tag:blogger.com,1999:blog-90681283676237598302024-03-13T02:24:00.490-03:00Rock 'n' Roll Maniac O Colecionadorhttp://www.blogger.com/profile/10506977271191114043noreply@blogger.comBlogger954125tag:blogger.com,1999:blog-9068128367623759830.post-54448114222590382262017-11-11T07:07:00.001-02:002017-11-11T07:08:05.621-02:00Iron Maiden - Rock in Rio (2002)<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj45iNnggzB260rioyGdCnPIGzEQjtgEOHenfTM9Z5CDci70ieO8mfK5WrisRFE3AtQec5Zp7UcX8ljleA4MxRHxGDvchB360bNMZ8eLtnwbuyyCIyrDrd7m5GXBaMk94ylj0SvrykXRuyT/s1600/1000x1000.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="996" data-original-width="1000" height="636" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj45iNnggzB260rioyGdCnPIGzEQjtgEOHenfTM9Z5CDci70ieO8mfK5WrisRFE3AtQec5Zp7UcX8ljleA4MxRHxGDvchB360bNMZ8eLtnwbuyyCIyrDrd7m5GXBaMk94ylj0SvrykXRuyT/s640/1000x1000.jpg" width="640" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
Quem viu a primeira
passagem do Iron Maiden pelo Brasil, em 1985, ficou deslumbrado por ter a
experiência de ver pela primeira vez um gigante do heavy metal em pleno auge, e
por isso, não foi à toa, que a primeira edição, a fase romântica, marcou de
forma indelével o imaginário coletivo das gerações posteriores que tomaram
conhecimento do que havia acontecido, que era um sonho distante, através dos
famosos bootlegs que faziam a cabeça e também fizeram decolar a imaginação e a
vontade de viver na pele a experiência do que seria assistir ao vivo e a cores
um show da Donzela de Ferro. Ulteriormente
rolou a segunda edição do dito festival, a penúltima edição da fase romântica, isto
é, uma sequência antológica repleta de shows tórridos de Megadeth, Judas Priest,
Queensrÿche entre outros que a exemplo dos primeiros também estavam no auge de
suas carreiras. O Iron Maiden em 1990 lançou o álbum No Prayer For The Dying,
um disco que não é ruim, contudo, está longe dos maiores êxitos e, depois, em
1992, soltou Fear Of The Dark que também não salvou exceto pela faixa título que
se tornou um emblema e em todos os shows e parte considerável dos lançamentos
ao vivo está presente. As coisas não foram legais, os dois álbuns não decolaram.
Em 1993, a saída de Bruce Dickinson pegou todos de surpresa anunciando a sua
saída do grupo e o fato gerou tanta comoção que até show de despedida teve,
cheio de pirotecnias, foi transmitido para o mundo o todo, no Brasil quem fez a
transmissão foi a Band. <br />
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br />
<a name='more'></a><br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
Para tapar o
buraco deixado pela ausência de Bruce Dickinson, a banda fez um espetáculo, ideia
do empresário Rod Smallwood, isto é, anunciou um concurso para encontrar o novo
frontman da Donzela de Ferro e nem é preciso dizer que choveu fitas de gente
como André Matos (que na época estava no Angra e foi finalista), mas infelizmente
não foi ele o contratado. Quem venceu o concurso foi Blaze Bayley que na época tocava
numa obscura banda de hard rock chamada Wolfsbane. Aqui, enfim, começa o
período mais sombrio da história do grupo britânico, o cara não tinha nada
haver com estilo do grupo, ou seja, Harris teria que mudar completamente as
composições para o novato poder canta-las. Era o prenuncio de um desastre, e
foi, o começo aconteceu com X-Factor (1995) e ali já havia ficado claro que
cometeram um erro ao fazer essa loucura. A imprensa especializada e os fãs
tanto de uma quanto de outra das duas bandas sabiam disso. Enfim, a banda
tentou deixa-lo mais à vontade para que ele pudesse se adaptar, mas era
impossível ele não tinha voz para cantar as músicas clássicas e de tanto forçar
dava um show de desafinação. O ponto final veio com o horripilante Virtual XI (1998),
os shows eram de ruins para péssimos por conta de não haver em Blaze o mesmo
tipo de voz de seu antecessor e por isso mesmo quando chega a hora de mandar o
que ele não tinha, os agudos, tudo rolava por água abaixo, e realmente foi... </div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjZ85qfis5eoJ0x5GMZH4oj-qBeFmcUYGcyBV57UjdgYDq3TGE4aZgR12CzC2R9ufIZnpHjsXAeEVlHIPMnrog2oebsLSPX8EeZX2DZ251uk4cvKy1N4uB3JYT_5jGmH4QX7rusCIMfx21N/s1600/iron+maiden+rock+in+rio.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="691" data-original-width="1012" height="436" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjZ85qfis5eoJ0x5GMZH4oj-qBeFmcUYGcyBV57UjdgYDq3TGE4aZgR12CzC2R9ufIZnpHjsXAeEVlHIPMnrog2oebsLSPX8EeZX2DZ251uk4cvKy1N4uB3JYT_5jGmH4QX7rusCIMfx21N/s640/iron+maiden+rock+in+rio.jpg" width="640" /></a></div>
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br />
A banda sentou-se
com o seu staff e, dessa vez, tiveram que repensar tudo e chegar até uma resolução
cujo diagnóstico era demiti-lo, pois, caso contrário a próxima turnê seria a
despedida era insustentável manter aquela situação mais do que tenebrosa por
mais tempo. Depois de despedi-lo, Steve Harris e Smallwood decidiram que Bruce
Dickinson (que estava numa ótima fase de sua carreira solo que já estava
consolidada) tinha que retornar de qualquer maneira porque ou era aquilo ou
acabar. Bruce Dickinson não se opôs a voltar a tocar com ex companheiros desde
que eles aceitassem o retorno de Adrian Smith (o cara foi o responsável pelo
sucesso do grupo na sua fase dourada). O retorno anunciado pela imprensa dizia
que agora eles viriam em sexteto, quer dizer, teriam três guitarristas no
estúdio e nos palcos. Foi nesse oba-oba que em 2000, eles soltaram Brave New
World, o disco dividiu opiniões, porém, ao mesmo tempo, mostrava um Iron Maiden
renovado e, dessa vez, havia o acréscimo do progressivo a sonoridade que era ainda
mais direcionado pelas guitarras que agora seriam trigêmeas e exalavam talento,
virtuose, jamais vistos em outra banda. </div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
Quando anunciaram a terceira edição do
Rock in Rio, a última da fase romântica, em 2001, para a surpresa dos Maiden
maníacos a banda iria fazer a segunda apresentação no festival e o momento não
poderia ser melhor para isso, pois os fãs brasileiros depois de quinze anos, a
antiga e a nova geração, poderiam juntos pela primeira vez dividir o mesmo
recinto para assistirem ao show de um banda que recentemente havia reorganizado
a formação original e vinha com um grande álbum de estúdio na bagagem para mostrar. Eles foram á
atração principal, no palco mundo, fechando a noite, no dia 19 de janeiro de
2001, tocando depois de Queens Stone of Age (um competente que conquistou o
público), o Sepultura (show de uma banda decadente que estava a anos luz de seu
passado glorioso que os consagraram como um dos grandes nomes do heavy metal
mundial), teve também Rob Halford (que ano anterior, depois do projeto One,
retornou ao heavy metal e atacou com o furioso Ressurection e, ali, tudo fez
jus ao álbum e a segunda parte de sua ressureição com um show maravilhoso) para
um público estimado em mais de cinquenta mil metalheads que se despencaram de
todas as partes do país, mas haviam boatos afirmando que o total eram mais de
duzentos e cinquenta mil que estavam circulando por ali naquele dia e que não
puderam assistir porque a organização borrou nas calças por medo de tumulto,
desordem generalizada, enfim, um grande equívoco misturado ao preconceito. Este
show foi o último da Brave New World Tour e a banda ao invés deixar-se prostrar
pelo cansaço mandou um set list de tirar o fôlego, mas não ficou atado aos clássicos
tocaram metade do novo disco e mandaram ver o material da fase Blaze Bayley.<br />
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiWQMdEtyQVtUR0tX7skKyUUDnP1bgXcvozfP-o14qwOgGnni39DIaEB5J_wXYbnbfjQ3n2udgm6w88YUN2b9xZ0u0IdNCV4slALFpyAd-5BvLggavOISfNfd-nITya4BGv91pC7XQwjqM_/s1600/maxresdefault.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="900" data-original-width="1600" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiWQMdEtyQVtUR0tX7skKyUUDnP1bgXcvozfP-o14qwOgGnni39DIaEB5J_wXYbnbfjQ3n2udgm6w88YUN2b9xZ0u0IdNCV4slALFpyAd-5BvLggavOISfNfd-nITya4BGv91pC7XQwjqM_/s640/maxresdefault.jpg" width="640" /></a></div>
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
O
show foi filmado e, em 2002, foi lançado nos formatos DVD e CD, acontecimento
que gerou um sentimento de surpresa e de extremada alegria especialmente
naqueles que como este que vos escreve que poderia finalmente conferir o show
perdido, o DVD trás ao expectador uma experiência quase que real de assistir a
um show no pé do palco vendo os integrantes arrebentando, isto é, o material
gravado ali é não são pedaços de shows extraídos para monta-lo estamos falando do
show inteiro sem interrupções que um aparelho de home theater potente resolve e
o mesmo se diz de um ótimo sistema de som para tocar o cd. Depois da introdução,
com a opera Arthur’s Farewell de Jerry Goldsmith, a banda não perde tempo entra
totalmente eletrizante despejando para cima da plateia “Wicker Man”, o primeiro
single de Brave New World, e também a primeira das cinco tocadas o do álbum. A
banda fazia parecer continuar de onde havia parado, o som pejado de melodias e
com guitarras esfuziantes faziam com que esta banda trouxesse os céus abaixo. A
sequência veio com a matadora “Ghost Of The Navigator, um clássico instantâneo,
cativante pelo conjunto instrumental e pelo refrão poderoso, forte e melódico,
totalmente, sentimental, isto é, o momento épico que marcou época na cidade
maravilhosa nas mudanças de ritmo complexas. </div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
O Iron Maiden apostou em
composições mais longas que reafirmavam mais do que nunca Steve Harris como um
dos maiores compositores do heavy metal, o cara usou todo o catálogo de suas
influências, da qual, se fez claro em “Brave New World” e por um momento pensei
estar dentro do mundo de Aldous Huxley, um verdadeiro visionário que previu o
futuro em sua obra magnífica, misteriosa e enigmática que teima em ser cada vez
mais atual, o Maiden aqui mandou uma porrada clássica que arremete diretamente
ao seu passado magnífico que se perfaz numa viagem alucinante por distantes
galáxias do pensamento, um último estertor antes do ponto final. Depois de mandar
uma trinca do novo álbum, eles começam a soltar os clássicos e já mandam de
cara à arrebatadora “Wrathchild” que vem com um solo ainda mais preciso e matador,
o trio de guitarras provava a sua eficiência dizendo ao subconsciente dos expectadores
que vieram mesmo para ficar. Em seguida soltam a pesada e rápida “2 Minutes do
Midnight” e aqui Bruce Dickinson demonstra a sua força vocal que vai lá nas alturas
recuperando o brilho e o prestígio dos imortais do heavy metal em longos e
complexos devaneios instrumentais. Depois de presentear os fãs com dois
clássicos retomam a sequência de Brave New World e entregam “Blood Brothers”, a
antepenúltima de Brave New World, uma boa balada heavy repleta dos lances
sentimentais que são extravasados pela voz ardente de Dickinson que junto com o
coro da plateia a deixam ainda mais hipnótica.<br />
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjU0hX21S3PvWnGASoeXtCJ4Ytf38KeG6Ay4AFt2cgTAu5uQN-CMcJHgRZ6k6jXv6wveGW_61YtsnTNdI6AR5FSRSUgppFqLPuxW370pgS3ZVJMUvv49GTVMPNqrlOqIEVARgZCQymVA2u2/s1600/maxresdefault+%25281%2529.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="1280" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjU0hX21S3PvWnGASoeXtCJ4Ytf38KeG6Ay4AFt2cgTAu5uQN-CMcJHgRZ6k6jXv6wveGW_61YtsnTNdI6AR5FSRSUgppFqLPuxW370pgS3ZVJMUvv49GTVMPNqrlOqIEVARgZCQymVA2u2/s640/maxresdefault+%25281%2529.jpg" width="640" /></a></div>
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
Uma não duas
provas de que Blaze não tinha condições de fazer parte do Iron Maiden estão, da
qual, a primeira é Sign Of The Cross do X-Factor e os vocais de Bruce atingem
todas as notas que o seu antecessor jamais conseguirá por conta dos talentos
diferentes. Bruce Dickinson é parte fundamental do Iron Maiden e somente ele é
quem está apto a cantar nos discos lançados por eles. Blaze não é ruim é ótimo
vocalista, mas infelizmente a banda parece não ter se tocado de que nunca
haveria a possibilidade, a menos que mudassem de estilo, de haver o encaixe
perfeito dele na banda. Essa faixa surpreende pela complexidade instrumental
que exige dos músicos toda sua habilidade, uma peça das influências de
progressivo que relembram gente do naipe de Nektar, Wishbone Ash. O Iron Maiden
é daquelas bandas sempre para a frente e vive nos palcos o presente, mas nunca
abandona ou o relega a segundo plano, ou seja, faz um misto muito bom entre ambas
as fases, porém, nesse caso que se tratava de um álbum novo privilegiaram-no, e
bem, retornando a ele com a acelerada “The Mercenary” um ótimo exemplo da reciclagem
que a banda fez na sua sonoridade que nortearia o futuro. Com “The Trooper”, um
hino, talvez o momento mais alto do show, eles convocam as suas tropas para
bater cabeça e mais de cinquenta mil cabeças cantam junto com Dickinson
enquanto a cavalaria vem como um raio saltando das guitarras flamejantes do trio
superpoderoso e em linhas pulsantes e eletrizantes de Steve e a artilharia de
McBrian não perdoa arrasando em linhas poderosas e cavalares. <br />
<br />
Abrindo o
segundo disco, o Maiden vem com Dream of Mirrors, a última do Brave New World
tocada nesse show, essa música e as outras mais longas eram o início de algo
que seria corrente nos shows da banda, e os clássicos cada vez mais sairiam de
cena, exceto os principais, para dar mais espaço para os discos mais novos. A
faixa em si é uma das mais longas do show e em relação a sua estrutura não é
muito diferente e nem menos complexa do que as outras, entretanto, ela é um
reflexo da nova fase do grupo que prima por músicas mais longas, melódicas,
complexas e pesadas mantendo a agressividade característica e pungente da
Donzela de Ferro. Mais uma vez, agora em definitivo, o Iron Maiden revisita o
Virtual XI e aí está uma prova cabal e extremamente contundente de que este
como o antecessor dele eram discos para o Bruce Dickinson cantar, a faixa de The
Clansman ganhou ainda mais vida e por ser épica Dickinson pós ainda mais emoção
nela e banda detonou nas partes que lhe coube elevando o nível além da estratosfera.
Retornando aos clássicos, foi apresentada ao público uma versão estonteante de “The
Evil That Man Do”, ali foram exorcizados todos os demônios, e é a prova de que
é o próprio homem através de suas ações é quem faz mal a si mesmo, mas ainda
bem que pode ser consertado com esse retorno e com esse disco e com essa versão matadora.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhxjL2lyXKiqvxmBMscMuGijkd7G3vOu4ydWeD6MRoiN5uQ_BfQcE4wSm7lrXDWoy-l4QL-Dftrq2Cf7IOal3WKXg-ez6rzPpjZcwBFA_dzrO2oHK2FOPD-b-T8aYYKvROy-A_1IE6eTIvf/s1600/maxresdefault+%25282%2529.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="1280" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhxjL2lyXKiqvxmBMscMuGijkd7G3vOu4ydWeD6MRoiN5uQ_BfQcE4wSm7lrXDWoy-l4QL-Dftrq2Cf7IOal3WKXg-ez6rzPpjZcwBFA_dzrO2oHK2FOPD-b-T8aYYKvROy-A_1IE6eTIvf/s640/maxresdefault+%25282%2529.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
Iron Maiden é
uma faixa visceral que não pode faltar, visto que, ela reflete toda a agressividade,
peso e melodias desorientadores que faz o ouvinte se equilibrar nos estertores
da mente já combalida e retorcida por conta de riffs e solos, linhas de bateria
e de baixo somando a vocais potentes totalmente insanos. Outro grande momento
desse discos é a clássica e perene “The Number Of The Beast” que depois da introdução
descamba para mais absurda pancadaria fazendo os miolos saltarem para fora do
crânio de tanto bater cabeça, rodopiar, sem parar na frente do palco ou
cdplayer em casa tamanha é a força desnorteadora dessa faixa poderosa, mágica.
Depois de um momento de iluminação vem a revelação com a “Hallowed Be Thy Name”,
do qual, o tema forte faz dela uma força, um manifesto, do heavy metal e toca
nos assuntos inerentes ao homem em sua existência frágil por aqui. O saudosismo é um fator sério numa banda clássica que conta com várias e várias músicas que fizeram história marcando em definitivo e de forma indelével a carreira e, principalmente, a vida dos fãs e isso exige que essas músicas sempre ou quase sempre marquem presença nos shows como é o caso de "Sanctuary" uma faixa que arremete ao punk e a atitude mais seca e direta do Maiden e que ao vivo ganha uma dose extra de agressividade fazendo dela quase um estupefaciente. Iron Maiden é
uma faixa visceral que não pode faltar, visto que, ela reflete toda a
agressividade, peso e melodias desorientadores que faz o ouvinte se equilibrar
nos estertores da mente já combalida e retorcida por conta de riffs e solos,
linhas de bateria e de baixo somando a vocais potentes totalmente insanos.<br />
<br />
Outro grande momento desse discos é a clássica e perene “The Number Of The
Beast” que depois da introdução descamba para mais absurda pancadaria fazendo
os miolos saltarem para fora do crânio de tanto bater cabeça, rodopiar, sem
parar na frente do palco ou cdplayer em casa tamanha é a força desnorteadora
dessa faixa poderosa, mágica. Depois de um momento de iluminação vem a
revelação com a “Hallowed Be Thy Name”, do qual, o tema forte faz dela uma
força, um manifesto, do heavy metal e toca nos assuntos inerentes ao homem em
sua existência frágil por aqui. Fechando em ritmo frenético e pulsante vem “Run
To The Hills” cujos os solos iniciais já dizem tudo sobre a faixa e que de fato,
eles, são feitos de aço puro que corre nas veias abertas do Brasil. Rock In Rio foi
um disco em que a banda, na turnê, testou todos os limites, expurgou
definitivamente todos os seus demônios e demonstrou grandes avanços e
encaminhou os rumos que afetariam seu futuro. Para nós brasileiros ficou a
experiência de ver um show especial causador de fortes emoções de poder
encontra-se ali no meio da plateia sentado em casa com os amigos e a namorada e
poder se gabar dizendo “estão vendo? Aquele cara ali! Olhem... sou eu...”, para
os que não foram fica um gostinho bom de poder ver na televisão ou ouvir no
aparelho de som avalanche sonora e impetuosa do Iron Maiden que renascia
completamente rejuvenescido e com mais fôlego para enfrentar os vários desafios
que apareceriam pelo caminho. Mesmo com os defeitos na produção este álbum pode
ser considerado uma peça única na discografia da banda já que nem uma outra
banda conseguiu extrair tanta paixão e emoções a flor da pele de uma plateia
tão quente, entusiasmada e insana como é a brasileira e os gringos puderam
sentir isso na pele ao ouvir a plateia rasgar o coração a beira do palco como
se não houvesse amanhã, a eternidade é logo ali e aí está a prova.<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<o:p></o:p></div>
<br />
Track List:<br />
<br />
CD1<br />
<br />
01 Intro<br />
02 The Wicker Man<br />
03 Ghost Of The Navigator<br />
04 Brave New World<br />
05 Wrathchild<br />
06 2 Minutes To Midnight<br />
07 Blood Brothers<br />
08 Sign Of The Cross<br />
09 The Mercenary<br />
10 The Trooper<br />
<br />
CD2<br />
<br />
01 Dream Of Mirrors<br />
02 The Clansman<br />
03 The Evil That Man Do<br />
04 Fear Of The Dark<br />
05 Iron Maiden<br />
06 The Number Of The Beast<br />
07 Hallowed Be Thy Name<br />
08 Sanctuary<br />
09 Run To The Hills<br />
<br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<o:p></o:p></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<o:p></o:p></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<o:p></o:p></div>
O Colecionadorhttp://www.blogger.com/profile/10506977271191114043noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9068128367623759830.post-35988385968047890702017-11-03T16:08:00.002-02:002017-11-07T13:59:22.710-02:00Discografia do Led Zeppelin Comentada.<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEikoHIHeu6y0oNQMZzZKsp6UuB6hwKJTDEFXHSvPnpu7zsmu7e2xn_0L3sbxjJHEhEZYvjJ_TQQjKwzUY5wQ-YmR37yW5KkRAxV-7DDoJKSoT4EIuf5NrIzP8p9OVZQQTMWxHHj1CA84t65/s1600/tumblr_ljd5vkbIgw1qekzpqo1_500.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="448" data-original-width="500" height="572" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEikoHIHeu6y0oNQMZzZKsp6UuB6hwKJTDEFXHSvPnpu7zsmu7e2xn_0L3sbxjJHEhEZYvjJ_TQQjKwzUY5wQ-YmR37yW5KkRAxV-7DDoJKSoT4EIuf5NrIzP8p9OVZQQTMWxHHj1CA84t65/s640/tumblr_ljd5vkbIgw1qekzpqo1_500.jpg" width="640" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
Jimmy Page, em 1968,
chamou Robert Plant, John Bonham e John Paul Jones para juntarem-se eles e,
assim, das cinzas do The Yardbirds surgiu o Led Zeppelin que foi uma das bandas
mais importantes do cenário rock setentista. Junto do Deep Purple e do Black
Sabbath formou a santa trindade do rock naquela década. Na verdade, a banda era
um quinteto cujo quinto membro era Peter Grant, o empresário, o cara certo para
colocar a banda no lugar que ela deveria estar e este somado ao vigor dos caras
para cair na estrada, gravar discos, foi essencial para conduzi-los ao topo. O
grupo tem uma história tórrida de excessos, discos clássicos, ocultismo (magia
negra) e misticismo fatos que rendiam acusações pesadas contra Page (que iam
desde sacrifícios de animais até de crianças e de virgens) que de fato foi
estudante e tinha fascinação pelo mago Aleister Crowley. O quarteto viveu com
todo o glamour a trilogia sexo, drogas e rock and roll, tinham contas bancárias
bem forradas de grana, mas infelizmente teve a sua trajetória abreviada muito
cedo, em 1980 no mês de setembro, na casa de Jimmy Page, por conta de uma
overdose alcóolica. Não dá para especular e nem pelo menos vislumbrar o que
teria rolado com eles já que não aconteceu porque a banda saiu prematuramente de cena, mas
o que se sabe é que deixaram um legado que cada vez mais atraí admiradores, fãs
e teve vasta influência sobre muitas bandas que vieram nas décadas posteriores.
Se você é fã de rock e está começando a dar seus primeiros passos no gênero aqui
está um ótimo começo para entrar no esquema e saber como pode caminhar por ele de maneira tranquila e faceira. Vamos lá, ouvidos a obra e boa viagem. </div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
</div>
<a name='more'></a> <o:p></o:p><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiOpT8PzVWCvZ2MtX3-VPUc7-R_vI_pj-LKVVD03DYxL_UhlnU51IcOLexEhDn_mHp9gRuJwAAwsyJYJU_feBwiLD22APVu-t80plYt2TogwkJ9MhTja54rPJMkzz403Efm4iPGvoxRTaNz/s1600/R-377517-1330981244.jpeg.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="600" data-original-width="600" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiOpT8PzVWCvZ2MtX3-VPUc7-R_vI_pj-LKVVD03DYxL_UhlnU51IcOLexEhDn_mHp9gRuJwAAwsyJYJU_feBwiLD22APVu-t80plYt2TogwkJ9MhTja54rPJMkzz403Efm4iPGvoxRTaNz/s640/R-377517-1330981244.jpeg.jpg" width="640" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-size: xx-small;">Este é um dos
melhores discos de estreia da história ou talvez é o mesmo o melhor, mas uma
coisa era evidente nascia um novo caminho na música, isto é, o hard rock ainda
cheio de cacoetes de blues que é mote deste trabalho aqui impresso. Só para esclarecer
um fato: não teve adiantamento da Atlantic Records coisa nenhuma quem bancou o
disco do Jimmy Page que recebeu a título reembolso o tal adiantamento e pagou
os outros, mas ficou com a parte maior por motivos óbvios. Andando dentro da
bolacha o começo é arrasador com “Good Times Bad Times” cuja sequência é
marcada “Babe I’m Gonna Leave You” um belo cover de Joan Baez marcado pela
correlação de forças entre o acústico e o elétrico. O blues não ficou de fora e
aqui apresentam duas covers do mestre do gênero Willie Dixon “You Shook Me” e “I
Can’t Quit You Baby” numa roupagem pesada e hard, indicando assim o nascimento
de um novo no estilo. A força da banda aparece em Dazed and Confused. “Communication
Breakdown” é a precursora nata do heavy
metal e do hard rock e, além destas, também tinha a alucinante “How More Many Times”
que fechava de forma matadora a estreia do Zeppelin de chumbo, o ano de 1969 não foi mais o mesmo. <span style="color: orange;"> (Nota 10) </span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi5aA_5njnT6G4Br8e_V8aO04cTeRtpptPPzJvBb3dKrpaBecrMSHNo6Wlm7o8r8z1WRkUlgy2-ExwQrx3bXJFpiznEYdgphlQviWXgYx8JoVhQzKoJHPGnGmt5RSEn53vpFW4OQNoxOTMv/s1600/1200x630bb.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="630" data-original-width="630" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi5aA_5njnT6G4Br8e_V8aO04cTeRtpptPPzJvBb3dKrpaBecrMSHNo6Wlm7o8r8z1WRkUlgy2-ExwQrx3bXJFpiznEYdgphlQviWXgYx8JoVhQzKoJHPGnGmt5RSEn53vpFW4OQNoxOTMv/s640/1200x630bb.jpg" width="640" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
Led Zeppelin II
é a sequência do álbum de estreia, a banda mostra evolução e mais requinte, amadurecimento
que não é precoce dado aos integrantes e a experiência de Page e Jones que
sabiam muito bem onde pisavam e quais eram os caminhos que deveriam ser
trilhados. Várias turnês nas costas e tempo praticamente zero para parar e
pensar no que fazer fez com que o álbum fosse, em sua maioria, composto na
estrada. Um dos maiores clássicos do rock é justamente “Whole Lotta Love” que
abre o disco e tem a missão de liquidar os ouvintes e o faz com maestria. Assim
como o outro o fio condutor de toda essa doideira sonora pesadona e hard, o blues e o rock que se entrelaçam formando um amalgama sonoro de rachar os
tímpanos como Heartbreaker, o blues de raiz sustentado pelo hard de “Bring In
On Home” faz delirar, Ramble On segue essa mesma linha e tem também a veloz “Living Loving
Maid (She’s Just A Woman). Quando se fala neste disco é impossível deixar de
fora “Mob Dick”, essa faixa cujo solo além de ser brilhante e massacrador projetou o
baterista no cenário mundial como um dos melhores do ramo e fora que era
presença obrigatória no set list dos shows. Led Zeppelin II é um disco
brilhante, cerebral que coloca termo a uma era fantástica que ganharia outros
contornos no ano seguinte.<span style="color: orange;"> (Nota 10)</span><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEirdmH5iu65GHjkyvUhNcMPRdwoRq4zJpRl0EDt1xTAEUSpyDi15lPYfIfY-riLOlC0lf3F7aWehKSV5scu44REFDgKXUZYtU-Z11R2h8araYIrnyCGkbq8fOrqEkRnTO8QLC3uFuZBnGea/s1600/2a3cb674a14343c183d4a7abc9b2a080.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1560" data-original-width="1560" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEirdmH5iu65GHjkyvUhNcMPRdwoRq4zJpRl0EDt1xTAEUSpyDi15lPYfIfY-riLOlC0lf3F7aWehKSV5scu44REFDgKXUZYtU-Z11R2h8araYIrnyCGkbq8fOrqEkRnTO8QLC3uFuZBnGea/s640/2a3cb674a14343c183d4a7abc9b2a080.png" width="640" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
Em 1969, o Led
Zeppelin estreou a toda velocidade Led Zeppelin I e emendou a fúria com o
caótico Led Zeppelin II colocando-se como uma das forças do novo som que
surgia, em outras palavras, eram os penetras numa época em que a música era
vista como uma utopia, um novo paradigma, que poderia salvar o mundo e ajudar a
reconstruído abolindo o status quo. Os britânicos, em 1970, deram uma brusca
virada no som e ao contrário do som elétrico pesado e baseado nas guitarras
distorcidas, sólidas e furiosamente hard rock enveredando pelo lado mais
experimental e acústico acasalando, incubando, uma mudança que pode ser
entendida como um ponto de transição. Led Zeppelin III dividiu opiniões,
enfrentou acusações, mas sobreviveu apesar de injustiçado encontrou o seu
merecido lugar entre os clássicos. No lado A à parte elétrica começa com a
curta e poderosa “Immigrant Song” que narra as viagens dos vikings, Celebration
Day e sua excelência, da qual, está explicitada nos riffs de Page e nos vocais
eletrizantes de Plant, “Out On The Tiles” é daquelas porradas arrasa quarteirão
e, aqui Bonham e Jones detonam. Em "Since I've Been Loving You",
blues autoral, está registrado um dos grandes solos de Page. No primeiro lado
da bolacha também “Friends” uma canção acústica simplesmente estupenda e
inaudita. No segundo lado é que está registrada a suposta heresia do Led
Zeppelin, premedita ela foi composta por Page e Plant que pegaram suas
namoradas e se exilaram em Gales num local chamado Bron-Y-Aur e mandaram ver lá
naquele local sem energia elétrica mais próximos da natureza e das paisagens
rurais do sul daquele país. Gallows Pole
é uma canção tradicional de folk que recebeu rearranjos de Page, um mavioso e
agradável leque de sensações. “That’s The Way”, do lado acústico, é a canção
mais brilhante e mais emocional abrigada neste lançamento que na verdade é um
certificado do brilhantismo do grupo. Em “Tangerine” está configurada a imponência na fusão
entre o elétrico e o acústico e mais gama de instrumentos aplicados como
banjos, violões, guitarras de doze cordas e bateria. Mal compreendido, Led
Zeppelin III estava de certo na contramão e ao mesmo tempo escancarava o seu talento musical, a sua versatilidade, em razão de que era um grupo buscando a sua identidade e,
claro, em processo de mudança que se completou no ano seguinte. <span style="color: orange;">(</span><span style="color: orange;">Nota 10) </span> <o:p></o:p></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEidApaMPCxqCJbocURMYehwGOfS_bwzRfLjY7_L-0QDCf1v3-juyAePFkdkMe3CMmWTHCPBlkNc_kwPVPlCAXkiMHUf0dDz2tFNpaigNioXJ3L7xt36fWm4XxvSdH_HFrNMn7BoznCU8dHK/s1600/33_led_zeppelin.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="600" data-original-width="600" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEidApaMPCxqCJbocURMYehwGOfS_bwzRfLjY7_L-0QDCf1v3-juyAePFkdkMe3CMmWTHCPBlkNc_kwPVPlCAXkiMHUf0dDz2tFNpaigNioXJ3L7xt36fWm4XxvSdH_HFrNMn7BoznCU8dHK/s640/33_led_zeppelin.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
Aqui está o
maior clássico do Led Zeppelin além de ser comercialmente próspero, o maior
êxito em termos de vendagem, e obter o maior grau de avanço por ter conseguido
se sobre sair ao anterior, ou melhor, ter completado a transição, que, segundo
Page, as pessoas não haviam entendido que objetivo era chegar naquele ponto extravasando
um nível mais elevado, de que, foi possível extrair o que eles tinham de melhor
para oferecer. A sonoridade do disco anterior ganhou força e incorporada ao
quarto lançamento foi responsável direta por criar um som monolítico e que foge
do lugar comum. Folk, blues, hard rock, forjaram uma sonoridade robusta e
pegajosa, etérea e mítica. “Black Dog” já no começo completamente arrasador
converteu-se numa das maiores lições de rock realmente pesado que já surgiram
na música, o impacto da sua ferocidade reverbera até hoje na mente como um
agente hipnotizador. “Rock and Roll” é um hino perfeito, o ritmo acelerado e
imponente destruidor de barreiras. “The Batlle of Everymore” é uma das mais belas
canções já apresentadas, um mix primoroso e lapidado dessa nova sonoridade,
cujo dueto de Plant e Sandy Danny (cantora de folk no grupo Fairport Convention)
impõe um jogo de violões Page que são simplesmente sensacionais. A mística “Stairway
to Heaven”, o maior hit do grupo, cai diretamente dentro de um mundo paralelo e
oculto fazendo dela outro hino. “Misty Mountain Hop” é outro grande rock e
outro exemplo do que pretendiam os britânicos ao executar as mudanças de
sonoridade, mas aqui há um apelo mais pop e radiofônico que em nada a desabona.
