19 de dezembro de 2011

Guia do Colecionador: 10 Álbuns Fundamentais da Década 1970 que Você Iniciante Deve Ouvir

Um Breve Panorâma da Década

É  complicado falar da década de 1970, pois, foram anos turbulentos nas esferas ecônomica, politica e social o mundo passa por profundas mudanças nessa esferas e na questõa politica o Eua caminhavam para o fim de duas décadas de guerra de no Vietnã cujo saldo final foi um vergonhosa derrota enquanto os paíeses eruropeus travavam ferrenhas batalhas de descolonização na África e Ásia e o Brasil depois do golpe militar de 1964 enfrentava o recrudescimento do regime sob o comando do presidente Médici.




O mundo já encontrava-se bipolarizado e a guerra fria corria tranqüila e solta junto com as guerras de descolonização mas agora o mundo dividia-se entre comunistas e capitalistas enfim dois modelos economicos que previam duas sociedades culturalmente distintas e o marxismo ganhou espaço nas universidades norte-americanas e sul americanas influenciando diretamente os jovens que logo começaram a questionar os rigidos valores morais da sociedade da época em questão. 

No campo da tecnologia surgiam as televisões a cores o homem já havia pisado na lua a NASA já promovia excursões cientificas a lua  e na esfera cultural os jovens por sua vez contextavam os rigidos valores morais da época e o movimento da contra cultura surgirá na contra mão do sistema justamente para dar suporte a juventude passando pela literatura com os Beats movimento influente no cinema quebravam-se padrões e filmes como O Poderoso Chefão, Star Wars, Apocalypse Now estabeleciam um novo direcionamento para Hollywood, enfim o mundo passava por profundas mudanças culturais enfim comportamentais e na música o rock e o Heavy Metal dominavam os jovens, pois, era uma maneira popular para protestar contra o status quo dominante e uma série de bandas surgiram falando, protestando contra as mazelas socias da época em questão. O saldo dessa experência apesar dos revezes foi positivo, pois, nunca mais se viu o forte predominio do jovens na cultura como ocorreu nas décadas de 1960 e 1970, que abriram as portas para as gerações posteriores na marra enfrentando todos os preconceitos.


AC/DC - Let There Be Rock
Ano de Lançamento: 1977 
País de Origem: Austrália
Estilo: Hard Rock
Line-up: Bon Scott (v), Malcom Young (g), Angus Young (g), Mark Evans (bx) & Phill Rudd (bt)
Produtor: Harry Vanda e George Young

O AC/DC é uma daquelas bandas raras que expressam o que é rock com guitarras pesadas cheias músicas com solos virtuosos enfim foi assim que o grupo formado Austrália pelos irmãos Young nos anos 70 e nessa esteira o AC/DC lança seus álbuns a primeira lição vem com High Voltage (1976) que marcava o ínicio de uma carreira brilhante cujo o segundo capítulo aconteceria com o lançamento do aclamado Dirty Deeds Dirty Done Cheap (1976) e o sucesso internacional que a banda havia obtido desde o lançamento de seu primeiro álbum e para continuar mantendo o sucesso resolveram escrever o terceiro capítulo da saga e para isso foi necessário entra em estúdio novamente e assim os trabalhos para o terceiro álbum começam no Albert Studios em Sidney (AUS) durantes os meses de janeiro e fevereiro de 1977.

Com a produção a cargo dos produtores Harry Vanda e George Young que trabalharam com o grupo nos lançamentos anteriores , o AC/DC  apresenta em Let There Be Rock um hard rock furioso como sempre contando com as  fortes influências do blues que sempre foi uma caracteristica da banda (e os lançamentos posteriores que o digam)  e as faixas apresentavam o a banda em forma completamente entrosada e os destaques começaram a parecer logo de cara na abertura com Go Down que é uma verdadeira aula de rock com linhas avassaladoras de guitarra cujo ápice acontece nos delirantes solos de Angus Young, Dog Eat Dog apresenta um rock daqueles que vai direto e reto ao ponto que não faz concessões a nada e com Let The There Be Rock apresenta toda a agressvidade culminando em momentos velozes e a faixa Bad Boy Boogie apresenta um ritmo tipico do hard rock apoiado nas bases de guitarra e solos dos irmãos Young que se destacam em todo álbum junto aos vocais hipnotizantes de Bon Scott que conduz o ouvinte ao delirio com us voz carregada de malícia  , Problem Child é uma regravação do álbum anterior que entrou na versão internacional do álbum enquando na versão australiana entrara um vocer Tina & Ike Turner de Crabsoby In Blue (faixa que Brain Johnson cantou no seu teste para entrar no grupo) e faixa Overdose que fala sobre um homem apaixonado que abndonado recorreu a meios ilicitos para afogar as suas mágoas e caminhano para o fim aparecem as faixa Hell Ain't A Bad No Place To Be e Whola Lotta Rosie cuja temática era uma ode ao sexo fechava de maneira brilhante o álbum  exprimindo toda exssência do AC/DC.

