo algumas pessoas aqui na minha cidade diziam que quando você colcocava a faixa E5150 e fixasse os olhos no rosto estampado em sangue no pano branco, você enxergaria o rosto do demônio, satã ou Lucífer, muitos caras na época compraram o disco acreditando nessa história. 


A verdade que inclusive eu na época acreditei e também comprei o disco e obviamente fiz o teste e nunca vi nada além do normal, mas vai lá saber em que condições estavam as pessoas ou a pessoa que faziam tal afirmação, quais eram as substâncias que ela ou elas tinham ingerido e teve, tiveram tal alucinação.
        
O saldo final é que Mob Rules resgatava definitavamente a velha imagem macabra do Black Sabbath tanto com o som renovado, como a capa que a exemplo do álbum anterior, era perfeita e agora a banda repetia o mesmo feito muito bem sucedido por sinal, pois tudo em Mob Rules estava em perfeita sintônia e apesar de ser o último trabalho da primeira parceria firmada entre Ronnie James Dio e seus demais companheiros exalava talento, superação e criatividade que no caso do Sabbath estava longe de acabar.     
    


     


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