Outra balada, mas com a característica pegada folk é “Going to California” onde
narra-se na bela voz de Plant os excessos cada vez mais pesados na estrada. “Four
Sticks” reserva para John Bonham todos os méritos, o cara mostrou que é foi
deveras um dos maiores bateras ao superar a dificuldade de grava-la com duas baquetas
em cada mão. A saideira vem o pesadíssimo blues/hard de When The Levee Breaks”
e aqui novamente se sobre sai o talento do baterista que imprimiu nela uma
levada pesada e cheia de malícia. Depois disso o Led Zeppelin estava em todos
os lugares, a banda estourou mundialmente e isso serviu para coloca-los em
definitivo dentre os melhores, no panteão do rock. <span style="color: orange;">(</span><span style="color: orange;">Nota 10)</span><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="color: orange;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhvfmBdDGIy6GTwJn86LuZ2zPTkTCYXuqpZ-r55GPOen-prBhXjq5kSzkeZKEXLr0GMjLdMVacJ4NETjLnGXZSjGs2TfnqXFhqFdEoMpg309ZkU5ImRTLc6Gm8Tk_OJHhAQmwCSmwpYQR3r/s1600/houseoftheholy.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="500" data-original-width="500" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhvfmBdDGIy6GTwJn86LuZ2zPTkTCYXuqpZ-r55GPOen-prBhXjq5kSzkeZKEXLr0GMjLdMVacJ4NETjLnGXZSjGs2TfnqXFhqFdEoMpg309ZkU5ImRTLc6Gm8Tk_OJHhAQmwCSmwpYQR3r/s640/houseoftheholy.jpg" width="640" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="color: orange;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="color: orange;"></span><br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
O processo de
criatividade do Led Zeppelin era enorme e desconhecia limites, portanto, a
capacidade de síntese e de desenvolvimento e de transformação os fazia absorver
uma enorme gama de influências e simbiose entre eles e a música era um fator
gerador de novas aventuras, loucas e ébrias que permearam a sua discografia. Um
exemplo perfeito e capaz de explica-los e desvendar as mentes que na verdade
eram um farol iluminado de ideias é o disco Houses of the Holy que vem
totalmente em direção oposta ao antecessor por fugir pela tangente ao adicionar,
além do hard rock, reggae, folk, funk, blues, progressivo e psicodélico fazendo
um misto complexo de todos esses gêneros conseguindo alcançar a perfeição. O
começo dessa empreitada começa com a melodiosa e psicodélica “The Songs Remains
The Same” que de fato faz jus ao título, isto é, a música continua a mesma só
que mais brilhosa, caprichada e variada, enfim, um clássico real bem ao alcance
dos ouvidos. “The Rain Song” explora o romantismo pelo lado mais emocional
existe no coração do ouvinte. A pancadaria hard aparece em “Over the Hills and
Far Away” que nos leva para dar um role ardente por cima dos morros e montanhas
mais distantes. “The Crunge” faz uma viagem turbulenta por dentro do funk
recheada de grooves. Os dias dançantes e suas pirações rolam com “Dancing Days”.
“D’yer Mak’er” cujo título é o fonema de Jamaica pronunciada em inglês é um
reggae autoral do Zeppelin no mesmo esquema de Bob Marley e deve tê-lo deixado
com, pelo menos, um pouquinho de inveja pela sonoridade misturada com rock transformando-a numa canção excitante, abrasadora e arrebatadora refletindo um forte apelo sexual. O lado experimental e progressivo entra em
cena com “The Quarter” que se transformou imediatamente num clássico. Fechando
o disco vem “The Ocean” um hard cheio de grooves que reflete o talento do grupo
para compor faixas clássicas e grudentas. Depois de lançado o disco, eles
caíram na estrada para levar a festa zeppeliana recheada de excessos, capitaneada
pelo hedonismo, e selvageria sem igual naquele ano decisivo, no jogo perigoso
praticado pelos britânicos que cada vez ampliavam a sua influência sobre as
legiões de fãs que cada vez mais chegavam embalados pela utopia de um mundo
possível pela música representado nas arenas do mundo afora adonde rolava a
manifestação do sagrado. <span style="color: orange;">Nota (10) </span><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="color: orange;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiZ6nNP7QoJLkCyjnF2WjAtvNjfE0Qt2XR4dHxrRdszbwtF5DuHyARYBbW7JHTNVl0moSyoOdL1MhjWAUI3ZMxsaW07u0XLqw-5ZM2bZCXtAKEFkoJh7E2hcxbodMUMeD1SgZk7z_xMOBFP/s1600/R-2472849-1294241448.jpeg.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="600" data-original-width="600" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiZ6nNP7QoJLkCyjnF2WjAtvNjfE0Qt2XR4dHxrRdszbwtF5DuHyARYBbW7JHTNVl0moSyoOdL1MhjWAUI3ZMxsaW07u0XLqw-5ZM2bZCXtAKEFkoJh7E2hcxbodMUMeD1SgZk7z_xMOBFP/s640/R-2472849-1294241448.jpeg.jpg" width="640" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="color: orange;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
Até aqui já
haviam cinco discos, todos clássicos, bem colocados nas paradas, shows lotados
e cada vez mais e mais concorridos, isto, é o Led Zeppelin se fixava de vez no
topo e assim permaneceria até o fim prematuro em 1980. Só que antes do fim
haviam outros capítulos da história dessa turma a serem desbravados, trazidos a
lume. O talento refletido na criatividade dos músicos o fez construir um dos
seus maiores álbuns que assim como os anteriores (sendo depois de Led Zeppelin
IV o álbum mais vendido deles), além de passar no implacável teste do tempo,
foi muito bem sucedido comercialmente e fazia do Led Zeppelin a maior banda de
rock do planeta, sem embargos seguiam livremente, eles eram os gigantes
caminhando livres pela terra, continente por continente, arrasando nos palcos e
fora deles agitavam uma vida baseada no hedonismo e repleta dos excessos que
esta famosa trilogia permitia. A construção de Physical Graffiti, sexto álbum
da carreira, duplo, foi erigida a partir de muitas sobras de estúdio de discos
como Led Zeppelin III, Led Zeppelin IV e do Houses of the Holy (que forneceu a
larga maioria), enfim, das quinze faixas que o compõe apenas oito foram
compostas para entrar no disco fato que faz dele um álbum heterogêneo e, ainda
assim, magnífico, exemplo de uma grande obra de arte, irretocável. No lado A a
festa hedonista começa com a peso pesada “Custard Pie” um hard rock brilhante
que pode ser considerada uma joia da coroa de brilhantes, um ritmo mais
cadenciado marcado pela batera e pelos riffs, solos e pelos vocais rasgados põe
em relevo as qualidades do grupo. “The Rover” é um conjunto instrumento que
prima pela excelência sonora explorando o lado mais emocional e melodioso e
pegajoso, sensual e devorador, extasiante. O lado épico e cavalar se desenrola
nos mais de onze minutos de “In My Time Of Dying” alternando momento
cadenciados com outros velozes e mais pesados é um enlevo, chamado a desvario
alucinado na busca da iluminação conduzido pelo instrumental absurdamente
insano e blues/rock desconcertante que é emanado dos instrumentos da rapaziada.
“Houses of the Holy” dispensa apresentações, porém é a fiel representante o
hard rock tipicamente zeppeliano, uma lição. “Trampled Under Foot” é um grande
rock cuja base pop/funk a transforma numa faixa mais dançante. “Kashmir” é a
faixa mais emblemática e que fato marcou a banda, o maior hit, e também a
demonstração cabal da filiação sonora ao rock progressivo e também apresentando
os elementos orquestrais e orientais forma imbatível. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
No lado B a
coisa é ligeiramente diferente, fato que faz pensar que o fato do disco ser
variado, quiser dizer, que tenha sido elaborado para assim ser, contudo, não
foi assim que aconteceu porque o disco é fruto de uma série de recorte e cola
de sobras de estúdio de discos anteriores conforme foi supracitado, porém é aí
que reside magia deste álbum formado por partes dissimilares. Logo de cara com “In
The Light” acontece o reencontro com o progressivo completamente viajante, e,
que, fica claro toda a diferença de ter alguém com o versátil John Paul Jones
nos teclados reforçando a relação com o misticismo que permeou o trabalho da
banda ao longo os anos. A instrumental
acústica "Bron-Yr-Aur" traz o folk a cena de forma brilhante e
certeira por meio de suas belas melodias hipnotizadoras. O lado mais suave está na faixa "Down by
the Seaside" inconfundivelmente radiofônica. "Tem Years Gone” incensa
o lado romântico com peculiar delicadeza que transpira pelos poros dos
instrumentos. Em "Night Flight" atacam com um country rock mais
puxado para o hard rock sem fazer concessões. O retorno ao hard rock ocorre com
"The Wanton Song". As faixas "Black Country Woman" e “Boogie
with Stu” entregam numa bela roupagem sonora duas importantes faixas de rock
acústico. Passando a régia e fechando a conta vem “Sick Again” um excelente
hard, marcante que frisa muito bem o som pesado e prodigioso do Led Zeppelin.
Eles haviam chegado ao auge sem sombras de dúvidas e o futuro prometia e, fãs e
imprensa esperavam deles algo ainda mais grandioso, só que até ali, o álbum,
Physical Graffiti era a expressão máxima de uma banda redonda e enxuta e que
mesmo mergulhada nos excessos de vida uma regulada pelos excessos da fama
produzia o que havia de melhor de forma poderosa e que se apresentava como o
ponto de salvação para uma miríade de jovens desvairados em busca iluminação,
mas mal sabiam que este era o último registro dessa época dourada, os deuses também tinham os pés de barro. <span style="color: orange;">(Nota 10)</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="color: orange;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEieFPJn8wvjJD3Tec9NsxVMFeLGt6fABorRucSlmD8QrjE6Qdhqxymxcah2MrSSX7cI_HyGMHcHAMUn3i5_JzSFsNVxqs2yiqcSmuw8kMhYp9DRuJ3z9OR5A4hdEjU35W2E5_h2ySy-RzhI/s1600/WEA92439-2-LED.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1035" data-original-width="1035" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEieFPJn8wvjJD3Tec9NsxVMFeLGt6fABorRucSlmD8QrjE6Qdhqxymxcah2MrSSX7cI_HyGMHcHAMUn3i5_JzSFsNVxqs2yiqcSmuw8kMhYp9DRuJ3z9OR5A4hdEjU35W2E5_h2ySy-RzhI/s640/WEA92439-2-LED.jpg" width="640" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="color: orange;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
Aqui registra-se
o começo do declínio, sim, como foi dito antes, os deuses têm os pés de barro,
só que, Presence apesar de não ser um clássico e comparecer no rol dos álbuns
injustiçados apresentava a força Zeppelin com um excelente álbum. A banda
sempre fez o que bem entendeu e é aí que reside o ponto forte, heroico, deste
quarteto que assim como trilhou os caminhos dourados da estrada perigosa do sucesso
começou a experimentar pela primeira vez o sabor amargo da descida, visto que,
os excessos cobrariam a conta e realmente mandaram o seu cobrador bater-lhes a
porta. Aquele que parecia ser o último suspiro, a premonição dos dias ruins,
ainda deixava o penúltimo recado de ainda haviam forças a sem resgatadas lá do fundo
da alma e fazem resistir e foi assim que Plant acidentado levantou-se mais uma
vez, todo alquebrado, de aparência fadigada, para juntar-se aos seus
companheiros para mais uma vez dizerem ao mundo que nada estava acabado. Nesse
clima meio moribundo, meio alegre e ébrio, realizam o sétimo capítulo de sua
saga. Abrindo a viagem vem a cena a épica “Achilles Last Stand” marcando o espetacular
retorno ao hard rock e também inspirada, pela parte de Plant, pelo poeta
místico e vidente William Blake. Como o mote é o hard rock na sequência vem “For
Your Life” com seus riffs viscosos e extasiantes. O ritmo mais funk aparece em “Royal
Orleans” uma faixa curta e bem marcante em que Plant explica Jones, que
desdenhara do vocalista, a importância de um cantor numa banda de rock. Outro
grande momento é “Nobody’s Fault But Mine” que traz em si um hard violento carregado
de blues remetendo ao passado recente de álbuns dos primeiros álbuns por onde
imperava um som mais cru e diretão. “Candy Rock Store” vem com alguns violões,
mas sem grandes exageros na parte acústica mantendo a intensão que o deu origem
de pé. O lado mais melódico e pop desse álbum está representado em “Hots On For
Nowwhere. No final vem “Tea For One” um blues emocional repleto de melancolia onde
sobrou para a guitarra de Page solar e brilhar. O Led Zeppelin com Presence respirou fundo ganhando fôlego para prosseguir, mas, ainda assim, a estrada pela qual rodava seu tour bus era a do eclipse e cada quilômetro rodado a hora da verdade ia aparecendo sem disfarces para lhes dizer que o tempo estava finalmente acabando. <span style="color: orange;">(Nota 9,0) </span> <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgRrb5b-5pRH-LVLzpVlm-n-BZWtqZOjwPgRNQEV-5JKn-Nt9kA5AdRsTNYWnbuqOfe4rqw2pe0stYn6T3x1sI0TrpAlZKe69JPvsOH2xOrGcgs79FO3zOFJGZbDYUD6aFLljm9C0RcUELR/s1600/41DoMowp8LL._SS500.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="500" data-original-width="500" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgRrb5b-5pRH-LVLzpVlm-n-BZWtqZOjwPgRNQEV-5JKn-Nt9kA5AdRsTNYWnbuqOfe4rqw2pe0stYn6T3x1sI0TrpAlZKe69JPvsOH2xOrGcgs79FO3zOFJGZbDYUD6aFLljm9C0RcUELR/s640/41DoMowp8LL._SS500.jpg" width="640" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
A turnê de
promoção do álbum Houses of the Holy, em 1973, foi marcada pelo hedonismo, os
excessos vinham a tira colo, banda estava lá nas alturas, grana, sexo e drogas
a vontade, enfim, tudo sorria para a banda. Eles resolveram fazer filmagens para
fazer um filme intitulado The Songs Remains The Same. O filme é ruim, a trilha
sonora não é, mas deixou muito a desejar porque o que se vê em cima do palco é
uma embriagada até a alma completamente sem rumo e perdida no meio das músicas
com solos intermináveis beirando a chatice e em muitos casos são inócuos. Isto pode
ser conferido, por exemplo, em Dazed and Confused que parece se arrastar de
muletas em quase vinte e nove minutos de pura masturbação instrumental. “Whole
Lotta Love” segue pelo mesmo caminho com aqueles medleys chatos e irritantes,
mas ainda mantém o charme dos riffs matadores. Stairway to Heaven salva-se justamente
por causa do solo arrebatador. “No Quarter” parece mais uma bad trip de ácido
que carreia por mais de doze minutos, mas o resultado é satisfatório. “Rock and
Roll” ficou legal e bem pesadona com um clima mais cadenciado. Enfim, o disco
não é completamente um desastre só que também não é um maravilha e nem um
primor devido as andanças ensandecidas de uma turma completamente chapada e
extraviando-se em improvisos que vão do mais legal até o mais chato e sem
graça, porém, além disso, há versões definitivas como em Over The Hills And Far
Away”, “Misty Mountain Hop”, “Heartbreaker” que fazem parte da reedição de 2007
que teve o áudio completo relançado e desfazendo a má impressão causada pelo
recorte mal feito que veio as lojas em lp duplo em 1976. <span style="color: orange;">(Nota 8,5) </span><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="color: orange;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhy3nya5vX0lmAjdCMJpJIHqLBtCdq9u8Pe8SlJROFzXEmxruET6mlCrCcdXrgNhNE2idGRB0aiSMY2ib3urU9qxtX205KQDaVIWYKlFmgz4CeopuvUngTMliID0ktz9h8cfKm_2qMYB0dW/s1600/c0d5eb0d5633b2f7198bc4adb8fab257.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1000" data-original-width="1000" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhy3nya5vX0lmAjdCMJpJIHqLBtCdq9u8Pe8SlJROFzXEmxruET6mlCrCcdXrgNhNE2idGRB0aiSMY2ib3urU9qxtX205KQDaVIWYKlFmgz4CeopuvUngTMliID0ktz9h8cfKm_2qMYB0dW/s640/c0d5eb0d5633b2f7198bc4adb8fab257.jpg" width="640" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="color: orange;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
Em 1979, o Led
Zeppelin colocava os dois pés no fim só que ainda não sabia que sua hora havia
chegado. In Through The Out Door foi o último disco de estúdio dos britânicos.
Um disco que reuniu em suas composições, mais fracas, elementos que já haviam
sido trabalhados nos registros anteriores. Novamente era possível conferir o
reggae, blues, hard rock, progressivo e o country que assumiu a maior fatia de
influência sobre a nova sonoridade do grupo. Outro fator que marcaria bem este
álbum é a sobreposição do teclado e do sintetizador de John Paul Jones sobre as
guitarras de Page que foram o norte, a base, da sonoridade devastadora
praticada por eles até ali. Uma curiosidade é capa, ela tem seis versões,
ângulos diferentes, do homem sentado no bar. Além dessa curiosidade um dos
fatores que explica o declínio do grupo é o fato de Jimmy Page estar afundado
na heroína e a banda também já apresentava no corpo sinais visíveis de estarem
carcomidos pelos excessos e vícios dos anos de estrada vividos loucamente e sem
destino. A saideira de estúdio manda de cara um hard poderoso e muito pesado em
“In The Evening” entra em cena o country numa roupagem mais leve, uma faixa
frágil aquém dos dias brilhantes. “Fool In The Rain” é um pop insosso. “Hot Dog”
é uma canção de country/hard que não cheira e nem fede. “Carrouselambra” salva-se
porque apesar de ser country encontra-se de cara com o progressivo criando um
bom clima bem viajante. Em “All My Love”
ao invés do romantismo Plant, autor da letra, homenageia o seu filho falecido,
ela tornou-se um dos maiores hits do grupo. “I'm Gonna Crawl" fecha
salvando o disco do fiasco, os caras aqui mandam um belo blues no estilo
balada. Ficou claro que o álbum refletia os problemas pessoais de cada um dos
integrantes bem como as alegações deles o justificam como uma tentativa de
reciclagem buscando ampliar horizontes. Porém era uma despedida devido ao fato
da morte alcançar John Bonham, em 1980, na casa de Page pondo imediatamente termo
a carreira do Led Zeppelin cedo demais. <span style="color: orange;">(Nota 5,0) </span><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="color: orange;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhyuGNsaUoawGDDmGC8YEBxPrh-yu1flYbqjtVxbjfIQ9nct1WUrr-tR8N1rCQMvHj4jawI1zoDJwBGH0lnnNlhIUMnwgp8ZT7AjyRPj9Aa8sEHejhBsFgm5fDfOXwla61Y-1vfpXLLuF_1/s1600/R-416923-1403195612-2211.jpeg.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="600" data-original-width="600" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhyuGNsaUoawGDDmGC8YEBxPrh-yu1flYbqjtVxbjfIQ9nct1WUrr-tR8N1rCQMvHj4jawI1zoDJwBGH0lnnNlhIUMnwgp8ZT7AjyRPj9Aa8sEHejhBsFgm5fDfOXwla61Y-1vfpXLLuF_1/s640/R-416923-1403195612-2211.jpeg.jpg" width="640" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="color: orange;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
Depois da morte
de John Bonham não é segredo que o Led Zeppelin acabou, mas vasculhando mais
uma vez o baú encontraram mais sobras e aproveitando-se do interesse que que os
fãs tinham no Led Zeppelin e, também para honrar um contrato com a Atlantic
Records e para pagar impostos dos ganhos anteriores é que estas faixas gravadas
entre as décadas de 1960 e 1970 deram origem ao nono e derradeiro álbum oficial
de estúdio do Led Zeppelin. Resumido a oito faixas CODA pode ser considerado um
bom material de despedida. “We’re Gonna Groove” é um retrato fiel da fase mais
criativa do Zeppelin que pratica um hard rock que fazia o mundo rachar lá nas
emendas, eram uma banda com sede de ganhar o mundo. Ela era tocada nos shows e
aqui passou um por um processo de limpeza tendo sido retirados os overdubs de
guitarra e ruídos da plateia. “Poor Tom” é sobra das sessões de gravações de
Led Zeppelin III e reflete bem o espírito acústico e folk abrindo as portas de
um universo que ainda não parecia ter sido totalmente explorado. “I Can’t Quit
You Baby” vem com uma versão diferente, mas não deixa a desejar a que foi
gravada em Led Zeppelin I. “Walk Water” foi retirada das sessões de Houses of
the Holy e poderia ter sido muito ter sido lançada, mas o que podasse dizer
sobre ela é a porrada hard que entra forte na mente de forma alucinante. “Ozone
Baby” veio das sessões de In Through the Out Door e aqui cabe uma observação
porque ela não foi adicionada já que é bem mais acima da média e por isso o
resultado poderia ter sido bem melhor. Nela Plant brilha, dá show, visto que, o
lado emocional cativa na hora. “Darlene” a exemplo da anterior também foi
retirada do que sobrou de In Through Out Door e também deixa no ar a mesma
questão uma vez que é muito superior ao material ali registrado. Aqui temos um
típico rock com ótimos riffs de Page que dominam nos solos e batem lá no
hipotálamo fazendo-se retorcer no solo de piano de Jones. “Bonzo’s Mountreux” é
um solo de bateria gravado em 1976, mas é legal pela perfeita sincronia e de
como o batera tocava pesado. A saideira “Wearing the Tearing” também foi retirada de In
Through the Out Door reacende a questão já levantada aqui duas vezes e então
pulamos a terceira dali retirada, o hard aqui escancarado traz vários questionamentos, mas,
novamente, deixa para lá não adianta chorar pelo leite derramado uma vez que
podemos conferi-la e ficarmos com os nossos devaneios sobre esta ou aquela
escolha feita na época. A verdade é que CODA pode ser considerado um álbum pouco lembrado e que tem um valor documental muito forte e que serve até para questionar
escolhas malfeitas que poderiam ter mudado os rumos de um disco que era bom e
ao mesmo tempo uma decepção, mediano, de 1979. Em 1993 o disco foi relançado e ganhou a
adição de mais 4 faixas que também eram sobras e até entraram nos singles como
B-Sides. De toda maneira os fãs pela última vez puderam ter em mãos o último registro oficial do Led Zeppelin, mas, não foi só isso, pois os integrantes nos anos 80
cada um foi a sua vida e se lançaram em carreiras solo, os gigantes agora
dormiam em sono profundo. <span style="color: orange;">(Nota 7,0) </span> <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg1EYSBgnW4wlvaXm_PN43dqgOoFaO3_4rBXnWB2o19bh6AS6BRSygPXt84__I46FX_-y-7k6n8XK5jfNWsB8RakdbA6JOfvXYcmP0XiFgaByHLjs3E1qhyphenhyphenX1VtMVm5Vyt9MlRC578BRfm7/s1600/Led-Zep-BBC-Sessions.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="800" data-original-width="800" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg1EYSBgnW4wlvaXm_PN43dqgOoFaO3_4rBXnWB2o19bh6AS6BRSygPXt84__I46FX_-y-7k6n8XK5jfNWsB8RakdbA6JOfvXYcmP0XiFgaByHLjs3E1qhyphenhyphenX1VtMVm5Vyt9MlRC578BRfm7/s640/Led-Zep-BBC-Sessions.jpeg" width="640" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
A primeira vez
que ouvi esse disco sai com a impressão de que este sim era um álbum ao vivo de
verdade, aliás, pensava e muito porque este concerto gravado para BBC não havia
sido lançado primeiro. A banda estava no seu melhor momento e o set list
recheado de músicas dos dois primeiros álbuns cujo hard rock e blues
transbordavam a competência do quarteto, uma banda fabulosa e que dava indícios
claros de que cada vez mais iria crescer e o limite talvez nem fosse mais o céu.
Ao contrário de The Songs Remains The Same onde tudo parecia estar perdido me
meio uma sessão de masturbação musical sem eira e nem beira aqui tudo aparecia
direto e reto sem exageros fato que se comprova em “Whole Lotta Love”, da qual,
ouve-se a reprodução original, a direta "The Girl I Love She Got Long
Black Wavy Hair" tem nos riffs de Page a chave do seu encanto, e o cover de
Robert Johnson “Travelling Riverside Blues” cuja nova roupagem criada pelo
grupo deu novo fôlego, “I Can’t Quit You Baby” aparece numa bela e definitiva
versão, da qual, os vocais de Plant tiram lá do fundo da alma a melancolia que
explode nos solos curtos e virtuosos de Page, porém aqui ela está dividida em duas
partes acrescentando um mistério lúgubre. A heavy “Communication Breakdown”,
também dividida em duas partes, também se destaca pela versão pesada e rápida,
virulenta que não faz concessões a nada e nem a ninguém, o Led Zeppelin entrava
com os dois pés no peito de quem estava pela frente atrapalhando o caminho. "What Is and What Should Never Be" é
uma bela balada e que caiu como uma luva para edulcorar a tensão emanada de
tanta eletricidade, um breve relaxamento antes de recair na pancadaria. "Dazed
and Confused" recebeu aqui a melhor versão ao vivo, ou seja, sem firulas
apenas direta e reta e lacônica nos shows já que é um dos emblemas do Led
Zeppelin e do rock. “Somethin' Else" ganhou uma versão divertida e bem
pesada e era comum aparecer nos medleys improvisados nos shows. "How Many
More Times" essa uma das canções que o Led Zeppelin arrebenta ao vivo com
levadas de jazz, o peso do hard rock e os climas recheiam os momentos
enfumaçados, nesta versão os solos de Page são arrebatadores e o resto da
rapaziada também não fica atrás e o tanto é que Bonham arrepia na bateria. </div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<o:p></o:p>No segundo disco
o conteúdo ao vivo foi extraído da apresentação em Paris, França, em 1971, um
show que também ofereceu belíssimas versões para clássicos eternos do hard rock
e da banda que estava em profusão. A mística “Stairway to Heaven” ganhou a sua
mais bela versão registrada num disco da banda. “Heartbreaker” também se
destaca pelos riffs pegajosos e pela cozinha que reafirma a qualidade e segura
a onda e o peso que desaba sobre a plateia. “Black Dog” e suas linhas
extasiantes de bateria que trazem no seu bojo o lado mais excitante em conjunto
com a guitarra expressam o frenesi desvairado e ébrio desses britânicos
verdadeiros descentes de Baco. "That's the Way" é a grande expressão
do lado acústico e clássico do Led Zeppelin e imprime um encanto e uma áurea mística
ao grupo sobressaindo-se a maturidade musical encantadora. "Going to
California" é outra faixa que engrandece qualquer disco ou show dessa
banda, as linhas de violão etéreas e entorpecidas que alucinam e potencializam o
lado emocional e viajante extraído daqui. "Whole Lotta Love" é
obrigatória, mas o defeito é que ela ao vivo sempre foi a ponte para os
exageros nos improvisos e sempre no meio existe um medley e que nem sempre
agrada e este é o caso, mas de toda a forma é melhor tê-la mesmo que assim do
que não poder ouvi-la. “Immigrant Song” aparece mais veloz e mais pesada e os
vocais mais altos de Plant ecoam a ferocidade de uma banda sedenta em cima do
palco e que se perde nos loucos e cavalares solos de Page. No final temos “Thank
You” uma linda e emocionante balada que deixa com o gosto de quero mais e aqui
o grupo inteiro divide os destaques de trazer ao conhecimento do público uma
versão poderosa embaladora dos sonhos deu época que ainda ecoa no presente com
praticamente toda a força de seu tempo passado. <span style="color: orange;">(Nota 9,5)</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="color: orange;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiP81w8sp-hCLlFHkJBPFH7ZUoDUOfxjct1YjNyEa3SKh2OQLy3ccLm8EyqiY7RkDsHRlOG6UHcTe1jrXg8x1X5NqobqWKZRgkCTYaTkjVbczUDWtiZgs2tOo0L73fM1UYJy11fJ3V5dqhO/s1600/led_zeppelin-how_the_west_was_won-frontal.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="953" data-original-width="953" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiP81w8sp-hCLlFHkJBPFH7ZUoDUOfxjct1YjNyEa3SKh2OQLy3ccLm8EyqiY7RkDsHRlOG6UHcTe1jrXg8x1X5NqobqWKZRgkCTYaTkjVbczUDWtiZgs2tOo0L73fM1UYJy11fJ3V5dqhO/s640/led_zeppelin-how_the_west_was_won-frontal.jpg" width="640" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="color: orange;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
Em 2003 o Led
Zeppelin atacou outra vez, mas agora era com um disco triplo ao vivo cujo
conteúdo são shows da turnê norte americana de 1972 que foram registrados no
Fórum LA em 25 de junho de 1972 e Long Beach Arena em 27 de junho de 1972. São
gravações que permaneceram desconhecidas do grande público, mas circulavam no
mercado de bootlegs. As faixas antes de se transformarem no álbum How The West
Was Won passaram por um pesado processo de engenharia musical. O set list
contém músicas de Houses of the Holy e o restante são dos álbuns Led Zeppelin
I, II, III e IV, as performances trazem a banda no seu melhor momento e até
produz outro questionamento referente ao álbum The Songs Remains The Same já
que é muito melhor do que ele porque a banda bem mais redonda e enxuta e que
sabe o que está fazendo nos solos, nos improvisos, ao invés soar como uma
locomotiva perdida prestes a sair dos trilhos, masturbação instrumental sem
sentido, enfim, uma doideira sem limites. As versões aqui apresentadas
eternizaram essas faixas cristalizando na memória dos fãs do passado e do
presente que tiveram acesso a elas que em duas horas e meia mostram-nos o que
era um show do Led Zeppelin nos seus dias dourados. Em “Immigrant Song” o
destaque é absoluto das linhas de guitarra de Page, os solos desgovernados
falam tudo e parecem trazer Odin do Olimpo para vir em pessoa curtir o show.