E desta maneira com Let There Be Rock o AC/DC entrava com os dois pés no peito dequem viesse pela frente e como uma locomotiva desgovernada a banda vinha derrubando tudo pelo caminho fazendo fãs e mais fãs o álbum foi aclamado pela crítica que não poupou elogios ao novo trabalho e também marca o fim dos trabalhos com o baixista Mark Evans (que abandonou a banda dando lugar Cliff Willams) além disso o álbum teve duas versões a australiana com duas capas diferentes e mudanças na ordem das faixas  e além disso a banda fez gravações de uma apresentação ao vivo e também gravou um vídeo clipe para a faixa título do álbum que foi gravado em uma igreja australiana e a foto da capa que embala o álbum foi tirada em 19 de março de 1977 no show realizado pela banda Ballroom Kursaal no Reino Unido grandioso com Let There Be Rock que ganhou o certiicado de platina duplo atingindo a 19 posição nos charts australianos, e no Reino Unido alcançou a 17 posição e na Billboard 200 o álbum alcançoua timida posição 154, mas independente do sucesso ou fracasso nas paradas o a banda estava pronta para abraçar o sucesso  e cada vez mais arrebatar fãs e levar seu hard rock festivo e sexual a outras praias.  

Black Sabbath - Vol.4
Ano de Lançamento: 1972
País de Origem: Inglaterra
Estilo: Heavy Metal
Line-up: Ozzy Osbourne (v), Tony Iommi (g), Geezer Butler (bx) e Bill Ward (bt)
Produtor: Patrick Meeham & Black Sabbath

Depois de conquistar o mercado norte-americano de vez os britânicos do Black Sabbath resolveram dar um novo passo em sua história, e para isso acontecer era necessário gravar um novo álbum e para tal empreitada retornaram ao estúdio em junho de 1972 para dar o ponta pé inicial nos trabalhos de gravação do seu quarto álbum de estúdio e as gravações dessa vez aconteceram nos EUA na cidade da California no Record Plant Studios cuja produção foi assinada pela própria banda e pelo produtor Patrick Meeham, mas os problemas ainda estavam por começar devido aos excessos "inerentes" a uma banda de rock no caso o consumo exagerado de entorpecentes cobrou o seu preço Bill Ward que o diga.

O Black Sabbath ampliava os horizontes musicais a cada disco como no antecessor que embora estivesse na mesma linha de Paranoid (1970), musicalmente falando apresentava composições mais elaboradas, o que não seria diferente neste novo trabalho que marcaria uma nova fase para a banda que apartir começaria a fazer experimentações em suas músicas utilizando instrumentos um tanto incomuns (melotrom e piano ambos tocados pelo guitarrista) para uma banda de Heavy Metal, e o resutado das composições não seria outro, pois, imperava a marca registrada da banda aliada a criatividade e o deestaque fica por conta das faixas Wheels Of Confusion, Tomorrows Dream, Under The Sun, Snowblind (tema que faz referência ao uso de cocaína) e a balada Changes e as demais que completam o álbum são St. Vitus Dance, Cornucópia e a Supernaut e a experimental FX.

A capa do álbum apresenta uma foto monocromática de Ozzy Osbourne (fazendo sinal da paz gesto que se tornará marca registrada ) que foi tirada durante um show da banda. Depois de finalizados os trabalhos referentes a gravação o novo álbum do Black Sabbath intitulado Vol.4 veio as lojas no dia 25 de setembro de 1972 sendo muito bem recebido pelos e fãs e pelos criticos e alcançou a 13 posição foi na Billboard Pop Albuns e na Inglaterra entrou na 8 posição no UK Chart Albuns, foi lançado um single com a faixa tomorrows Dream mas que não obteve sucesso ficando de fora das paradas, mas em contra partida o álbum acabou alcançando o disco de ouro em menos de um mês e pouco tempo depois tornava-se o quarto álbum consecutivo a ganhar certificado de disco de platina na terra do Tio Sam. A turnê para promoção do álbum além das tradicionais datas na Europa e nos Estados Unidos íncluira pela primera vez na agenda a Austrália e além disso também apareceu no programa Top Of The Pops na Inglaterra. Enfim, o sucesso galgado pelo Black Sabbath com o lançamento de Vol.4 provou sua força ao longo dos anos, fato que levou as revistas Kerrang e Q a listarem-no, como um dos 100 maiores álbuns de todos os tempos, façanha para poucos!. 

Deep Purple - Burn
Ano de Lançamento: 1974
País de Origem: Inglaterra
Estilo: Hard Rock
Line-up: David Coverdale (v), Ritchie Blackmore (g), Glenn Hughes (bx), John Lord (t) e Ian Paice (bt)
Produtor:
Deep Purple

Em 1973 o vocalista Ian Gillan resolve deixar o Deep Purple e junto com ele saí o baixista Roger Glover, colocando fim ao MK II deixando quatro álbuns excelentes para trás, mas os membros remanescentes não deixaram se abater por esse revés e correram atrás do prejuízo para continuar na ativa com o Deep Purple e começaram a procurar os substitutos para ocupar as vagas deixadas em aberto e acabaram por contratar o vocalista David Coverdale (que trabalhava em uma loja de roupas e tinha uma banda também que já havia cruzado os caminhos do Deep Purple durante um show na Inglaterra, logo quando formava-se o MK II) e o baixista Glenn Hughes (ex-Trapeze), e assim formava-se outra formação clássica do Deep Purple o MK III que duraria apenas um ano mas que deixaria marcas profundas na música produzida na década de 1970.

