23 de dezembro de 2011

Resenhas: Head Cat - Walk The Talk...Tlak The Talk (2011)


Este disco inusitado para quem está acostumado a ouvir o Motörhead e sua faceta suja, agressiva e portanto bruta talvéz estranhara ou colocar este disco em seu cd player , pois, aqui o que temos é um som clássico dos anos de 1950 saudosismos a parte o lendário vocalista e baixista Lemmy Killminster sempre foi aficcionado por rock 'n' roll dessa década onde tudo começou de forma mais primitiva e logo mais crua. 


Resenhas: Krisiun - The Great Execution (2011)


Se tem uma banda que exprime o que é o death metal em todos os sentidos e nunca decepcionou e carrega a bandeira do estilo como um proposito de vida é Krisiun que desde o primeiro álbum mostrou que como é que deve soar uma banda de metal extremo e assim todos os álbuns assinados pelos irmãos Kolesne seguiram essa faceta sombria e aterradora do estilo sem medo algum o que podemos comprovar a mais de uma década e meia. 


Resenhas: Vader - Welcome To The Morbid Reich (2011)


O Vader sempre foi uma banda que nunca repetiu um disco sempre buscou mostrar novidades e desta vez a banda não fugiu da linha e vem com o seu novo álbum que a o mesmo tempo apresenta a nova formação liderada por Peter Wiwczarek e em Welcome To The Morbid Reich o Vader mostra e novamente detona seu death metal brutal e destuidor para alegria dos fãs do estilo.


Resenhas: Megadeth - Th1rt2en (2011)


O Megadeth nos últimos anos vem lançando discos bons, maas, na verdade não trazem mais nad que empolgam a banda deixou de ousar e apostam semprer na mesma fórmula para os fãs da banda é um tesouro atrás de tesouro mas e para aqueles que gostam da banda e até se arriscam a cada lançamento a adquirir os discos o que pensma sobre o novo disco do grupo?


Resenhas: Metallica & Lou Reed - Lulu (2011)



Esta parceria entre Lou Reed e o Metallica dois ícones do cenário musicla mundial era um dos projetos mais aguardados, pois, trazia a união de dois estilos o pop e o heavy metal e para quem é fã de qualquer um dos dois estilos pode detestar a obra de cara ou pode simplesmente gostar o que não seria nenhum pecado.


22 de dezembro de 2011

Resenhas: Onslaught - Souds Of Violence (2011)


Depois do esperado retorno com o álbum Killing Peace (2007) já era esperado que o próximo lançamento seguiria a tradição da banda que sempre lançou álbuns brutais e pesados que mantiveram a banda entre as principais do estilo para um estilo que é incomum na Inglaterra mas que galgou frutos e álbuns como Power From Hell (1985) e The Force (1986) tornaram-se clássicos que deram base para que o grupo ressurgisse depois de tanto tempo inativo.


Resenhas: Skullwiew - Metalkill The World (2010)


Depois de uma longa pausa o Skullwiew reaparece com Metalkill The World um disco que não foge as tradições da banda que mantyem-se fiel ao heavy metal e não faz concessões as modinhas que imperam no cenário atual e o peso a agressividade voltaram com força total e quem sabe desta vez o  grupo finalmente decole e passe a fazer parte da elite do metal mundial e entre nos cartazes dos grandes festivais europeus de verão.


Resenhas: Uriah Heep - Into The Wild (2011)



O Uriah Heep é daquelas bandas clássicas cujo o reconhecimento resultado de seu arduo trabalho ocorreu durante os anos de carreira cheia de altos e baixos mas a banda conseguiu se manter na ativa sem desistir depois de vários percalçaos a banda efetivou-se em 1988 com o vocalista canadense Bernie Shaw e a mais de duas décadas com este formação sofreu algumas mudanças na formação a banda veio lançando vários álbuns.


Resenhas: Demonaz - March Of The Norse (2011)


Embora a época seja de vacas magras o ano de 2011 também teve seus bons momentos e muitas bandas apresentaram excelentes discos e algumas estréias foram surpreendentes e dentro desta categoria inscreve-se um dos membros de maior importância da lendária banda noroeguesa de black metal o metal o guitarrista Demonaz.


Resenhas: Black Country Communion - Black Country Communion 2 (2011)


O que podemos esperar em termos de qualidade vindos de alguém com o talento de Glenn Hughes em 2010 o Black Country Comunion estreiou com o seu álbum auto intitulado e apresentou um time de super músicos o virtuoso guitarrista Joe Bonamassa, o tecladista Derek Sherinian e o baterista Jason Bonham enfim só podiamos esperar um grande álbum onde os músicos puderam e mostraram toda sua classe.  


Resenhas: King Kobra - King Kobra (2011)


A expectativa em cima deste álbum é seguinte ele trás de volta uma das bandas de hard rock da década de 1980 que foi muito substimada embora a banda hoje não use mais o mesmo visual carregado de outra hora que foi muito bem compensado nas composições que este álbum intitulado apresenta e não deixa dúvidas de que a banda voltou em grande estilo.  


Resenhas: Decimator - Bloodstained (2011)


O Estado do Rio Grande do Sul se consagragou como o celeiro das bandas de metal extremo e revelou a sua maior estrela o Krisiun que hoje representa o Brasil com toda dignidade, mas as revelações não param por ai e mais uma banda gaúcha lança um trabalho no minímo destruidor, furiosos e sanguinário mantendo a tradição. 


Resenhas - Morbid Angel - Illud Divinum Insanus (2011)


Estamos diante da maior decepção do estilo Death Metal cujo este lançamento era aguardado a 7 anos desde a volta do baixista e vocalista David Vincent cujo último registro com este monstro sagrado do estilo foi em 1995 com o polêmico Domination (1995) que mostrava uma banda expandindo seus horizontes musicais sem perder a sua excessência marcada pelo peso, brutalidade e agressividade.


Resenhas: Nazareth - Big Dogz (2011)


O Nazareth há muito tempo deixou a inspiração para trás e nem parece mais aquela banda que gravou discos como Hair Of The Dogs (1975), Expect No Mercy (1977) e No Mean City (1979) na década de 1980 atravessou uma maré de álbuns ruins ou medianos e a inspiração parece que havia abandonado a banda para nunca mais voltar.


Resenhas: Thin Lizzy - Live In London (2011)


Esta foi uma das bandas mais empolgantes da década de 1970 e que quando encerrou as atividades em 1983 deixou muitas saudades que pioraram em 1986 devido ao falecimento do líder Phil Lynott que perdeu a vida para as drogas e por muitos anos a banda permaneceu inativa até 1996 qunado o guiitarista John Sykes que já havia participado da banda resolveu reativa-la e no mesmo ano lançaram um excelente álbum ao vivo. 


Resenhas: Whitesnake - Forevermore (2011)


Esta uma daquelas bandas especiais enfim iluminadas que sempre lançaram bons discos, mas, infelizmente atravessaram por maus momentos e infelizmente acabaram encerrando a carreira para felizmente acordarem do sono profundo e retornarem ao mundo dos vivos e fazer alegria dos fãs antigos e novos.