“Heartbreaker” tem uma levada insana de bateria, os riffs e solos rasgados e
mais os vocais diretos e retos de Plant fazem a média, a conexão entre a banda
e a plateia através dos improvisos. “Black Dog” estabelece o hard mais pesado e
virulento já escutados e executados por um conjunto de rock. “Over The Hills
And Far Away” aparece mais hard e bem mais concisa e coesa entre solos e riffs
escandalosos de Page exalando insanidade pelos poros. "Since I've Been Loving You" que
confirma que as raízes do Led Zeppelin são de fato o blues, o clima melancólico
e chorado que vem lá do fundo da alma são emitidos pelos vocais e guitarras que
dominam a faixa em momentos puramente emocionais. O misticismo "Stairway to Heaven"
não poderia ficar de fora e talvez sem ela nem haveria um show do Led Zeppelin,
a versão aqui apresentada é outra das mais belas execuções feitas em cima do
palco pela banda. Concisa e etérea é uma bela viagem dentro ao recôndito da
alma humana para desvelar os segredos mais profundos.</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
No set não poderiam faltar as peças acústicas
uma das marcas do Led Zeppelin ao vivo, o folk de "Going to
California" sem ganhou versões encantadoras e o mesmo pode-se dizer de “That’s
The Way” que sempre orna os shows e a versão de "Bron-Yr-Aur Stomp" é
igualmente matadora e esmalta bem esse momento. A heavy n’ hard "Dazed and
Confused" vem com uma versão bem dilatada, mas dentro seus improvisos a
banda entrega versões instrumentais de “The Crunge” e “Walter’s Walk”, enfim o
aqui foi entregue uma ótima versão que ao invés de se arrastar de muletas por
mais de cinte minutos ela rola como uma verdadeira protagonista que se escreve
por linhas tortas e funciona. "What
Is and What Should Never Be" funciona como um momento de descanso depois
da fase mais elétrica e pesada do show, aqui a banda imprime uma versão mais
pesada. "Dancing Days" tem ótimas linhas, todas insanas, é verdade, um
hard sem muitas exigências que funciona muito bem com efeitos do pedal wah-wah
de Page e mais alguns solos que vão lá na mente, direto e reto. “Mob Dick” é
momento em que Page, Jones e, especialmente, John Bonham entram em cena
parecendo fazer uma jam para depois dos riffs entrar um fantástico e virtuoso,
alucinante, solo de bateria que o colocou na posição de melhor baterista de
rock. Em seguida vem "Whole Lotta Love" com seus riffs demolidores e
um ritmo absurdamente pesado, pesadão mesmo, cujos improvisos trazem algumas
versões de faixas gravadas nos anos 50 primórdios do rock, porém, além disso,
esta versão é animal. Uma das faixas mais emblemáticas não poderia faltar e,
então, "Rock and Roll" se apresenta no front para esquentar ainda
mais o show fazendo sua ode ao gênero completamente direta e reta arromba as
portas da mente. “The Ocean” e suas linhas insanas de baixo, aliás, o que seria
do Led Zeppelin se não tivesse o talentoso John Paul Jones? É difícil fazer uma
afirmação mais acurada, mas permite dizer faltaria mais brilho e esmero em
canções como essa por onde Page viaja nos riffs e solos que nos levam por uma
viagem insólita na voz de Plant e na batera de John, era definitivamente o
auge. Encerrando com um blues marcado pelo frenesi de uma banda que surfava por
cima e bem longe das montanhas e que de fato havia conquistado mais do que
oeste e que agora através "Bring It On Home" anunciava que chegara a
hora de ir embora, as gaitas de Plant e o ritmo alucinante posterior é
completamente matador e dispensa dizer de quem é o brilho e o que cada um faz o
fato é que trata-se de uma canção poderosa que gruda na mente de forma perene. <span style="color: orange;">(Nota 9,5)</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="color: orange;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhm3Y7OTm3bke79O2eDjt6ZY0xWT1itQwQ7r7Xw-4WWY2LlPSBleMuCR5HevtBR80aWdqHcjsZDE3s-Jx5Wrl9w5GUqubLP7Gu8b-mvID4Mxqn5j3Y6EI0MRT-VeLu3BnrkfrgjYxRgZg7S/s1600/1200x630bb+%25281%2529.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="630" data-original-width="630" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhm3Y7OTm3bke79O2eDjt6ZY0xWT1itQwQ7r7Xw-4WWY2LlPSBleMuCR5HevtBR80aWdqHcjsZDE3s-Jx5Wrl9w5GUqubLP7Gu8b-mvID4Mxqn5j3Y6EI0MRT-VeLu3BnrkfrgjYxRgZg7S/s640/1200x630bb+%25281%2529.jpg" width="640" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
Depois que o Led
Zeppelin encerrou as atividades a banda ainda se reuniu mais três vezes cuja
primeira foi em 1985 no Live Aid contando com Phil Colins e com Tony Thompson na
bateria e com o baixista Paul Martinez, a curta performance foi caótica devido
à falta de ensaio da dupla de bateras, problemas técnicos e pela voz rouca de
Plant, enfim, naquele dia nada deu realmente certo. Em 1988, eles se reuniram
outra vez e desta vez foi para celebrar o aniversário de 40 anos da Atlantic
Records. Nesta apresentação o baterista Jason Bonham, o filho de John, e também
tinha John Paul Jones, mas também por problemas técnicos a apresentação também
foi ruim. A terceira vez foi em 1995 quando foram introduzidos no Rock and Roll
Hall of Fame pelo pessoal do Aerosmith e depois foram para o palco tocaram com
Tyler e Perry e também com Neil Young, mas nesta vez o baterista foi Michael
Lee. Fora isso Plant e Page chegaram a juntar-se sem a presença de John Paul
Jones fato este que causou mal-estar rendendo uma saia justa no Rock and Roll
Hall of Fame quando o baixista e tecladista disparou: “Obrigado, meus amigos,
por, finalmente, lembrarem o meu número de telefone” deixando Plant e Page
evidentemente com aquela cara de enfurecida. Juntos o guitarrista e o vocalista
fizeram o álbum No Quarter Jimmy Page and Robert Plant Unledded apresentando
músicas do Led Zeppelin com uma nova roupagem gravado no Marrocos por
iniciativa da MTV, parceira não foi muito longe, mas teve o álbum de despedida
intitulado Walking into Clarksdale lançado em 1998. Depois disso cada um seguiu
o seu caminho até que em 2007 os gigantes se levantam novamente, mas desta
quarta vez foi para um concerto beneficente em homenagem à memória de Ahmet
Ertegun em 10 de dezembro de 2007, em Londres O2 Arena. Desta vez ao contrário
das três vezes anteriores que culminaram em fracassos acumulados as coisas
funcionaram e o Led Zeppelin brilhou novamente, mas desta não teve ninguém de
Jason Bonham na bateria. O show foi filmado e havia especulações de que haveria
um lançamento desse material e de fato houve e em 2012 o filme chegou aos
cinemas e também as prateleiras das lojas em cd duplo, lp triplo e dvd e blue
ray com os cds em ambos pacotes. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
Depois de mais
de uma década de sem se apresentarem ao vivo, eles pareciam ter continuado de
onde pararam com a exceção de ter como quatro membro, o baterista, Jason Bonham
que substituiu muito bem seu pai honrando o seu legado fazendo desaparecer
qualquer suspeita pudesse haver quanto a isso. Os três remanescentes da
formação original e mística do Led Zeppelin agora já longe da boa forma e vigor
físico de outros tempos onde brilharam e com maestria, fúria, levaram o som
inebriante, poderoso e viajante transformando as apresentações em grandes
celebrações e festas do rock com todos os excessos retomam e com classe
realizando uma performance impecável os clássicos sem precisar de se apoiar em
releituras para esconder as falhas. “Good Times Bad Times” abre o show e
arremete-nos de cara para os anos iniciais, a voz de Plant apesar de não ter a
potência daqueles dias ainda é capaz trazer a nós a mesma emoção, a guitarra de
Page com o passar dos anos ficou ainda melhor e John Paul Jones mostrou que
ainda pode desmanchar o seu baixo em linhas e mais linhas poderosas. Em “Ramble
On” mantém o mesmo vigor e com essa roupagem mais atual comprova que o som do
Led Zeppelin é ainda é o mesmo e também é atual. “Black Dog” é música de Page,
o cara ainda esbanja o mesmo feeling nos riffs e solos e Plant despeja pura intimidade
é como se estivéssemos, em 1972, na época mágica em que eles faziam verter o
céu na terra ao rasgar o véu da inocência. A épica e maluca “In My Time Of
Dying” estão presentes todos os elementos que fazem ser quem são Jason não
decepciona e mostra ser um baterista cheio de recursos assim como os seus
companheiros que despejam o mesmo apelo sexual em cima do ritmo fazendo atingir
com fervor o clímax. Este de fato é um show para lembrar a vida toda e por isso
mesmo uma música como “For You Life” não poderia faltar e ela dá as pistas da
injustiça feita ao álbum Presence (1976), os riffs e solos hipnóticos
resumem-na a um alimento para o espírito dos mais saborosos. A funkeada “Trampled Under Foot” ainda se
destaca pela alucinantes linhas de piano. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
“Nobdy’s Fault
But Mine” ainda proporciona a sua interminável viagem aos confins da mente,
totalmente cerebral e pungente. O progressivo, psicodélico de “No Quarter” é
onde John Paul Jones brilha com seu órgão fazendo linhas viajantes, lisérgicas
totalmente desvairada um convite ao desatino. “Since I've Been Loving You” é
figura carimbada em qualquer show ou gravação ao vivo, visto que, é um clássico
composto pela banda cujas raízes são blues componente de base da sonoridade
zeppeliana, a melancolia e os destaques são os mesmos nessa versão. A misteriosa e enfumaçada “Dazed and Confused”
também não poderia ficar de fora já que uma das marcas registradas do grupo e
também pedra angular do hard rock e do heavy metal, mas aqui ao contrário dos
dias passados ela não trouxe no bojo os seus intermináveis improvisos, ou seja,
não foi além de original concepção que foi mais alargada. “Stairway To Heaven”
ainda é a música de maior impacto e esta versão edulcorada com órgão
abrilhantou ainda mais o momento mais emocional quando Page despeja seu solo
enlouquecedor. “Song Remains The Same” reativa o sonho hippie uma viagem
psicodélica pesada, a música era de fato um paradigma de uma possível
transformação. A dançante “Misty
Mountain Hop” conversa intacto o seu lado vibrante e desnorteado. “Kashmir” uma
trip ao oriente totalmente sedutora cheia de caminhos e alucinações místicas em
busca do sagrado. Pela primeira vez o Led Zeppelin não se estendeu em “Whole
Lotta Love” como fazia nos seus melhores dias apresentando-o de forma
interminável perdida nas pirações instrumentais chapadas incluindo medleys que
muitas vezes não eram legais aqui ela obedeceu a padrões razoáveis e o que foi
apresentado é perfeito e lógico. Fechando o show veio a toda velocidade a
emblemática “Rock and Roll” uma ode ao rock e ao que ele conserva de melhor,
mas é uma pena que a voz de Plant já não alcance mais as notas mais altas, mas a interpretação caiu muito bem e manteve o nível. Depois desse show e do material estar nas mãos dos fãs de todo o planeta não demorou para surgirem as propostas e as especulações sobre um possível retorno para a gravação de um novo álbum e de uma turnê que nunca se realizaram diante das negativas constantes de Robert Plant. Indpendente disso a verdade é que os fãs pelo menos podem agora ter uma ideia do que seria o Led Zeppelin hoje em cima do palco e de como soariam as músicas visto as performances arrasadoras contidas no álbum. Enfim, mas ainda é possível sonhar, pois quem sabe um dia, quando menos esperarmos, isso não acontece. <span style="color: orange;">(Nota 9,0) </span> <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<o:p></o:p></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<o:p></o:p></div>
</div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<o:p></o:p></div>
</div>
</div>
O Colecionadorhttp://www.blogger.com/profile/10506977271191114043noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9068128367623759830.post-9471174008624401822017-10-31T16:53:00.001-02:002017-10-31T16:54:42.906-02:00O Colecionador explica: Como lavar um disco de vinil.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh4LQcdXarESjg7E1_G4GoGYEjmGW3ZfEbDED5woDQfDYQ6O7nxEU8IAzc1TNZuuvsiR1UY8t9EJuRvzVsij0PPz4qBxwo46fvlYNXAY-bvp1NHL4Vhd8tPJFwgpzKwTQTiok3M48ld3jWa/s1600/22491632_1733481233613693_4510532219022572683_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="400" data-original-width="600" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh4LQcdXarESjg7E1_G4GoGYEjmGW3ZfEbDED5woDQfDYQ6O7nxEU8IAzc1TNZuuvsiR1UY8t9EJuRvzVsij0PPz4qBxwo46fvlYNXAY-bvp1NHL4Vhd8tPJFwgpzKwTQTiok3M48ld3jWa/s640/22491632_1733481233613693_4510532219022572683_n.jpg" width="640" /></a></div>
<div class="text_exposed_root text_exposed" id="id_59f8c54b3e8304252023065" style="display: inline;">
<br />
<br />
<div style="font-family: inherit; text-align: justify;">
Vou explicar para a galera que também coleciona discos de vinil e tem dificuldades para dar banho nas suas preciosidades. Para quem já tem o hábito se quiser pode dar uma olhada e ver se tem alguma coisa que interessa, porém, o ideal, o público alvo é para aqueles que desconhecem métodos para proceder uma boa e segura limpeza. Então aperte o cinto e vamos-lá. </div>
<div style="font-family: inherit; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="font-family: inherit; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"></span><br />
<a name='more'></a><span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div style="font-family: inherit; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Recomenda-se a limpeza dos discos de vinil para preserva-los além do suposto tempo de duração, para a vida toda. Sempre que comprar uma bolacha é indispensável faze-lhe a higienização porque dependendo do tipo de sujeira que estiver agarrada aos sulcos pode causar danos (riscos) que vão desde pula-pula até lombadas que fazem saltar a agulha ou mesmo quebra-la.</span><span style="font-family: inherit;"> </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-family: inherit;"></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><span style="font-family: inherit;">A solução</span><span class="text_exposed_show" style="display: inline; font-family: inherit;"> é simples e aí vai a receita: </span></span></div>
<span style="font-family: inherit;">
</span><span class="text_exposed_show" style="display: inline;"><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-family: inherit;"><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Pegue água bidestilada (em qualquer loja de autopeças vende, é bem baratinho...) e álcool de pinho mais detergente de coco (tem que ser esse não pode ser outro porque ele é antiestético) e misture na seguinte proporção: 80% de água mais 20% de álcool e acrescente 1/4 da garrafa de detergente e misture e coloque dentro de um borrifador (o ideal é comprar um zero bala porque esses reaproveitados trazem resíduos que podem danificar a superfície do vinil). Depois borrife sobre o disco uma quantidade suficiente para cobri-lo e em movimentos circulares delicados utilize algodão hidrófilo (é aqueles de rolo vende em supermercado), não pode ser outro tem que ser ele, porque ele penetra nos sulcos até fundo e retira todos os excessos de sujeira e depois de passa-lo até praticamente ficar seco, umedecido, passe uma flanela (de preferência branca para se ter ideia da quantidade de sujeira retirada) também em movimento circular com delicadeza para evitar danos. Depois de fazer isso nos dois lados é só colocá-lo no toca discos e correr para o abraço.</span><span style="font-family: inherit;"> </span></div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-family: inherit;"><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Obs: jamais passar qualquer tipo de solvente, lustra-móveis porque com o tempo eles vão queimando a película de proteção do disco e fidelidade vai para o brejo. Os discos de vinil devem ser lavados pouquíssimas vezes somente em casos extremos. O armazenamento deve ser feito sempre sacos plásticos internos e externos (para a proteção da capa), na posição vertical para evitar que eles empenem. Sem mais. Boa sorte e boa audição.</span></div>
</span></span></div>
<span aria-live="polite" class="fbPhotosPhotoCaption" data-ft="{"tn":"K"}" id="fbPhotoSnowliftCaption" style="background-color: white; color: #1d2129; display: inline; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px; outline: none; width: auto;" tabindex="0"><span class="hasCaption" style="font-family: inherit;"></span></span><br />
<div class="fbPhotoProductTags" id="fbPhotoSnowliftProductTags" style="background-color: white; color: #1d2129; display: inline-block; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 12px; width: 328px;">
</div>
<div class="pts fbPhotoProductsTagList" id="fbPhotoSnowliftProductsTagList" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 12px; font-style: normal; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; orphans: 2; padding-top: 5px; text-align: left; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;">
</div>
O Colecionadorhttp://www.blogger.com/profile/10506977271191114043noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9068128367623759830.post-37749336007714408522017-10-31T16:36:00.002-02:002017-11-08T15:54:24.243-02:00O Vinil e o Fetiche <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgYSDGf5YKxMsnw2R46hseZb0jG3g_2ZT5AGuqlD5QCY07uecMXUCo0ukZEsNTPfFHu1Mdpbg7TmnDZV85Qc_cRXSI5XfV1goeXGfOZE_bt11Zy7vrvGxdEfNbUBbOu3OeSAv1Digxum-A-/s1600/vinyl_never_die_by_axhellwood-d45ycs5-2-e1367054798255+%25282%2529.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="500" data-original-width="960" height="333" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgYSDGf5YKxMsnw2R46hseZb0jG3g_2ZT5AGuqlD5QCY07uecMXUCo0ukZEsNTPfFHu1Mdpbg7TmnDZV85Qc_cRXSI5XfV1goeXGfOZE_bt11Zy7vrvGxdEfNbUBbOu3OeSAv1Digxum-A-/s640/vinyl_never_die_by_axhellwood-d45ycs5-2-e1367054798255+%25282%2529.jpg" width="640" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
Nos anos de 1990,
o vinil chegou ao fim e no seu lugar entrou o cd com a promessa de melhores
preços e melhor qualidade e de abastecimento, da impossibilidade, quase que
infinito de um título esgotar e virar relíquia e ter seu preço estimado em
níveis estratosféricos. Fábricas de toca discos voltaram a fabricar aparelhos
melhores do que os do passado com preços melhores, amplificadores, caixas acústicas
de vários matizes, enfim, a tecnologia voltou seus olhos para essa indústria
que refloresceu e vem cada vez mais ganhando espaço no mercado e não para de
crescer o número de vendas cada vez maior ano por ano. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
</div>
<a name='more'></a><br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
No Brasil, a
coisa é um pouco diferente devido ao incomodo da moeda, ou seja, o mal-estar do
câmbio que vira e mexe oscila fazendo disparar os preços do discos (para quem
gosta de rock é único jeito) e dos aparelhos. Esses são os males de um país que
não produz tecnologia e se insere nessas relações como consumidor final, mas em
contrapartida aproveitando-se do bom momento surgiu, por exemplo, a Polyson
dedicada à música brasileira e vira e mexe sempre há o anúncio do lançamento de
um medalhão como Os Mutantes, que tiveram sua discografia completa lançada e
relançada, o mesmo se aplica a Chico Buarque, a Arnaldo Baptista, entre tantos
outros.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
Deixando de lado
os relançamentos (reedições) há outro meio de ouvir os discos nesse formato, o
ouvinte, no caso, apela para as prensagens originais (com a desculpa de vai
ouvir algo “melhor”), de época, cujo preço é salgado até os ossos e não é
incomum custarem o preço de um disco novo ou até, no mínimo, cinco vezes mais.
O problema que reside aí obriga trazer à baila a teoria marxista do fetiche que
se aplica aqui de “a” até “z” e se houvesse mais letras elas entrariam também.
Para quem é leigo dessa teoria, ela funciona assim: O produto, no caso, disco
de vinil, passa a ter um sobre valor e deixa de ser uma mera mercadoria
destinada a satisfazer uma necessidade e nela passa-se a incluir valores
sociais, simbólicos e sobre naturais, humanos, ou seja, e o mesmo valor que uma
bolsa ou uma calça, sapato de marca tal tem o vinil (a prensagem original)
passa ter também, ou seja, ele passa ser um objeto de adoração e a ter um valor
absurdo e quem comprar ao invés de comprar o real compra apenas aquilo que é a
transcendência que ele, o vinil “original”, representa. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
Por ler o mundo
através dessas lentes e, não obstante, não tardei a perceber que essas distinções
iriam começar a aparecer, é que não compro esse tipo de prensagem e, primeiro,
o disco que é reedição faz a mesma função (e muito bem feita por não ter chiados e
estalos e quais outros ruídos) ao contrário de um disco usado, velho, que se
sabe lá por onde andou e cujo material já está desgastado pela ação do tempo, e,
que; com certeza, já perdeu o seu vigor para reproduzir o mesmo som que
reproduzia a 30, 40, 50 anos de seu lançamento e isso vale para a prensagem de
qualquer lugar do ocidente, oriente, reproduz. O bom é para quem vende que vai
faturar uma excelente grana em cima de quem compra, mas para mim essa conversa
não funciona. </div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
As pessoas que
querem ouvir vinil não precisam se avexar e nem ter medo do que pensam os “sabichões”
que se julgam o suprassumo só porque gastam vultuosas somas em discos que
muitas vezes estão num estado deplorável só para parecerem o que não são e
quando não passam por verdadeiros palhaços. Em relação a teoria, o leitor pode
ficar descansado que ela serve para o bem viver, o marxismo não é uma teoria
proferida aos berros por um louco que quer a qualquer custo fazer uma
revolução, não, ela serve justamente para orientar a vida e torna-la mais
fácil, descomplicada e evitar que façamos papel de bobo, massa de manobra nas mãos gente esperta. Se alguém realmente entendeu o que aqui foi exposto corra, sem medo, e se esbalde nas suas reedições do gênero preferido, um grande abraço e boa sorte. </div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<o:p></o:p></div>
O Colecionadorhttp://www.blogger.com/profile/10506977271191114043noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9068128367623759830.post-52471135318945530102017-09-03T05:04:00.001-03:002017-09-03T06:09:22.885-03:00A verdade sobre Blaze Bayley no Iron Maiden.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhyTv5W64sbAHDrw5uup5j01Cnj9mQQgOxZJVNi8ZfP7xWa3f4cSGP5E_sQX34ommvVQkz1kWKkcji6sRZ6tQuebp56bakUSa47Mt3b5P1dLBegDcFA5qcah2xbR4cWELxyABlHyOQhKVwc/s1600/blazebayley.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="416" data-original-width="666" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhyTv5W64sbAHDrw5uup5j01Cnj9mQQgOxZJVNi8ZfP7xWa3f4cSGP5E_sQX34ommvVQkz1kWKkcji6sRZ6tQuebp56bakUSa47Mt3b5P1dLBegDcFA5qcah2xbR4cWELxyABlHyOQhKVwc/s1600/blazebayley.jpg" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
A entrada de
Blaze Bayley no Iron Maiden significou uma grande mudança porque quem conhece o
som da banda na voz de Bruce Dickinson percebe que a estrutura sonora é
adequada ao tom de voz dele, ou seja, há diferenças que implicam em mudanças
nessa estrutura e obviamente aconteceriam de novo. Por isso a imprensa “especializada”
ao meu ver foi covarde ao atacar Blaze Bayley e ao colocá-lo como se ele fosse o
problema que nunca foi. Quem conhecia o trabalho dele no Wolfsbane sabia que
isso iria ocorrer e também sabia que ele é um grande vocalista de heavy metal cujo talento não se realizaria ali,
os álbuns de sua carreira pós-Iron Maiden comprovam isso largamente, sem
embargos! <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
</div>
<a name='more'></a><br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
O fato é que
Steve Harris teria que fazer grandes e consideráveis alterações na estrutura
sonora da donzela de ferro para poder adaptar a voz de Blaze Bayley ao estilo
da banda. De fato, houve a tentativa de fazer isso sem perder as
características que marcaram a banda como a melhor do gênero, mas X-Factor (1995) falhou e mostrou que isso não era possível e que também não é demérito do
vocalista. Há vocalistas e vocalistas, ou seja, o que isso significa? Diz que
se você colocar o Dio no lugar de Ian Gillan no Deep Purple e manda-lo cantar
Highway Star não vai funcionar e no
Black Sabbath não funcionou no álbum ao vivo Live Evil (1982) ao cantar Iron Man, War Pigs,
Paranoid. Isso não fez dele um péssimo vocalista, mas se sobressaiu pelo fato
de haver gravado dois grandes álbuns e por reunir as características que se
encaixavam com o estilo da banda de Iommi e companhia naquela altura, o azar de Blaze Bayley como já disse antes é referente a incompatibilidade de sua característica vocal que inviabilizou o seu sucesso ali ou alguém acha que se tivesse dado certo a banda retornaria com o vocalista anterior? <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
Houve mais uma
tentativa e o álbum Virtual XI (1998) também falhou miseravelmente assim como nas apresentações ao vivo quando ele tinha que cantar o material mais antigo,
clássico, do Iron Maiden. Esse fato e mais as perdas financeiras abriram precedentes para o retorno do grupo com a formação clássica (com a inovação de guitarras trigêmeas, a adição de Adrian Smith) pouco tempo depois, pois era isso ou assinar o pedido de falência. Blaze Bayley
embarcou numa brilhante carreira solo que rendeu grandes álbuns como Sillicon
Messiah (2000) e Blood & Belief (2004), que em minha opinião são dois
clássicos do gênero. Sem contar o breve retorno com o Wolfsbane que lançou o
álbum Wolfsbane Save the World em 2012, um bom álbum que confirma Bayley como
um grande vocalista de metal. O primeiro álbum foi lançado no mesmo ano que
Brave New World do Iron Maiden e, de fato, cala a boca dos detratores do
vocalista comprovando a injustiça e a covardia que foi feita com ele durante o
tempo que ele esteve na banda e, além disso, não ficou devendo nada ao disco
lançado pela sua ex-banda.</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
Blaze Bayley não deu certo no Iron Maiden não porque ele é um péssimo cantor, muito pelo contrário, e sim porque que as
características vocais dele não se encaixavam no estilo apresentado pela
donzela de ferro e isso pode acontecer como aconteceu com Paul Rodgers quando
ele integrou o Queen. Fato verdadeiro nessa relação é que há "defeitos" que são insanáveis e o melhor jeito para evitar dissabores ainda maiores, é, infelizmente, ter que despedir o membro que é incompatível para salvaguardar a integridade de ambas as partes. Esse fato não é novidade e já aconteceu diversas vezes. Sabe-se lá o que as bandas pensam quando se lançam nessas aventuras contratando um músico que nada tem haver com o estilo da banda para substituir um cara que as vezes é marca registrada, ou seja, que é um cara insubstituível naquele cenário como era o caso ali retratado. </div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<o:p></o:p></div>
O Colecionadorhttp://www.blogger.com/profile/10506977271191114043noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9068128367623759830.post-70149730930105495902017-08-19T11:07:00.002-03:002017-08-21T22:17:58.499-03:00Dio - Dream Evil (1987)<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjPvoM0Pg_y8MiEmrZExRUgtgUD-MP0WwuDpZymcj5SN-Pv8OlcHowBoJLaX1OFnsFMId8iU54GUHeE4a1iPGaf5LIc2Xp-6e1Y8IWOPbS99wqV7DQNfc4E8a-FfoZHbwJFcZMY1lHS-Sig/s1600/maxresdefault+%25281%2529.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="1280" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjPvoM0Pg_y8MiEmrZExRUgtgUD-MP0WwuDpZymcj5SN-Pv8OlcHowBoJLaX1OFnsFMId8iU54GUHeE4a1iPGaf5LIc2Xp-6e1Y8IWOPbS99wqV7DQNfc4E8a-FfoZHbwJFcZMY1lHS-Sig/s640/maxresdefault+%25281%2529.jpg" width="640" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
Na segunda e
última metade da década de 1980 as bandas de heavy metal pareciam perder as
forças fazendo várias mudanças que nem sempre agradaram os fãs e a imprensa que
não perdoava fazendo críticas mais do que ácidas em muitos casos entre outros, mas nem
por isso acabavam encerrando a carreira antes do esperado causando espanto só que por outro lado haviam outros que estavam bem no auge e ainda correspondiam a
altura com grandes lançamentos e o mesmo pode se dizer dos estreantes que
vinham com sangue nos olhos para conquistar o seu lugar ao sol. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
</div>
<a name='more'></a><br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
Ronnie James Dio
depois que saiu do Black Sabbath levando consigo o baterista Vinnie Appice e
com ele fundou a banda Dio, em 1983 lançaram um discos mais icônicos do heavy
metal e que definiu a carreira do baixinho cujo sucesso e lacre viriam com o
definitivo The Last in Line (1984) e a garantia de entrada no panteão estava nas mãos
de Sacred Heart cujos deuses do metal abençoaram essa turma. Essa trinca era parte de uma
época brilhante que refletia o estado de espírito de músicos a fim de fazer boa
música, de tocar em arenas lotadas, vender muitos discos, camisetas, de
estourar nas rádios e ficar no topo por uma vida toda se for possível. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhtFA5gyYO_FRCOfJxoEX-KELoT3yv2ky2hKoRnvVkTHp3YqLLePWNFXzV9-aFAWtR0SQcbpi_yCfEkwtRs_m0E0XuFvO9zxZHsoJu2GbfObDqwBumUG-1ycnKvHDiZzOj0-z_MrA8ln-L_/s1600/DioatDonington1987.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="499" data-original-width="720" height="442" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhtFA5gyYO_FRCOfJxoEX-KELoT3yv2ky2hKoRnvVkTHp3YqLLePWNFXzV9-aFAWtR0SQcbpi_yCfEkwtRs_m0E0XuFvO9zxZHsoJu2GbfObDqwBumUG-1ycnKvHDiZzOj0-z_MrA8ln-L_/s640/DioatDonington1987.jpg" width="640" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
As pressões na
vida de uma artista sempre são muito grandes principalmente quando se lança num
curto período de tempo três discos que de imediato entram para a história
levando o artista aos níveis mais altos da fama. Dio viu isso no Rainbow (cujo maior problema talvez nem fosse esse e sim a megalomania de Ritchie Blackmore, um verdadeiro mala sem alça) e no
Black Sabbath bem de perto e sabia que teria que fazer algo ainda mais
grandioso ou se não que pelos fosse compatível com o que já havia sido feito,
pois trata-se do ganha pão dele. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
A formação que
gravou a trinca de ouro já havia se dissolvido, ou melhor dizendo, o
guitarrista Vivian Campbell já não fazia mais parte da banda e para o seu lugar
Dio recrutou o talentoso Craig Goldie. A música deixou de ser selvagem como era
no começo com Holy Diver e daí para diante a música já era algo pensado demais
não que isso fosse negativo, mas houve a perda daquele lance mais primal e
selvagem deixando o som mais bem-comportado com a presença do tecladista Claude
Schnell. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjE6ex9HXHuDnREDqYJQ0USWMs_SCFlwUojmkm3b1rAb6r8CWTruOjGkNN3UtjpqyikTejZzAbok9Uiwv1DxxCj5NoId3at_lLFlpXL4EHscUhwmErOmLYAhxxi77AXwsMzayPV8uV-2ems/s1600/8b014527ef5ea42a26c0487c127f61ab_full.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="407" data-original-width="620" height="420" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjE6ex9HXHuDnREDqYJQ0USWMs_SCFlwUojmkm3b1rAb6r8CWTruOjGkNN3UtjpqyikTejZzAbok9Uiwv1DxxCj5NoId3at_lLFlpXL4EHscUhwmErOmLYAhxxi77AXwsMzayPV8uV-2ems/s640/8b014527ef5ea42a26c0487c127f61ab_full.jpg" width="640" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
O quarto álbum,
Dream Evil, gravado no estúdio Recorder Village, em Los Angeles, marcaria o fim
da clássica do grupo, mas ainda assim a música ainda seria muito bem estudada
contando até com a participação do grupo vocal Mitchell Singing Boys, ou seja,
o objetivo era estar inserido no mainstream com todas as suas regalias podendo
desfrutar do melhor que havia destinado para as estrelas que ali chegavam. Em
julho de 1987 o disco chega as lojas e marca presença positiva nos charts
europeus, mas nos EUA as coisas não são positivas apesar de ficar numa posição considerável
devido à forte concorrência existente na terra do Tio Sam. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
A estrutura do
álbum no que tange as canções é a mesma, a abertura continua com faixas mais
aceleradas e é exatamente com “Night People” que Dio dá as caras e coloca as
cartas na mesa para jogar o seu jogo perigoso, brilhante, mostrando ao que
realmente viera cujo poder de fogo estava centrado na base do heavy metal, ou
seja, a guitarra, e tal fato, fica mais evidente em “Dream Evil”
uma faixa aonde o talento de Craig Goldie escorre pelas suas veias levando ao público um fluxo
contínuo de metal e de revolta que explodiam nos riffs e nos solos pegajosos. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjCpfPMSo8S0A0a16ZML7dvoUP2pJjLtXqq4qt2oGd6LkLKDXWnWFHBRFfvuG6iLEbfvRUUJuq79roXo0YYpdxk2p7yT1xhAtfiN6N1GsCX8rfv2X9rAlKlVPYSKXh_QX3iB2lDszg0c7Nf/s1600/maxresdefault.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="900" data-original-width="1600" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjCpfPMSo8S0A0a16ZML7dvoUP2pJjLtXqq4qt2oGd6LkLKDXWnWFHBRFfvuG6iLEbfvRUUJuq79roXo0YYpdxk2p7yT1xhAtfiN6N1GsCX8rfv2X9rAlKlVPYSKXh_QX3iB2lDszg0c7Nf/s640/maxresdefault.jpg" width="640" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
O rock de arena
aparece em “Sunset Superman” em linha rápidas, corridas, em meio aos vocais
desesperados do baixinho, o cara é um demolidor! A melhor parte, a dos hits,
começa em “All The Fools Sailed Away” com toda a força dos vocais do mestre dos
magos que somados aos riffs que puxam a força da canção e dos coros mostram a
força do heavy metal que esse cara estava praticando. “Naked in the Rain” é o
tipo de som que estaria presente na carreira solo de Dio, um grande hit. As
faixas mais velozes retornam com “Overlove”, o hit radiofônico tem vez em I Could
Have Been a Dreamer um belo dialogo com hard. </div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
“Faces In The
Window” é outro grande momento que marca Dream Evil pela racionalização
instrumental e vocal que denotam equilíbrio e talento e que uma música ainda
que seja pensada ainda pode ser muito poderosa, louca demais. Quando você lê no
encarte o título da faixa encerramento “When A Woman Cries” é ingenuamente
levado a crer que trata-se de uma balada, mas fica embasbacado pelas linhas de
teclado e guitarra que misturam e criam um efeito que remete a década de 1970. Dio
e seus camaradas deixaram nas mãos dos fãs um dos maiores álbuns de heavy metal
de todos os tempos, ou seja, ele e a sua banda eram muito mais do que aquilo
que os marcou uma pena que ele tenha percebido isso, pois seus shows teriam
sido bem melhores, mas como não podemos ter tudo o que desejamos pelo menos
podemos remediar e que o façamos aqui mergulhando de cabeça nesse álbum.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
Faixas: </div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
01 Night People</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
02 Dream Evil </div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
03 Sunset Superman </div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
04 All The Fools Sailed Away </div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
05 Naked In The Rain</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
06 Overlove</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
07 I Could Have A Been Dreamer </div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
08 Faces In The Window </div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
09 When A Woman Cries </div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<o:p></o:p></div>
O Colecionadorhttp://www.blogger.com/profile/10506977271191114043noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9068128367623759830.post-77968918079201378702017-08-19T09:55:00.003-03:002017-08-21T22:10:31.554-03:00Iron Maiden - Seventh Son Of A Seventh Son (1988)<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh8P5o6Z-KmJb01YySe0fBRymXsc0IBGsBMjHORqdc0zDjbzutMl_Ahls0DKVbpEtPa8HGLYMeQT93Ik-QznOBLvyVPPBqpOLh-RjMATeOfX9B4v9vCK_lq9b58TNrKiwiWeqQCxWcMqu9y/s1600/original.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1400" data-original-width="1400" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh8P5o6Z-KmJb01YySe0fBRymXsc0IBGsBMjHORqdc0zDjbzutMl_Ahls0DKVbpEtPa8HGLYMeQT93Ik-QznOBLvyVPPBqpOLh-RjMATeOfX9B4v9vCK_lq9b58TNrKiwiWeqQCxWcMqu9y/s640/original.jpeg" width="640" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
O ano de 1988
experimentou grandes mudanças como o fim da guerra fria que na verdade era o
preludio para a extinção da ex-U.R.S.S que ruiu de vez três anos depois, porém
ainda assim havia a ameaça nuclear não de uma guerra, mas da contaminação que
ameaçava a Europa após a castrofe nuclear ocorrida na Usina de Chernobil. Enquanto
no Brasil ainda recém saído do seu período mais sombrio agora tentava marchar