E no mês de setembro de 1973 no seu nono dia, os rapazes se internam no Castelo de Clearwell, para compor as novas músicas e ainda no mesmo mês dia 23 a nova formação da banda é apresentada formalmente a imprensa inglesa e as gravações do primeiro álbum do MK III, assim como Machine Head (1972) aconteceram na Suiça em Montreux com o equipamento móvel dos Rolling Stones e os trabalhos de gravação contariam com Martin Birtch como engenheiro de som e enquanto a produção ficaria a cargo da prórpia banda, e as mudanças na formação surtiriam efeito durante as gravações pois, os outros membros principalment o baixista trazia suas influências no caso soul e o funk para as composições da banda, fato que desagradaria Ritche Blackmore (e que ocasionaria sua saída no ano seguinte). O Deep Purple teria cogitado a possibilidade de ficar apenas com um vocalista, que no caso seria Hughes que além de tocar o baixo também era vocalista do Trapeze e chegou-se a se debater a possibilidade de tê-lo tanto como baixista e vocalista, mas a idéia que foi abortada porque pensava-se, que Paul Rodgers assumiria os vocais fato que não ocorreu (porque preferiu formar o Bad Company que se tornaria um grande sucesso).

Mas além disso era interessante ter dois vocalistas e então a banda partiu para esse esquema que na verdade era um dueto muito bem feito aliado a técnica de Ritchie Blackmore e a tensão pelos dois cantores e o resultado pode ser conferido nas faixas que se destacam que são Burn, Might Just Take Your Life, Lay Down, Stay Down, You Fool No One e o blues Mistreated (concebido por Glenn e Blackmore durante algumas jams), e tornaram-se além da faixa título obrigatórias em todos os shows (vide os álbuns ao vivo do MK III & IV). Depois de terminar os trabalhos em estúdio o álbum intitulado Burn veio finalmente as lojas no dia 15 de fevereiro de 1974 contando com o single para a faixa Might Just Take Your Life que trazia no lado a faixa Coronarias Redig que foi gravada durante as seções mas não foi incluída e a capa que embala o álbum é altamente sugestiva, pois, as cabeças do integrantes esculpidas em vela e detalhe todas queimando. O ponto alta da digressão em prol de promoção de Burn, foi o festival California Jam onde a banda dividiu o palco com outras lendas da época, onde Ritchie Blackmore irritadíssimo com a produção destroi sua guitarra lançando-a sobre uma câmera da emissora de TV ABC Concert que transmitia o o concerto. Enfim, esta formação conseguiu manter o nome da banda entre os principais nomes do cenário e ainda divide a opinião dos fãs pelo fato desta nova formação ter se direcionado para o funk/soul, que resultaria em mais dois álbuns até o fim precoce em 1976.  

                                                 
Hawkwind - Doremi Fasol Latido
Ano de Lançamento: 1972
País de Origem: Inglaterra
Line-up: Dave Broke (g), Lemmy Killminster (bx), Nik Turner (sx, fl e v), Dik Mik (s), Simon King (bt)   
Produtor: Dave Broke & Del


O Hawkwind foi formado em 1969 pelo guitarrista e compositor Dave Broke e em 1970 estreiou com o álbum Hawkwind que passou desapercebido não obtendo sucesso comercial, este que só começaria a aparecer com o álbum seguinte In Search Of Space que se tratava de um trabalho conceitual que se sairia bem nas paradas britânicas, conquistando a 18 posição nos charts de sua terra natal. O som desenvolvido pelo Hawkwind passava por um momento em que buscava-se formar a sua própria identidade baseando-se na mescla do Hard Rock envolvendo elementos da psicodelia e somado a instrumentos eletrônicos criando uma das músicas mais brilhantes do cenário inglês da época cujo o som pode ser descrito como uma viagem caótica pelas galaxias do sistema solar. 

E nessa busca incessante visando buscar os elementos caracteristicos para a banda aconteceram duas mudanças na formação da banda marcando a entrada de Lemmy Kilminster no baixo e também foi recrutado o novo baterista Simon King, com esta nova formação a banda fez uma apresentação no Greasy Truckers Party cujo show virou um álbum ao vivo contando com mais duas bandas que também participaram e devido ao grande desempenho comercial do foi possível arrecadar o dinheiro para iniciar as gravações do terceiro álbum cujas gravações ocorreram no Rockfield Studios durante os meses de setembro e outubro de 1972 e o resultado são sete faixas que foram gravadas no improviso e os elementos eletrônicos foram adcionados a base do recorta e cola e o destaque fica para as faixas Brainstorm, Space Is Deep, Lord Of The Light,  a acústica Down Through The Night, a excelente Time We Left This World Today, cuja letra fala sobre os rumos que a sociedade moderna estava tomando e os refrãos são cantados em estilo mantrico, pergunta e resposta com excelentes linha de baixo bem apoiadas em riffas cavalares de guitarra e fechando o álbum the a faixa The Watcher que é a primeira contribuição de Lemmy para banda, é uma faixa acústica cujo tema discorre sobre a visão de uma pessoa afastada de Deus testemuhando com os próprios olhos a destruição da raça humana pela sua incessante ganância.  