Resenhas: Saxon - Call To Arms (2011)



O Saxon é uma daquelas que nunca lançaram um disco ruim, ou seja, nunca foram repudiados pelos seus fãs por conta de um álbum e ultimamente vem surpreendendo com vários lançamentos que podem figurar tranquilamente entre os melhores da década sem causar espanto a ninguém. 


Resenhas: Amorphis - The Begnning Of Times (2011)



O Amoprhis é uma banda que vem surpreendendo seus fãs com os vários lançamentos que são despejados no mercado pela indústria fonografica e com um detalhe chamam a atenção pela qualidade que apresentam seus álbuns de estúdio e desta vez o novo álbum é o The Begnning Of Times lançado no Brasil pela Rock Brigade representante brasileira da gravadora alemã Nuclear Blast. 


Resenhas: Alice Cooper - Welcome 2 My Nightmare (2011)


É muito dificil e as vezes atéw suspeito para se falar de um ídolo ainda mais quando ele é o Alice Cooper cuja fama construída na década de 1970 se manteve durante décadas e como muitos outros artistas alternou entre bons e maus momentos e alguns clássicos foram lançado principalmemte em 1975 quando soltou o álbum Welcome To My Nightmare que narrava a história de Steven um menino que era atormentado por terriveis pesadelos e o sucesso apenas aumentava e galgava degraus cada vez maiores.


Os Melhores Álbuns de 2011 - Part I


Eleger os melhores do álbuns do ano nunca é uma tarefa fácil, pois, geralmente em revistas ou outros espaços dedicados a música pesada e seus sub-gêneros resumem a lista  no máximo 10 álbuns por cada jornalista e aqui e resolvemos fazer diferente escolhemos 30 discos que serão divididos em três partes para torbnnar mais fácil a leitura para os leitores, pois julguei maçante colocar uma lista longa com mais de dez álbuns de uma única vez.

Como o meu gosto musical é mais amplo e não se resume a um estilo resolvi colocar os álbuns de vários os estilos que escutei durante o ano e depois de ouvir inumeros álbuns considero que este foi um ano que em que os bons lançamentos foram abundantes e mais de um grande álbum foi lançado mensalmente isso falando por baixo


01. Opeth - Heritage


Eu sempre gostei das bandas nórdicas independente do estilo em que estão inscritas, enfim o país um celeiro de boas bandas que estão ai para justificar o que eu falo mas tem uma especial que me cativou desde o primeiro acorde e este grupo no caso é Opeth uma banda que nunca teve medo ousar e sempre soube explorar o estilo que representa. 

E desde o lançamento anterior o Watershed (2008) a banda já indicava que tomaria os caminhos do progressivo uma de suas caractericas e em 2011 nos presenteou com o seu novo opus Heritage que trás uma sonoridade forte, mas, fortemente dentro do progressivo e talvéz divida as opiniões dos fãs mas ainda assim é um álbum poderoso cuja poção encanta.

Para confeir é só colocar o play no cd player e deixar rolar para perceber que as mudanças como por exemplo dez faixas mais curtas como Folklore, I Feel The Dark, Nepenthe e The Devil's Ochard que trazem aquela sonoridade onde as influências setentistas nitidas e o diferencial está ai. 


02. Mastodon - The Hunter

Eu sempre gostei de bandas ousadas que não tivessem receios em explorar outros estilos enfim fazer um mix mas claro com qualidade porque desonestidade não é um lance legal ainda mais no meio do metal e isso durante décadas as bandas que pisaram literalmente na bola provaram o sabor amargo das mancadas  que deram pelo caminho outras conseguiram se levantar enquanto outras desapreceram.

Mas este não é o caso do Mastodon que este nos brinda com mais um grande álbum o The Hunter que mostra uma banda cada vez mais madura e consciente dos caminhos que vem trilhando dentro do cenário heavy metal e cada disco apresenta um material arrojado sem fazer concessões a qualquer modismo sempre presente em qualquer lugar enfim independente do estilo. 

Conferir um álbum dessa banda é sempre garantia de ouvir boa música e porque desta vez o resultado seria diferente mas enfim deixando de lado as suspeições pelo de ser fã declarado do grupo e também pela qualidadesmedida do álbum fica dificil dizer faixas de destaque mas vou citar apenas citar as que considero as mais legais e que sintetizam o que é banda Curl The Burl, Stargarsm e The Hunter. 


03. Destruction - Day Of Reckoning
 
O Destruction é daquele tipo de banda que não é preciso apresentações é um clássico, ou seja um patrimônio do Thrash Metal pelo legado que começou a construir na década de 1980 com o lançamento dos álbuns Infernal Overkill (1985) e Eternal Devastation (1986) a banda consagrava seu nome no hall das grandes bandas do estilo e embora a banda tenha encerrado suas atividades na década posterior. 

A sua volta foi marcada pelo lançamento do álbum All Hell Breaks Loose (2000) e a destruição não parou mais desde então e na fila outro álbuns marcantes foram lançados e a banda aportonou no Brasil em várias ocasiões para desfilar o seu poderoso Thrash Metal e o resultado disso é que o nome faz juz a banda que realmente é matadora em cima do palco. 

E depois de lançar o excelente D.E.V.O.L.U.T.I.O.N (2008) e seu segundo álbum ao vivo em 2009 a banda volta com o seu novo trabalho de estúdio lançado logo no ínicio de 2011 intitulado Day Of Reckoning tráz mais uma o Destructtion matador e destruidor e com um detalhe a banda atualizou aproximando-se do moderno o que não é nenhum demerito para o power trio alemão que simplemeste mostrou que é uma das melhores banda em atividade arrebentando os cerebros em faixas como Devil's Advocate, Sorcerer Of Black Magic, The Demon Is God e na faixa Day Of Reckoning.     


04. Cathedral - Anniversary

O Cathdral sempre foi uma banda excepcional, mas, para outros foi apenas uma tentativa mal sucedida de copiar o Black Sabbath, mas, enfim foi um dos maiores expoentes do Doom Metal e durante duas décadas de lançamentos a banda nunca decepcionou e simplesmente em  The Guessing Game (2010) arrasou ao adcionar a sua sonoridade a psicodelia feita na década de 1960.  
   
A banda infelizmente resolveu encerrar as atividades, mas, preferiu dexar aos fãs uma lembrança e nada mais que um disco ao vivo duplo que sinceramente veio muito tarde mas que vale que cada centavo investido, pois, logo no primeiro cd a banda detona o The Forest Of Equilibrium (1991) na íntegra e logo na primeira audição dá para sacar porque o disco tornou-se uma referencia para estilo.

Já o segundo cd faz um apanhado da carreira da banda o set list com várias faixas cuja primeira faixa que abre a segunda parte é Funeral Of Dreams do último álbum de estúdio  e como outras deste último álbum contém fortes mensagens políticas que refletem bem o momento de crise vivido pelo velho continente e as outras faixas que se destacam são Midnight Mountain,  Carnival Bizarre, Vampire Sun, Night Of Seagulls e muitas outras que pelo menos no meio da tristeza deixa um doce alento para os fãs.    