rumo a democracia ao mesmo tempo em contava seus mortos e procurava os seus
desaparecidos denunciando as violações dos direitos humanos praticadas nos
porões dos matadouros do DOI-CODI aonde ocorreram vários assassinatos,
estupros, torturas até de crianças e de bebes e o que mais se puder imaginar,
mas ainda haviam os resquícios que assombrariam o presente, marcado também pelo
assassinato de Chico Mendes e também viu o fim da censura e da tortura entre
tantas outras coisas. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
</div>
<a name='more'></a><br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
Nas artes, ou
seja, na música, as coisas iam bem o Fates Warning dava o ponta pé inicial no
metal progressivo lançando No Exit só
que não estava sozinho e ao seu lado o Queensrÿche lançava Operation Mindcrime, o
metal extremo viu surgir o Death delineando o death metal a ser praticado na
década seguinte. O Metallica entrava de sola com And Justice For All seu disco
mais cerebral carimbando o seu passaporte para o Mainstream, eram os anos do
Thrash, e na sequência o Megadeth ia para o seu terceiro álbum. Na Alemanha, o
Destruction vinha para cima com Releases From Agony um substituto à altura de
Eternal Devastation. Na Suíça, o Celtic Frost incinerava o passado recente de
discos poderosos como Morbid Tales (1984) e To Mega Therion (1985), pilares do Death e
Black Metal, para se jogar na aventura frustrada de tentar ganhar o mercado
norte americano com Cold Lake, uma tentativa pífia de fazer hard glam que
custou muito caro a Tom Warrior e seus comparsas. O Judas Priest mais uma vez
tropeçava ao tentar se recuperar do fracasso de Turbo (1986) com Ram it Dawn,
ou seja, como se pode ver tanto dentro quanto fora da música o mundo passava
por mudanças e também marcado por tentativas de renascimento lugar aonde se
encaixava o Iron Maiden depois de ter experimentado um desagradável desconforto
com as críticas negativas e das interrogações sobre o futuro do grupo já que
anterior ao último disco a banda trazia na sua sacola uma penca de discos
clássicos, shows memoráveis sold out, então o jeito para se levantar e escapar
do fantasmas das críticas, das quedas de vendas de álbuns, era trazer a luz um
novo clássico que fizesse o seu público esquecer o último disco. <o:p></o:p></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjVitRrgJcHLDmq6n82gsfc37gqFbwRDM6SIYIG9ECeEWIkgXHtR_msqnB-30Svao4mB7AF6qAiuPAs3l5rChJGH42cCvNWumALksi_Wz6H3X72L2Hy5aa0aefEmBVmJ4yGuXIPfVvcRNTi/s1600/mgid-uma-image-vh1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="495" data-original-width="660" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjVitRrgJcHLDmq6n82gsfc37gqFbwRDM6SIYIG9ECeEWIkgXHtR_msqnB-30Svao4mB7AF6qAiuPAs3l5rChJGH42cCvNWumALksi_Wz6H3X72L2Hy5aa0aefEmBVmJ4yGuXIPfVvcRNTi/s640/mgid-uma-image-vh1.jpg" width="640" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
O processo de
ressureição da donzela de ferro, ou seja, a gravação de Seventh of a Seventh
Son, aconteceu na Alemanha, em Munique, no Musicland Studios, cuja produção
mais uma vez fora assinada pelo mega produtor Martin Birch. A gravação de
Seventh Of A Seventh Son marcou o fim de uma era por ser o último que Adrian
Smith até o seu retorno no começo do século posterior. O lançamento do sétimo
álbum do quinteto fantástico ocorreu no décimo primeiro dia de abril de 1988, a
reação ao álbum foi extremamente positiva por parte de imprensa que afirmava o
renascimento, ou seja, a restauração do grupo em relação a Somewhere in Time ao
haver eliminado os sintetizadores e mergulhado de novo na sonoridade crua direta
e reta que lhes é inerente. As inevitáveis comparações colocaram de imediato o
álbum ao lado de clássicos como Powerslave e The Number of the Beast que
construíram a reputação do Iron Maiden como uma das maiores bandas de heavy
metal de todos os tempos. Por outro lado afirmando a veracidade de que o álbum é
fruto de um trabalhado esmerado foi colocado por servir-se de inúmeros
elementos do rock progressivo ao lado de obras primas, definitivas, como The
Dark Side of the Moon do Pink Floyd e de Tommy do The Who e também de Tubullar
Bells de Mike Oldfield. Os álbuns da banda são marcados pela complexidade das
composições, fruto das influências diretas que a banda recebeu de inúmeros
artistas tanto do hard quanto do progressivo que refletem diretamente na
capacidade de construção das composições afirmando Steve Harris como um dos
maiores compositores da história do rock. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
Seventh Son Of A
Seventh ainda tem a vantagem de poder contar com o lado intelectual de Bruce Dickinson nas letras,
ou seja, é conceitual cujos temas entram dentro da filosofia do Mago Aleister
Crowley abordando a lenda do Sétimo filho portador de poderes sobrenaturais
cuja missão, da criança que foi enviada a terra, seria ser um elo entre o bem o
e mal. As discussões abordadas nas letras são sobre visões proféticas,
misticismo, reencarnação, a luta eterna do bem contra o mal e os dilemas da
vida após a morte, ou seja, temas filosóficos que entraram na pauta do grupo e
que estão espalhados pelos outros álbuns ainda que não sejam conceituais como
este. Entrando na
parte que realmente interessa que são as oito faixas que compõe esta pequena
pérola, a faixa de abertura Moonchild destaca-se pela sua influência direta de
Aleister Crowley cuja letra é baseada no ritual "Liber Samekh" e
também pela complexidade instrumental e dos vocais de Dickinson que conclamam o
ouvinte a embarcar no ritual do sétimo filho da donzela de ferro. A balada “Infinite
Dreams” discute os dilemas da vida após a morte cujo o personagem do tema
abordado tem visões aterradoras na vida após a morte entre outros fatos místicos
que aparecem no seu sonho que o faz ter medo de nunca acordar outra vez. Tudo isso embalado numa sonoridade que se alterna entre momentos tranquilos e outros mais rápidos, agitados e dão potência a narrativa do tema abordado que fazem desta uma das principais canções deste álbum. </div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgNkY1FYceyL51F-oc6ZFWcXZa-iPO5pPSSmi049NxExmQsU4BqUIQvfDH6Mrfq-3lutwasUxyxZpZX1zkVeEB4EUMqIDeDBWlw7DCjd9rqUQZ9OOxp4BRQeIfkAIlBG74YC6fO7vIP57Ns/s1600/58d5dd7c17f7f9260adbe760b543ef5a.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="421" data-original-width="564" height="476" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgNkY1FYceyL51F-oc6ZFWcXZa-iPO5pPSSmi049NxExmQsU4BqUIQvfDH6Mrfq-3lutwasUxyxZpZX1zkVeEB4EUMqIDeDBWlw7DCjd9rqUQZ9OOxp4BRQeIfkAIlBG74YC6fO7vIP57Ns/s640/58d5dd7c17f7f9260adbe760b543ef5a.jpg" width="640" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
O heavy metal
sem o feeling, ou seja, sem o lado emocional na narrativa vocal quanto
instrumental é um objeto morto, mas o Iron Maiden surfa por cima dessas ondas colocando
mais do que o coração, ou seja, dão a própria vida atrás de seus instrumentos
fazendo suas várias acrobacias e pirotecnias ao testa-los além do limite da
virtuose como é o caso de “Can I Play With Madness” que dá vida a um jovem que tenta
encontrar um profeta para através de uma bola de cristal saber o futuro. O
protagonista pede ajuda ao profeta a dominar as suas visões e pesadelos
constantes, mas o personagem ignora os ensinamentos do profeta. Talvez o lado
mais emocional e quiça passional do Iron Maiden esteja em “The Evil Man That
Men Do” não só pela complexidade e pela paixão com qual o quinteto se integra
lançando o ouvinte dentro de uma espécie de inferno de Dante ao contemplar o
mar de fogo emanado do instrumental pelo que tenta transpor para estabelecer a sua
ponte com o que há de mágico e entender a mensagem da letra construída através
de um fragmento retirado de um discurso de Marco Antônio feito aos romanos após
a morte de Júlio Cesar (imperador romano) que consta na peça de Sheakspeare
chamada Jullius Caeser, porém a mensagem da letra é a seguinte: o mal do homem
sobrevive a ele porque ele mesmo através de suas ações ao longo da história,
pela incompreensão de seus atos e paixões, faz recair sobre si o mal que o aflige
e que contamina a humanidade que vive a se equilibrar nas pontas dos pés numa
corda bamba em chamas. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
O lado épico,
sombrio e naturalmente não pode ser deixado de lado ainda mais para narrar a
faixa título que carrega o tema central do álbum e onde se encaixa, ou seja, é
mola mestra que reúne em torno de si todas as outras peças que o compõe. A
sonoridade envolve pela sua complexidade e pelo clima místico e também de
suspense que carrega a tensão presente em cada nota deste tema que alcança o
cume com os duelos de solos de guitarra, pura pancadaria que hipnotiza e eletriza
o ouvinte levando-o ao caos sonoro me meio as quebradeiras produzidas e
conduzidas pela Adrian Smith e Dave Murray que sabem transformar o drama
contido nas linhas da cozinha em uma bela história de horror e esplendor que
levam ao delírio e prendem o ouvinte pelo cérebro esperando pelo momento final
que salta aos ouvidos deixando a sensação de espanto devido a habilidade em
desmanchar as guitarras e tudo mais que puder ser derretido e levado até as portas loucura, a insanidade reina aqui! <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEikBvnzkTHVYjGAGYvQzqhiuj0EalOiL1-iw4IAyk6RIkZprIeSBy_-JsCRnY-P1pvohZr0XWIfY-eFP9qJ51Esh7jhObWwQyhHSx-uNp4gTWfXK0zG7n72aiwA-rqMJ-19NO41VX-gCHmC/s1600/iron_maiden-seventh_son_of_a_seventh_son_lp.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1291" data-original-width="1600" height="516" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEikBvnzkTHVYjGAGYvQzqhiuj0EalOiL1-iw4IAyk6RIkZprIeSBy_-JsCRnY-P1pvohZr0XWIfY-eFP9qJ51Esh7jhObWwQyhHSx-uNp4gTWfXK0zG7n72aiwA-rqMJ-19NO41VX-gCHmC/s640/iron_maiden-seventh_son_of_a_seventh_son_lp.JPG" width="640" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
Em “The Prophecy”,
o Iron Maiden, mais uma vez recorre ao momento épico só que cadenciado deixando
o caminho livre para Bruce Dickinson soltar a sua voz e brilhar interpretando com
toda emoção que lhe cabe e é característica para narrar a concretização das
profecias que condenam toda à aldeia a sofrer no purgatório por ignorar o
verdadeiro sétimo filho dono do poder de curar e uma segunda visão. “The
Clairvoyant” uma verdadeira canção de heavy metal digna da genialidade do Iron
Maiden, o tema é inspirado na história de Doris Stokes questionando a possibilidade
de ela realmente prever o futuro não ter previsto a sua morte. Encerrando com
chave de ouro entra em cena “Only Good Die Young” cuja narrativa é um
questionamento sério a religião cristã, a moralidade e ao estilo de vida
adotado pelos seres humanos durante a sua passagem pela terra que se desdobram
nos seus atos e ações praticadas e, portanto, a pergunta, se são apenas os bons
que morrem cedo e o mal é quem sobrevive, é de fato um questionamento a tudo o
que está imposto e qual é caminho que se deve trilhar já que há em nós tanto
bondade quanto maldade, pois são dois fatos que se interligam e são
indissociáveis, inerentes a natureza humana que muitas vezes nega a humanidade se escondendo atrás de uma crença que não tem as respostas, as chaves para compreensão da vida e dos seus acontecimentos. Já dá sonoridade é completamente dispensável
discorrer algo além de que é uma grande canção de heavy metal aonde aparece o
talento, a virtuose e complexidade instrumental marcante reafirmadora da
personalidade do grupo.<o:p></o:p><br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
A verdade é que
o Iron Maiden encerrava a sua participação na década de 1980 de bem com a
imprensa e com os fãs e partia para uma turnê muito bem sucedida que foi
registrada no clássico e histórico álbum ao vivo Maiden England´88 (ler <a href="http://rocknrollmaniaco.blogspot.com.br/2016/10/iron-maiden-maiden-england-88-2013.html">aqui</a>) que foi
recentemente relançado tanto em dvd quanto com uma nova embalagem e outro fato
que mostra a força desse registro é que o Iron Maiden refez a turnê passando
pela América e pela Europa, o Brasil ficou de fora por conta do alto custo que
demanda os cenários utilizados para a representação de cada faixa que foi
tocada no álbum. Ainda para compreender a força e a importância de Seventh Son
Of A Seventh a revista alemã Rock Hard o colocou na lista dos 500 melhores
álbuns de heavy metal na 305º posição. A parte triste é que do segundo line-up
considerado o clássico a primeira baixa ocorreu com a saída de Adrian Smith que
retornaria a banda somente no século posterior. Encerrava-se assim a fase mais
brilhante da carreira do Iron Maiden que entraria na década de 1990 sem o mesmo
vigor e a mesma consistência e para além disso ainda ocorreria saída de mais um
integrante, Bruce Dickinson. Essa história fica para outro dia, pois agora é
hora de tirar a poeira desse álbum e sentar ao lado sétimo filho e abraçar o
profeta e embarcar nessa visão e tentar não morrer ainda jovem porque os sonhos
ainda podem ser infinitos porque a vida não acabou e por isso mesmo pulo no abismo. </div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
Faixas: </div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
Lado A</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
A1 Moonchild </div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
A2 Infinite Dreams </div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
A3 Can I Play With Madness</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
A4 The Evil That Man Do </div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
Lado B</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
B1 Seventh Son Of A Seventh Son </div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
B2 The Prophecy </div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
B3 The Clairvoyant </div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
B4 Only The Good Die Young </div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
O Colecionadorhttp://www.blogger.com/profile/10506977271191114043noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9068128367623759830.post-33955843340770263872016-11-01T11:18:00.000-02:002016-11-01T12:12:02.564-02:00Judas Priest e os seus cinco melhores e mais importantes discos.<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhftGMBXoQMY54Uhc4_qNHhOWjTDjSxnWbqxFTd7Z_9Ixf3FwZ_-CGWhVY9IYEiUq_CZLEmq-9-ByQyZRPxKEhyp9k7S6pMSlA7TYhoVIN6LnpE3Fd5waNMocdvjRKUjiYVK5vPQrQvGr9m/s1600/25076536-d196-47b7-9d35-7ad342bdef56-2060x1236.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="384" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhftGMBXoQMY54Uhc4_qNHhOWjTDjSxnWbqxFTd7Z_9Ixf3FwZ_-CGWhVY9IYEiUq_CZLEmq-9-ByQyZRPxKEhyp9k7S6pMSlA7TYhoVIN6LnpE3Fd5waNMocdvjRKUjiYVK5vPQrQvGr9m/s640/25076536-d196-47b7-9d35-7ad342bdef56-2060x1236.jpeg" width="640" /></a></div>
<br />
Nascido na Inglaterra e contemporâneo e conterrâneo do Black Sabbath, o Judas Priest começou suas atividades em 1969. Novos elementos e mais absorção das lições dos homens de Birmingham deram aos legítimos herdeiros os elementos necessários para trilhar o próprio caminho, ou seja, inovar, testar, desafiar e quebrar barreiras, estabelecer outro nível.<br />
<br />
<a name='more'></a><br />
<br />
Halford, K.K Downing, Glenn Tipton se especializaram em oferecer outra visão para o público adepto do heavy metal, ou seja, os caras construíram uma carreira sólida toda montada em cima de um som poderoso e bastante diverso, os discos são o exemplo fiel. O que se encontra nos álbuns do Judas Priest é um teste, uma provocação ao ouvinte mesmo "pisando na bola". Outro fato é que o Judas Priest é uma das bases do heavy metal cuja influência é atestada pelo teste do tempo que permite-os até hoje aumentar, renovar a sua legião e fãs pelo mundo. <br />
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjSOuhk19-1qL0VbjfvLxFDaLZyuVbEViYZdPwiWMyII_4_N8G9o8GFYpUipDocLRg0yv-22JPMSHPJTpKQrOyE_jtvURY9RQmhaq2GGoCyKXta1MOAM_-cQ0nw96Zj4Hx4JnXguaNEVA3j/s1600/judas-priest-sad-wings-of-destiny-1976.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjSOuhk19-1qL0VbjfvLxFDaLZyuVbEViYZdPwiWMyII_4_N8G9o8GFYpUipDocLRg0yv-22JPMSHPJTpKQrOyE_jtvURY9RQmhaq2GGoCyKXta1MOAM_-cQ0nw96Zj4Hx4JnXguaNEVA3j/s640/judas-priest-sad-wings-of-destiny-1976.jpg" width="640" /></a></div>
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
01) Judas Priest
– Sad Wings of Destiny (1976).<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
Em meados da
década de 1970, o trio formador da santa trindade do rock setentista já havia
entrado num processo de franca decadência, o Led Zeppelin amargava com
Presence, o Deep Purple já não existia mais e o Black Sabbath ia mal das pernas
com Technnical Ecstasy e todos os excessos de Ozzy e companhia. Nesse interim
surge o Judas Priest, os caras haviam estreado desapercebidamente com Rocka
Rolla (1974), mas no segundo álbum as coisas mudaram de figura. O lançamento de
A Wings Of Destiny mostrou evolução no heavy metal. Rob Halford com seus vocais
rasgados, a dupla de guitarras formada por K.K Downing e Glenn Tipton formaram
uma nova entidade metálica, o som novo e potente de Wings of Change e de
Tyrant, Genocide e The Reaper ajudaram moldar as bases do que seria o futuro do
heavy metal pelo menos para a década posterior. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi0gj_ajLDTEwQEpZlx5dxaKxA0PWi4AXsApXVRkv5Eu9A-gn0-vTTdtxDjDtQJ_AOtT9LqeLVY9qD7DFSpQZemvyIfUP5zg3QiC1m9i9e3_1nKi2q__Jkcjs7a87yMl8YN4QGpxPt4isHQ/s1600/Judas+Priest+Stained+Class.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi0gj_ajLDTEwQEpZlx5dxaKxA0PWi4AXsApXVRkv5Eu9A-gn0-vTTdtxDjDtQJ_AOtT9LqeLVY9qD7DFSpQZemvyIfUP5zg3QiC1m9i9e3_1nKi2q__Jkcjs7a87yMl8YN4QGpxPt4isHQ/s640/Judas+Priest+Stained+Class.jpg" width="640" /></a></div>
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
02) Judas Priest – Stained Class (1978)<o:p></o:p><br />
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
Neste álbum que
sucedeu Sin After Sin (1977), um clássico absoluto, as bases do heavy metal já
estavam redefinidas, ou seja, os cacoetes de seus contemporâneos já não
existiam mais e assim o heavy metal pode respirar novos ares e seguir adiante,
músicas absurdamente pesadas, rápidas e matadoras no pleno sentido palavra
ditavam o ritmo. Imagine uma faixa absurdamente veloz como Exciter, ou os riffs
sombrios de Beyond The Realms Of Death, os vocais de Saints In Hell, enfim um
álbum que marcou época. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEho6zhO3DK4geEIRPb_P5rZLtFOJ7FOgA5yaHsUkLA2Cd07QgAXhU5muM5_fSx0KKcgu1VlGVWmBZirXwH-5AJmPkyuSesAHV8-Tbu_8N90aZMdGiWxyyqseIoZmkLzV3WGt-MFWu0owUuc/s1600/437.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEho6zhO3DK4geEIRPb_P5rZLtFOJ7FOgA5yaHsUkLA2Cd07QgAXhU5muM5_fSx0KKcgu1VlGVWmBZirXwH-5AJmPkyuSesAHV8-Tbu_8N90aZMdGiWxyyqseIoZmkLzV3WGt-MFWu0owUuc/s640/437.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
03) Judas Priest
- British Steel (1980)<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
Neste vem o
sucesso comercial, porém o som sofreu uma leve amansada em relação aos
anteriores, mas que conseguiu levar o Judas Priest e outro nível, ou seja, numa
época, ano, que Motörhead arregaçava com Ace of Spades, o AC/DC dando voltas
quilométricas no planeta com seu Back in Black e o Black Sabbath renascia com
Heaven and Hell, com Dio, inaugurando a nova fase com sucesso absoluto, o
British Steel assim como os citados e os não citados como, por exemplo, a
NWOBHM, o Iron Maiden, faziam um som devastador, o Judas Priest tinha que estar
no mesmo nível e realmente estava, as mudanças foram gritantes. Breaking the
Law, Grinder, Rapid Fire, The Rage que trazem impressas em letras e melodias o
novo Judas Priest que era na verdade mais do que uma simples banda de heavy
metal. British Steel é daqueles discos cuja importância é definitiva para a
afirmação de um gênero junto ao grande público e o mérito aqui é exatamente
esse.</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhNflGR8o1fkHNOFmFYBcce2QPvg84lL29jHaxjH93BVNFRSzGFDP2YBmeb59KeyVa1cDW5TZ4NbchYfZ0wMd44twu2JfO1cYu3SocRQxDgaV4OEpjX3_LP3mR75osHg2wmsW0c2pjfwwNQ/s1600/judas-priest-screaming-for-vengeance-20130714184651.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="636" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhNflGR8o1fkHNOFmFYBcce2QPvg84lL29jHaxjH93BVNFRSzGFDP2YBmeb59KeyVa1cDW5TZ4NbchYfZ0wMd44twu2JfO1cYu3SocRQxDgaV4OEpjX3_LP3mR75osHg2wmsW0c2pjfwwNQ/s640/judas-priest-screaming-for-vengeance-20130714184651.jpg" width="640" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br />
04) Judas Priest
– Screaming For Vengeance<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
Logo na entrada
com Hellion e The Electric Eye, o Judas Priest de cara exprime todo o sentido
do heavy metal, mas essa expressão não se resume apenas ao começo de Screaming
For Vengenace. Faixas como Fever, Bloodstone, Riding on the Wind fazem apagar a
má impressão deixada pelo antecessor, Point of Entry (1981). Apesar de haver
momentos mais leves como You’ve Got Another Thing Coming, o disco se sobre saí
e mantém a força intacta, o auge era bem ali do lado e não faltava mais nada
para alcança-lo, os números de venda disseram isso superando o British Steel. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi91OoJ960P1DNy-G2Li8yI6wYv5VaE2xRJbCAU7-BckicigZTe1MnH_SYoCoTy8csWdwz4xkOYXNS0ynWAO_ytPJ8PN7qLByFQBoCiZej4LBYOLqHi-LZrRDu9ms8_N15y-349phUeNu11/s1600/Judas_Priest_-_Painkiller.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi91OoJ960P1DNy-G2Li8yI6wYv5VaE2xRJbCAU7-BckicigZTe1MnH_SYoCoTy8csWdwz4xkOYXNS0ynWAO_ytPJ8PN7qLByFQBoCiZej4LBYOLqHi-LZrRDu9ms8_N15y-349phUeNu11/s640/Judas_Priest_-_Painkiller.jpg" width="640" /></a></div>
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
05) Judas Priest
– Painkiller (1990)<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
Com o disco
Turbo (1986) o Judas Priest tentou moldar-se ao mercado norte americano, ou
seja, o som mais hard, comercial, estilo hair band e uma produção brega não
deram certo, a banda tentou melhor em Ram it Dawn (1988), mas também não certo
e por isso jeito foi voltar para casa e essa volta deu de presente ao mundo do
heavy metal Painkiller, o álbum mais pesado e mais violento do Judas Priest. Um
disco completamente EVIL, logo na faixa título os caras colocam tudo para fora,
ou seja, entravam com os dois pés no peito direto de quem estivesse pela
frente, mas a revolta sonora não ficava por aí e vinha de todos os lados, por
exemplo, Metal Meltdown, Rebel Leather, Night Crawler traziam à tona um novo
Judas Priest mais violento, devastador na sua caminhada metálica. O disco
trouxe o Judas Priest para o Rock in Rio II e também foi o último de Halford e,
também, marcou a entrada de Scott Travis, um exímio batera, que acrescentou uma
dose de peso no som ajudando a manter a reputação do Priest que naquele momento
manteve-se devidamente no auge. <o:p></o:p><br />
<br />
<b><span style="font-size: large;">Bônus</span></b><br />
<b><span style="font-size: large;"><br /></span></b>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgiNgjRjZ4Mokel24cjYP-HUOIJ3B5uQur-1TqpsfvDrqDaj47MVmgJw1a3fJCcdOzs8B0QrO5-cfBqb4ENeJwDCb5_qzdIgjncq-sLT7Q2dN-ZScc8CbVIIIFxrlNCqSebKTWAfJjBTlhY/s1600/Judas-Priest-Defenders-of-The-Faith-1984.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgiNgjRjZ4Mokel24cjYP-HUOIJ3B5uQur-1TqpsfvDrqDaj47MVmgJw1a3fJCcdOzs8B0QrO5-cfBqb4ENeJwDCb5_qzdIgjncq-sLT7Q2dN-ZScc8CbVIIIFxrlNCqSebKTWAfJjBTlhY/s640/Judas-Priest-Defenders-of-The-Faith-1984.jpg" width="640" /></a></div>
<b><span style="font-size: large;"><br /></span></b>
Judas Priest - Defenders of the Faith (1984)<br />
<br />
Pegando carona no sucesso do antecessor Defenders of the Faith chega arrasando, o disco traz canções memoráveis como Jawbreaker, Freewheel Burning que traziam novos tempos, as melodias de Love Bites, Sentinel, Eat Me Alive desnudavam o estado de graça em que a banda se encontrava, a continuidade desse tempo dourado se expressam em Night Comes Down e na faixa título que fechava com chave de ouro esse álbum, enfim o Judas Priest estava subindo vários degraus na época de ouro do heavy metal e mostrava que havia potencial e criatividade de sobra para cada vez mais surpreender o público. <br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br /></div>
O Colecionadorhttp://www.blogger.com/profile/10506977271191114043noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9068128367623759830.post-6742640800172152572016-10-30T06:30:00.002-02:002016-10-30T06:53:51.801-02:00Iron Maiden - Maiden England '88 (2013) <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjy9_NG6W-3wa1idYZ_njZWLdgp0AHsmF0P_4WD-kP0JBW06733TJCYmdWC2IPLM8UEoZXhAfMJKiy0N_nPGx_Qoo1BBgdImlLERtpwO-PzSjQslTzLkSYktwMrVi8xP4bINohK2WdMaYvb/s1600/Front.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjy9_NG6W-3wa1idYZ_njZWLdgp0AHsmF0P_4WD-kP0JBW06733TJCYmdWC2IPLM8UEoZXhAfMJKiy0N_nPGx_Qoo1BBgdImlLERtpwO-PzSjQslTzLkSYktwMrVi8xP4bINohK2WdMaYvb/s640/Front.jpg" width="640" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
O Iron Maiden é
uma banda que se especializou em lançar ótimos discos ao vivo, desde Live After
Death, de 1985, o clássico supremo, os britânicos apresentam trabalhos que ao
contrário de muitos valem cada centavo, ou seja, não são os terríveis caça
níquel. Nos anos de 1980, os caras lançaram álbuns que se transformaram em
referência logo de imediato, sete discos de estúdio do nível mais alto. É até
dispensável fazer qualquer outra consideração a respeito de cada de um deles,
pois é... seria redundante discorrer sobre um The Number of the Beast (1982) ou um
Powerslave (1984) e os demais para recontar a devida importância. Depois de 1986, em 1988, o Iron Maiden fechou a
década de 1980 com Seventh of the Seventh Son, um disco que os deixou de bem
com o público que havia a dois anos atrás torcido para o Somewhere in Time, um
ótimo disco que acabou entrando para o hall dos álbuns injustiçados (leia <a href="http://rocknrollmaniaco.blogspot.com.br/2016/10/iron-maiden-somewhere-in-time-1986.html">aqui</a>). <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
</div>
<a name='more'></a><br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
A turnê de
promoção do Seventh of the Seventh Son teve sucesso absoluto com apresentações
lotadas, na base do sold out, por onde passou. O registro dessa turnê pôde ser
conferido no vídeo (VHS) chamado Maiden England que foi lançado em 1989, o show
gravado que compõe o material foi gravado nos dias 27 e 28 de novembro de 1988,
na casa de shows Birmingham Nec, Inglaterra, cinco anos mais tarde ganhou a
primeira versão em cd com apenas 13 faixas menos do que o home vídeo, pois em
1994 um compact disc suportava apenas 74 minutos de gravação, e por isso as
faixas Run to The Hills, Running Free e Sanctuary ficaram de fora inclusive do
VHS devido a tecnologia da época. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgXqUpd5VY5a9nw66rOU3CNaMeRP4-N9VfsuCf6EvqaJqtQfNMSqou745E47xgCx1T-w4UpkotHuxIy8YTqYrj_hstHUVNEbTZI_ohaNbbgL3iWcfYaiokF_hn37YbnKb-8KKt9-NvEEmtO/s1600/lineup1988-10.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="394" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgXqUpd5VY5a9nw66rOU3CNaMeRP4-N9VfsuCf6EvqaJqtQfNMSqou745E47xgCx1T-w4UpkotHuxIy8YTqYrj_hstHUVNEbTZI_ohaNbbgL3iWcfYaiokF_hn37YbnKb-8KKt9-NvEEmtO/s640/lineup1988-10.png" width="640" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
Em 2013, a banda
teve a ideia genial de relançar esse material, Maiden England ‘ 88 dessa vez veio
ao mercado completo, ou seja, as três faixas foram inclusas nas versões em dvd,
lp e cd, os fãs puderam pela primeira vez ter o material completo para ouvir e
assistir. Esse material marca a despedida de Adrian Smith que só voltaria a
Dama de Ferro junto com Bruce Dickinson em Brave New World, de 2000, como um
sexteto, ou seja, passaria a ser um trio de guitarras. O track list do álbum
inclui quase todo o Seventh of the Seventh Son, era o auge da banda, as versões
que nele constam são definitivas e deixam aquele gostinho de nostalgia no ar. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
São 18 faixas de
mais puro e convincente Heavy Metal trampado até o último detalhe, os
destaques? Nem perca tempo com isso. Apenas ouça e divirta-se e viaje no som e
tente imaginar como foram os anos 80, o que é que os caras faziam e como faziam
para trazer das profundezas de suas mentes esse som cósmico, brilhante que arrasava corações, as mentes, deixava fora de si o ouvinte, os shows lotados e toda
aquela parafernália delirante traduzida em riffs e mais solos, bateria e baixo
massacrantes. No fim de tudo o que fica é o gostinho de ter um registro de como
eram bem quentes e emocionantes as apresentações do Iron Maiden, um dos
gigantes que ainda hoje caminha sobre o globo lançando álbuns espetaculares
sejam eles de estúdio ou ao vivo. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhagpvU41RtGBBIl9eJsUwsHe_pozZV93IoMoYH3WNKCgZp1jMw6v0lBRw2dN51D7yOUVRKoStgtNAjnr3QvyeFI7z_EztkakRqDGoVpPriZyQeXVpmK4Vj3-rAZgLeBvIVQBoeJkX7ScxI/s1600/IRON-MAIDEN-MAIDEN-ENGLAND-88-DVD.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="504" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhagpvU41RtGBBIl9eJsUwsHe_pozZV93IoMoYH3WNKCgZp1jMw6v0lBRw2dN51D7yOUVRKoStgtNAjnr3QvyeFI7z_EztkakRqDGoVpPriZyQeXVpmK4Vj3-rAZgLeBvIVQBoeJkX7ScxI/s640/IRON-MAIDEN-MAIDEN-ENGLAND-88-DVD.jpg" width="640" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
Sinta na pele,
na mente, arrepie-se ao som The Number of the Beast, a energia punk de Iron
Maiden, Running Free, e Sanctuary que ganharam mais emoção na voz carregada de
melodia de Bruce Dickinson. É para sentar e sonhar, ou seja, delirar, babar em
faixas definitivas que exprimem o alfabeto do que é o heavy metal como é o caso
de The Evil That Man Do, a lição da faixa Seventh Son of the Seventh Son com
todas as suas variações que te faz parecer estar dentro de um labirinto com
clima de filme de suspense, tipo o Iluminado. Faixas como Heaven Can Wait e
Wasted Years desmontam o mito de que Somewhere in Time era um disco ruim, as
duas se sobressaem e mostram que o Iron Maiden era uma mais do que uma banda, ou seja, uma entidade, que estava muito acima
da média e quiça naquele momento estava até a frente do seu tempo. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
O defeito do
track list é ter deixado de fora faixas do Powerslave, constam as faixas de álbuns como
Iron Maiden (1980), Killers (1981), The Number of the Beast (1982), Peace of
Mind (1983) do qual foram tomadas “emprestadas” Still Life que conta uma versão
belíssima que se desmancha em pura virtuose, e Die With Your Boots On, uma
faixa que se destaca pelas melodias e pelos vocais que colocam emoção até naqueles que se encontram em estado de letargia, ou seja, é enlouquecedor, e não
para por aí a lista de álbuns se encerra com o antecessor, porém o de 1988
com The Clairvoyant, Infinite Dreams, uma linda balada, Moonchild, uma abertura
acertada dado o ritmo acelerado das apresentações, mostra que este funcionou perfeitamente
nesse formato, ele foi feito para isto é o que se pensa depois de uma boa
audição, lá no final percebe-se que mesmo com as ausências reclamadas não perde o status de clássico.</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi2y-jqdDMVHrawljzwH07J5OSOIRaC3l9ZtfgIrRYe0nRoi_ZVK8py51mUoVcasfEEtypZ4HBilzH4sQNPv7UOGlh7Aa68lg-BMY98RS0V1Rd8R_tFp7gytOEeh0CEH2rZ19SGXSdvA9WT/s1600/1985-Band-lineup.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="406" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi2y-jqdDMVHrawljzwH07J5OSOIRaC3l9ZtfgIrRYe0nRoi_ZVK8py51mUoVcasfEEtypZ4HBilzH4sQNPv7UOGlh7Aa68lg-BMY98RS0V1Rd8R_tFp7gytOEeh0CEH2rZ19SGXSdvA9WT/s640/1985-Band-lineup.jpg" width="640" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
O que se vê em
relação aos lançamentos ao vivo são faixas que aparentemente são pouco
lembradas nos set lists do grupo, porém, mesmo assim, apesar de estar um nível
abaixo de Live After Death (1985), esse álbum surpreende pela energia destas
canções que ganharam essas versões mais do que empolgante que ao mesmo tempo
cativam e que deixam-te de frente com esta lição do que é heavy metal. Todos os álbuns
do Iron Maiden reforçam e afirmam que Steve Harris é um dos maiores ou talvez o
maior de todos os compositores que já surgiram no heavy metal, o cara é genial
no ofício. O disco ganhou nova arte gráfica, mas infelizmente a anterior é bem mais bonita e bem mais sombria e reflete mais do que a atual o estado de espírito desta entidade chamada Iron Maiden.<br />
<br />
O Iron Maiden ainda embarcou em turnê para promover esse disco levando consigo cenário para cada música corresponde com o disco que estava sendo homenageado. Enfim, um show do Iron Maiden é mais do que um simples show, ele é um espetáculo que mostra não mais uma banda mais um mito que a cada época consegue se reinventar sem estar de pés e mãos atados ao passado e, que, portanto, faz o que bem entende e faz como ninguém, mantem-se de pé com a criatividade em alta e que é refletida em pleno século XXI desde o seu renascimento em Brave New World até o atual The Book of Souls. Enfim este é um álbum obrigatório para qualquer cara e qualquer garota que se digam fãs da Donzela de Ferro, ouçam ele só que não percam tempo comparando, pois assim como o Live After Death é um clássico que ressurge para reclamar o seu devido lugar, ou seja, ele não é injustiçado e, sim, hum, esquecido, mas depois de tudo isto você tem que pega-lo e ouvir e o resto você já sabe. </div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
Track List: </div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
CD1 </div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
01 Moonchild</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
02 The Evil That Man Do</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
03 The Prisioner</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
04 Still Life </div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
05 Die With Your Boots On </div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
06 Infinite Dreams </div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
07 Killers </div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
08 Can I Play With Madness</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
09 Heaven Can Wait </div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
10 Wasted Years</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
CD2 </div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
01 The Clairvoyant </div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
02 Seventh Son The Seventh Son </div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
03 The Number Of The Beast </div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
04 Hallowed Be Thy Name </div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
05 Iron Maiden</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
06 Run To The Hills </div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
07 Running Free</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
08 Sanctuary </div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<o:p></o:p></div>
O Colecionadorhttp://www.blogger.com/profile/10506977271191114043noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9068128367623759830.post-24615769584662307412016-10-20T04:47:00.000-02:002016-10-20T04:47:15.154-02:00Metal Church - Masterpeace (1999)<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg108PdQkoO4YNAFFRzciIuWSHKtYnjz_kKjUBDFp7ChqB4iyav3qb9VmFMgG5019QyC-2sbnnDgSr9RZv9rJRudNaCeAJMb2OSZ1g0lYb71n0ZtvYXrmTjuGoJbcaWbEpaa1UhiiGtZrbq/s1600/1369.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg108PdQkoO4YNAFFRzciIuWSHKtYnjz_kKjUBDFp7ChqB4iyav3qb9VmFMgG5019QyC-2sbnnDgSr9RZv9rJRudNaCeAJMb2OSZ1g0lYb71n0ZtvYXrmTjuGoJbcaWbEpaa1UhiiGtZrbq/s640/1369.jpg" width="640" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
Enquanto a
Inglaterra estava em plena NWOBHM lançando banda atrás de banda, os EUA também
estavam na sua onda e não deixavam por menos. O Thrash Metal vinha com tudo e a
terra do Tio Sam não teve dó e nem piedade, o Metallica vinha por um lado com
Kill ‘Em All (1983) e a posteriori vinha ainda mais matador com Ride The
Lightning, o Slayer também vinha daquele jeito com Show No Mercy (1983) e não
muito atrasado em relação ao seu “concorrente” responde com mais agressividade
emplacando o Hell Awaits (1985), a verdade é que o inferno não estava mais a
espera e dali passavam a largos passos bandas e mais bandas e muitos nomes com clássicos
foram firmando-se no cenário.</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
</div>
<a name='more'></a><br /><br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
Daí eis que
surge o Metal Church, os caras não eram Thrash e nem Speed, ou seja, ficavam no
meio termo, eles mandavam um som pesado para ninguém botar defeito.