O tema explorado em Doremi Fasol Latido, narra a saga do clã Hawkwind na sua batalha interestelar rumo a terra distante de Thorazin e além disso o título do álbum refere-se a escalas diatônicas (DO-RE-MI-FA-SOL-LA-SI), partindo da diferente interpretação de tal diacronismo o artista gráfico Bubble criou um complexo enredo filosofico correlacionando as notas, com o sistema solar (Júpiter, Vênus, Marte, Saturno, Lua, Sol e mercúrio),  pois cada uma dessas esferas e cada uma dessas notas causava o deslocamento continuo do éter cujos intervalos que são conhecidos como The Sounds Of Spheres baseado no conceito de Pitágoras. Finalmente, o álbum Doremi Fasol Latido chega as lojas em novembro de 1972 contando com calorosa recepção da imprensa britânica que não poupava elogios ao álbum que chegou a ser considerado uma revolução do som e afinal de contas era mais que uma revolução era um novo caminho apontado por uma banda que conseguira brilhar no caminho que se propôs trilhar, mas este é apenas mais um capítulos de muitos outros que ainda estavam por vir mais nesta insólita e ébria viagem interestelar promovida pelo Hawkwind.  

Judas Priest - Hell Bent For Leather
Ano de Lançamento: 1978
País de Origem: Inglaterra
Line-up: Rob Halford (v), K.K Downing (g), Glenn Tipton (g), Ian Hill (bx) e Les Binks (bt) 
Produtor:  Judas Priest & James Guthrie


Depois de gravar o clássico Stained Class (1978), o Judas Priest começa um novo capítulo na sua carreira que mudaria os rumos do Heavy Metal. Fugindo da tipica sonoridade apresentada na década de 1970 criou as bases que influenciariam os outros subgêneros como o Power Metal, Speed Metal e Thrash Metal que surgiriam na década de 1980 e também marcava por ser o último trabalho de estúdio gravado pelo baterista Les Binks que deixaria a banda em julho de 1979, mas antes do baterista sair  ele ainda teve a oportunidade de gravar o que seria o quinto álbum da banda, considerado um dos maiores clássicos do estilo. 

E afim de dar o ponta pé inicial nos trabalhos do álbum a banda tranca-se no CBS Studios em Londres durante os meses de Agosto e Setembro de 1978 e foi lançado em 9 de outubro do mesmo do anos e assim como seu antecessor apresentava um rápido pesado com guitarras aceleradas e cortantes, com linhas de baixo que sustentavam o peso das composições aliadas ao bumbo duplo de Les Binks que se fez presente quando necessário enriquecendo a sonoridade do somca-se no CBS Studios em Londres durante os meses de Agosto e Setembro de 1978 e foi lançado em 9 de outubro do mesmo do anos e assim como seu antecessor apresentava um rápido pesado com guitarras aceleradas e cortantes, com linhas de baixo que sustentavam o peso das composições aliadas ao bumbo duplo de Les Binks que se fez presente quando necessário enriquecendo a sonoridade do som da banda dando uma nova cara de fundamental importância que ajudou a transformar o Judas Priest numa das principais bands de Heavy Metal dos anos 70 e da década posterior e os detaques do álbum ficam por conta de faixas como Delivering The Goods  que trás  todo o peso da bateria  aliado as linhas de guitarra com solos avassaladores que casavam perfeitamente com o baixo que dava sustenção para o peso da faixa aliados aos vocais exasperados de Halford que atingiam o climax nos refrãos cuja a letra mostrava bem as intenções do heavy metal e acabou por tornando-se obrigatória nos concertos, a faixa Rock Forever é uma aquelas típicas faixas heavy metal que contam com levadas de bumbo duplo e guitarras distorcidas que simplesmente demoliam tudo cujos solos só podiam cativar  junto com os refrãos gritados e ainda assim melódicos  e  grudentos que você canta sem perceber e o tema é uma ode ao rock  o álbum ainda conta com Evining Star e Take On The World duas faixas com forte apelo comercial que indicam um direcionamento mais comercial utilizado no próximo álbum o que mostra mais versátil tentando ganhar popularidade, uma das faixas que trás a essência do Heravy Metal à tona Hell Bent For Leather rápida pesada com solos desvirtuadores levadas de bumbo duplo e riffs arrasadores completavam este que se tamb´´em obrigatória nos shows da banda  e até que eles tinham razão o inferno realmente curvaria ao couro e a cultura do heavy metal e completam o álbum as faixas Burnun Up, Killing Machine, Running Wild, Before The Down, Evil Fantasies e ainda contava com um cover de Thje Green Manalishi (With Two-Pronged Crown), do Fleetwood Mac cuja versão do Priest ficou muito melhor que a original. 