05. Anthrax - Worship Music

Desde que o retorno do vocalista Joe Belladona que havia deixado o grupo no ínicio dos anos 90 e faz desde de Persistence Of Time (1990), logo rolou uma certa apreensão entre os fãs e a imprensa por esta volta tão esperada que aconteceu após quase duas décadas e cujo resultado poderia ser bom ou também poderia ser ruim. 

Embora o disco aqui seja polêmico por envolver o vocalista Dan Nelson que saiu do grupo ainda em 2009 e que acabou gerando fortes polêmicas na imprensa não impediu que a volta de Belladona acontecesse sem maiores embargos até porque alguma partes ficaram como estavam e outras foram refeitas e outras faixas foram compostas. 

E o resultado deste retorno pode é simplemente espetacular por isto elegi este álbum como um dos melhores, pois, este disco mostra um Anthrax diferenciado mesmo embarcando na onda de misturar elementos pop ao som o que facilmente pode conferido no álbum, soube mesclar isso ao heavy metal e esta tendencia se alastrou para dentro do estilo e algumas bandas já vem fazendo uso desses elementos e para mim os destaques desta álbum ficam com Hell On Earth, The Devil You Know, I'm Alive, The Giant e Judas Priest (uma bela homenagem).        


06. Anvil - Juggernaut Of Justice

Essa é uma das minha favoritas e independente tal é uma das maiores bandsa de heavy metal do planeta este power trio canadense formado ainda na década de 1970, passou por bons momentos na década de 1980 quando lançou dois discos definitivos que expressão a faceta mais violenta e perversa do heavy metal é só colocar Metal On Metal (1982) e Forged In Fire (1983) para entender o sentido do heavy metal. 

O Anvil sempre foi uma banda que manteve fiel aos seus principios e nunca fez concessões para poder galgar fama como fizeram outras bandas que simplesmente os imitaram e ao longo de duas décadas a banda experimentou o amargo dissabor do esquecimento embora tenham lançado excelentes álbuns durante a década e isso nunca fez com que Lips e Reiner desistissem da banda e do sonho de tornarem-se rockstars. 

Em 2009 o Anvil lançou um documentário mostrando todo os revezes que sofreram na estrada e o momento mais emocionante tenha sido o racha entre o guitarrista e o baterista que por sorte acabou bem e o álbum This Is Thirteen pode se terminado sem maiores problemas e ser lançado mas o fato é que o vídeo gerou grande repercussão e banda pode voltar a sonhar, pois, várias propostas apareceram e um novo álbum surgiu este ano Juggernaut Of Justice onde o Anvil mostra porque é uma banda que nunca deveria ter sido esquecida e injustiçada e os destaques deste petardo já começpam com a faixa de abertura Juggernaut Of Justice, When Hells Break Loose, On Fire e Turn It Up, enfim mais uma aula de como deve ser o heavy metal.        


07. Machine Head - Unto The Locust

Escolher este disco foi algo polêmico que envolveu muita discussão e eu ouvi diversar vezes para poder chegar a uma conclusão para saber se valia a pena ou não coloca-lo como um dos meus discos favoritos pelo fato de eu conhecer pouco da banda e pelo discos que a banda vinha gravando nos últimos anos. 

E depois de todo esse drama eu notei que a banda realmente tinha feito um excelente trabalho neste novo trabalho e querendo ou não estamos diante de um grande álbum que sem dúvida nenhuma já pode ser tratado como um disco clássico e uma referencia para o Thrash Metal Moderno. 

Neste novo álbunm o que ouvimos é uma aula de thrash metal cujo começo dessa aula vem de encontro logo na abertura com I Am Hell e continua com a faixa Be Still And Know e segue triunfante até encerrar com a faixa Who We Are enfim um álbum ousado e bem expermentado que vale a pena cada minuto empregado para ouvi-lo enfim uma surpresa.    


 
Eis uma banda que sempre se manteve em alta desde o começo nunca decepcionou os seus e entrou na primeira década de 2000 lançando excelentes álbuns que jamais deixaram de evidenciar o poder de fogo despe power trio britanico que ainda segue fazendo história no cenário mundial e neste disco o Motörhead reafirma o seu poder e continua seduzindo os fãs ao redor do planeta. 

The World Is Your cumpre sua missão de mostrar que o mundo não é só do seus fãs, mas, principalmente deste fantastico power trio que como ninguém sabe a fórmula para se fazer um grande álbum e despejar nos ouvidos a mais íncrivel lição do que é o rock e o heavy metal  no seu sentido pleno e neste álbum o Motörhead nos mostra o caminho.
O álbum é repleto de faixas que evidenciam a missão de The World Is Yours que começa quente logo na abertura com Born To Lose e mantém a temperatura alta com as faixas Get Back In Line, Devil´s In My Head, Outlaw e Waiting For The Shake que levam o ouvinte as nuvens e resto é aquela velha história é sentar e apertar o cintos e embarcar nesta jornada que este álbum nos oferece.   

09. Dream Theater - A Dramatic Turn Of Events

Desde a primeira vez que eu ouvi o Dream Theater com o seu grande clássico Images And Words (1993), sempre soube que esta banda teria muito para mostrar ao mundo e o seu metal progressivo desde então nunca parou no ponto a banda semre evoluiu naturalmente e com músicos extremamente competentes isso não seria embargo algum, pois, estamos diante de uma das bandas mais honestas e criativas do estilo.

Um grupo que ao longo tempo tenha substituido o feeling pela tecnica apurada nunca deixou de fazer um som visceral e cheio de grooves e peso aliados aos clim,as caracteristos do estilo que representam ganham ao longo de duas décadas um público fiel que sempre se renova e mesmo sofrendo uma baixa irreparável no line-up a banda sewgiu firme com o baterista Mike Mangini.

E quando anunciaram a entrada do novo baterista e depois o lançamento de um novo álbum fato que deixou imprensa e fãs apreensivos, pois, não é uma tarefa fácil substituir um membro original que simplesmernte é um dos mais cultuados pelos fãs e pelo fato de ser influente para muitos outros bateristas  mas quando o novo álbum veio as lojas a curiosidade pode finalment ser sanada e o que ouvimos em A Dramatic Turn Of Events mostra que o Dream Theater nõa perdeu nada com o novo membro que deu muito conta do recado e substituindo a altura Mike Portinoy e isso pode ser fácilmente constatado nas faixas On The Backs Of Angels, Build Me Up, Break Me Down, Lost Not Forgotten e Bridges In The Sky enfim com este novo trabalho pode-se pensar o seguinte uma bela volta as raízes que consagraram ente monstro do metal progressivo e que venham outros do mesmo cálibre. 


10. Chickenfoot - Chickenfoot III

Na história do rock o que não faltam são supergrupos para contar história muitos não saíram do plano das idéias, outros gravaram apenas um disco ou mais e depois desapareceram literalmente e o século XXI não poderia ficar de fora e não que é mais um supergrupo apareceu embora a banda não se veja assim.