Primeiramente começaram o Metal Church (1984), um disco que abriu fronteiras
novas e que mostrava uma nova cara do metal e se afirmaram com The Dark (1986),
mas a verdade é que a banda não passou de uma posição intermediária no cenário
da época, ou seja, falta algo mais. As brigas internas levaram primeiramente o
vocalista David Wayne, devido ao abuso de drogas, logo depois foi a vez do
Kurdt Vanderhoof, o cara queria ser produtor, e, portanto, mandou-se e para o
seu lugar foi chamado John Marshall, além dele entrou o vocalista Mike Howe. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
Com essa nova
dupla o Metal Church lançou Blessed in Disguise (1989), um excelente álbum só
que um pouco perdido, o The Human Factor (1991) já era bem a linha antiga, dos
dois primeiros, com clipe na MTV para “Date With Poverty”, uma faixa que reunia
todos os ingredientes do grupo e arrasava o quarteirão, a cidade e etc... Os
anos 90 trouxeram mudanças radicais na forma de ouvir música, estilo, ou seja,
eram os anos do efêmero grunge e do nú metal, a banda até tentou se adaptar com
Hanging the Balance (1993), mas parece que não deu certo, pois as vendas baixas
fizeram a banda debandar em 1995. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
Os anos 90 foram
marcados também pela volta de algumas bandas com suas formações originais, a
banda principal do metal: o Black Sabbath havia depois de muitos anos levantado
de sua sepultura para dar o último susto com Ozzy em companhia, o resultado foi
o álbum Reunion (1998), um disco que deixou a desejar, mas deixava um recado
fundamental: ESTAMOS DE VOLTA! O Metal Church entrou nessa onda, mas ao
contrário dos britânicos editaram um álbum ao vivo com as melhores performances
da formação original, durante o processo de montagem do disco Vanderhoof,
Wayne, Arrington, Wells e Erikson decidiram que era de retornar aos palcos e
quiça até lançar um novo disco de estúdio. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
O que aparentemente
parecia ser apenas uma ideia virou o mote, o disco realmente tornou-se
realidade. Masterpeace surgiu desse turbilhão trazendo de volta a banda, mas a
inspiração da banda não havia secado, as músicas tiveram outro tratamento, ou
seja, saíram mais polidas apesar de manter intacto o estilo Metal Church de
ser. Heavy/Thrash no comando para ninguém colocar defeito, “Sleeps With Thunder”
é o cartão de visitas para dentro do universo do quinteto norte americano. Uma
faixa que faz cair furiosos trovões sobre os ouvidos, enfim, as guitarras
funcionam como se fossem marteladas, os riffs e os solos resgatam a área dos
anos de êxito do grupo, a voz de Wayne continuava insana. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
Em “Falldown” o
peso continua com refrãos grudentos e o mesmo se pode dizer das guitarras e da
cozinha que segura a onda e mantem a força do grupo. “Into the Dust” vem num
clima radiofônico, mas não deixa de ser um heavy no estilo do fictício Steel
Dragon, mas só que bem mais poderosa, os arranjos acústicos deram a ela um
toque especial deixando-a com melodias que cativam de imediato. “Kiss for the
Dead” é outra balada que segura a onda e que remete sim a Watch the Children
Pray do segundo álbum, mas a verdade é que ficou ligeiramente abaixo, mas
cumpre com o seu papel e não deixa cair a peteca. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
Em “Lb. Of Cure”
o peso volta a reinar, mas em relação ao passado tem um apelo mais homeopático,
ou seja, é mais acessível e não busca agredir como era de costume, ou seja,
vemos aqui um novo Metal Church, mais leve, enxuto. “Faster Than Life” volta
com um andamento mais sombrio ameaçador, pesado pelo simples prazer de assim
ser, mas apostando suas fichas nos vocais de Wayne num tom mais pesado e não
tão sujo como eram antes. “Masterpeace”, a faixa título, depois da introdução acústica
traz uma típica banda de metal tocando com toda a energia que possui. “All Your
Sorrows” é mais uma balada heavy com riffs bem pesados, já a letra discorre
sobre a vida e as suas dificuldades, os vocais rasgados de Wayne arrebentam, ou
seja, ficam com todos os méritos. “Toys in the Attic” é um cover do Aerosmith
cuja versão heavy/thrash do Metal Church ficou excelente e não perde quase nada
para a original. Fechando o álbum a banda apresenta “Sand Kings”, a faixa é digna
de nota e consegue chegar mais próximo do passado, porém o fato é inegável, o
Metal Church era outra banda. Enfim, o disco está mais voltado não é para as
guitarras e nem para outro instrumento, ou seja, foi feito para Wayne desfilar
a sua voz do jeito que bem entendesse e foi o que ele fez e muito bem feito. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
O disco foi
malhado, pois de fato para uma banda que teve um começo meteórico e manteve-se
com dois álbuns excelentes os fãs tinham expectativas enquanto ao retorno e
obviamente esperavam por um disco que estivesse no mesmo nível e isso não
aconteceu, mas esse fato não faz de Masterpeace um disco ruim, ele é bom, é um
novo Metal Church, ou seja, o cenário no final dos anos de 1990 eram outro bem
diferente daquele que possibilitou o lançamento de álbuns como Metal Church e
The Dark. Só que ele apesar desses pontos importantes também tem defeitos, ou
seja, baladas em demasia, vocais muito melodiosos, guitarras e demais
instrumentos em segundo plano, ou seja, ficou parecendo um disco de vocalista
cheio de ego que pensa que a banda é só mero acessório para ele decolar nas
suas viagens insanas, mas de fato compensa porque as vozes eram realmente
insanas e foram exploradas na máxima potência é o que faz afirmar que Wayne foi
um dos grandes vocalistas de Metal. </div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
O que parecia
certo naufragou e mais uma vez David Wayne se mandou e em 2001 lançou o seu
disco solo curiosamente chamado de Metal Church, em 2001. Mas infelizmente o
ex-vocalista do Metal Church e do Reverend (outra banda na mesma linha do Metal
Church) sofreu um acidente de automóvel que abreviou a sua vida deixando para
trás uma legião de fãs e de fato colocando termo a uma era do metal, o Metal
Church seguiu em frente lançando os seus álbuns com o vocalista Ronnie Munroe,
mas nunca mais obteve o mesmo brilho, a banda fez uma pausa forçada, ou seja, a
morte de Wayne causou impacto na banda e foi um dos fatores que os levaram a
abandonar os planos, mas como para tudo tem uma saída recentemente retornaram
com Mike Howe, que é que deveria ter feito a dezesseis anos atrás, e lançaram
neste ano o álbum XI resgatando o velho e bom Metal Church, mas isto é conversa
para um outro momento e enquanto este tempo não chega pegue Masterpiece e o
ouça bastante, depois tire as suas conclusões, e diga você mesmo se ele era tão
ruim como diziam... </div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
Lista de Músicas:</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
01 Sleeps With Thunder </div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
02 Falldown</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
03 Into Dust</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
04 Kiss For The Dead</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
05 Lb. Of Cure </div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
06 Faster Than Life </div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
07 Masterpeace</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
08 All Your Sorrows </div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
09 They Signed In Blood </div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
10 Toys In The Attic</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
11 Sand Kings </div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<o:p></o:p></div>
O Colecionadorhttp://www.blogger.com/profile/10506977271191114043noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9068128367623759830.post-45643139836265858772016-10-16T06:04:00.001-02:002016-10-16T06:15:53.601-02:00Iron Angel - Hellish Crossfire (1985) <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQ-_86WzE5tPkQrrmeIoe-bhlcmwd4K9BsGVNg_V-eYjt1TO51foOU46A1HqG5kEtu2P_Viml2tTFKGRAtp9sspg5vKZueucb-034Y2D8REz-SLC3k5_yszpmO2WQOS_Z_YaYYLTkbGnWT/s1600/2354.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQ-_86WzE5tPkQrrmeIoe-bhlcmwd4K9BsGVNg_V-eYjt1TO51foOU46A1HqG5kEtu2P_Viml2tTFKGRAtp9sspg5vKZueucb-034Y2D8REz-SLC3k5_yszpmO2WQOS_Z_YaYYLTkbGnWT/s1600/2354.jpg" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
Nos anos da
década de 1950 o rock surgiu fazendo um estardalhaço na postura herege de Elvis
Presley, o embrião de uma revolução que chegaria ao seu ápice nos anos de 1960
com os Beatles, as mudanças não aconteceram só na estética da música, mas principalmente
no comportamento, o questionamento dos padrões da sociedade, a contracultura,
enfim, foram anos de grande efervescência cultural, os hippies, a guerra fria e
o mundo dividido entre os comunistas e capitalistas e mais as violentas guerras de
descolonização de África e Ásia, os anos de 1970, viram a derrota do
capitalismo custando mais caro do que o rico dinheiro do contribuinte que teve
de enterrar os seus filhos ou vê-los paraplégicos ou que ficaram “esquecidos”
como pagamento pelos danos permanentes causados a 80% do solo vietnamita que
hoje é improdutivo por conta do excesso de napalm. <o:p></o:p><br />
<br />
<a name='more'></a></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
Nos anos de
1980, a guerra fria assim como o comunismo entravam na reta final, o Brasil
também entrava na reta final de uma sanguinária ditadura militar. O mundo ainda
continuava em ebulição na música novos ritmos vinham surgindo dentro do rock, o
Black Sabbath havia ensinado como é que fazia álbuns pesados, sombrios e apocalípticos
que faziam os filhos dos liberais, classe média se deprimirem com a realidade,
o Judas Priest veio na sequência e em 1976 apresentou uma proposta ousada com
Sad Wings of Destiny (1976), ou seja, o mundo estava mudando e os britânicos
continuavam na crista da onda e na década de 1980, o mundo viu surgir a NWOBHM,
cujas bandas alicerçadas nas influências de bandas como tripé formado por Judas
Priest (cujos três primeiros álbuns trouxeram os novos caminhos, ou seja, a
transformação), Black Sabbath e o Motörhead que trouxe o lado sacana, chapado e
casca grossa que manifestava num estilo de vida, enfim estava selado os rumos
que o heavy metal tomaria dali para a frente. <o:p></o:p><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjT_cu_P00fm0wPNahIM7hO2_DAxFLoC_wttDpirDLiWpDEtX_8TkS3rg8ACi5EFQ5i95iF6tMMeHTFV_yOiLRSRr66fdMhi4aSoPcDSegjXfjNEd7rmKPHH8-vaa-_zc0nWqFef1dbi-eX/s1600/ab1fa0f38be845d7b53742c10a285b95.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="372" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjT_cu_P00fm0wPNahIM7hO2_DAxFLoC_wttDpirDLiWpDEtX_8TkS3rg8ACi5EFQ5i95iF6tMMeHTFV_yOiLRSRr66fdMhi4aSoPcDSegjXfjNEd7rmKPHH8-vaa-_zc0nWqFef1dbi-eX/s640/ab1fa0f38be845d7b53742c10a285b95.jpg" width="640" /></a></div>
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
As influências
da NWOBHM não se restringiram a Inglaterra de onde vieram Iron Maiden, Saxon,
Def Leppard, Blitzkrieg, Venom, entre tantas outras, mas se espalhou como um
vírus por toda a Europa e países como a Holanda, Bélgica e muitos outros viram
seus jovens pegar em instrumentos e formarem suas bandas que se transformaram em
referência lançando seus álbuns clássicos que são referências até hoje. A
Alemanha também entrou nessa onda e além do Scorpions viu surgir o Aceept, a
maior banda do gênero por lá, referência das referências, mas além disso ainda
presenteou o mundo com o Sodom, Destruction e o Kreator, o trio é o maior
expoente do Thrash metal germânico que compete em igualdade com os mestres
americanos como Slayer, Metallica, Megadeth, Anthrax e os demais. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
Só que além
destes outros pouco conhecidos também surgiram e deixaram uma pequena
discografia que não fica em nada devendo aos grandes, o Iron Angel é uma destes
pequenos gigantes de carreira e dono de uma minúscula discografia que fala alto
e tem um poder de fogo furioso. Os caras
souberam assimilar a fúria do Judas Priest para criar uma massa sonora rápida,
pesada e muito violenta, ou seja, carregada de fúria impar chamada de Speed
Metal. O início da banda foi na escola no começo da década de 1980, em Hamburgo,
Alemanha, eles chamavam-se Metal Gods. Em 1984 gravaram a primeira demo
intitulada Power Metal Attack, o primeiro disco saiu Hellish Crossfire saiu
pela SPV/Steamhammer, selo que lançou os álbuns grandes nomes germânicos do Thrash
metal entre outros do heavy metal de lá quanto do estrangeiro. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjLQRX3L_1AQ4xZ0fbvhHDT17x65ivirn5vpUkHWgfbUHEvlbfM6QHfHjeoIFV2ZdvE9WKj7MegV9LvWRB2axEln32P021pwa-Xd8q1mje9rM8Oj8RmLQqJo72LnpLFt3gh63Ch2Y0tDD1r/s1600/dw_sm1x7epr.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjLQRX3L_1AQ4xZ0fbvhHDT17x65ivirn5vpUkHWgfbUHEvlbfM6QHfHjeoIFV2ZdvE9WKj7MegV9LvWRB2axEln32P021pwa-Xd8q1mje9rM8Oj8RmLQqJo72LnpLFt3gh63Ch2Y0tDD1r/s640/dw_sm1x7epr.jpg" width="434" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
A demo já trazia
o Iron Angel pronto para o culto, para blasfemar em nome do heavy metal ou
melhor do Speed Metal. Como diziam Dirk Schroder (vocais), Mike Mattews
(bateria), Thorsten Lohman (baixo), Petter Wittke (guitarras) e Sven Stüven
(guitarras) trata-se de um álbum de heavy e Speed metal feito para todos os fãs
do gênero no mundo inteiro. O escrito é tão verdadeiro que logo no começo “The
Metalliam” já mostra de cara a que veio o Iron Angel, o som tem destaque para
bateria insana de Mattews e para os vocais rasgados e blasfemos de Schroder, as
guitarras não passam de verdadeiras serras elétricas. “Sinner 666” continua a
linha veloz e agressiva sem fazer qualquer concessão e concentra tudo nas
guitarras que funcionam como a guia condutora dos demais instrumentos, um farol
no meio da tempestade em meio caos. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
“Black Mass” já
vem com ritmo um pouco mais cadenciado, mas não deixa cair a energia do álbum,
os refrãos grudentos são marcantes. As letras discorrem críticas a religião e
não assuntos que tratam do oculto como louvação ao diabo, mas sim questionamento
aos valores que a religião prega que como bem se sabe recaem na hipocrisia. Tem
também a crítica social como no caso as guerras que naquela época eram travadas
constantemente de forma indireta pelos líderes da guerra fria, nos anos 80 as
letras eram ainda mais sombrias ao expor as mazelas do mundo e a condição de
miséria humana. “The Church Of The Last Souls” retoma o Speed na mais absoluta
velocidade é pura pancadaria que merece ser ouvida no mais alto volume, os
vizinhos que tampem os ouvidos, ou melhor, que se mudem... </div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiLKAKK2KxH_b6IfIAy-LkZXQYGiSbsmOAu8gn0OT0wHdqhW6AlSI8yfNpq6QCtVlr1RUlboVTWbCc6ZLV_U27soyi1yZ3AMfwmTDlGsQpj7oKedn3l6nKOKTcREPKlmJuh4lOIfDb_kHVe/s1600/IronAngel-HellishCrossfire-LP-1985-Canada-Banzai-1_zpsea6ba9c0.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiLKAKK2KxH_b6IfIAy-LkZXQYGiSbsmOAu8gn0OT0wHdqhW6AlSI8yfNpq6QCtVlr1RUlboVTWbCc6ZLV_U27soyi1yZ3AMfwmTDlGsQpj7oKedn3l6nKOKTcREPKlmJuh4lOIfDb_kHVe/s640/IronAngel-HellishCrossfire-LP-1985-Canada-Banzai-1_zpsea6ba9c0.jpg" width="640" /></a></div>
<o:p></o:p><br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
“Hunter in
Chains” é aquele típico heavy acelerado calcado nos riffs de guitarra e que retoma
a cadência, tem um ritmo, digamos, alucinante nos solos. “ Rush of Power” é uma
faixa da demo que acabou entrando no álbum e a escolha foi sensata devido a
qualidade do álbum e ele pede músicas de conteúdo sombrio, explosivas. “Legion
of Evil” mostra um conjunto concatenado com os valores do heavy metal, enfim, o
que temos aqui é uma sonoridade de combate e que segue com fidelidade a
proposta o álbum, o Speed Metal mais bruto e agressivo que um conjunto de
músicos pode extrair de seus instrumentos, os solos de guitarra levam a um
passeio em terras não sonhadas. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
“Wife Of The
Devil” extrapola os limites de velocidade, os caras caem de cabeça no caos
sonoro arrasando fronteiras colocando em jogo a sanidade, os limites foram
derrubados, ou seja, esses alemães definitivamente eram devoradores de miolos. Em
“Nightmare” aparentemente uma balada heavy clássica que de repente é encerrada
e cai na pancadaria e segura a onda o álbum cujo encerramento vem com “Heavy
Metal Soldiers”, um hino de louvor ao heavy metal tocado a velocidade da luz. Depois de Hellish Crossfire nada seria mais o mesmo, o álbum tornou-se um clássico cultuado além da Alemanha, no Brasil foi lançado em LP pela Woodstock Discos que fez um trabalho lançando não apenas este, mas outras alemãs como o Grave Digger, anos mais tarde foi relançado em CD, no Brasil também, ganhando uma versão caprichada com contando com a demo e o segundo álbum do Iron Angel intitulado Winds of War (que contou o filho de Ritchie Blackmore na guitarra na faixa título, também foi lançado nos dois formatos pelos dois selos), que seguia a mesma proposta só que um pouco mais leve que o Hellish Crossfire. Se você ainda não conhece o Iron Angel pode começar por esse mesmo não haverá arrependimentos apenas alguns motivos irrefutáveis para você começar a gostar de heavy metal, boa audição. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
Lista de músicas</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
A1 The Metalliam </div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
A2 Sinner 666</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
A3 Black Mass</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
A4 The Church Of The Last Souls</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
A5 Hunter In Chains </div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
B1 Rush Of Power </div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
B2 Legions Of Evil </div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
B3 Wofe Of The Devil </div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
B4 Nightmare </div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
B5 Heavy Metal Soldiers</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<o:p></o:p></div>
O Colecionadorhttp://www.blogger.com/profile/10506977271191114043noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9068128367623759830.post-15766989785004016652016-10-15T05:45:00.001-03:002016-10-16T04:05:55.364-02:00Iron Maiden - Somewhere In Time (1986) <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi48y4fLrKNzzGpYF1xA5k6Si0brGVDHRchFI2FSo54M7-S_jB6uT-Qvy8d2omSvk0lwL4j0FNZwGfmAop1EuQeWmpwpYyQmQeOpdTm3GHnDwUvbAFybKR9oENK2cllMlxoXjXL0pF-pW-G/s1600/lp-vinil-iron-maiden-somewhere-in-time-2014-importado-22236-MLB20226848488_012015-F.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="495" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi48y4fLrKNzzGpYF1xA5k6Si0brGVDHRchFI2FSo54M7-S_jB6uT-Qvy8d2omSvk0lwL4j0FNZwGfmAop1EuQeWmpwpYyQmQeOpdTm3GHnDwUvbAFybKR9oENK2cllMlxoXjXL0pF-pW-G/s640/lp-vinil-iron-maiden-somewhere-in-time-2014-importado-22236-MLB20226848488_012015-F.jpg" width="640" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
O ano de 1986 foi um ano de grandes lançamentos, o Slayer e o Metallica chegavam ao ápice do Thrash metal, mas por outro lado outras bandas entravam em declínio tentando em vão se adaptar ao mercado norte americano, o Judas Priest, o Grave Digger, entre outras dezenas de bandas acabaram por sair chamuscadas dessas aventuras malsucedidas. O Iron Maiden por sua vez recentemente transformou-se numa das forças definitivas do heavy metal, o passado recente contava com o grande Powerslave e de quebra o Live After Death, um monstruoso álbum vivo, enfim, um clássico, que está no hall dos principais álbuns desse formato e, que, vive perambulando, com destaque, pelas listas das inúmeras publicações de metal ao redor do planeta. </div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
</div>
<a name='more'></a><br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
O sucesso, a fama meteórica seriam postos a prova nesta empreitada nova. Um novo trabalho bem diferente dos anteriores, mas que manteve a energia, a criatividade e força da Dama de Ferro intactas, a formação clássica estava lá no seu auge e desempenhava um trabalho fabuloso de extrema qualidade, positiva. Como bem se sabe um clássico chama outro mesmo que isso não seja verossímil o que dá para aferir dessa máxima é que às vezes o passado ofusca o presente e o sucesso de um disco, ou melhor, de vários deles, assombra o presente e acaba fazendo um bom trabalho passar desapercebido ou ficar apagado quando não injustiçado. </div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
É inevitável não fazer comparações entre passado e presente, mas é sempre mister que se deve obedecer ao bom senso, ou seja, buscar um ponto de equilíbrio e entender que um artista não repete sempre a mesma fórmula. Ele busca sempre novos rumos, ele experimenta outras sonoridades, tecnologias afim de incrementar seu trabalho objetivando melhores resultados, elevando-se a níveis ainda maiores dentro de suas capacidades, habilidades musicais seja compondo ou mesmo solando, executando um riff ou solo de guitarra, linhas de baixo, as porradas na bateria, a virtuose, a base, a grande estrela vésper do Iron Maiden. </div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgNhiH0oAJDzfK4UKoyWHXdXOXQ7vR9HYxt94hhIBW21o_VCjPx1fcWeL6fbRDhVzkgUeLJgPub76XXdrhV7JPSuhVoge6kv460EXMmnUs-z7PonRqy8BeG5ioDP5_JuXcUJ-skUoUNZ0ON/s1600/IronMaiden-SomewhereBackInTime-Picture-LP-2013-EU_zps9066fa79.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgNhiH0oAJDzfK4UKoyWHXdXOXQ7vR9HYxt94hhIBW21o_VCjPx1fcWeL6fbRDhVzkgUeLJgPub76XXdrhV7JPSuhVoge6kv460EXMmnUs-z7PonRqy8BeG5ioDP5_JuXcUJ-skUoUNZ0ON/s640/IronMaiden-SomewhereBackInTime-Picture-LP-2013-EU_zps9066fa79.jpg" width="640" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
Dito tudo isto vamos deixar de mais delongas e vamos explorar o universo de Somewhere in Time, o sexto álbum de estúdio do Iron Maiden. Comecemos pela capa, ou seja, o desenho de Derek Riggs já indicava os passos tomados, a imagem futurista do Eddie com uma pistola de laser recém disparada nas mãos cujo cenário remonta ao filme Blade Runner, mas sem qualquer conotação direta ao filme, é a capa uma das capas mais legais, mais bem elaboradas que vestiram um disco de heavy metal. As alterações no som podem ser escutadas nas guitarras, elas foram sintetizadas. Só que o som não ficou fraco, não ficou poser, ou seja, ele ficou forte e ressaltou ainda mais a força, a virtuose, das guitarras gêmeas, Adrian Smith e Dave Murray são os verdadeiros herdeiros das lições do Wishbone Ash. </div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgqF-lp4azAzQv1QqYGWTjfj1e5PF82NbU9sIfLuUMTqxl640r1ZYDG2UMMgeBm5681_C2znjMvecBTD3sycvz280MDaUsC8Wng5QAo0VOsem8tu9UYGzUlQs9t_90kVi4rVKULfORmAGqA/s1600/IRON-MAIDEN-Stranger-in-a-Strange-Land-7.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgqF-lp4azAzQv1QqYGWTjfj1e5PF82NbU9sIfLuUMTqxl640r1ZYDG2UMMgeBm5681_C2znjMvecBTD3sycvz280MDaUsC8Wng5QAo0VOsem8tu9UYGzUlQs9t_90kVi4rVKULfORmAGqA/s640/IRON-MAIDEN-Stranger-in-a-Strange-Land-7.jpg" width="640" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
A faixa título, “Caught Somewhere in Time”, começa com solos e desenrola-se numa violenta cavalgada de guitarras para ninguém botar defeito e mais o peso que o baixo e a bateria conferiram à música já evidenciavam o talento acima da média dos músicos que expunham um genuíno álbum de heavy metal. Os anos realmente estavam no ar e os rapazes do Maiden estavam respirando profundamente estes ares, mas ao contrário de reproduzir, eles foram além e criaram um amalgama poderoso e único, clássico que reflete em “Wasted Years” faixa que entra não só em todas as coletâneas, álbuns ao vivo, mas é presença obrigatória nos shows. Outro lado apaixonante é o diálogo com a literatura “Stranger In A Stranger Land”, ou seja, uma referência direta ao escritor de ficção científica Robert Heinlein, a sua clássica obra, mas não é só isso, e o que se ressalva aqui mais uma vez o talento e a inspiração que se sobressaem pelos poros desse quinteto. </div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEioiMuslJ5FcuUGYO_PpvrkN88QDdra7IXNUHvBH1Y0tKG_BRnCy4IJ4_Hzg2O0wHZuilQ0nTTSM8Pab-XLCnWnt95GvfrlzvWoKCQLDUYk8TIaIpiIx-m_XF47TYNr1mS5weu-Hcecugi5/s1600/wasted-years-cover-art.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEioiMuslJ5FcuUGYO_PpvrkN88QDdra7IXNUHvBH1Y0tKG_BRnCy4IJ4_Hzg2O0wHZuilQ0nTTSM8Pab-XLCnWnt95GvfrlzvWoKCQLDUYk8TIaIpiIx-m_XF47TYNr1mS5weu-Hcecugi5/s640/wasted-years-cover-art.jpg" width="640" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
Não há nada aqui que está fora do lugar, a produção caprichada que deixou o álbum perfeitamente audível é perfeitamente possível distinguir os instrumentos e captar os melhores momentos de uma banda afiadíssima em estúdio dando o melhor de si música após música, sem trégua. “Sea of Madness” é monumento a melodia, a estrutura de uma música de heavy metal de “a” até o “z”, os refrãos são plenos e completamente hipnóticos. A voz de Bruce Dickinson parece surfar sobre as melodias entrando na mente e no coração de quem está ouvindo-a, rola um certo sentimento um tanto passional. “Heaven Can Wait” vem com um espírito mais “comercial” típica faixa de metal para estrear nas rádios e não sair de lá. “The Loneliness Of The Long Distance Runner” é outro belo momento que não foge do restante e se encaixa perfeitamente dentro do contexto mantendo o alto nível no álbum, um hit. </div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiNza_0i8ygnsTqUPpZVwBRu5vRVfjwHDmxBmllOz-PWiIpKvig9V48etRZbC60EhX3VWXLiH6L_uC1DS7sV-W78181fm-rVefR0iUjO9sko4HGrC_XQtTGwD6fpo62I9jvWX2qI_uAL_x_/s1600/mgid-uma-image-vh1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiNza_0i8ygnsTqUPpZVwBRu5vRVfjwHDmxBmllOz-PWiIpKvig9V48etRZbC60EhX3VWXLiH6L_uC1DS7sV-W78181fm-rVefR0iUjO9sko4HGrC_XQtTGwD6fpo62I9jvWX2qI_uAL_x_/s640/mgid-uma-image-vh1.jpg" width="640" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
“De Ja Vu” e suas belas melodias e a voz de Bruce Dickinson lá as alturas lado a lado com as guitarras rifando e solando deixam no chinelo cantores como Michael Kiske, que no máximo pode ser considerado um aprendiz do mestre, porém de um talento monstruoso também, os Keepers apesar de grandes álbuns ficam abaixo aqui, infelizmente. É difícil ouvir essas melodias sem o coração, pois é lá que “De Ja Vu” toca, é uma expressão de como a música faz parte do sagrado e liga nós homens e mulheres com o mundo e faz em nós aflorar as sensações mais humanas assim como faz Camões, o heavy metal é uma peça fundamental do humanismo, de fraternidade, igualdade e, claro, de liberdade. O fim do massacre sonoro de Somewhere in Time rola com “Alexander the Great” uma das maiores faixas, um hit, do álbum, mas nunca foi executado ao vivo, o clima épico e emocional tomou conta, Steve Harris é de fato um dos maiores ou talvez o maior compositor de heavy metal, o cara não economizou nas variações, ou seja, foi além dos limites. </div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
Depois de tudo isso, o que decepciona é saber que a própria banda menospreza o disco, as faixas que foram incorporadas ao set list shows são poucas. Um álbum clássico que conseguiu sobreviver as críticas e manter-se no panteão dos grandes álbuns da banda tornando-se um clássico ainda que questionável deixando marcas profundas o tanto que o fato reputa-se verdadeiro porque vários e vários fãs veem nele de longe o melhor álbum da banda, enfim, a discografia que reflete a carreira bem sucedida desses caras é bem democrática e além deste Iron Maiden (1980) e Killers (1981) para uma parcela considerável também são disparadamente considerados os melhores. Os anos passam e lá se vão trinta e Somewhere in Time continua firme e forte sendo descoberto e ganhando o seus status de clássico pelas novas gerações que a sua maneira vão desfazendo a injustiça feita a ele ouvindo e revendo os conceitos por trás, portanto, para desdizer os que dizem que o Iron Maiden morreu com Powerslave (1986), eu digo que o Iron Maiden renasceu com este clássico. Daqui para a frente a discussão é com vocês, leitores, que vão decidir o qual é o lugar dele e se reputa-se a ela verdadeira a fama de injustiçado ou se era merecedor das críticas que recebeu. </div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
Lista de músicas</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
A1 Caught Somewhere In Time </div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
A2 Wasted Years </div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
A3 Sea Of Madness</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
A4 Heaven Can Wait </div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
B1 The Loneliness Of The Long Distance Runner </div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
B2 Stranger In A Strange Land </div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
B3 De Ja Vu </div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
B4 Alexander The Great.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