O álbum agrada em cheio os fãs norte americanos mas não passade uma timida colocação nos charts da Billboard norte americana ficando com a 128º posição chegando a ganhar o disco de ouro, e a banda faz outra mudança além da que já tinha feito no som passou a se vestir de couro de negro em definitvo e realmente eram definitas as mudanças que definiram o Judas Priest em relação a sua postura na década posterior e com um diferencial, agora passavam a ser considerados pelos seus fãs uma das principais bandas do cenário Heavy Metal,  chegaram a se apresentar no programa Tops Of The Pops tocando justamente as faixas Evening Star e Take On The World, faixas que permitiram que o Judas Priest ampliasse seus horizontes abrindo portas pelas quais passariam outros grupos da mesma linha musical e aproveitando a boa repercussão do álbum embarcam em uma turnê como Headliners pela Europa e Japão, onde gravaram o material para o primeiro álbum ao vivo intitulado Unleashed In The East que mostrava o Judas Priest em plena forma ao vivo, destruindo tudo. E ainda por cima passaram pelos USA como co-headliners onde a fama da banda continuava crescendo cada vez mais.  

Led Zeppelin - Physical Grafitti
Ano de Lançamento: 1975
País de Origem: Inglaterra
Estilo: Hard Rock
Line-up: Robert Plant (v), Jimmy Page (g), John Paul Jones (bx e t) e John Bonham (bt).
Produtor: Jimmy Page

O Led Zeppelin sempre teve tudo o que uma banda de rock precisa ter, talento que sobrava no caso do quarteto britânico cuja estréia com Led Zeppelin I (1969) deixava bem claro ao que veio a banda e os outros lançamentos como Led Zeppelin II (1969), afirmavam o grande potencial criativo e ressaltavam os talentos individuais que se afloravam de forma espontânea que culminaria em mudanças na sonoridade com Led Zeppelin III (1970), onde passaram a explorar o folk que ocupava metade desse álbum e preparava os caminhos para o álbum de maior sucesso não só da banda, como da história do rock em todos os tempos Led Zeppelin IV (1971), era o auge e o sucesso marcou definitivamente a banda e o álbum Houses Of The Holy (1973), reafirmava a posição do Led Zeppelin como um dos maiores nomes do rock  mostrando toda a musicalidade e versatilidade da banda com composições refinadas, e assim o Led Zeppelin seguia seu o caminho brilhando durante os anos 70 e ainda em 1974 começaria a fundação do prórprio selo o Swan Song (que assinaria com o Bad Company do vocalista Paul Rodgers ex-Free). 

Mas, ainda faltava preencher uma lacuna nessa história e para tal realizar tal empreitada o Led Zeppelin parte para Headley Grange, em New Hempshire interior da Inglaterra, para gravar o álbum Physical Grafitti, onde gravaram apenas oito composições e as outras sete faixas que completam o álbum são sobras de estúdio de seções anteriores que por algum motivo desconhecido não entraram nos lançamentos anteriores e faixas como a instrumental Bron-Yr-Aur que havia sido originalmente composta e gravada para entrar em Led Zeppelin III, e ainda nesse esquema completam o time as faixas Night Flight, Boogie With Stu e Down By The Seaside que foram compostas e gravadas para integrar o set-list de Led Zeppelin IV, enquanto as faixas The Rover e Black Country Woman foram gravadas em 1972 e a faixa Houses Of The Holy deveria ter entrado no álbum homônimo. As faixas inéditas gravadas pela banda para integrar o novo álbum como Ten Years Gone e a faixa mais emblemática foi Kashmir que exprimia bem o que era o Led Zeppelin na época, e faixas como Custard Pie, The Want Song e Sick Again eram uma verdadeira aula de hard rock cheias do peso caracteristico da banda e o lado mais comercial estava em Trampled Under Foot cujas bases se aproximavam do pop sem deixar de lado a identidade e a criatividade inerante a banda que em momento algum perde em qualidade e outras faixas mais longas como In The Light que apresenta um clima envolto em misticismo e descamba para o peso do instrumental onde os vocais sentimentais de Plant brilham de forma impressionante e a outra faixa longa In My Time Of Dying,  um blues pesado onde a bateria de John Bonham prova definitivamente ser parte responsável pelo peso das canções do Zeppelin e ainda por cima Jimmy Page arrebenta no slide guitar e Robert Plant com seus vocais melódicos dão vida extra a faixa que alternava momentos mais acelerados com os mais cadenciados enfim um dos posntos altos do disco onde a banda desfila toda sua tecnica.

E com o álbum pronto o próximo passo seria lançá-lo o que foi feito com muito prazer, mas só que desta vez o disco sairia pelo prórpio selo, em 24 de fevereiro de 1975 e já foi logo de cara no topo do chart da Billboard vendendo somente nos Estados Unidos 16 milhões de cópias,  um fato que marcaria ainda em 1975 no final do mês março era que os seis primeiros álbuns estavam todos no chart 200 da Billboard e assim o Led Zeppelin entrava definitivamente para o Hall das melhores bandas rock da história e o álbum em questão entraria para a galeria dos maiores álbuns de rock de todos os tempos e não ficaria de fora das listas de melhores álbuns, das revistas especializadas mundo a fora e a prova disso é que no Brasil o álbum foi escolhido pela revista Roadie Crew como um dos 100 grandes álbuns na edição de comemoração dos 100 números da revista.