Imagine uma banda com o vocalista Sammy Hagar, o baixista Michael Anthony (ex-Van Halen), o baterista Chad Smith (Red Hot) e o monstro sagrado da guitarra Joe Satriani e depois pense no resultado que rendeu o primeiro álbum auto íntitulado lançado em 2010 onde a banda desfila um autentico hard rock sem deixar transparecer influências de seus trabalhos paralelos. 

E em 2011 a banda retornou com o seu segundo álbum de estúdio novamente auto intitulado, mas desta vez o álbum trouxe o III, que simplesmente arrasa quarteirão com faixas que desfilam um hard rock original explicito nas faixas que se destacam como Last Temptation, Different Devil, Lighten Up, Come Closer e Big Foot e depois disto podermos aguardar o próximo álbum.      

Garimpando: Gandalf - Gandalf (1969)



Eu sempre tive uma certa fixação pela cena do rock praticado na década de 1960, pois, sempre desconfiei que o cenário sessentista fosse dominado apenas por bandas como The Who, Beatles, Rolling Stones ou pela trindade sagrada da década (Jimi Hendrix., Janis Joplin e Jim Morrision (The Doors) entre outras. 


19 de dezembro de 2011

Guia do Colecionador: 10 Álbuns Fundamentais da Década 1970 que Você Iniciante Deve Ouvir

Um Breve Panorâma da Década

É  complicado falar da década de 1970, pois, foram anos turbulentos nas esferas ecônomica, politica e social o mundo passa por profundas mudanças nessa esferas e na questõa politica o Eua caminhavam para o fim de duas décadas de guerra de no Vietnã cujo saldo final foi um vergonhosa derrota enquanto os paíeses eruropeus travavam ferrenhas batalhas de descolonização na África e Ásia e o Brasil depois do golpe militar de 1964 enfrentava o recrudescimento do regime sob o comando do presidente Médici.


18 de dezembro de 2011

Guia do Colecionador: 10 Álbuns Fundamentais do Rock Progressivo que Você Deve Escutar



Pink Floyd - The Dark Side Of The Moon
Ano de Lançamento: 1973
País de Origem: Inglaterra
Estilo: Rock Progressivo
Line-up: David Gilmour (g e v), Roger Waters (bx), Rick Wright (t) e Nick Mason (bt)
Premiação: 15 discos de platina (USA/RIAA), 9 discos de platina (UK/BPI), 2 discos de diamante (CAN/CRIA).   

Depois da saída do mentor e principal compositor da banda o Pink Floyd embarca num processo de mudança visando sair das sombras deixadas por Syd Barret e assim que assume o posto deixado pelo guitarrista e vocalista é o baixista Rogers Waters e lentamente o período de transição começaa tomar seus rumos na forma de álbuns como Atom Heart Mother (1970), Middle (1971) que apresentam o grupo buscando outros rumos identificado com outras bases musicais.

Pink Floyd em 1972
Mas o que ninguém poderia imaginar é o futuro guardava para o grupo esse espaço ainda não preenchido na história do grupo que levaria a banda a conquistar o topo das paradas e tornaria a banda sucesso mundial e durante o período de de Junho de 1972 a Janeiro de 1973 com a produção feita pela prórpia banda e o álbum veio as lojas Março de 1973 e foi considerado um marco para o rock progressivo e principalmente para a banda que naquele momento tinha completado a sua transição.

O álbum The Dark Side Of The Moon é um álbum cuja gravação no tange aos efeitos considerando a época enfim a tecnologia que não proporcionava equipamentos eletrônicos para se produzir os efeitos do álbum tiveram que ser feitos manualmente e este fator implicou na demora no processo de gravação álbum que por sua vez é conceitual e aborda temas da vida moderna e além dos fatores comuns do álbum ele também tornou-se um marco devido ao sucesso que alcançou nas paradas onde permaneceu por 741 semanas concecutivas além de ser o terceiro colocado em termos de vendas.

Enfim The Dark Side Of The Moon tornou-se uma referência para o estilo e além disso tornou-se também obrigatório na prateleira de qualquer pessoas ele um ouvinte convencional ou colecionador e basta ouvir as faixas do álbum Breathe, On The Run, Time, The Great Gig In The Sky, Money, Us And Them, Any Colour Your Like, Brain Damage e Eclipse para entender porque o álbum conseguir realizar muitas façanhas e com este álbum a banda estava pronta para embarcar num período de sucesso que não terminaria tão cedo.  


Yes - Tales From Topographic Oceans
Ano de Lançamento: 1973
País de Origem: Inglaterra
Estilo: Rock Progressivo
Line-up: Jon Anderson (v), Steve Howe (g), Chris Squire (bx), Rick Wakeman (t) e Alan White (bt). 
Premiação: 1 disco de ouro (USA/RIAA), 1 disco de ouro (UK/BPI).   

O Yes uma banda que exprime com categoria ímpar todo o sentido do progressivo e o álbum em questão é fruto do auge, pois, neste momento o estilo atravessava sua fase dourada, pois, as bandas começaram a dar seus melhores frutos e assim lograram êxito nas paradas com altas vendagens de discos que em alguns casos não eram nada pequenas e as turnês sempre com shows esgotados eram os indicadores do sucesso que o estilo e seus representantes vinham conquistando entre os jovens naquela década e o Yes não ficaria de fora e também pegaria uma fatia desse delicioso bolo cujo primeiro passo foi dado em seu tercáceiro álbum Fragile (1972) quando a banda pulara de vez dentro do sagrado návio do progressivo.

Yes Com a Formação Clássica
As mudanças na formação de qualquer banda são inevitaveis e mesmo que marquem boas ou más épocas de um grupo de rock as vezes elas são necessárias para o progresso do grupo e nessa esteira o grupo adciona o baterista Allan White e as mudanças continuam mas só que dessa vez não ficam restritas ao line-up agora elas tomaram outra forma que atingirá em cheio as composições da banda que mergulhará de vez nas loucuras, inerentes ao estilo em que estava inscrita e o próximo álbum era a expressão máximo dos devaneios dos criadores que apartir daquele momento entravam para a história do estilo e nesse clima de êxtase misturados a critiavidade dos quinteto iria surgir uma dos maiores clássicos e referencia do estilo Tales From Topographic Oceans. 

Que foi produzido na Inglaterra pela prórpria banda em conjunto com o produtor Eddie Offord cujos trabalhos foram realizado durante o período de Agosto a Outubro de 1973 e foi posteriormente lançado em duas datas diferentes sendo que no país de origem onde foi lançado primeiro em Dezembro de 1973 enquanto nos Eua foi lançado somente em janeiro do ano seguinte e o álbum mostrava um Yes diferente de tudo o que fizera até o momento, pois, o passado ficará enterrado em Yessongs (1973) que mostrava uma parte do grupo ao vivo e agora com o novo material o Yes estava pronto para alçar vôos muito maiores.

Pois tratava-se de um álbum audacioso para época pelo fato de ser resumido a 4 canções e ainda por cima era duplo (e soma do material era um pouco mais de oitenta minutos) mas a qualidade das canções acabava abafando os "exageros" inerentes ao estilo pois cada faixa variava em termos de duração de 18 a 20 minutos e mesmo assim The Revealing Science Of God (Dance Of The Dawn), The Remembering (High The Memory) que ocupavam o lado A e as faixas The Ancient (Giants Under The Sun) e Ritual (Nous Sommes Du Soleil) não deixavam a qualidade do disco cair em momento algum e o conteúdo das faixas serviu de inspiração muitas que bandas que surgiram nessa esteira do Rock Progressvo e resumindo um dos maiores momentos do estilo estava apenas começando e os exageros eram só um detalhe do estava por vir. 