O Colecionadorhttp://www.blogger.com/profile/10506977271191114043noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9068128367623759830.post-34063643151541611562016-05-08T16:25:00.001-03:002016-05-08T16:41:46.676-03:00Uma lição sobre o bom senso e o devido respeito.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjkkG9QzOrm11PRBLstk-ryNJomhrjzm0eZTUrY7xV39YoYMHaoVjDW-NNwmckP3b4Af_PaLG_1NYk2-EHs-z319CiMMb58UjuLbep_u9ulBUcu3PxyG_EsM6LXmDCI-MRRAiCacKZcyDaE/s1600/1406826330.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjkkG9QzOrm11PRBLstk-ryNJomhrjzm0eZTUrY7xV39YoYMHaoVjDW-NNwmckP3b4Af_PaLG_1NYk2-EHs-z319CiMMb58UjuLbep_u9ulBUcu3PxyG_EsM6LXmDCI-MRRAiCacKZcyDaE/s1600/1406826330.png" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O blog está inativo em definitivo, mas volta e meia venho aqui para ver se tem algum comentário para ser publicado. Só que ultimamente li comentários que ofendem a minha integridade moral, ou seja, são calúnias e difamações, o que é crime previsto no código penal punível com cadeia e fora a indenização. Esse tipo de comentário eu nem publico, mas aviso: Eu retenho para futuros processos e um dos que li aqui já encaminhei os dados para a polícia e fiz B.O e vou seguir com processo crime. A internet não é uma terra livre aonde se abusa do direito a opinião há limites, o bom senso por exemplo é uma dessas travas e evita dissabores. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<a name='more'></a><br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Respeito a opinião de todas as pessoas, mas não tolero calúnia e difamação e ameaças, eu sou advogado criminalista e sei muito bem me fazer inesquecível, um pesadelo, um monstro, pior do que o Freddy Krueger. Se alguém fizer uma ressalva dizendo que errei ótimo, obrigado, reparei o erro, mas se for ofendido te processarei de todas as formas possíveis e uma indenização por danos morais numa época como essa vai bem para mim, mas para o agressor vai muito mal. Porém o que se espera de uma pessoa equilibrada é respeito e que ela tenha ideias e conteste nesse campo e não no da baixaria, da agressão moral ou ameaça de agressão física. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Não espero elogios apenas, espero as críticas construtivas e a troca de ideias que foi o que motivou a manter esse blog por um certo período de tempo. Se não agrada para alguns o que escrevo não venha aqui vá fazer seu showzinho em outro lugar, pois aqui acaba em processo. O devido respeito faz parte da democracia e está é confronto de ideias e não de baixaria e ameaça e constrangimento ilegal, que diga-se de passagem, também crime. Espero que seja a última vez que tenha de ter as asneiras que li, e para os futuros leitores sugiro que leiam primeiro este post para depois não começarem a choradeira. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
Uma observação: os comentários homofóbicos, racistas e machistas, os promotores de ódio também não são publicados e dependendo do teor são remetidos para as autoridades. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
O Colecionadorhttp://www.blogger.com/profile/10506977271191114043noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9068128367623759830.post-62236061412466579292014-07-24T02:31:00.000-03:002014-07-24T02:31:52.173-03:00Comunicado aos leitores <div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjSVUOqLYC68ojT17fZBXVcxx2FnlGkr7dMvc49c71gxrl5NctxfCpd3rwN0Xd1kPrlnmjKXy3i8vnX2Claskwip5hi0Fd0XocXPVMe7bWU_Xo51F-Wo3EIjJsYZ-faOoC-dp17l9fTVaRr/s1600/adeus1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjSVUOqLYC68ojT17fZBXVcxx2FnlGkr7dMvc49c71gxrl5NctxfCpd3rwN0Xd1kPrlnmjKXy3i8vnX2Claskwip5hi0Fd0XocXPVMe7bWU_Xo51F-Wo3EIjJsYZ-faOoC-dp17l9fTVaRr/s1600/adeus1.jpg" height="474" width="640" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Em 2010, eu resolvi iniciar um
blog para escrever sobre música e para melhorar a minha escrita, mas nunca tive
a pretensão de transforma-lo em um campeão de audiência. Todo material
resenhado foi comprado do meu bolso, ou seja, não recebi nada de graça e por
isso mesmo me sentia livre para publicar a crítica que bem entendi, mas com o
devido respeito aos autores das obras por mim resenhadas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span></div>
<a name='more'></a><br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A audiência foi boa e valeu a
pena a experiência de expor as minhas opiniões sobre o assunto música.
Pesquisei bastante, aumentei o meu conhecimento e percebi no decorrer dessa
jornada que ainda tenho muito que aprender e conhecer. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Devido a uma série de problemas
pessoais e não pessoais resolvi tomar uma decisão que já havia tomado, mas a
paixão pela música me fez voltar atrás, só que agora não tem mais como adiar
essa decisão que lhes participo. Eu não publicarei mais nada no Rock n Roll
Maniac, o blog acabou em definitivo e não tem volta, mas o conteúdo ficará a
disposição para quem quiser ler. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Deixo os meus agradecimentos para
vocês leitores, um forte abraço! </span><o:p></o:p></div>
O Colecionadorhttp://www.blogger.com/profile/10506977271191114043noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9068128367623759830.post-75487051923796732222014-06-24T02:54:00.001-03:002014-06-28T04:14:12.876-03:00Guia do Colecionador: Os 10 Melhores Álbuns de 1967 <div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgz_Y8NedouOPKOL0dHOghMCGXKA5RRzqke6rggYKjgGAj5FAj5qDJ0gqnhXnU1Yq9cul4zih5JaC7mFOLKLR_YCfdXbVkKkRy70TyO3U33e3USDG1yB0Q_yysfVruwPlbQG83FlvpRSh_x/s1600/Cream+in+1967.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgz_Y8NedouOPKOL0dHOghMCGXKA5RRzqke6rggYKjgGAj5FAj5qDJ0gqnhXnU1Yq9cul4zih5JaC7mFOLKLR_YCfdXbVkKkRy70TyO3U33e3USDG1yB0Q_yysfVruwPlbQG83FlvpRSh_x/s1600/Cream+in+1967.jpg" height="480" width="640" /></a></div>
<br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Nunca fui muito fã de fazer, mas sempre publiquei listas aqui,
porém explico porque me incomoda fazê-las. Quando você faz uma lista é
compulsório resumir a determinado número e não cometer injustiças é um milagre,
pois sempre sabemos que limitar é preciso e nem sempre sai a contento. Hoje
assistindo aos jogos da copa me veio à ideia de fazer listas dos melhores
discos de cada década, mas só que ano por ano e resolvi começar pela década de
1960 e no caso o ponto de partida será o ano de 1967 por razões óbvias. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"></span></div>
<a name='more'></a><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">As listas de cada ano vão contar com dez álbuns que considero
os melhores de cada ano das décadas escolhidas, e neste caso, a princípio farei
sobre as décadas de 1960, 1970 e 1980, mas dependendo poderia estica-las e quem
sabe chegar até a atualidade, pois engana-se quem pensa que nos tempos atuais
estamos resumidos a artistas ruins que só sabem copiar o que foi feito no
passado e isso não é verdade.</span><br />
<span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></span>
<span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Tudo o que estiver nestas listas obedecem estritamente ao meu
gosto pessoal e, portanto, o que interessa é discutir o que está ali publicado,
pois é muito chato receber reclamações através de ofensas pessoais. Enfim, o
que interessa é partilhar informações sobre música cujo gosto é algo puramente
subjetivo e no caso dos comentários sobre os álbuns não contarei as histórias
que os cercam e sim as minhas impressões. Bom o convite está feito espero que
gostem e deixem suas contribuições. </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></span>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhiplUFZlq2B_skCpPxOz4lmkZ1cuJCVJps8pRkCTQUSJI-Vs3Y89RssLugMmwGtjP0lv86uUwTU3VCPjJgUhyXn7kX9CMvSZ_vCHyzgxv8zSZMibcjIi_CBH9mnvBBcHCvd8y8Xm6rGqi6/s1600/Cream-Disraeli-Gears-medium.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhiplUFZlq2B_skCpPxOz4lmkZ1cuJCVJps8pRkCTQUSJI-Vs3Y89RssLugMmwGtjP0lv86uUwTU3VCPjJgUhyXn7kX9CMvSZ_vCHyzgxv8zSZMibcjIi_CBH9mnvBBcHCvd8y8Xm6rGqi6/s1600/Cream-Disraeli-Gears-medium.jpg" height="320" width="320" /></a></div>
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: large;">Cream - Disraeli Gears </span></span><br />
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: large;">País de origem: Inglaterra </span></span><br />
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: large;">Ano de lançamento: 1967</span></span><br />
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: large;">Estilo: Rock </span></span><br />
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: large;">Line-up: Eric Clapton (g), Jack Bruce (bx, v) e Ginger Baker (bt)</span></span><br />
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: large;">Produção: Felix Pappalardi </span></span><br />
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">A primeira vez que ouvi o Cream foi através de uma fita gravada, pois no final dos anos 90 não havia relançamentos brasileiros e os importados eram caríssimos. Ouvi tanto a fita que não parava de pensar um minuto sequer e até sonhava com o disco. Quando o consegui em versão nacional também comprei o Fresh Cream (1966) um disco diferente por ser calcado estritamente no blues e no caso do segundo apesar de manter-se igualmente no blues apresenta evoluções que musicalmente o tornam superior ao antecessor. Psicodélico, rock, blues formam uma sonoridade singular pouquíssimas vezes registradas em discos disponível para a galera pirar. Esse disco é uma referência no gênero e isso fica evidente quando você se aventura no disco e passa por "Strange Brew", a emblemática "Sunshine of your love", a questionadora "World of Pain" e as "Dance the Night Away" e "Tales of Brave Ulysses" que são igualmente matadoras dando as pistas para o coração psicodélico do grupo que abriu portas e mais portas para um futuro não distante. </span><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjOx5siyDLBz2uxVkm_seTQnpYEb9Y_SMctPpGYOhOlgjStJ0NRUgsQa8G0OGANEQxObiTNbnq_uxbHnlwp9cPT2cPc5UZ_bqGJdmxEv-2TfDx3BOWYEgSGRSOrng0yF2BRHHAX5eIxe21i/s1600/Jimi_Hendrix_-_Are_You_Experienced.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjOx5siyDLBz2uxVkm_seTQnpYEb9Y_SMctPpGYOhOlgjStJ0NRUgsQa8G0OGANEQxObiTNbnq_uxbHnlwp9cPT2cPc5UZ_bqGJdmxEv-2TfDx3BOWYEgSGRSOrng0yF2BRHHAX5eIxe21i/s1600/Jimi_Hendrix_-_Are_You_Experienced.jpg" height="320" width="320" /></a></div>
<span style="font-size: large; line-height: 36px;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Jimi Hendrix - Are You Experience? </span></span><br />
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 24px;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: large;">País de origem: EUA </span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 24px;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: large;">Ano de lançamento: 1967 </span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 24px;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: large;">Estilo: Rock </span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 24px;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: large;">Line-up: Jimi Hendrix (g, v), Mitch Mitchell (bt) e Noel Redding (bx) </span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 24px;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: large;">Produção: Chas Chandler </span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 24px;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 24px;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 24px;">Imagine um disco ácido, psicodélico, blues e rock pesado tocado por um guitarrista virtuoso que despeja toneladas de peso, feeling através de riffs e solos animalescos, ou seja, púra selvageria com forte apelo sexual. Esse cara só pode ser Jimi Hendrix e esse disco de que estou falando só poder Are You Experience? Aqui são várias as experiências permitidas porque para ficar parado na desse álbum não tem regras e nem limites, ou seja, ele te aceita e te quer como você é. As experiências a que ele te convida, a participar é sobre a tua libertação contra as amarras opressoras da sociedade, é para desafiar tudo, é um estilo de vida isso aqui, saca? Viagens altas, bem altas!!! através de músicas espirituais, loucas como a faixa título, "I Don´t Live Today" (afinal de contas quem é que vive de fato a própria vida?), "Maniac Depression", "Fire" (sobre a necessidade imediata de alguma dose violenta de emoção), "Foxy Lady" (uma das músicas mais sedutoras e excitantes) e a incendiária "Purple Haze" também apelando para o lado sexual, emocional, enfim é um disco mais potente que o próprio LSD ou qualquer outra substância. </span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjz12MTCJF5iQC8qtOPpK7vrrHEyJIbq8V7fsSyfO_rNrpmXU3D6LEaXPLreCy4KcvE6Em3Hvals4OzGsLMp7JWcOyHKgWQ0uz2irQbLIYoHhCLfci2BSn6GmC6E0KCQivAVFbQNmfPJi0B/s1600/The-Doors-The-Doors-1967.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjz12MTCJF5iQC8qtOPpK7vrrHEyJIbq8V7fsSyfO_rNrpmXU3D6LEaXPLreCy4KcvE6Em3Hvals4OzGsLMp7JWcOyHKgWQ0uz2irQbLIYoHhCLfci2BSn6GmC6E0KCQivAVFbQNmfPJi0B/s1600/The-Doors-The-Doors-1967.jpg" height="320" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: large;">The Doors - The Doors </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: large;">País de origem: EUA </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: large;">Ano de lançamento: 1967 </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: large;">Estilo: Rock </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: large;">Line-up: Jim Morrison (v), Ray Manzerek (or), Robby Krieger (g) e John Densmore (bt). </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: large;">Produção: Paul Rothchild </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 150%;">Esse é daqueles disco seminais onde você fica pensando quando quatro caras juntam-se e pegam o blues, o jazz, o rock e adicionam alguns elementos da música latina (bossa nova) e ligam o liquidificador e pronto temos um amalgama poderoso e forte perfeito para transmitir poesia caótica, que fala sobre amor, dor, morte, revolta. The Doors é daqueles discos que cativam de imediato é uma revolução dos sentidos quando os fones estão na sua cabeça e música como "Break on Through (to the other side)", "Light my Fire", "The End" (que nos mostra o fim de tudo o que conhecemos e nos mostra o nascimento de uma outra vida livres de os pré-conceitos e preconceitos) invadem a sua mente através dos fones de cabeça ou não. A música desse álbum realmente entra na cozinha da sua alma e te emancipa das imbecilidades que o mundo te oferece e te põe para pensar no meio do caos e da desordem, o que vale ou não a pena. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjn_qcAVHOpjamTQHFHUDrh-travVlU91GlEZ8Upu8WGJczE7SkwPARMx03C6pY4-q_4OXKe-6aGx9WTjLP1tj2HMVQQF9aea0LoJD-DiOXOwJg9XSOPgUFlGnY6gjPws7J9BmEwWEEo002/s1600/Sgt_Peppers.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjn_qcAVHOpjamTQHFHUDrh-travVlU91GlEZ8Upu8WGJczE7SkwPARMx03C6pY4-q_4OXKe-6aGx9WTjLP1tj2HMVQQF9aea0LoJD-DiOXOwJg9XSOPgUFlGnY6gjPws7J9BmEwWEEo002/s1600/Sgt_Peppers.jpg" height="320" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 24px;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: large;">Beatles - Sgt. Peppers Lonely Heart Club Band </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 24px;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: large;">País de origem: Inglaterra </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 24px;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: large;">Ano de Lançamento: 1967 </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 24px;">Estilo: Rock Psicodélico </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 24px;">Line-up: Paul McCartney (bx, v), John Lennon (g, v), George Harrison (g, v), Ringo Starr (bt, v)</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 24px;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: large;">Produção: George Martin </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: large;"> </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 150%;">Numa bela tarde de inverno fui na casa de um amigo para trocar umas ideias sobre a noitada e o cara me mostrou os discos que tinha acabado de ganhar do pai dele e me convidou para escutar e perguntou se por um acaso, eu teria uma fitinha básica para gravar e respondi que não tinha e que depois compraria uma e gravaria o que me interessa-se depois. Ouvimos os discos em ordem cronológica e quando chegou no oitavo álbum foi paixão a primeira vista e audição. Eu fui abduzido, conquistado pela sonoridade daquele disco e a partir de então Beatles entrou para minha vida e para o meu coração e nunca mais saiu e tanto é fato que comprei esse disco em K7, CD e LP. Eu viajava em "Day in the Life" e de fato foi um dia na vida de forma inesperada que este disco caiu como uma luva na minha vida e fora as piradas em "Getting Better", "Fixing a Hole", "Lucy in the Sky With Diamonds" (essa foi perfeita para mim e cada vez que tocava era como estivesse em estado de graça) e "With a Little Help From my Friends" (essa era faixa o tema da turma). Esse é um disco mágico que em minha humilde opinião todos deveriam pelo menos conhecer porque a magia dele nunca morre. </span><br />
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></span>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhZzOr3nkDO0ajiTgSlsQYrrn8Ah5aXUk6Ejjo9rQJ7CVSfhEr5LkMyKjnQREIo90kI1aE8yG79fuYYdoKhxMMu90LtfSsgVlKsPmXctgfGFcKzDW3MYtOq-jhTeJjr12LBZUvUkzJpsrFm/s1600/513hZTE9MRL._SY300_.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhZzOr3nkDO0ajiTgSlsQYrrn8Ah5aXUk6Ejjo9rQJ7CVSfhEr5LkMyKjnQREIo90kI1aE8yG79fuYYdoKhxMMu90LtfSsgVlKsPmXctgfGFcKzDW3MYtOq-jhTeJjr12LBZUvUkzJpsrFm/s1600/513hZTE9MRL._SY300_.jpg" height="320" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large; line-height: 24px;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Pink Floyd - The Piper at the Gates of Dawn </span></span><br />
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 24px;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: large;">País de origem: Inglaterra </span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 24px;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: large;">Ano de lançamento: 1967</span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 24px;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: large;">Estilo: Psicodélico </span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 24px;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: large;">Line-up: Sid Barret (g, v), Roger Waters (bx), Richard Wright (t) e Nick Mason (bt) </span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: large;">Produção: Norman Smith </span></div>
<div class="MsoNormal">
</div>
</div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 24px;"><br /></span></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 150%;"></span><br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 24px;">Dessa fase psicodélica esse foi o primeiro álbum que eu comprei para escutar. Na época estava acostumado com álbuns como The Wall (1979) e Dark Side of the Moon (1973) e estranhei demais até cheguei ao cúmulo de deixa-lo de lado por um tempo, porém a curiosidade falou mais alto e me impeliu a ouvi-lo e a digestão confesso que foi difícil, mas quando comecei a entender qual era o lance fui imediatamente seduzido por esta obra prima. O impacto de faixas como a viajante "Astronomy Domine", a fantasmagorica "Lúcifer Sam" e a hipnótica "Interstellar Overdrive" me catapultaram para outra dimensão. Quantas viagens curti através da Matilda Mother é um mundo indescritível de emoções, sentimentos inexplicáveis que obrigam a viajar na profundidade dessa incrível banda para pode entende-la. </span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 24px;"><br /></span>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgN0iivecWsQCjndMfXGO8fVjblH81oNcB7IpZIfcdNwaaVAM05KKcEACgooKgX65e_RLumIKfQ280i2ykYne4RBZSxECrC74EHPn49P-fZlCHA9EkDYS2Z4YHKTzeNLJyDhrxiTJ5oRzP1/s1600/love-forever_changes_0.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgN0iivecWsQCjndMfXGO8fVjblH81oNcB7IpZIfcdNwaaVAM05KKcEACgooKgX65e_RLumIKfQ280i2ykYne4RBZSxECrC74EHPn49P-fZlCHA9EkDYS2Z4YHKTzeNLJyDhrxiTJ5oRzP1/s1600/love-forever_changes_0.jpg" height="316" width="320" /></a></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: large; line-height: 24px;">Love - Forever Changes </span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: large; line-height: 24px;">País de origem: EUA </span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: large; line-height: 24px;">Ano de lançamento: 1967</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: large;"><span style="line-height: 24px;">Estilo: Rock Psicodelico </span></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: large;"><span style="line-height: 24px;">Line-up: Arthur Lee (g, v), Johnny Echols (g), Bryan MacLean (g), Ken Forsi (bx) e Michael Stuart (bt) </span></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 24px;"><span style="font-size: large;">Produção: Bruce Botnick, Arthur Lee</span> </span></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 150%;"> </span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 150%;">Esse é daqueles que eu conheci via internet assim como muitos outros que me eram desconhecidos, mas deixou de ser virtual para ser físico no ano passado e neste mês de junho já faz um ano que entrou para o time da minha prateleira. Neste disco o que mais chama a atenção são os arranjos e se você compara-lo com Love (1965) e Da Capo (1967) nota com clareza a evolução, ou seja, amadurecimento musical e isso é fundamental para uma banda de rock ainda mais na década de 1960. Quando comecei a ouvir o disco desde "Alone Again Or" já entendi que tratava-se de música de alto nível e a baladinha "Andmoreagain" é um dos pontos altos por ser emocional, mas sem aquele romantismo exagerado. "The Red Telephone" é um outra música ótima e que te põe em contato direto com as profundezas de tua mente, pois refletir é necessário sempre. As demais faixas obedecem ao mesmo nível das já citadas. Forever Changes é daqueles discos que a cada audição está sempre mudando aos nossos ouvidos, mas nós ouvintes jamais escapamos incólumes. ´</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 150%;"><br /></span>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh9t5zTTWngTZmDKzJn3ilHqK4nHHUiEQJr-Hll4ki5PrQgalGZMYkDbO_2tbUUtMolOsnjRf3IK6oxSqG1M7ke0PHzghcBNcgHNiTprcmU8LaPGU8Fp1Xlb4yMQtYXDFGwUeahvjHN7V96/s1600/YoungerYesterdayCover.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh9t5zTTWngTZmDKzJn3ilHqK4nHHUiEQJr-Hll4ki5PrQgalGZMYkDbO_2tbUUtMolOsnjRf3IK6oxSqG1M7ke0PHzghcBNcgHNiTprcmU8LaPGU8Fp1Xlb4yMQtYXDFGwUeahvjHN7V96/s1600/YoungerYesterdayCover.jpg" height="320" width="320" /></a></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: large; line-height: 150%;">The Byrds - Younger Than Yesterday </span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: large; line-height: 150%;">País de origem: EUA </span><br />
<span style="line-height: 24px;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: large;">Ano de lançamento: 1967 </span></span><br />
<span style="line-height: 24px;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: large;">Estilo: Rock/Pop </span></span><br />
<span style="line-height: 24px;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: large;">Line-up: Jim McGuinn (g, v), David Crosby (g, v), Chris Hilman (bx, v) e Michael Clarke (bt)</span></span><br />
<span style="line-height: 24px;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: large;">Produção: Gary Usher </span></span><br />
<span style="line-height: 24px;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 24px;">Esse é o meu preferido dos Byrds, mas não foi o primeiro disco porque descobri os americanos através de uma coletânea numa época que os discos de estúdio eram impossíveis de se achar. Por isso considero os cds uma sacada de gênio porque permitiram-me conhecer várias bandas dessa época e os The Byrds foram exatamente uma delas. Em relação aos primeiros discos Younger Than Yesterday é um grande passo a frente, pois o quarteto deixava de lado aquele pop tocado por seus contemporâneos para alçar vôos maiores para outras direções. Essa evolução natural levou o grupo a se aventurar no psicodélico, no raga rock e a dar passos em direção ao country, ou seja, o grupo estava em ponto de transição que se evidencia em "So You Want to be a Rock n Roll Star", "My Back Pages", "Why" e "Have You Seen Her Face". Esse é um grandes marcos da banda, do rock, enfim uma obra prima para você se divertir e divagar sem parcimônia sobre o passado, o presente e o futuro. </span></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 24px;"><br /></span></span>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEicftVBZneF1vYOg1xl3SjnNpEAbN3QcGR2MWQVkucsIJjcWqmxjl7U1b2vKKpqs9teIEm8S7PpKZfkSNhsNwu6wRExBq9ybe0P6tRhSkRxOh2a02kZH6P6LYjxP2vAG2Hi3we35UprW1Ge/s1600/Jeffair.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEicftVBZneF1vYOg1xl3SjnNpEAbN3QcGR2MWQVkucsIJjcWqmxjl7U1b2vKKpqs9teIEm8S7PpKZfkSNhsNwu6wRExBq9ybe0P6tRhSkRxOh2a02kZH6P6LYjxP2vAG2Hi3we35UprW1Ge/s1600/Jeffair.jpg" height="320" width="320" /></a></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: large;"><span style="line-height: 24px;">Jefferson Airplane - Surrealistic Pillow </span></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: large;"><span style="line-height: 24px;">País de origem: EUA </span></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: large;"><span style="line-height: 24px;">Ano de lançamento: 1967 </span></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: large;"><span style="line-height: 24px;">Estilo: Rock Psicodélico </span></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: large;"><span style="line-height: 24px;">Line-up: Grace Slick (v, p, or), Martin Balin (g, v), Paul Kantner (g, v), Jorma Kaukonen (g, v), Jack Casady (bx) e Spencer Dryden (bt)</span></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: large;"><span style="line-height: 24px;">Produção: Rick Jarrard </span></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: large;"><span style="line-height: 24px;"><br /></span></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 24px;">Eis aqui o sonho hippie em formato sonoro. Surrealistic Pillow é o retrato do período psicodélico, do paz e amor e a expressão máxima cunhada por eles naqueles tempos era a faixa "Somebody to Love" e eles estavam certos, pois todos precisamos de amor e como dizia Allen Ginsberg em um de seus poemos "O amor é o preso do mundo que em nós constrói pensamentos e nos torna humanos e é a essência da vida" e dele até hoje precisamos assim como precisava-se naquela época nada tranquila para os jovens ao redor do mundo. Falando em em psicodélico e essa palavra remete diretamente as experiências alucinógenas através do LSD cujo guru Timothy Leary preconizava o uso para se alcançar outra realidade, o Jefferson Airplane nos entrega as suas experiência através de White Rabbit. Esse é realmente um disco pesado em todos os sentidos e por isso mesmo paro por aqui e se você leitor quiser saber mais sobre ele vá ouvi-lo. </span></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 24px;"><br /></span></span>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhJ_VlB4ZBYKxpfRkVUB6nc6f0mj2JkZ2CP0ZvUmoR6j4r39dB3jhV1nlCorwJb7Yj9C8Ze_yBbkuzujq0IgNpCg8xVxApeRm6cxm4hGtL1pih20mq8Vn5bHusdOqWjpvmw4rwc4ekUncqh/s1600/Rolling_Stones_-_Their_Satanic_Majesties_Request_-_1967_Decca_Album_cover.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhJ_VlB4ZBYKxpfRkVUB6nc6f0mj2JkZ2CP0ZvUmoR6j4r39dB3jhV1nlCorwJb7Yj9C8Ze_yBbkuzujq0IgNpCg8xVxApeRm6cxm4hGtL1pih20mq8Vn5bHusdOqWjpvmw4rwc4ekUncqh/s1600/Rolling_Stones_-_Their_Satanic_Majesties_Request_-_1967_Decca_Album_cover.jpg" height="320" width="320" /></a></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: large;"><span style="line-height: 24px;">Rolling Stones - Satanic Majesties Request</span></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: large;"><span style="line-height: 24px;">País de origem: Inglaterra </span></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: large;"><span style="line-height: 24px;">Ano de lançamento: 1967</span></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: large;"><span style="line-height: 24px;">Estilo: Rock </span></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: large;"><span style="line-height: 24px;">Line-up: Mick Jagger (v), Keith Richards (g), Brian Jones (g), Bill Wyman (bx) e Charlie Watts (bt) </span></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: large;"><span style="line-height: 24px;">Produção: Rolling Stones </span></span><br />