Motörhead - Overkill
Ano de Lançamento: 1979
País de Origem: Inglaterra
Estilo: Heavy Rock
Line-up: Lemmy Kilminster (bx e v), "Fast Eddie Clarke (g) e Phil "Philthy Animal" Taylor (bt).
Produtor: Jimmy Miller


Depois de ser chutado do Hawkwind banda que o baixista e vocalista Lemmy Killminster integrou de 1972 a 1975, deixando  para trás uma excelente discografia cujo destaque é de longe o álbum Doremi Fasol Latido (1972), começou os planos para montar uma nova banda que concerteza teria muito para dizer, enfim chocar as pessoas com a atitude suja  e agressiva e para isso recrutou primeiramente o baterista Lucas Fox e o guitarrista Larry Wallis formando primeiramente o Bastards que seria o embrião do Motörhead, mas o primeiro nome não agradava e colocaria problemas para os futuros lançamentos e o nome da banda muda para Motörhead e aproveitando a mudança do nome e alterou  a formação também com a saída de Lucas Fox para entrada do baterista Phil Taylor mas conhecido como "Philthy Animal", e com esta formação em 1975 gravam o álbum On Parole que não chegou a ser lançado e outra mudança na formação acontece com a entrada do guitarrista Eddie "Fast" Clark a banda a ser um quarteto que não duraria muito tempo, pois, o guitarrista Larry Wallis resolverá sair e o Motörhead assim estabelecera-se como um trio.

A estréia vinilica do Motörhead não foi um estouro e não obteve o reconhecimento merecido o que quase levou o guitarrista e o baterista a querer desistir.  A banda após uma série de discussões resolve fazer um show de despedida no Marquee Club em Londres, que inicialmente seria gravado para um futuro lançamento no formato "ao vivo", mas como não foi possível arranjar o equipamento para tal empreitada depois do show foi ofertado ao grupo dois no Olympic Studios onde foram finalizadas 13 canções que ainda não haviam sido finalizadas e delas saí a faixa Motörhead que Lemmy havia composto nos tempos de Hawkwind, mas com outros arranjos e o lançamento deste single ocorre em junho de 1977, seguido do lançamento do álbum Motörhead que foi lançado em vinil branco e a repercussão do single devido ao volume de vendas rendeu a banda a sua primeira aparição na BBC Television´s no programa Tops Of The Pops. 

Em 1978 a Bronze assinarra o com o Motörhead e diante do sucesso obtido pelo single e a aparição da banda na tv britânica resolveu investir mais um vez na banda, mas desta vez o investimento visava a gravação de um novo álbum de estúdio cujos trabalhos aconteceriam no Soundhouse Studios de dezembro a janeiro de 1979 com a produção de Jimmy Miller e já durante as primeiras sessões de gravação surge a faixa Overkill primeiro single que contava com a faixa Too Late, Too Late no lado B, e o álbum vem as lojas em 24 de março de 1979 e mostrava-se muito superior em termos de sonoridade, pois, trazia uma banda com composições mais pesadas e arrebatadoras e mostravam o poder de fogo do power trio britânico quase sobre natural e o destaque das faixas ficam por conta de No Class (que também virou single cujo lado trazia a faixa Like Nightmare), Capricorn, Stay Clean, Metropolis e a faixa título que simplesmente trazia estampada no som  a verdadeira essência do Motörhead fundada no peso, velocidade e agressividade com aquele toque punk rock e assim o Motörhead estava ali pronto para ganhar cada vez mais notoriedade fundando uma das bases fundamentais para o heavy metal cuja influência atingiria um nível altissimo na década de 1980. E Overkill mostrou ao mundo que o power trio britânico apenas começava uma carreira brilhante que seria escrita capítulo por capítulo forjando um dos maiores legados da história do rock.   

                                                  
Rush - 2112
Ano de Lançamento: 1976
País de Origem: Canadá
Estilo: Hard/Prog
Line-up: Geddy Lee (bx, v e t), Alex Lifeson (g) e Neil Peart (bt)
Produtor: Rush e Terry Brown


O Rush ao contrário de bandas como Pink Floyd e o Yes que começaram como bandas de rock psicodélico na década de 1960 e na década posterior passaram por um período de transição lançando as bases do que chama-se rock progressivo fez muito diferente, pois, o primeiro lançamento mostrava um hard rock poderoso na linha do Led Zeppelin e a mesma sonoridade ainda estava contida em Fly By Night (1975) que continha elementos progressivos que seriam explorados no injustiçado Caress Of Steel (1975) e embora a banda possuisse relativo sucesso estavam longe de alcançar o meanstream e entrar para o panteão dos deuses do rock como Black Sabbath, Led Zeppelin e Deep Purple que foram aclamdos como a sagrada trindade do rock da década em questão. 