Rush - Hemispheres 
Ano de Lançamento: 1978 
País de Origem: Canadá
Estilo: Hard Rock/ Progressivo
Line-up: Geddy Lee (bx, t e v), Alex Lifeson (g), Neil Peart (bt)
Premiação: 01 disco de platina (CAN/CRIAA), 01 disco de platina (USA/RIAA) e 01 disco de prata (UK/BPI) 


O Rush é daquelas bandas que aliam peso, técnica e um feeling expecionais em suas composições onde criaram e forjaram um som poderoso e extremamente cativante que pode ser conferido em álbuns como 2112 (1976) e em A Farewell To Kings (1977), que traduzem todo o talento e maestria do hard rock conectado com o progresivo algo até então desconhecido no momento pois as bandas mais tradicionais do estilo já preferiam utilizar-se outros instrumentos para criar uma música única e também pesada com cada vez menos o auxílio da guitarra oiu guitarras, pois, já existiam bandas que não tinham guitarristas  e os climas mais pasados eram feitos com sintetizadores ou teclados o que fazia com que muitas bandas apresentassem um som artificial já que a principal caracteristica do rock é uso de guitarras em qualquer subgênero. 

Rush em estúdio
E desde o lançamento de 2112 (1976) o Rush passa a mergulhar de cabeça no progressivo que também foi tema do álbum A Farrewell To Kings (1977) que trazia climas excelentes em faixas como Xanadu e Cygnus X-1 que traduziam toda a excelência da experiência do grupo no progressivo que cada vez mais se aprimorava e daria um passo muito importante dentro da carreira da banda que alcançaria o auge em breve com o seu sexto álbum que foi gravado no País de Gales  durante os meses de Junho e Julho de 1978 e foi lançado no final de Outubro do mesmo ano.

Em Hemispheres o Rush definitivamente consolidava-see como uma banda do rock progressivo mas tinha um grande diferencial em relação as demais, pois, o som era um mix do progressivo com o hard rock e o resultado sempre foi um som pesado, técnico e agressivo acompanhado de nuances viajantes caracteristicas do estilo e assim o Rush dava um passo importante e colocava-se entre as grandes bandas do estilo embora não tivesse os números de vendas de um Pink Floyd e dos exageros do Yes a banda sabia soar complexa sem ser exageerada e quando colocamos a agulha sobre o disco logo percebemos todos esses diferenciais. 

E passando ao conteúdo logo de cara na abertura o Rush volta com o tema Cygnus X-1 já abordado em A Farewell To Kings (1977), mas só que agora a faixa era a segunda parte cujo subtítulo Book II Hemispheres apresenta a banda mais madura e já com os pés fincados no progressivo, pois, as faixas além de longas eram divididas em suíte e as faixas longas não ficam restritas a primeira e na seqüência fechando o álbum vem La Villa Strangiato que também obedece a estrutura da primeira faixa e também é dividida em suítes e justamente ai onde reside todo o talento do grupo que mostra porque é um power trio e o brilho é divido entre Geddy Lee que tocou os teclados, cantou e detonou no baixo e os solos e riffs majestosos e cheios de pompa de Lifson e a bateria avassaladora e extremamente técnica e precisa de Neil Peart em parcelas iguais e completam o álbum duas faixas excelentes Circunstances e Trees que já fazem parte das canções mais simples mas que ainda assim não fogem do contexto programatico da obra que alcançou considerável sucesso em relação aos predecessores e pela terceira vez consecutiva recebia certificado de platina tanto na sua terra natal como Eua garantindo-se em envdencia no caminho sucesso que viria na década posterior e os lançaria em outro patamar e mas isso é outra conversa, enfim história para uma outra hora acompanhado dos amigos tomando algumas bebidas e petiscando alguma coisa e por enquanto divirtam-se porque o material em questão também é uma obra prima.  

Focus - Moving Waves
Ano de Lançamento: 1971
País de Origem: Holanda
Estilo: Rock Progressivo
Line-up: Thijs Van Leer (v, t e f), Jan Akkerman (g e bx), Cyril Havermans (bx) & Pierre Van Der Linden (bt).


A década de 1970 foi brilhante no que tange a música, pois, inúmeros músicos e bandas foram revelados e estilos até então inimaginados começaram a surgir e um dos que mais causaram impacto foi o progressivo que presenteou os ouvintes da época com grandes músicos cujo talento e criatividade pareceiam ser infinitos pelas obras lançadas onde a banda não tinha medo em ousar misturando a virtuosidade do rock com a imponência da música clássica e justamente na Holanda surge a banda Focus o grande representante do país no círcuito mundial do rock progressivo foi fundada pelo organista e flautista Thijs Van Leer em 1969 com a intenção de seguir os passos da banda norte americana Traffic o que acabou não rolando devido a versão holandesa de Hair. 

Focus (1971)
Em 1970 o grupo consegue gravar o seu primeiro álbum intitulado Out In The Focus que foi lançado em janeiro de 1971 mas não teve sucesso o que acabou por causar o fim quase absoluto da banda, pois, o guitarrista Jan Akkerman acabou saindo alendo descontentamento pela falta de sucesso do álbum e assim juntou-se com o baixista Cyriel Havermans e o baterista Pierre Van der Linden formando uma nova banda fato do qual Thijs Van Leer tomou ciência e os outros integrantes acabaram por convida-lo a fazer parte da nova banda e assim o Focus ressurgia.

Esse ressurgimento teve conseqüências positivas, pois, naquele momento tudo o interessava a banda era agravação de um novo álbum onde o grupo recém reformulado pudesse mostrar suas habilidades e com o esquema para tal empreitada armada a banda se manda para o estúdio afim de concretizar este novo capítulo que começaria com a gravação do novo material cujos trabalhos ocorreram no Sound Techniques Studios e no Morgan Studios ambos localizados em na capital inglesa Londres durante os meses de abril e maio e o lançamento aconteceu em outubro de 1971 e o sucesso parecia bater na porta banda já que este ano coincide com o estouro do rock progressivo no mundo ocidental.

E não era para menos o banda abria seu novo opus com o maior de seus hits a faixa Hocus Pocus cujo começo não foge a tradição do rock uma bela ritimica de bateria seguidos por vocais em falsete a tirolesa de Thijs Van Leer e bons riffs e solos do guitarrista Jan Akerman e na seqüência dos destaques continua com a faixa Eruption que na verdade é uma adptação da opera Euridice em 23 minutos de Jacopo Peri onde é narrada a história de Orfeu e Euridice e as faixas restantes completam o álbum sem deixar em momento algum carro derrapar e assim o Focus conseguirá atingir o sucesso que almejara e o álbum alcançou a 9º posição no Dutch Top 40 e mais tarde tornour-se conhecido e enfim popularizado na terra do Tio Sam alcançando a 9º posição na Billboard Hot 100 e a 2º posição no UK Albums Charts e na edição especial Pink Floyd & The Story Of Rock Prog as revistas Q e Mojo colocaram o álbum Moving Waves na 24º posição na lista de álbuns de "Cosmic Rock".