<br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 24px;">Se existiu uma banda que viveu o rock e ultrapassou todos os limites dos excessos promovidos pelo dinheiro, pelas drogas e mais uma série de mulheres bonitas e gostosas esses caras foram os Stones, a banda mais quente da terra quer queiram ou não. Esse aqui é a aventura do super quinteto britânico no psicodélico, mas infelizmente não recebeu os créditos que merecia. Aproveito para dizer que nada tem haver com Sgt. Peppers, dos Beatles, mas Paul McCartney e John Lennon participaram deste álbum em "Sing This All Toghter". Esse foi o segundo disco dos Stones que caiu diretamente no meu colo, a primeira audição foi arrebatadora, enfim uma paixão imediata e desde então Majesties é o meu companheiro quase inseparável. Explorando esse disco de maneira incansável você vai encontrar pérolas como "Citadel", "She's a Rainbow" (é para oferecer para a namorada, esposa), "in Another Land" (ávido de uma mão amigo em algum deserto da mente) e termina majestosamente na galática e protótipo para o space rock "2000 Light Years From Home". Quando você estiver com esse disco esqueça tudo porque nada se iguala ou se parece com Majesties Request Satanic, pois o que mudará é a forma com você irá lidar com o portador de luz em pessoa que habita dentro de você. </span></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 24px;"><br /></span></span>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhsT9wdEJztZa2VCvv3VX2ewxlaHmw1hwaIeW5AoJBm4Bd_VXV2Vz6hKtF6-EE5yxtVDUd3DodPgGP3P8O8aYcrcJDvycXBNHDOaiW4QW3dmqPlNvvYgzdADYgYFuvbl-LWOrvBaJDQYa0C/s1600/Traffic+-+Mr.+Fantasy+-+2nd+issue+-+Pink+'i'+Label+-+LP+RECORD-515478.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhsT9wdEJztZa2VCvv3VX2ewxlaHmw1hwaIeW5AoJBm4Bd_VXV2Vz6hKtF6-EE5yxtVDUd3DodPgGP3P8O8aYcrcJDvycXBNHDOaiW4QW3dmqPlNvvYgzdADYgYFuvbl-LWOrvBaJDQYa0C/s1600/Traffic+-+Mr.+Fantasy+-+2nd+issue+-+Pink+'i'+Label+-+LP+RECORD-515478.jpg" height="314" width="320" /></a></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: large;"><span style="line-height: 24px;">Traffic - Mr. Fantasy </span></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: large;"><span style="line-height: 24px;">País de origem: Inglaterra </span></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: large;"><span style="line-height: 24px;">Ano de lançamento: 1967 </span></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: large;"><span style="line-height: 24px;">Estilo: Rock Psicodélico </span></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: large;"><span style="line-height: 24px;">Line-up: Steve Winwood (bx, g, v), Dave Mason (g), Jim Capaldi (bt, v) e Chris Wood (fl, or, sx)</span></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: large;"><span style="line-height: 24px;">Produtor: Jimmy Miller</span></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: large;"><span style="line-height: 24px;"> </span></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 24px;">Banda bacana e um disco clássico da década de 1960, também representando o psicodélico com um som de primeira linha. Esse é um daqueles álbuns de estréia que seduzem, encantam o ouvinte de imediato e nem adianta resistir que não há a mínima chance de defesa para as melodias cativantes criadas para os riffs de guitarra e as nuances embaladas por cítaras, órgãos, mellotrons e inúmeros instrumentos característicos do psicodélico. Mr Fantasy faz justiça ao nome e as fantasias aqui convites para mundos artificiais que você mesmo constrói através de melodias cativantes, ácidas em certos momentos que são tão cruciais como as escolhas que fazemos e "Heaven Is Is Your Mind" é um alerta para que entendermos que o céu e tudo o que desejamos de bom está em nós, ou seja, nas nossa mentes e "House for Everyone" é aquela casa que procuramos para nos proteger do mundo hostil que a todo custo tenta nos corromper, e enquanto ao resto deixo para você desbravar leitor. </span></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 24px;"> </span></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 24px;"> </span></span><br />
<span style="line-height: 24px;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></span>
<span style="line-height: 24px;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></span>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></span></div>
O Colecionadorhttp://www.blogger.com/profile/10506977271191114043noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-9068128367623759830.post-68394012353912040852014-06-20T03:51:00.003-03:002014-06-20T03:51:35.652-03:00A Estante do Colecionador e a Segunda Parte das Novidades de Junho <div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiF7NAy4NrYM4dxQj3-ycslKClJAGVGbfyqfe3l986_iqj-sA5uWH98i3aUSI3SyAV_Ow_tSStO0dvLVQ1ah2p9Si0jDpbdC_vUv6clFddrIzu3LOy9w0NOgFlNf1kWL7b-ITE55oJ_9ARr/s1600/33960_10151363552783003_1096765307_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiF7NAy4NrYM4dxQj3-ycslKClJAGVGbfyqfe3l986_iqj-sA5uWH98i3aUSI3SyAV_Ow_tSStO0dvLVQ1ah2p9Si0jDpbdC_vUv6clFddrIzu3LOy9w0NOgFlNf1kWL7b-ITE55oJ_9ARr/s1600/33960_10151363552783003_1096765307_n.jpg" height="428" width="640" /></a></div>
<br />
<span style="font-family: "Century Gothic","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Quando
o mês é bom, eu compro os meus discos para abastecer a minha prateleira em duas
prestações, ou seja, vou duas vezes aos locais que já citei aqui no post
anterior sobre as minhas aquisições desse mês para satisfazer os meus caprichos
mensais. Dou esse espaço de tempo para ver se chega algo novo, diferente do que
tenho ou o que não tenho mesmo. Dessa vez a feira foi legal e acabei
encontrando discos que estavam programados para o próximo ano, mas como são
difíceis de achar mesmo nos comércios virtuais (Mercado Livre, OLX) não pensei
duas vezes ainda mais pelo preço super em conta. <o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "Century Gothic","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"></span><br />
<a name='more'></a></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Century Gothic","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Century Gothic","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Geralmente
não costumo comprar discos da mesma banda ou artista no mesmo mês para poder
variar sempre, mas como os discos do Bob Dylan são quase raros por aqui já
puxei dois para a minha sacola e o mesmo pode-se dizer do Traffic e também
puxei dois e mais um do Van Morrison e outro do Rush, e para fechar a conta
escolhi um dos Beatles. Livros dessa vez não rolou comprar porque compro logo
de cara e como eles demoram a ser devorados deixo sempre para o outro mês. Essa
segunda etapa das compras fiz no sábado de manhã, primeiro fui até a FNAC que
fica num shopping tradicional daqui de Ribeirão Preto, e depois no fim da manhã,
a parte derradeira fiz no mais novo shopping que foi inaugurado no final do ano
passado e no caso a loja é Cultura. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Century Gothic","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Century Gothic","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Nem
fui a Saraiva e a Livraria da Travessa para não perder tempo já que estas não
possuem nada de interessante. Almocei no shopping novo e fiquei mais um tempo
perambulando para conhecer o shopping já que o único lugar que de fato conheço
é a Livraria Cultura e depois de dar aquela voltinha básica me mandei para
casa. Já em casa ao invés de ir imediatamente conferir os discos fui assistir
jogo de futebol, da copa do mundo. Apesar de ser contra a realização desse
evento no país por motivos óbvios não pude deixar de conferir os jogos porque
como todo o brasileiro, eu também adoro esse esporte.</span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Century Gothic","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Depois
de terminar de ver o Uruguai tropeçar contra a Costa Rica e de ficar
embasbacado porque de fato foi algo inédito aquela vitória, eu finalmente fui
para o quarto encontrar consolo nos meus novos discos e já fui arrancando-os da
sacola e rapidamente os fui abrindo e seguindo os meus rituais e depois de
cumpri-los já fui caminhei para o meu sistema de som ligando-o e apertado o
botão para abrir a gaveta e pronto coloquei o cd com a mão direita e com a
esquerda acionei o fechamento da gaveta e em seguida apertei o play e me
recostei na cama para conferi-los e me esquecer dos meus dilemas de toda vida. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Century Gothic","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><br /></span>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEihUHMPxy-Ih2p_5z9sa3lr-80CHfn7VpvkbzP2Tgcv-dXHI2d-s2DZopXhXF48ZkSlnCE4XX5lQsc1E0cqYwCojwtvXJ38LCLARkGX1VwhLPlnv-cGKdZoZH33wxnFjO6_h0xL3NUsThlk/s1600/Bob_Dylan_-_Nashville_Skyline.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEihUHMPxy-Ih2p_5z9sa3lr-80CHfn7VpvkbzP2Tgcv-dXHI2d-s2DZopXhXF48ZkSlnCE4XX5lQsc1E0cqYwCojwtvXJ38LCLARkGX1VwhLPlnv-cGKdZoZH33wxnFjO6_h0xL3NUsThlk/s1600/Bob_Dylan_-_Nashville_Skyline.jpg" height="200" width="200" /></a></div>
<span style="font-family: Century Gothic, sans-serif;">Esse foi o primeiro a estrear. Eu não conhecia ainda por inteiro só tinha escutado algumas músicas no formato digital e como é difícil de achar acabei pegando para depois não ficar na fissura. Gostei da parceria que Dylan fez com Johnny Cash na regravação de "Girl From the North" originalmente lançada em Freewhelin, de 1963. Essa versão é até mais agradável que a original. O restante do disco é o som tradicional, mas tem o apelo country muito bem colocado. Enfim, é um disco de primeira linha, mas fica apagado se compara aos anteriores que tinham muito mais para dizer. </span><br />
<span style="font-family: Century Gothic, sans-serif;"><br /></span>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_onaxpFLCmkp76VTnQ5-eqX543-aBK4spLhj850x6tp_naWUBEa_7QOtAvz1BYzL9hyPaM9XjFAVZjcNMWv3FkGk7EnHMH49tPsyEdQ_kgcMP8AElLn-nrVDhV-B_g6ipcUh7E97ap7un/s1600/Bob_Dylan_-_The_Times_They_Are_a-Changin'.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_onaxpFLCmkp76VTnQ5-eqX543-aBK4spLhj850x6tp_naWUBEa_7QOtAvz1BYzL9hyPaM9XjFAVZjcNMWv3FkGk7EnHMH49tPsyEdQ_kgcMP8AElLn-nrVDhV-B_g6ipcUh7E97ap7un/s1600/Bob_Dylan_-_The_Times_They_Are_a-Changin'.jpg" height="200" width="200" /></a></div>
<span style="font-family: Century Gothic, sans-serif;">Esse é o outro que resolvi pegar para levar para casa porque assim como o outro é ruim de achar e por isso segue o lema "para que deixar para depois o que posso fazer agora". Esse ainda não tinha o som eletrificado é totalmente na base do violão e gaita soltando aquele folk seminal e hipnótico. O título parecer uma piada já que em português "Os tempos eles parecem estar mudando", mas verdade pode-se pensar que no final diz-se não estão mudando, mas para mim mudou alguns sentimentos e agora me sinto catapultado para dentro da obra desse cara por causa da faixa título e por isso também me sinto impelido a conhecê-lo a fundo. </span><br />
<span style="font-family: Century Gothic, sans-serif;"><br /></span>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj-U53oCLThbnMyGvOgZIge__0sb_ieAweKGcPmdemBBdd4tCV2Mgfci818mM0dzTAh4NplM9bX27E-swmhBREQWr0JA8pK-3iIfIR5vwzwxubwI5q7KZfAMYAJ0Lw3Cgg0oOozNMje2XEh/s1600/VanMorrisonHisBand&StreetChoirCover.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj-U53oCLThbnMyGvOgZIge__0sb_ieAweKGcPmdemBBdd4tCV2Mgfci818mM0dzTAh4NplM9bX27E-swmhBREQWr0JA8pK-3iIfIR5vwzwxubwI5q7KZfAMYAJ0Lw3Cgg0oOozNMje2XEh/s1600/VanMorrisonHisBand&StreetChoirCover.jpg" height="199" width="200" /></a></div>
<span style="font-family: Century Gothic, sans-serif;">Desse cara, eu conheço o Astral Weeks e o Moondance, mas não os tenho porque ainda não achei para compra-los, porém tive que me contentar com esse e não me arrependi pelo que escutei muito pelo contrário, a mistura de country, blues, rock e folk aqui é muito bem elaborada. É um disco seminal e bem viajandão que te faz pirar nas linhas de Crazy Face, Blue Money, Gypsy Queen. A Irlanda também tem as suas pérolas e este é uma delas. Van Morrison é dono de uma discografia recheada de clássicos imperdíveis prontos para te surpreender e se vocês quiser uma dica deixe este abduzir é certeza de diversão. </span><br />
<span style="font-family: Century Gothic, sans-serif;"><br /></span>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhXksItegtStUKL_Mf_YejZ9lJBgKTjRNVxUXXNUh-vCWhl5hRwjEHGJyvefanB2SjZogr8EsEsNATdLUZPhkgYzGoAdY3MDrNgQal9zbluVwr3op0WZggXaSJrBA23L6ZKaswsisYm2ncm/s1600/0004228427832_600.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhXksItegtStUKL_Mf_YejZ9lJBgKTjRNVxUXXNUh-vCWhl5hRwjEHGJyvefanB2SjZogr8EsEsNATdLUZPhkgYzGoAdY3MDrNgQal9zbluVwr3op0WZggXaSJrBA23L6ZKaswsisYm2ncm/s1600/0004228427832_600.jpg" height="200" width="200" /></a></div>
<span style="font-family: Century Gothic, sans-serif;">Este disco é demais, o Traffic é uma banda e nesse começo com o psicodélico, ácido Mr. Fantasy, de 1967, os caras mostraram que não existe limites para voar alto na música e deram sua contribuição com disco apaixonante. Heaven is in Your Mind é a mostra perfeita para quem está a fim de sair do ar e ficar no céu. Heaven for Everyone é outra pérola desse trabalhado magnífico, enfim estou fora do ar até agora e é difícil de se livrar desse disco. Esses caras contam com ninguém mais nem menos do que Steve Winwood que trabalhou com Jimi Hendrix nas gravações de Electric Ladyland (1968) e com o outro mestre da guitarra Eric Clapton com quem montou o super group conhecido como Blind Faith. </span><br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjO6sE-XJwMSCcLNVxUSYwNRKW3Z4fb5l5lkOX_OTNS6mIszHqCGWkqZxKdCPbwzMEx_NgnrVtFjWwm79mfYh2naKzpV3tJBHyemru-oGrw92XO_aRJn8eFfKHIb1SSlQuDvYy0xFLFdm5x/s1600/Traffic_-_Shoot_Out_at_the_Fantasy_Factory.png" imageanchor="1" style="clear: left; display: inline !important; float: left; line-height: 150%; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjO6sE-XJwMSCcLNVxUSYwNRKW3Z4fb5l5lkOX_OTNS6mIszHqCGWkqZxKdCPbwzMEx_NgnrVtFjWwm79mfYh2naKzpV3tJBHyemru-oGrw92XO_aRJn8eFfKHIb1SSlQuDvYy0xFLFdm5x/s1600/Traffic_-_Shoot_Out_at_the_Fantasy_Factory.png" height="200" width="200" /></a><br />
<span style="font-family: Century Gothic, sans-serif;">Ao contrário do primeiro, do segundo e do terceiro que bebiam diretamente da fonte do psicodélico este assim com os que abriram a década de 1970 caminharam pelo incipiente progressivo que naquele momento havia transformado-se na nova onda do rock atraindo inúmeros adeptos e revelando um sem número de bandas, o Traffic lançou este aqui e apesar de não ser um clássico como o seu antecessor conta com faixas muito bacanas cuja percussão de Rebop deu um tom interessante e inclusive mais caótico e viajante. Resumido a cinco faixas é difícil escolher uma e assim sendo vos digo escutem-no inteiro e resolvam vocês quais são as melhores. A capa do lp também tem o mesmo efeito do anterior, porém o cd não tem. </span><span style="font-family: 'Century Gothic', sans-serif; line-height: 150%;"> </span><br />
<span style="font-family: 'Century Gothic', sans-serif; line-height: 150%;"> </span><br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhEUGL4gTVpJTIpLiug2A9eW0USOE9ScCX-Vbf0R_F7RUU02UrOOzwlRXkQob2epbSF-P_D7cv-WKKjw277_uj34r2zvlBSNnMzzo29CJCDTehquTicxg-ITqbjhEpuvzeXJ0kjaxRjXiTH/s1600/Rush_ATWAS.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhEUGL4gTVpJTIpLiug2A9eW0USOE9ScCX-Vbf0R_F7RUU02UrOOzwlRXkQob2epbSF-P_D7cv-WKKjw277_uj34r2zvlBSNnMzzo29CJCDTehquTicxg-ITqbjhEpuvzeXJ0kjaxRjXiTH/s1600/Rush_ATWAS.jpg" height="200" width="200" /></a><span style="font-family: Century Gothic, sans-serif;">Tudo o que você precisa saber sobre o Rush de 1974 a 1976 está neste álbum ao vivo, o primeiro lançando pelo power trio canadense. Enfim, ele abriga a primeira fase do grupo que começa pelo Rush (1974) e passa pelos não menos clássicos Caress of Steel (1975) e Fly By Night (1975) e pelo revolucionário 2112 (1976), a verdadeira obra prima do hard/progressivo. Este foi gravado durante a turnê de promoção de 2112 e constam nele versões definitivas para a 2112, Bastille Day, Lakeside Park e By-Tor and Snowdog. É uma que tenha ficado apagado e é pouco citado entre os grandes álbuns vivo já lançados na história. </span><br />
<span style="font-family: Century Gothic, sans-serif;"><br /></span>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjaUCSCM84nOWNeoO6K8UzKkUEdg6sG5wRLMoHJSrEAZGMZ_YfFCGjBZKY7R6LWjOEeFzAQwdzusjuJuRRRzj5ubOZqBtCfDrni48zwkVfBy0DOr6Ez6untHYcPnR_sF7qRX-0hsbJJZMhE/s1600/the_beatles_abbey_road_Album_cover_photos_alternate_shots.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjaUCSCM84nOWNeoO6K8UzKkUEdg6sG5wRLMoHJSrEAZGMZ_YfFCGjBZKY7R6LWjOEeFzAQwdzusjuJuRRRzj5ubOZqBtCfDrni48zwkVfBy0DOr6Ez6untHYcPnR_sF7qRX-0hsbJJZMhE/s1600/the_beatles_abbey_road_Album_cover_photos_alternate_shots.jpg" height="200" width="200" /></a></div>
<span style="font-family: Century Gothic, sans-serif;">Esse de fato foi o álbum que além de apresentar ao mundo mágico dos Beatles me fez ser um roqueiro. Abbey Road é daqueles discos que eu colocava na vitrola e ouvia por horas a fio e ainda hoje o faço, mas no só que no caso é no cdplayer é que passo horas e a me divertir divagar. Esse que eu comprei é daquela série digipack lançada em 2009. A qualidade gráfica é legal, mas nesse peca-se pela falta das letras tem apenas fotos bacanas dos caras no cenário da capa. Aqui a sonoridade dos caras deixava aos poucos de lado os cacoetes sessentistas do começo para embarcar numa sonoridade mais viajante, psicodélica e rock mais pesado. </span><br />
<span style="font-family: Century Gothic, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Century Gothic, sans-serif;"><br /></span>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: "Century Gothic","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Enquanto
o próximo mês não chegar continuarei aqui cumprindo com os meus rituais para
ouvir esses discos no final de tarde. As férias de junho estão ai e é preciso
aproveitá-las porque daqui a pouco elas vão acabar e a vida volta ao seu curso normalmente
seja ou não o Brasil campeão dessa copa, a minha vida nada muda. Na próxima
semana já começo fazer a escalação da minha próxima seleção que vai entrar no
campo e como esses novos contratados necessitam de um bom volume de reais é
necessário quase ter que vender a alma para conquista-los nas batalhas do dia
seja suando, sangrando.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: 'Century Gothic', sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: 'Century Gothic', sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">A
vida de colecionador é complicada, mas compensa e por isso penso que deveríamos
ser tema de um trabalho antropológico, psicológico neste caso não porque somos
doentes, mas explicar esse novo amor incondicional para com a música. </span><span style="font-family: 'Century Gothic', sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;"> </span><span style="font-family: 'Century Gothic', sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;"> </span></div>
<span style="font-family: Century Gothic, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Century Gothic, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Century Gothic, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Century Gothic, sans-serif;"> </span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Century Gothic","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Century Gothic","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Century Gothic","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Century Gothic","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Century Gothic","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
O Colecionadorhttp://www.blogger.com/profile/10506977271191114043noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9068128367623759830.post-68677703567082899872014-06-20T02:13:00.001-03:002014-06-20T02:19:20.353-03:00A Estante do Colecionador e as Novidades de Junho <div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgqnFIcF47lnDJkTp-p3UPP4q_qqGCdM3zKEUbMDArpKTN2CtSvYqPwww2q_1PoqxcHhBLWy2S_zmSybT-wfgQXywtJkYV9-GTqLrUARQqHypbibqPvS61n06hM3N7OZDVOz3T0guybzWUS/s1600/389480_364807916940097_145514884_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgqnFIcF47lnDJkTp-p3UPP4q_qqGCdM3zKEUbMDArpKTN2CtSvYqPwww2q_1PoqxcHhBLWy2S_zmSybT-wfgQXywtJkYV9-GTqLrUARQqHypbibqPvS61n06hM3N7OZDVOz3T0guybzWUS/s1600/389480_364807916940097_145514884_n.jpg" height="419" width="640" /></a></div>
<br />
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Comprar, colecionar discos sempre foi
uma terapia para mim, ou seja, é algo saudável que faço questão de cultivar
como tradição, pois todos os meses faço a minha feirinha na internet via
Mercado Livre ou nas grandes redes de livrarias e agora aqui em Ribeirão Preto
temos a Livraria Cultura que tem em suas gôndolas lps e cds importados de
artistas como Bob Dylan, The Kinks, The Who, Cream, Lynyrd Skynyrd, The Byrds e
por ai vai, os preços são os mesmos do mercado para alguns, porém para outros é
salgado e fica mesmo proibitivo realizar o sonho. Fazia tempo que não pintava
na cidade uma loja tão aconchegante e repleta de variedades tanto nos discos
quanto nos livros e pelo bom atendimento não resisti e me rendi de vez. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"></span></span></div>
<a name='more'></a><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Para começar esse mês resolvi fazer
um pacote especial, mas como a grana anda curta e os lps fora de qualquer
promoção são realmente caros tive que me contentar em planejar apenas a compra
de cds. Na quinta feira passada recebi meu adiantamento e já fui para lá
inicialmente com a intenção de aproveitar a promoção de cinquenta por cento nos
livros da Companhia das Letras, porém os títulos não eram tão interessantes,
pois além da biografia do Mick Jagger, o mais interessante é o Abadon, o
exterminador, do escritor argentino Ernesto Sabato. Quando cheguei lá já eram
mais de cinco horas da tarde e já estava um pouco cansado depois de uma tarde
na correria, mas depois de um lanchinho estava revigorado e de fato entrei na
livraria me dirigi ao atendente solicitei uma daquelas sacolas para acomodar as
compras e já em disparada para os livros e depois de pegar o tal livro fui para
os discos no caso os cds, os lps deixei passar nem olhei na cara deles, que
esnobe, metido não? <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Como de costume comecei a vascular em
ordem alfabética e a coisa estava promissora, pois o primeiro a entrar na dança
foi o E.C. Was Here, do Eric Clapton, o preço estava barato demais para um cd
importando, ou seja, paguei vinte e nove reais, o segundo a cair na sacola foi
o With a Little Help my Friend, do Joe Cocker, o preço foi mais caro que
primeiro e por ele desembolsei quarenta e quatro reais e noventa centavos e o
terceiro foi o Arthur, do The Kinks cujo preço foi quatro reais mais do que o
outro citado. O quarto foi cómico porque o achei de forma inusitada e levei um
susto, ele é o John Wesley Harding, do Bob Dylan, mas o preço foi de doer, tive
que desembolsar por ele sessenta e dois reais e noventa centavos, o quinto foi
relativamente barato é o foi o Brothers and Sisters, do Allman Brothers Band e o sexto e último foi o No Reason to Cry, do Eric Clapton, mas o preço aqui foi mais em conta estava na casa dos trinta reais.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><o:p></o:p></span></span><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Ao final das compras estava
satisfeito, pois foi uma das poucas vezes que pude fazer isso nessa cidade que a
meu ver é entediante e vive apenas de moda. Não existe nada de mais prazeroso
poder comprar livros e discos que você só conseguia via encomenda junto às
livrarias da internet como a Estante Virtual, Livraria Saraiva e FNAC (que foi
a penúltima a chegar) e agora recentemente temos a Livraria da Travessa, mas é
uma porcaria deveria ter ficado onde estava. </span></span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Quando cheguei em casa fui conferir
as compras, ou seja, fui abrindo os cds e outra coisa que me fascina é escutar
o rasgo dos plásticos e desmontar as caixinhas uma por uma e retirar o lacre de
segurança com cuidado extremo para não danificá-los, pois os colo nas laterais
da torre de meu computador, e este é um lugar já quase escasso que daqui a
pouco não terá mais espaço e mesmo que não tenha vou continuar a guardar esses
apetrechos. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgKEDtT8qAx-DO5j4R9g93DsUZ-Ai9Nq5DI5pJy09_2zcux_unusjJznePLsjwyyJSe5RIRllPjwhklxHJd6OQfIvBJpFSQz-vQxm66EJV14xt4sL4dpEGDjD3s_1k0kTnhlx86oOIA_9LY/s1600/220px-ECwashere_cover.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgKEDtT8qAx-DO5j4R9g93DsUZ-Ai9Nq5DI5pJy09_2zcux_unusjJznePLsjwyyJSe5RIRllPjwhklxHJd6OQfIvBJpFSQz-vQxm66EJV14xt4sL4dpEGDjD3s_1k0kTnhlx86oOIA_9LY/s1600/220px-ECwashere_cover.jpg" height="200" width="200" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">O primeiro a ir para o cdplayer foi o E.C Was Here, pois trata-se
de um disco ao vivo resumido a seis faixas e nele o mestre das seis cordas está
numa fase voltada para o pop, na bagagem acumulava álbuns ótimos e bons álbuns
e um punhado de hits.</span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">O disco é ótimo e trás ótimas versões
para Presence of the Lord e Can´t Find my Way Home ambas as faixas do Blind
Faith cujo primeiro é único álbum foi lançado em 1969, às demais são músicas de
blues e as versões recheadas de solos virtuosos que fazem a alegria de qualquer
marmanjo fã de rock pesado, de blues e neste caso como declarado fã e Robert Johnson
mandou uma versão pedrada de Ramblin´on my Mind as demais Have You Ever Loved a
Woman, Driftin’ Blues e Further up the Road fazem deste um grande álbum, porém
verdade seja dita faltou aqui uma série de hits que poderiam ter feito dele um
clássico. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Pela qualidade das gravações feitas
em 1974 no Long Beach Arena, no Hammersmith Odeon e no Providence Civic Center qualquer
um que conheça a carreira deste senhor de cara pode dizer que este é um álbum
injustiçado mesmo sem os grandes hits. Enfim, é um daqueles fundamentais pela
habilidade do próprio autor da obra quanto de sua banda de apoio que mostra-se
excelente no blues/rock que executa e que merece um texto a parte contando a sua história nos pormenores. É super recomendado para quem gosta de rock, blues e não quer ouvir apenas hits e sim um guitarrista detonando. </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><br /></span>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjLFw5f9l0zfh6FGM5fyjcraCzYtROqLdu-6ur2_s7aUzpN1TA6KXd1QC9sto9-fZa4_6sw0hGeF0tDBlYoXBG6wRWIbcJs69Le9HikbPdfFJg3aYoRzeHLr5w53ugtiroz4qnszMrWSItP/s1600/With_a_Little_Help_From_My_Friends_-_Joe_Cocker.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjLFw5f9l0zfh6FGM5fyjcraCzYtROqLdu-6ur2_s7aUzpN1TA6KXd1QC9sto9-fZa4_6sw0hGeF0tDBlYoXBG6wRWIbcJs69Le9HikbPdfFJg3aYoRzeHLr5w53ugtiroz4qnszMrWSItP/s1600/With_a_Little_Help_From_My_Friends_-_Joe_Cocker.jpg" height="200" width="197" /></a></div>
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Esse eu conheci através do seriado Anos Incríveis, que eu acompanhei religiosamente durante o período em que este em cartaz nas telinhas da TV Cultura. Joe Cocker é um ótimo cantor interprete, pois aqui além da faixa título que é um cover dos Beatles outros covers aparecem aqui na voz desse britânico de alma negra. A primeira vez que tive álbum em mãos foi na década de 1990, porém essa compra se trata de uma reposição já tardia, mas dane-se antes tarde do que nunca mais. </span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Aqui constam versões impecáveis para Bye Bye Blackbird, Just Like Woman (Bob Dylan), mas também tem composições próprias como Marjorie, Sandpaper Cadilac e Don´t Let me be Misunderstood que dão um toque especial ao álbum e de fato o faz ser um clássico imperdível, obrigatório na estante de qualquer fã de rock. </span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><br /></span>
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">A faixa título faz frente a versão original, ou seja, não fica lhe devendo nada, a interpretação de Joe Cocker e da sua banda é matadora, arrasa com tudo. Outro fato interessante e que abrilhanta esta pérola é a participação de Jimmy Page (Led Zeppelin) ele toca guitarra em várias faixas e principalmente nesta. Quem gosta de rock, blues e soul não deve passar longe dele se encontra-lo em alguma gôndola. </span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><br /></span>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhnP4eyfhPM7HPJrItviCjH73VSgZUhkhtoEGTr2UDibXZK4CtnTC5lI797wmvOrW4C3M5sa7_iv8MLEvI8ntWEf_B-9YYhQEI1IeP3UYt7eXwy-olsOL95kfwL7R5RhOay6zpPzz1KB2K-/s1600/kinksarthur.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhnP4eyfhPM7HPJrItviCjH73VSgZUhkhtoEGTr2UDibXZK4CtnTC5lI797wmvOrW4C3M5sa7_iv8MLEvI8ntWEf_B-9YYhQEI1IeP3UYt7eXwy-olsOL95kfwL7R5RhOay6zpPzz1KB2K-/s1600/kinksarthur.jpg" height="199" width="200" /></a></div>
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Esta é outra banda de peso que influenciou outras como o Van Halen e tanto é verdade que no primeiro álbum o guitarrista e os seus companheiros gravaram You Really Got Me, do primeiro álbum. Esses britânicos não ficam devendo na aos seus contemporâneos e apesar de todo talento exibido nos seus discos, o grupo não obteve os mesmos resultados como tiveram Beatles, Rolling Stones, The Who comercialmente falando, mas também isso é o de menos quando o assunto é a música, pois para as pessoas que gostam de música, do artista pouco importa quantos discos ele vendeu, o que interessa é ter o disco rolando no aparelho de som e ponto final. </span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Arthur foi lançado em 1969, na época do psicodélico e esse disco capta a essência do que estava rolando e consegue ser um dos grandes álbuns do grupo e do rock também. Enfim, é uma parte que faltava ao psicodélico britânico que você pode conferir através de faixas como: Shangri-la, Victoria, Brainwashed. Essa edição é remasterizada e os bônus são faixas de primeira linha na versão mono e estéreo, enfim é uma pérola, um mimo para qualquer colecionador como é o para mim que comecei a ouvir esta banda pelo Face to Face (1966), e agora estou no meu segundo que é justamente esse. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg4HqVWJ16vg0IFN8kapmtnyJEtbNdGpb-Xw3zlwUyGwqsjjEuG25U7G-J6EfFDk2FI8utE7edOCE8NNkb-9WcBoFjHBtz1J0-_WJWV5XQhERmEBpbBq3a2cQNqkMauhzy69jqHg3rOZr3p/s1600/bob_dylan_300.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg4HqVWJ16vg0IFN8kapmtnyJEtbNdGpb-Xw3zlwUyGwqsjjEuG25U7G-J6EfFDk2FI8utE7edOCE8NNkb-9WcBoFjHBtz1J0-_WJWV5XQhERmEBpbBq3a2cQNqkMauhzy69jqHg3rOZr3p/s1600/bob_dylan_300.jpg" height="200" width="200" /></a></div>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Clássico é isso a mente a primeira vez que coloquei esse disco para tocar. Eu conheço pouco sobre Bob Dylan, mas estou aprendendo mais, pois este é o segundo disco que compro deste cara neste ano. Eu comecei pelo Highway Revisited 51, que comprei no começo de 2010. Cada vez que pego esse disco na prateleira para escutar repito a audição pelo menos umas três vezes seguidas. Aqui o som já eletrificado, ou seja, segue essa linha, porém não deixa os elementos acústicos que o consagraram. Uma excelente banda de apoio pode fazer muito por um músico e no caso de Dylan pode-se dizer que o que não falta são talentos que trabalharam nesta obra prima ao seu lado dando vida as composições que inspiraram e ainda inspiram gerações e mais gerações. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Tirar uma faixa para falar que ela é o hit é sacanagem, pois todas encontram-se em igualdade, porém existe uma faixa clássica desse disco All the Along Watchtower que foi coverizada por Hendrix e foi registrada em Electric Ladyland (1968) cuja versão foi mantida, mas foi tocada através do jeitinho especial do guitarrista. Eu não tenho mais o que dizer sobre este disco e por isso o que posso dizer é se tiveram oportunidade agarrem-na com dos os dentes, pés e mãos, pois é um convite para a felicidade. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhvrUtnn0U4O5VwfOR_ppxixqbj9jQRHE2zZF_yVlEu10MlEFvDO7Q0ZMjfOXW2eK0knGOPwxSvNr8FOiWpOO1oihZPzhTYiJCwy3CaulaUy6JnekdRaGwd3iKhZOAj0_-eThMtac29TSde/s1600/Brothersandsistersallmanbrother.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhvrUtnn0U4O5VwfOR_ppxixqbj9jQRHE2zZF_yVlEu10MlEFvDO7Q0ZMjfOXW2eK0knGOPwxSvNr8FOiWpOO1oihZPzhTYiJCwy3CaulaUy6JnekdRaGwd3iKhZOAj0_-eThMtac29TSde/s1600/Brothersandsistersallmanbrother.jpg" height="199" width="200" /></a></div>