E  desprezando de criticos e fãs o Rush não se deixou abater pela imcompreensão dos primeiros, que julgavam  Caress Of Steel  um álbum com composições longas demais e as narrativas de faixas, como The Necromancer e The Fountain Of Lamneth  e por isso considerado desfocado por distanciar-se do anterior e então seguindo essa linha a banda começa a desenvolver uma nova faixa com mais de vinte minutos que seria a faixa 2112 titulo do quarto álbum da banda cujos trabalhos de gravação aconteceram em Toronto no  Toronto Sound Studios no Canadá durante o mês de fevereiro de 1976 e o álbum 2112 vem a público em abril do mesmo ano.

E o destaque do álbum fica por conta da faixa título cujo  tema da letra é a ficção cientifica, misturada a filosofia (temas que acompanhariam a carreira do Rush em todos os seus álbuns),cuja narrativa conta a história de uma guerra que promove a união de todos os planetas que são dominados pela Estrela Vermelha da Federação Solar enquanto o mundo é controlado pelos Sacerdotes do Tempo de Syrinx que destroem uma guitarra quando apresentada a eles e o descobridor da guitarra comete suicídio, deflagrando uma nova guerra cujo a base instrumental usada de pano de fundo para narrar o tema é uma complexa construção onde casa-se o poder de fogo do Hard Rock misturado aos climas progressivos recheados de solos de guitarra somados a potência da bateria que explode nos momentos mais pesados da trama e as o utras canções como  Passage To Bangkok que faz clara referência ao tráfico de heroína e seus caminhos obscuros as faixas Twilight Zone, Tears, Lessons e Something For Nothing que completam o álbum são assinadas pelo trio, já o emblema starman utilizado a partir de 2112 simbolizava  o homem abstrato contra as massas enquanto a estrela vermelha simbolizava a mentalidade coletiva, enquanto a Estrela vermelha da Confederação Galatica controla todos os aspectos da vida humana nos 2112 anos de sua existência. 

E assim o Rush estava conquistava de vez os fãs e criticos que haviam tecido comentários injustos e o sucesso do álum foi tamanho que levou uma associação cultural do Canadá a Audio Visual Association Trust Of Canada   a determinar a permanente conservação do álbum  que conquistou nos EUA o disco triplo de platina e figurou na 61 posição na Billboard e assim o Rush mostrava que estava pronto para dar outro passo que os levaria um degrau muito maior.   

                                                  
Thin Lizzy - Jailbreak
Ano de lançamento: 1976
País de Origem: Irlânda
Estilo: Hard Rock
Line-up: Phil Lynott (bx, v), Scott Gorham (g), Brian Robertson (g) e Brain Downey (bt)
Produtor: John Alcock



O ano de 1976 diz e mostra muitas coisas para o Thin Lizzy que aquela altura já havia gravado cinco álbuns, mas que ainda não chegará ao auge de sua criatividade, pois, a banda iniciará suas atividades como um trio, cujo som era voltado ao folk incluindo a musicalidade de sua terra natal a Irlânda, mas era necessário algo mais para se alcançar o sucesso no mundo rock na década de 1970 já, que todas as bandas do estilo utilizavam guitarras para lá de distorcidas dando assim o suporte necessário para o peso das canções do período. Apostando nesse caminho então o Thin Lizzy contra ataca com dois guitarristas afinadissimos Brian Robertson e Scott Gorham, contando com o baterista Brain Downey e na liderança o idealizador do projeto Phil Lynott nos vocais e baixo e decidem partir para o tudo ou nada, pois, ainda não tinham alcançado posto de grande banda num cenário extremamente competitivo era necessário, mais do que apenas bons álbuns de estúdio que não refletiam o verdadeiro espirito da banda desvelado nas apresentações ao vivo. 

E afim de mudar esse ponto negativo o grupo resolveu internar-se no estúdio para calar a boca da imprensa e mostrar que a banda tinha muita lenha para queimar e que poderia surpreender e assim junto com produtor John Alcock que ficou encarregado da produção do novo álbum do Thin Lizzy que foi realizada no Ramport Studios na Inglaterra e ali nascera um dos maiores clássicos da história do rock mundial. Com Jailbreak a banda finalmente cumpriria a missão de levar o Thin Lizzy ao topo e além disso, inaugurava uma breve, mas gloriosa fase de sua carreira que simplesmente serviu de base inspiradora para as bandas da NWOBHM na década posterior e duas ilustres vitimas são o Iron Maiden e o Judas Priest.