Van Der Graaf Generator - Pawn Hearts
Ano de Lançamento: 1971
País de Origem: Inglaterra
Estilo: Rock Progressivo
Line-up: Peter Hammil (v e g), Hugh Banton (t), Guy Evans (bt) e David Jackson ( sx, fl e v).


Todo movimento musical possui bandas que realmente o levam a outros níveis mesmo que seja mais comercial enfim abrindo as portas para as levas que vem a atrás que simplesmente escancaram-nas ainda mais e nessa esteira surge o Van Der Graaf Gnerator uma banda que revolucionou as bases do rock progressino no que tange a musicalidade e textos e desde 1967 quando foi formada por Peter Hammil o líder e mentor intelectual do grupo que pode-se dizer literalmente carregou o seu projeto chamado Van Der Graaf Generator nas costas com a ajuda dos outros integrantes que também foram importantes para a realização da banda que começou pelo lançamento do seu primeiro álbum que inicialmente teria sido cogitado como um álbum solo do vocalista e guitarrista mas The Aerosol Gray Machine (1969) acabou se tornando o primeiro álbum da banda em questão.

VDGG (1971)
 E na esteria da criatividade de Peter Hammil e banda outros discos foram lançados abordando outra sonoridade que entrava no que se convencionaria a chamar de rock progressivo cuja estética não é um fim em si prórpria ou seja as letras faziam parte do estilo que somadas a roupagem musical completavam o quebra cabeças então adcionar a filosofia e através das letras questionar o mundo moderno era um passo natural que levara a outro tipo de reflexão que se frazia necessário em oposição a negação da realidade pelos Hippies que pensavam que iam atingir o auge através do LSD que traria a visão mágica que libertaria a sociedade de seus males e dessa maneira  o progressivo criticava o quotiano em suas letras de maneira mais pungente além disso os temas como o misticismo e o ocultismo não despareceram mas constavam de maneira mais inteligente. 

E os discos posteriores do Van Der Graaf Generator abraçavam essa nova idéia o que seria natural para uma banda cujo o primeiro álbum era totalmente experimental e psicodélico e os álbuns posteriores como The Least We Can Do is Wave to Each Other (1970) e H to He, Who Am The Only One (1970) eram a virada na mesa onde o grupo começava ampliar os horizontes musicais e as letras continuavam reflexivas e eram verdadeiras criticas sociais e seguindo os planos da banda para terminar a triologia era necessário gravar mais um álbum de estúdio que seria o passo definitivo do grupo para se consolidar de vez no cenário que começava a despontar e a revelar nomes de peso que atravessariam décadas conquistando platéias e mais platéias mundo afora e seguindo o esquema partir para o estúdio eram apenas um bônus para banda tão prendada. 

Os trabalhos que dariam origem ao quarto álbum do VDGG foram realizados entre os meses de julho e setembro em Londres no Trident Studios contando com os trabalhos de produção de John Anthony e a principio o álbum foi planejado para ser duplo no mesmo esquema do Pink Floyd em Ummagumma contendo na primeira parte o projeto de Peter Hammil e na segunda parte uma apresentação ao vivo mas os devaneios do líder do grupo tiveram de ser abortados, pela, impossibilidade de ser levados adiante e assim o álbum intitulado Pawn Hearts contou com três faixas onde a banda usou e abusou dos talentos musicais dos seus integrantes e faixa Man Erg surge de uma idéia de Hammil baseada em suas crenças espirituais, pois, a palavra Erg é de origem grega e significa Energia cujo significado real do título é que a energia é o espirito e a faixa A Plague of lighthouse Keepers narra a ahistória de um homem que vive sozinho em um farol cuja tragédia já estivesse nos caminhos do sujeito além disso é possível ouvir o choque entre dois návios levando o ouvinte a pensar que realmente está dentro de uma catastrofe e as outras faixas como Lemmings e Theme One (um cover de George Martin constam apenas nas versões canadense e americanas) e dessa maneira o Van Der Graaf Generator dava mais um passo importante em sua carreira tornando-se uma das principais referências do estilo.


Genesis - Selling England By The Pound
Ano de Lançamento: 1973
País de Origem: Inglaterra
Estilo: Rock Progressivo
Line-up: Peter Gabriel (v), Steve Hackett (g), Tom Banks (t e g), Mike Rutherford (bx e g) e Phil Collins (bt). 
Premiação: Disco de Ouro (USA/RIAA) 

A Inglaterra na década de 1970 tornou-se a Meca das bandas de rock e Londres era a capital enfim onde tudo acontecia e depois de revelar grandes nomes como Led Zeppelin, Deep Purple e Black Sabbath considerados a trindade sagrada do rock da década era a vez do rock progressivo entrar em cena e revelar ao mundo os seus tesouros e a Inglaterra mais uma vez mostrava ao mundo a sua força e mostrava-se uma fonte inesgotável de grandes bandas cuja criatividade pareceia não ter limites sempre quebrando conceitos e inovando de maneira indelével cujo legado sobre vive até os dias atuais.

Genesis (1973)

E como a década de 1970 foi o auge do estilo apartir de 1971 dezenas de bandas começaram a fazer sucesso em escala sem precedentes o Genesis entra nesse caminho e começa a trilhar os caminhos dentro do estilo desde sua formação em 1967 pelos integrantes Peter Gabriel, Mike Rutherford e Tony Banks que forjaram uma das músicas mais poderosas ajudando a elevar ainda mais não só a banda mas o estilo que mostrava sua força através do Genesis que não tardaria a gravar excelentes álbuns como Tresspass (1970), Nursery Crime (1971) e Foxtrot (1972) e assim a banda seguia seu caminho já figurando entre as principais bandas do estilo que representava.

Mas ainda era necessário trilhar novos caminhos visando pavimentar a estrada para entrar definitivamente para o hall das bandas mais veneradas do estilo e porque não da década também já que potencial era o que a banda mais tinha e para isso concretizar-se a banda entendeu que era imprescidivel gravar um novo álbum que seria o quinto trabalho de estúdio e a banda então viu-se obrigada a enterrar-se em estúdio para gravar seu novo trabalho a banda não saiu do solo inglês e instalou-se no At Island Studios em Londres e durante o mês de agosto de 1973 ocorreu o processo de gravação do álbum que foi as lojas em 12 de outubro de 1973 e o novo material mais uma vez dava prova da força criativa do Genesis.

E os destaques não se resumem a uma duas músicas já que Selling England By The Pound ficou restrito a oito faixas da mais alta qualidade e as faixas Dancing The Moonlight Knight, Firth Of Fifth, The Battle Of Epping Forest e  The Cinema Show resumem a aula dada pelo Genesis mostrando toda a competência do grupo ee a criatividade transbordava pelo álbum que novamente foi aclamado pelo público e imprensa ao contrário do esperado nas paradas o álbum atingiu a timida 70º posição na Billboard e posteriormente ganhou o disco de ouro nos EUA embora não tenha atingido o mesmo sucesso de vendas do seu antecessor Selling England By The Pound afirmava o poder de fogo do grupo e os inscreveu no hall das grandes bandas da década de 1970.   
  

Supertramp - Century Of The Crime
Ano de Lançamento: 1974
País de Origem: Inglaterra
Estilo: Rock Progressivo
Line-up: Bob Siebenberg (bt), Rodger Hudgson (t,g e v), John Helliwell (sx e v), Dougie Thompson (bx) e Rick Davies (v, t & g).
Premiação: Disco de Diamante (CAN/CRIAA), Disco de Ouro (UK/BPI) e Disco de Ouro (USA/RIAA).


Na década de 1980 muitas bandas de rock progressivo acbaram por aderir ao pop para poderem sobreviver já que o estilo progressivo entrara em franca decadência e quase acabou no mais completo esquecimento do grande público e para mim muitas destas bandas eram desconhecidas e o passado então nem se fala e o Supertramp foi uma delas, pois, quando conheci a banda eles já não faziam o som de outra hora e eu fui uma das pessoas que conheceu o o grupo pelo pop praticado na década de 1980 e que poucos anos mais tarde se surpeendeu com a descoberta dos discos gravados na década de 1970 e como adpeto e colecionador do estilo progressivo foi uma grade surpresa e o mesmo tempo um grande prazer descobrir essa fonte desconhecida e fiquei atônito pela qualidade registrada em vinil e entendo que não foi a toa que banda fez enrome sucesso durante duas décadas transitando por ambos os lados da música com uma garra e competência que ajudaram a solidificar e consolidar o sucesso. 

Supertramp
O Supertramp também faz parte do cenário britânico do rock progressivo e desde sua estréia vinilica com o álbum Supertramp (1970) e seu sucessor Indelibly Stampled (1971), o grupo começa a ter prestigio, mas, pelo menos no Canadá onde as vendas desde o começo se mostraram eficientes devido aos prêmios (certificados de discos de ouro) mas inicialmente ficaram restrisos a esse mercado mas era necessário mais para estourar de uma vez e pular a fronteira para conquistar a terra do Tio Sam o sonho dourado de qualquer banda, pois, eram os tempos do sonho americano e ninguém que se prezasse queria ficar de fora, ou seja, queriam todos tirar uma casquinha desse bolo por menor que fosse, mas após o segundo álbum a banda passaria por um breve hiato. 


Mas durante este período o grupo começou a planejar as gravações de um novo álbum que poderia levá-los a outro nível e mudanças na formação do grupo também ocorreram com a efetivação de Dougie Thompson e Bob Siebenberg que estavam vivendo ilegalmente na Inglaterra e assim completava-se uma das formações mais fecundas do grupo que estava prestes a gravar o maior álbum da carreira do grupo e joga-los no topo posteriormente e assim entram em estúdio na companhia do produtor Ken Scott que em parceria com a banda assinou a produção do álbum. 

E finalmente vem a público o terceiro álbum do Supertramp Century Of The Crime em setembro de 1974 e junto com a chegada veio também o sucesso do álbum que emplacou nas paradas e finalmente foi o primeiro sucesso comercial do grupo e partir desse momento o grupo não teria mais nada a temer pois era só colocar a agulha,  sobre o disco que deslizava suavemente toda a qualidade de faixas como Bloody Right Well, Ride In Your Shell, Asylum, Rudy e a faixa título afirmam o pode do registro dos britânicos do Supertramp e assim o progressivo continuava forte despejando o seu veneno pelo globo. 

Nektar - Remember The Future
Ano de Lançamento: 1974
País de Origem: Alemanha
Estilo: Rock Progressivo
Line-up: Allan "Taff" Freeman (tc), Roye Albrighton (g e v), Derek "Mo" Moore (bx), Ron Howden (bt) e Nick Brockett (l)
   

O Nektar para mim foi uma grande descoberta, pois, eu era leigo do cenáro progressivo que ao redor da europa ocidental escondia uma série de bandas fantásticas e a Inglaterra como sempre o grande celeiro do estilo que já havia revelado nomes como Pink Floyd, Yes entre outros ainda tinha mais bandas escondidas do grande público e eram conhecidos como o lado obscuro do estilo que nunca tiveram a oportunidade de fazer ou receber o merecido sucesso e reconhecimento advindo do trabalho que não deixa nada a desejar em relaçãos aos monstros consagrados do estilo e que sobreviveram até hoje levando o estilo a milhares de ouvintes em todo o planeta.

Nektar
O Nektar foi formado na Alemanha em 1969 com o seguinte detalhe os membros eram ingleses que residiam no país mas com um detalhe a banda não foi um sucesso de imediato em 1971 lançarm o primeiro álbum intitulado Journey To The Century Of The Eye cuja sonoridade voltada ao psicodélico já dava indicios de mudança nos rumos referentes a sonoridade que atingiria seu ápice no seguinte quando lançaram o segundo álbum intitulado Tab In The Ocean com a sonoridade já dentro do estilo progressivo mas ainda assim faltava um lançamento nos EUA onde a banda poderia emplacar e correr ao encontro do sucesso.

E mesmo sem fazer sucesso de fato a banda resolveu que desistir jamais seria a soluçlão correta e como muitas outras foi a luta em busca de dias melhores e novamente entreou em estúdio para lançar um novo trabalho e quem sabe alcançar o tão almejado sonho que era fazer sucesso e obter o reconhecimento devido e na esteira do terceiro álbum o Sound Like This lançado também 1973 era um álbum duplo onde a banda já estava mergulhada nas profundidades do estilo e próximo disco deveria ser mais ousado e as gravações para tal empreitada aconteceram na Inglaterra na cidade Oxfordshire no Chipping Norton Rercording Studios durante o mês de agosto de 1973 e o lançamento do álbum aconteceu na segunda semana de novembro do mesmo ano.


Em Remmeber The Future  tudo era de extremo bom gosto e a surpresa desse álbum é que ele só tinha duas faixas longas com o mesmo título do álbum mas divididas em suítes com vários subtitulos considerando que o álbum é conceitual e o tema abordado pela banda é sobre um garoto cego que comunica-se com extraterrestres e além disso aqui as faixas soam mais melódicas e menos pesadas como nos álbuns anteriores e sucesso finalmente apareceu para a banda que teve o disco lançado em solo norte-americano e obviamente foi bem sucedido nas paradas alcançando a 20ª posição nas paradas  e ouvindas linhas de baixo, os riffs de guitarra a bateria os trabalhos de teclados nos colocam diante de um verdadeiro disco de rock progressivo que merece ser ouvindo inúmeras vezes.    