E como as mudanças nesse período eram uma constante nem arte grafica, o visual e a temática escaparam da nova direção tão urgente e assim o desenhista Jim Fitzpatrick que misturava quadrinhos com temas futuristicos ligados a ficção cientifica, tema preferido da época aliados as letras escritas por Phill Lynott impulsionavam Jailbreak contando as famosas e complexas histórias  de heróis e vilões, revelando a mente privilegiada do líder do grupo para criar tais enredos e a mitologia além do folk que nunca desapareceu fica fortemente registrada na faixa Emerald que simplesmente tornou-se um clássico e foi registrada nos álbuns vivo Live And Dangerous (1978) e Life Live (1983), e a faixa Warriors uma excelente faixa onde o destaque fica a cargo de todo o conjunto, mas ainda a bateria se sobresaí ao restante. E como todo o disco de rock tem que ter seus temas românticos em Jailbreak a fórmula foi seguida e Phil Lynott mostrara suas habilidades nas faixas Cowboy Song, Romeo And The Lonely Girl, não deixando de lado o rock e Fight Or Fall  já apresentava o lado mais melodioso e tranqüilo e o rock matador reaparece em Warriors com riffs matadores de guitarra e boas levadas de bateria e o maior hit do álbum a matadora The Boys Are The Back In Town uma faixa perfeita para as rádios norte-americanas  que desfilava riffs e solos matadores da dupla de guitarristas aliados aos vocais melódicos de Lynott. E com Jailbreak o Thin Lizzy conseguiu estourar e ter seus shows lotados e a banda entrava em sua breve fase dourada que ainda prometia muitas surpresas.

UFO - Phenomenon
Ano de Lançamento: 1974
País de Origem: Inglaterra
Estilo: Hard Rock
Line-up: Phil Moog (v), Michael Schenker (g), Pete Way (bx) e Andy Parker (bt)
Produtor: Leo Lyons

A década de 1970, trouxe na sua bagagem uma série de mudanças não só na política, economia mas principalmente na esfera cultural que deu provas mais que sufcientes da ebulição que sacodia o planeta no período em questão a forte influência do Blues que ajudou a formar as bases do Heavy Metal e do Hard Rock e muitas bandas surgiram na Inglaterra e o UFO veio na esteira inicialmente fazendo um som mesclando Blues (cujas raízes permanecem fortes até hoje o tanto que são a base a fonte de inspiração do líder Phil Moog), somados a elementos do rock psicodélico e fazendo parte do Space Rock lançaram três álbum de estúdio UFO 1 (1971), UFO 2 (1972) e  mais um no formato " ao vivo" Live (1972), mas ainda assim não tinham alcançado a fama no país de origem apenas tinham obtido status de grande banda no Japão e na Alemanha. 

Mas algo importante que mudaria os rumos da banda estava para acontecer a banda sempre trocava de guitarristas, mas os problemas não os abandonavam e com Bernie Marsden não foi diferente e o fato que ocasionou sua saída aconteceu quando a banda partiu para uma tour pela Alemanha e além de terem inúmeras dificuldades com o equipamento que simplesmente desapareceu o guitarrista  tinha ficado na Inglaterra para resolver problemas pessoais, mas esqueceu o passaporte em casa e não foi e antes da hora do show rolar  além de ter que pedir o equipamento do Scorpions emprestado tiveram que pedir o guitarrista também que não era ninguém mais nem menos que Michael Schenker que naquela época era integrante do Scorpions e já tinha gravado o álbum de estréia Lonesome Crow (1972) que também não viu problemas em fazer o show com os britânicos e ai o inevitável aconteceu Michael tornava-se guitarrista do UFO após o termino da turnê ao lado Scorpions. 

O caminho para o sucesso abria-se para o UFO justamente pelo talento do jovem guitarrista dono técnica e feeling virtuosissimos e que transformariam a sonoridade da banda e assim os britânicos começavam a ganhar a identidade que não tinham no começo e com todo esse diferencial a banda estava pronta para subir outros degraus que a pouco tempo atrás eram impensáveis, mas, eles já tinham um outro diferencial que era estar em Londres que na época era a capital do rock tudo acontecia ali e o resultado da nova formação cuja inspiração andava nas alturas foi uma demo que foi apresentada a Chrysalis que adorou o material e não perdeu tempo e os contratou para fazerem parte do seu cast junto a nomes como (Jethro Tull e o Ten Years After) e o outro resultado natural seria a gravação de um novo álbum de estúdio para mostrar o novo rumo as gravações de Phenomenon começaram em 1974 com a produção de Leo Lyons. 

E com o novo álbum o UFO apresentava-se e apresentava um Hard Rock cru, visceral cujas faixas de  destaque ficam por conta de Rock Bottom e Doctor, Doctor os maiores hits da banda que até hoje são tocados ao vivo e o restante das faixas como as baladas Crystal Light, Space Child, Time On My Hands e Queen Of The Deep faziam de Phenomenom uma declaração de como deveria ser o hard rock, construído em cima de riffs certeiros guiados por solos virtosos aliados a bateria precisa e pesada combinando na sustentação do peso do baixo e a faixa de abertura Oh My era a grande prova disso não foi a toa, que essa restréia com o som revigorado  moldou o som do UFO para os próximos álbuns e ajudariam a banda a garantir o status de grande banda.  Mas para isso o próximo passo era promover o álbum que foi as lojas em  maio de 1974 e a turnê começou em outubro do mesmo ano com um detalhe a banda agora era headliner e também o ínicio de outra etapa na carreira de qualquer banda conquistar o tão desejado mercado norte-americano e no novo jogo do UFO tudo poderia acontecer e Phenomenom era apenas o ínicio.      

  




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