Eloy - Oceans
Ano de Lançamento: 1977

País de Origem: Alemanha
Estilo: Rock Progressivo
Line-up: Frank Bornemann (v e g), Klaus-Peter Matziol (v e bx), Detlev Scmidtchen (or, mm e ml) e Jürgen Rosenthal (bt) 


Para aqueles que pensam que só a Inglaterra por ser a meca do rock da década de 1970 por ter lançado banda memoráveis que revolucionaram  estilo  trazendo a cena o hard rock e o heavy metal e concomitante a isso trouxeram o progressivo e desde então inumeras bandas surgiram fazendo o estilo crescer sempre com personalidade própria o que possibilitou a formação de um cenário forte que despontou para o mundo e no caso da Europa foi arrebatador, pois, na Alemanha que nunca ficou muito atrás da Inglaterra, pois, na década de 1970 já tinha bandas desfilando um som pesado como o Scorpions que se destacou no hard rock contruindo uma carreira solida que contou com milhões de álbuns vendidos e nesse esquema mas bem mais modesto vem as bandas de rock progressivo oriundas da Alemanha.

Eloy (1977)

O Eloy é uma das bandas do cenário do rock progressivo alemão cuja formação ocorreu no final da década de 1970 pelo guitarrista Frank Bornemann e as fontes de inspiração eram bandas como Beatles e Pink Floyd e no começo tocavam Hard Rock e as letras focavam os temas políticos (fato comum aos jovens da época conturbada que o mundo atravessava e mostrava as mudanças pelas quais as mais variadas sociedades do ocidente vivam e assim os padrões começavam a ser contstados e logo demolidos pelos jovens daquela geração cansados da repressão da velharia) e não demorou muito para mudarem o foco e passarem a fazer um som voltado ao progressivo e a aliar elementos do space rock. 

Aos poucos o grupo ia forjando um som poderoso baseado nas guitarras e foram adcionado outros instrumentos como teclados, orgãos e os famosos sintetizadores e abusando dos coros criando climas viajantes em suas composições e em 1971 foram para Hamburgo onde gravaram o primeiro disco auto intitulado e depois de 2 anos gravaram Inside o segundo disco onde a banda já estava vivendo o estilo e o principal atraia um bom número de seguidores e com isso shows eram conseqüência natural oriunda do reconhecimento e banda aos poucos e tornando-se umas das mais influentes do cenário do rock progressivo embora nos mercado norte americanos nunca tenham chamado a atenção mas isso nunca foi problema para o Eloy que seguiu seu caminho e em 1974 lançaram o álbum Floating seu terceiro trabalho de estúdio e o sucesso da banda na Europa apenas crescia a cada álbum  os álbuns posteriores como Power And The Passion (1975) e Dawn (1976) simplesmente atestavam a importância que a banda ia conquistando junto aos seus adeptos.    

E em 1975 a banda mais uma vez entra em estúdio de onde saí com o seu quinto álbum Oceans onde a banda desfila todo o talento do seu rock progressivo apresentando composições mais maduras e refinadas e embora o disco tenha ficado resumido a quatro faixas onde os riffs de guitarra de Bornemann continuam matadores e os teclados desfilam frases alucinantes cujos climas levam o ouvinte ao êxtase fatoque pode ser comprovado já de cara com a faixa  Poseidon's Creation  e a faixa que encerra esta pequena epopéia Atlantis' Agony At June 5th-8498, 13pm Gregorian Earthtime onde o destaque fica para os climas viajantes produzidos pelo teclado que leva o ouvinte pelos recônditos mais secretos da sua mente onde ficam escondidas as vibrações mais atormentadoras embaralhando as estações das emoções e as faixas demais como Incarnation The Logos um belo rock ond os teclados e as guitarras formam uma amalgama poderoso e suave que arrebatam e prendem a atenção do ouvinte até o último segundo, pois, neste as melodias dispensam as letras e deixam novamente que as emoções do ouvinte falem por si só e a faixa Decay Of The Logos também surpreende pelas linhas de vozes oras em tons mais altos que alternam com breves coros que ficam ao fundo e o destaque vai para as linhas de bateria que junto com riffs de guitarra e as frases de teclado tomam conta do espetaculo enfim um disco altamente indicado as pessoas que pensam que o sol está apenas na esfuçamada e sombria Inglaterra.   

Tellah - Continente Perdido
Ano de Lançamento: 1980
País de Origem: Brasil
Estilo: Rock Progressivo
Line-up: Dênis Torre (bt), Cláudio Felicio (g e v) e Marcone Barros (bx)

O cenário do rock progressivo europeu não ficou restrito ao país de origem e muito menos nos EUA onde o estilo fez sucesso onde muitas bandas ficaram consagradas e dali partiram para o resto do mundo e o Brasil como sempre nunca ficou de fora, pois, na década de 1970 também tinha cenário de rock e o progressivo aqui também criou suas raízes e grupos como Mutantes que em 1974 soltou o primeiro Tudo Foi Feito Pelo Sol desfilando um progressivo de primeira linha influencido pelo Yes e na esteira vieram bandas como o Som Nosso de Cada Dia que lançou o Snegs outro disco do estilo lançado em solo tupiniquim por uma banda também brasileira e que chegou a fazer sucesso e a maior prova disso é que ela foi a abertura do Alice Cooper em 1974 que passou pelo país.

Tellah em Ação (1980)

E em Brasilia a capital federal em 1974 surgia o Tellah que ainda não fazia parte do cenário progressivo brasileiro que apesar de já ter banda vivendo o estilo ainda tinha várias outras em período de transição que ainda estavam praticando o som psicoidélico enquanto o recém nascido Tellah praticava um hard rock na linha do Deep Purple e apenas em 1978  a banda começa a mudar os rumos de sua música e finalmente apostar no estilo progressivo influenciada por grupos como Yes, Genesis e Rush. 

E em 1979 o grupo saiu em excursão pelo Brasil dividindo o palco com bandas como o Bixo da Seda, Mutantes, Rita Lee e Joelho de Porco além de poucos anos depois apresentar-se nos festivais internos do colégio Objetivo e finalmente em 1980 entraram em estúdio para gravar o primeiro álbum Continente Perdido cujos trabalhos rolaram entre os meses de Abril a Agosto de 1980 nos estúdios Cruzeiro em São Paulo   e após o lançamento o álbum conseguiu relativo sucesso e algumas faixas foram tocadas nas rádios como as baladas É Melhor Voar (autoria de Jorge Amiden e Zé Rodrix ) e Tributo ao Sorriso (autoria de Sérgio Hinds do Terço),. mas o álbum nãoi se resume apenas as duas baladas e faixas como Magma, Feixe de Luz e Continente Perdido também desatacam-se  e outro fator que eleva ainda mais o trabalho é fato de ser cantado em português. 

O grupo encerrou as atividades pouco depois do lançamento do disco e ao contrário de seus conterrâneos do Legião Urbana cujo líder Renato Russo era fã confesso e que fazia um rock mais apegado ao "punk rock" assim como outros grupos oriundos de Brasília não experimentaram o glamour do sucesso e em 1984 foram chamados por um shopping center da capital nacional  para um única apresentação e fora isso foi cogitado um retorno da banda mas infelizmente os prórprios integrantes recusarm o convite por estarem envolvidos com outras atividades profissionais e o disco acabou ganhando valorização e chegando custar uma pequena fortuna no mercado negro nacional e internacional e obviamente pela sua qualidade tornou-se um clássico e referência do estilo.