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; line-height: 150%;">Essa é a primeira que escuto esse trabalho, pois antes só conhecia os três primeiros álbuns especialmente o disco ao vivo que é uma pedrada. A curiosidade me foi despertada pelo de já ter escutado os discos citados e então baixei em mp3 para ouvir e após conferi-lo nos mínimos detalhes decidi que ele deveria se juntar aos outros na minha prateleira e ai está ele. </span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; line-height: 150%;">Esse disco é o primeiro trabalho do grupo após a morte de Duane Allman. Trata-se de um trabalho irreparável porque além de ser um clássico mostrou a força do grupo, pois o mesmo poderia seguir tocando em paz respeitando a memória de Duane. A sonoridade característica blues, jazz e country encontram-se aqui numa roupagem singular dando o ar de uma jam enorme e infinita. </span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; line-height: 150%;"><br /></span>
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; line-height: 150%;">Resumido a sete faixas, Brothers and Sisters é uma aula completa sobre southern rock, as faixas que se destacam nesse álbum expressam com clareza ímpar o espírito do grupo e as habilidades de cada um dos integrantes e quando você ouve o country espirituoso de Ramblin Man, a jam instrumental Jessica, a eletrizante Come and Blues Go e também instrumental Pony Boy você sente a força da rapaziada de Macon elevada a enésima potência. Esse disco fez quarenta anos no passado e ganhou uma versão deluxe, mas a minha é a simples e independente da edição que esteja em suas mãos você vai de qualquer modo baita disco para curtir. </span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; line-height: 150%;"><br /></span>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhSxgsif9kxvTuB1rNo-sphUd_siUYL2iyx5xr9yXrSMLqS7OhwV8WP2DEoyzBct_B4FtR0grbZRImCobX2vYx_Ds7ZppANl71Lt1e0MsLX3Obdmd2vrMfjBsHcZ1koBvwoGauQht-9_Zs6/s1600/EC_No_Reason_to_Cry.gif" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhSxgsif9kxvTuB1rNo-sphUd_siUYL2iyx5xr9yXrSMLqS7OhwV8WP2DEoyzBct_B4FtR0grbZRImCobX2vYx_Ds7ZppANl71Lt1e0MsLX3Obdmd2vrMfjBsHcZ1koBvwoGauQht-9_Zs6/s1600/EC_No_Reason_to_Cry.gif" height="196" width="200" /></a></div>
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; line-height: 150%;">Depois do Cream, do Blind Faith e do Derek and the Dominos, Eric Clapton embarcou numa carreira solo cujas composições partiram para um lado mais comercial, pop só que não deixou de fazer a sua guitarra solar por onde quer que fosse, ou seja, continuava viajando para todos os lados imagináveis e principalmente pelos inimagináveis, pois o cara vinha de um flerte com o Raggae que na época estava em alta, pois o Led Zeppelin em 1973, no seu Houses of the Holy havia lançando D´Yer Mak´er de autoria própria, e ele por sua vez não deixou passar em branco e lançou em Ocean Boulevard 461 (1974) um belíssimo cover para I Shot the Sherif, de Bob Marley. Em 1975, no álbum There´s One in Every Crowd continuou sua aventura pelo mundo do Raggae em meio ao rock, blues gêneros onde o músico fez história. </span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; line-height: 150%;"><br /></span>
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; line-height: 150%;">A onda pop continuou em No Reason to Cry, pois o pop, o rock e o blues estavam livres do Raggae que ficava para trás. Enfim, o disco marca um distanciamento maior do passado recente e já indicava as novas diretrizes sonoras de Clapton, porém o som deste álbum é refinado e apresenta-se de maneira sentimental pode-se dizer. Guitarras com riffs inteligentes e solos beirando o passional. As faixas desse disco estão por igual, ou seja, nada se destoa, porém existem alguns destaques em minha humilde opinião como Carnival, Hello Old Friend e Sign Language. É ótimo disco para sentar e ouvir sem pressa, mas não pense que você vai encontrar o mesmo Clapton que gravou Disraeli Gears, Blind Faith e o Layla porque não vai aqui você vai tê-lo numa versão mais pop, porém com o mesmo talento de sempre. </span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; line-height: 150%;"><br /></span>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEimimchJub-6vGGGlc0cbsV1lBNFBIn8cVosjBxFPT4fgPTDeGxh2FJIVTRmrHvQ64MBfBU7Xf49Pk2eSCANZFGFLVUs_D0c77JdyGGH4R37ZQzmsaeTJuFz9Fy6gJsDB5dxSc14SoyeRlM/s1600/bookstore.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEimimchJub-6vGGGlc0cbsV1lBNFBIn8cVosjBxFPT4fgPTDeGxh2FJIVTRmrHvQ64MBfBU7Xf49Pk2eSCANZFGFLVUs_D0c77JdyGGH4R37ZQzmsaeTJuFz9Fy6gJsDB5dxSc14SoyeRlM/s1600/bookstore.jpg" height="468" width="640" /></a></div>
<br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Eu sempre quis comprar esses discos desde que os conheci em mp3, mas nem sempre os achava nem mesmo no Mercado Livre estavam disponíveis ou quando estavam os preços eram verdadeiros inimigos de meu bolso e tornavam essas aquisições algo proibido, ou seja, um sonho a se realizar num momento distante. Aqui em Ribeirão Preto as lojas de rua desapareceram faz tempo e quem assumiu o lugar delas foram as grandes redes de livraria como a Saraiva, a FNAC, a Cultura e mais recentemente a Livraria da Travessa. Cada uma tem o seu ponto forte e o seu ponto fraco e isso não é ruim porque te dá opções de compra não só de discos, mas de livros também e nessas três é um sonho o acervo de livros é difícil entrar em qualquer uma das três e sair com uma sacola sem o que você gosta de ler. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Já em termos de material fonográfico a coisa já muda de figura, por exemplo: a Livraria da Travessa não tem nada além do que rola no mercado em sua prateleiras, mas o ponto positivo é que tem lps, mas ainda assim o negativo refere-se a variedade, pois trabalham apenas com o catálogo da Polyson e ai se você quer comprar discos de bandas ou caras como o Black Sabbath, do Bob Dylan e demais já tem que mudar de opção e o mais legal que você vai encontra-los na Livraria Cultura que em minha opinião é a que tem o melhor acervo fonográfico entre as três, pois ali os importados estavam disponíveis e não precisam ser encomendados só que os preços nem sempre são camaradas no caso dos cds no caso dos lps é caro e é recomendado esperar promoções que sempre rolam nessa loja. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Na Cultura o acervo não se resume apenas aos lps tem os cds também e o catálogo da loja também ótimo por ser bem abrangente e por também fugir do lugar comum, ou seja, não fica atrelado ao que está na moda e então você pode encontrar nas prateleiras discos do Free, do Traffic, dos Kinks, Bob Dylan, dos Byrds e por ai vai, porém os preços variam e em alguns casos realmente alguns discos são mesmo salgados e por isso são proibitivos e no meu caso passam batidos a espera de dias melhores. A FNAC tem um acervo limitado, mas já foi melhor no que tange ao seu acervo de rock, heavy metal, pois hoje a filial deles aqui até conta com lançamentos do que rola no mercado do metal, do rock e no máximo consta os clássicos, e as obviedades e em algumas ocasiões surpreende com alguns discos que você não esperava ver por ali. Lps não são o forte do grupo e se você vai a esta loja com a intenção de encontrá-los esqueça porque o negócio ali é o cd. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A Livraria Saraiva já ao lado da Livraria da Travessa tem o acervo mais fraco onde consta apenas lançamentos de mercado, mas não passa do óbvio e se você quiser algo diferente tem que recorrer a FNAC ou a Cultura. A Saraiva já teve dias melhores e nesses dias você encontrava desde o rock sessentista, setentista, NWOBHM até as bandas de metal extremo, mas hoje é uma sombra e deixa até má impressão. Os lançamentos que chegam na loja obedecem a demanda mercadológica e o negócio é tão mal feito que muitos encalham porque o público alvo desses álbuns geralmente não os compra então é comum ver discos bons encalhados. Atualmente não compro mais nada referente a música nesse rede e os livros hoje é raro também. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Outras opções de compra de discos utilizadas por mim são a Die Hard uma loja especializada em rock, heavy metal que está sediada na galeria do rock e lá você encontra material além do óbvio sejam eles os já consagrados clássicos e os lançamentos que saem todos os meses em primeira mão. O atendimento na loja é ótimo e dispensa apresentações e no meu caso que moro no interior o jeito é comprar on-line, no site. Tudo o que você disponível no site eles realmente tem na loja. O site é fácil de manusear e até passa cartão de crédito de forma totalmente segura além de ser rápido, os fretes são excelentes e para quem mora na área de cobertura do e-sedex que é uma forma mais barata e também é tão rápido quando o tradicional e em alguns casos é mais barato que o pac. Outro dado do acervo é que eles possuem lps, mas não é a especialidade deles o forte deles é o cd, os preços dos lps são salgados e os dos cds no caso dos importados dependendo do álbum é salgado também, porém compensa por ser uma via de acesso ao disco que você quer. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Além da Die Hard também tem o já conhecido Mercado Livre que reúne em si milhares de vendedores de todos os lugares do país. São ofertas de todos os tipos e os produtos ofertados atendem a todos os gostos, mas também não tem tudo. Você encontra lps, cds mais novos, importados e lacrados cujos preços batem de longe todas as lojas que eu citei até agora. Eu atualmente me divido entre Mercado Livre e livraria cultura para fazer as minhas aquisições mensais de música e em algumas exceções recorro a FNAC cujos preços também são baixos. Nos dias de hoje para comprar discos ficou fácil apesar dos preços não ajudarem muito e com as diversas opções o que nos resta é correr atrás e pesquisar muito porque dá para achar o que se gosta por um preço acessível, mas lembre-se tem que correr atrás. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"> </span><br />
<br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;"> </span><br />
<br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><br /></span>
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><br /></span>
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><br /></span>
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><br /></span>
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><br /></span>
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
O Colecionadorhttp://www.blogger.com/profile/10506977271191114043noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9068128367623759830.post-50906845768619227632014-06-20T02:10:00.001-03:002014-06-20T02:11:03.868-03:00As escolhas de minha vida um preço alto que vale apena ser pago.<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgw4BfGVbgfTwhZ6vYR3qdGfP8ptsYencLUcy5-yQkLIoPEI76z8hvxr89t6PvphCya7AmZFAglaDKuFrug5ZmB6yw_Hn3zr9X2zRACL8aB3DmyC03Ub5kWCYTNP-qEOUcegOpwPgCCcd8M/s1600/397571_555223311236629_2050507805_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgw4BfGVbgfTwhZ6vYR3qdGfP8ptsYencLUcy5-yQkLIoPEI76z8hvxr89t6PvphCya7AmZFAglaDKuFrug5ZmB6yw_Hn3zr9X2zRACL8aB3DmyC03Ub5kWCYTNP-qEOUcegOpwPgCCcd8M/s1600/397571_555223311236629_2050507805_n.jpg" height="480" width="640" /></a></div>
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana;">Já estamos no inverno que eu particularmente adoro,
amo essa estação, é a melhor época do ano para dormir até é mais gostoso, mas
para acordar já é outra história, porém apesar dos pesares gosto de acordar
cedo isso quer dizer de madrugada antes do sol chegar e hoje foi um destes dias.
Quando me levantei já fui buscar algo para comer e para beber na geladeira, mas
fiquei só com a bebida, um baita copo de coca cola com gelo e limão. <o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: Verdana;"></span><br />
<a name='more'></a></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana;">Sentei no sofá, peguei o meu livro, o Almoço Nú, do
beat, William Burroughs e recomecei a leitura, mas não sem antes colocar um ótimo
disco de rock para ajudar a despertar e nesse caso nada melhor que o Led
Zeppelin IV, do Led Zeppelin, e com tudo pronto me deitei no sofá e me
entreguei aos devaneios de olhos e ouvidos abertos e totalmente compenetrados
na ficção, mas com a mente ligeiramente plugada na realidade. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana;">Depois de quarenta e muitos minutos o disco acabou,
a leitura já estava bem adiantada e os labirintos opiacentos e sombrios de
Burroughs me fizeram voltar no tempo, relembrar as minhas escolhas e no caso
essas escolhas são o estilo de música, literatura, de vestir, de me comportar e
outros mais que compõe a minha personalidade. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana;">Essa volta no tempo me arremessou lá em 1990, quando
já era adolescente e cursava o colegial e ainda nem imagina que o futuro me
reservava, mas sempre pensava nele só que de leve. Lembrei da primeira vez que
ascendi um cigarro de tabaco e outro de maconha e simultaneamente abri a
primeira de muitas latas de cerveja que tomei posteriormente, e percebi que
algo já havia mudado ali, pois o habito do cigarro e da maconha cultivo até
hoje e gosto de fuma-los principalmente a erva porque me deixa de bom humor e
reflexivo e não idiota, ob</span><span style="font-family: Verdana; line-height: 150%;">sessivo e paranoico como dizem os especialistas fajutos. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana;">O rock e a literatura beat foram uma consequência que
completaram esse meu caminho. Ambos influenciaram e ajudaram a definir o meu
caminho como ser humano, cidadão e pai. Sou formado e pós-graduado (especialista)
em História e fui professor da rede estadual, mas desisti porque o ensino é,
está sucateado e vai continuar sucateado se depender do sindicato, ou seja,
dos dirigentes que fazem política em benefício próprio e assim jamais algo de bom
acontecerá nesse campo tão importante e vital para a população que sonha ter uma vida, um futuro. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana;">Me sinto chateado porque gastei um bom dinheiro
para me formar para depois enfrentar esse mercado de trabalho cruel dominado
por “empresários” que dizem ter “compromisso” com a educação, ou seja, é por
dinheiro, o novo Deus do mundo e depois as pessoas não sabem porque as coisas vão
mal. No meio dessa selvageria emburrecedora da qual as vítimas não questionam
ou se o fazem é porque está na moda protestar contra isso ou aquilo é que você
repensa o mundo a sua volta e decide que caminho seguir. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana;">Eu encontrei no rock, na literatura beat, as
repostas para seguir paralelo a sociedade saca? Eu me considero outsider, eu
caminho por fora porque já estou de saco cheio dessa sociedade conservadoramente
arcaíca, rotuladora, preconceituosa, racista, infanticida, misógina. Os padrões
dessa sociedade não se coadunam com os meus valores, aliás eles são contrários porque
não sou hipócrita, farsante e não aparento o que não sou. No mundo
existe a diversidade e o Brasil está começando a descobrir agora e está
reivindicando-a porque esse modelo de mentalidade lá do século XVIII não
funciona mais no século XXI, e a crise que o Brasil vive hoje é justamente
sobre a queda, a ruína desses padrões imorais que promovem pessoas mal caráter,
corruptas ao status de bom cidadão, pessoa de bem (oportunistas). <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana;">Quem se sente bem numa sociedade assim? Uma
sociedade medíocre e que incentiva a mediocridade. Quem se sente bem numa
sociedade cujos membros ao invés de olharem para o próprio rabo ficam de olho
na conduta do outro e qualquer coisa, milimetro fora da faixa pronto: é
maconheiro, vagabundo, puta, ladrão. Quem se sente bem bem andar com esse tipo
de pessoa cujo q.i é baixíssimo? Eu não sinto bem assim e não gosto desse tipo
de sociedade e por isso mesmo caminho por fora dela e por isso relacionamentos
interpessoais se resumem a faculdade e ao trabalho e está bom demais.</span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana;">O rock e a literatura lá atrás me ofereceram um
background para suportar esse maldito farto de conviver com essa sociedade
doente, recalcada. Nada dá mais prazer do que tirar da estante On the Road, do Jack Kerouac, para ler e vibrar, viajar página por página com Black Sabbath, Led Zeppelin, Deep Purple, Wishbone Ash, Uriah Heep, Rush, Rainbow, UFO entre muitos outros clássicos de trilha sonora. É como se eu estivesse dando meu tapa na cara da sociedade com toda a força e o mesmo pela opção política que fiz ao escolher o socialismo, mas não esse socialismo viciado e corrupto que sobrevive no Brasil de hoje. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana;">O mesmo acontece quando ascendo meus cigarros e abro as minhas garrafas de cerveja as dúzias e fico esbanjando, esbanjando, altos papos com os meus colegas em casa sobre música, leitura e outras coisas mais que a sociedade provavelmente com o seu "bom senso" reprovaria imediatamente e os inquisidores automaticamente já nos encerrariam numa fogueira para nos purificar dos nossos pecados. A vida em sociedade hoje é morrer em vida, é decadência, é ser igual, é ser comum, é ser redondamente medíocre e assassino de si mesmo, ou seja, é ser suicida. Todos que pensam como eu pedem socorro escondidos nos becos aparentemente sem saída. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana;">Eu quero rock, eu quero jazz, eu quero blues e soul e também quero ler, e também quero viajar, namorar, transar e pensar o futuro sem problemas, sem ficar desesperado ávido de subterfúgios, eu quero respirar ar puro e arejar o cérebro sempre para me livrar desse filme de terror de quinta categoria. Numa sociedade onde o mal caráter é a pessoa de bem e a pessoa de bem que gosta de rock, gosta de socialismo, é ou foi professor de história, sociologia, geografia, antropologia, e gosta também de literatura de contravenção é marginal, eu só posso dizer parabéns obrigado. É por isso que todos os dias quando me levanto e olho para as quatro paredes de meu apartamento jamais me arrependo da escolha que fiz, o preço foi e ainda é alto, mas não importo ainda pagarei com jubilo no coração as demais prestações porque nada paga a minha felicidade e a minha liberdade de ser quem sou, enquanto os demais que vivem, seguem as regras em detrimento de si próprios já não posso dizer do que eles se orgulham.</span><span style="font-family: Verdana; line-height: 150%;"> </span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana;"><br /></span></div>
O Colecionadorhttp://www.blogger.com/profile/10506977271191114043noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9068128367623759830.post-68343357483948277552014-06-14T03:35:00.001-03:002014-06-14T03:35:21.891-03:00Grace, o estado de graça de Jeff Buckley. <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgppqlbOUFruj4X84ZrAfcHGieoXHhN3xomT3ByWV5fAPe66JFJ1YVoCVCWE-GNrFk_co4QkuJvOmbQ9JHRPYD8bgd5Ah1motUcPUCMfzA-2eHdWKQ4gFgFEsa1XBUZVIGcU2bc-BgS4dHZ/s1600/grace.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgppqlbOUFruj4X84ZrAfcHGieoXHhN3xomT3ByWV5fAPe66JFJ1YVoCVCWE-GNrFk_co4QkuJvOmbQ9JHRPYD8bgd5Ah1motUcPUCMfzA-2eHdWKQ4gFgFEsa1XBUZVIGcU2bc-BgS4dHZ/s1600/grace.jpg" height="640" width="640" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana;">Quando acordei na sexta feira e fazia o básico para
ir trabalhar pensava no que iria escutar, mas nem fazia ideia, pois olhava,
olhava e olhava para a minha prateleira e nada agradava nem mesmo os sete
discos que adquiri recentemente alvos de outro texto que futuramente estará
rodando por esse blog e como o tempo é implacável quando trata-se de cumprir os
compromissos do dia a dia acabei deixando para lá e me despenquei o mais rápido
possível para mais um dia estafante de trabalho. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana;"></span></div>
<a name='more'></a><br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana;">Durante a manhã, o pensamento sobre o que iria
escutar a noite voltou a me assombrar e então pensei que poderia comprar mais
um disco, mas que disco seria esse? Então pûs a minha cachola para funcionar e
depois de uns bons minutos pensei num álbum do Bob Dylan em outros dois do
Johnny Cash e outro de um cara que havia escutado outro dia e cuja audição foi
paixão a primeira audição e decidi ir para a FNAC no intervalo para o almoço.
Na tal hora desliguei o meu computador e pûs os meus livros e outros apetrechos
na pasta e me mandei o mais rápido possível para o shopping e depois de mais de
cinco minutos estava estacionando o carro e em mais três já estava dentro do
estabelcimento rumo a livraria. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana;">Quando cheguei nem parei fui direto a seção dos
discos e já fui pegando o que interessava e mais alguma coisinha e fui olhando
os preços e passando no leitor dos fones para conferir, o do Bob Dylan
descartei de cara por se uma trilha sonora cuja música principal fez sucesso
com o Guns n Roses em 1992, porque não estava cadastrado e disco que não escuto
antes não compro. Passei para os do Johnny Cash e como gostei muito joguei na
sacola e depois passei para outro legal também, o Grace Under Pressure, do Rush
só que descartei também porque não estava a fim de ouvir new wave. Ai peguei o
tal disco anônimo que na verdade é o Grace, do Jeff Buckley e quando o coloquei
para escutar fui adbuzido imediatamente para atmosfera do disco e nem pensei
mais joguei-o para dentro da sacola e continiuei procurando mais alguns para
levar, mas como o tempo estava ficando escasso deixei de lado e nem passei nos
livros fui direto para o caixa e quando cheguei no caixa para pagar os discos
tive uma surpresa desagradável não dinheiro suficiente para pagar a compra sem
afetar o meu almoço e assim sendo não rolou e foi fácil escolher dessa vez, os
discos do Johnny Cash ficaram na saudade esperando por dias melhores nesse caso
até amanhã, sábado. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana;">Depois de feito o pagamento, almocei em grande
estilo um baita de um prato de comida caseira e me retornei para o segundo
round do dia, mas dessa vez foi diferente dos demais dias porque pelo menos
tinha um sorriso no rosto não por ter que fazer dinheiro para outra, mas porque
teria algo único, exclusivo para fazer depois do expediente, que eu não via a
hora de encerrar-se e depois de contar minuto a minuto, segundo por segundo
pronto estava encerrado o pesado dia de sexta feira e depois de meia hora
finalmente em casa com fast food na mão e sacola na outra e depois devorar os
lanches me dirigi para o aparelho de som que liguei sem parcimônia nenhuma e
fiu logo abrindo o disco e colocando-o e posteriomente acionando o play e me
refastelei na poltrona com um gigante copo de coca cola cheio com limão e gelo.
<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana;">Quando comecei a escutar o disco voltei lá na década
de 1990 para reviver durante pouco mais de cinquenta minutos a minha adolescência.
Naquela época, o Nirvana, o Pearl Jam e o Red Hot Chilli Peppers nadavam de
braçadas e ditavam a nova onda do rock no caso o grunge, eles lançaram ótimos
trabalhos é verdade só que havia mais coisas rolando concomitante e é exagero e
uma tremenda injustiça dizes, pensar que a década de 1990 teve o grunge e que o
rock estava morto, enfim coisas de gente que sabe-se lá o que andou fumando,
bebendo. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana;">Grace, do Jeff Buckley é um reflexo do que a década
de 1990 ofereceu em termos de música, de possibilidades, de viagens ilimitadas
infelizmente mal compreendidas por um público saudosista, magoado e rancoroso
com a derrocada do metal. Em relação ao grunge, ao Nirvana e ao seu Nevermind
que nessa altura já havia entrado para história, o que se pode dizer que Grace é
aquele álbum que oferece a outra via para o rock cativante do início ao fim,
ele realmente te tira do ar e te faz passear infinitamente por ai na memória. Rock,
jazz, folk entrelaçados como verdadeiros amantes desesperados tocados por Jeff
Buckley e seus companheiros Mike Grodahl e Michael Tighe pariram uma obra
seminal que fez até astros cinquentões como Lou Reed, David Bowie entre outros
trocar os babadores várias e várias vezes. Os temas das canções não são nada
felizes e canta-se sobre estado de graça, de não temer a morte, sobre adeus num
clima sombrio, melancólico, dark para definir a atmosfera dessa obra de gênio. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana;">O disco tem dez composições das quais três são
covers de Leonard Cohen, Nina Simone e mais uma peça religiosa. As composições
próprias do autor transcendem o gênero e levam o pop para um nível ainda mais
alto do que já conhecerá até ali, porém a imprensa não viu o disco com bons
olhos e tanto é fato que a Rolling Stones o classficou como um disco mediano
chamando o Jeff Buckley de imaturo, mas fazer o que quando a imprensa é tapada. </span><span style="font-family: Verdana;">Um disco
que reunia em si uma combinação incomum de estilos e ainda por cima
vociferando poesia de alto nível. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana;">Esse foi o primeiro e último disco de Buckley que morreu tragicamente afogado enquanto nadava no rio Wolf e nesse 29 de maio de 1997 mais um capítulo encerrava-se na história do rock, mas que deixava o seu legado escrito para um homem que provavelmente hoje seria um astro, mas na época preferiu tocar em lugares menores. Essa breve carreira marcada por essa álbum espetacular, genial mostra que tanto faz estar nessa ou naquela posição nas paradas, pois o que de fato importa na música é paixão em fazer música e participar o público da sua interminável e louca paixão pela obra, arte infinita que atropela o mundo hipócrita é esse o diferencial gritante e obstinado de Grace, pois aqui o importante é estar sempre em estado de graça porque a vida é uma dádiva que deve ser aproveitada e cada momento deve ser único, insano nos seus altos e baixos. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana;">Lista de músicas: </span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana;">01 Mojo Pin </span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana;">02 Grace </span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana;">03 Last Goodbye </span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana;">04 Lilac Wine </span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana;">05 So Real </span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana;">06 Hallelujah </span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana;">07 Lover, You Should´ve Come Over</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana;">08 Corpus Christi Carol</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana;">09 Eternal Life </span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana;">10 Dream Brother </span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana;"> </span><span style="font-family: Verdana; font-size: 12pt;"> </span><span style="font-family: Verdana; font-size: 12pt;"> </span><span style="font-family: Verdana; font-size: 12pt;"> </span><span style="font-family: Verdana; font-size: 12pt;"> </span><span style="font-family: Verdana; line-height: 150%;"> </span><span style="font-family: Verdana; line-height: 150%;"> </span><span style="font-family: Verdana; line-height: 150%;"> </span><span style="font-family: Verdana; line-height: 150%;"> </span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana;"> <o:p></o:p></span></div>
<br />O Colecionadorhttp://www.blogger.com/profile/10506977271191114043noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9068128367623759830.post-39764550000176590632014-06-03T11:35:00.000-03:002014-06-03T11:35:10.718-03:00Livros: William Burroughs - Almoço Nú (1959) <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjSIO394TuNKNgs0UPFGSRTIol86jZYO19UjcsZbDfEy1x6VJP71LuLTL-cQUdsDIcpf54NQr7fdjrSRlHsMUvWH5RESuJBWXzo2-wBzdzzzzFWRTtCpBke0eyeKm0RzssPu6rkjdk9IulG/s1600/Almo%C3%A7o+N%C3%BA.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjSIO394TuNKNgs0UPFGSRTIol86jZYO19UjcsZbDfEy1x6VJP71LuLTL-cQUdsDIcpf54NQr7fdjrSRlHsMUvWH5RESuJBWXzo2-wBzdzzzzFWRTtCpBke0eyeKm0RzssPu6rkjdk9IulG/s1600/Almo%C3%A7o+N%C3%BA.jpg" height="640" width="448" /></a></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana;">Em <st1:metricconverter productid="1957, a" w:st="on">1957,
a</st1:metricconverter> geração Beat chegava com tudo primeiramente com Jack
Kerouac e seu alucinante On The Road e na sequência Allen Ginsberg atacava com
O Uivo, porém ambos são um marco na literatura americana e mundial também
porque se tornaram referências para as futuras gerações e principalmente no seu
tempo influenciaram os jovens. Só que faltava ainda uma parte desse quebra
cabeças insano anti moralista que pregava um novo ethos e quem preencheria esse
vazio aberto por estas duas obras fenomenais seria William Burroughs com o seu
Almoço Nú, uma obra escandalosa, recheada de paisagens bizarras frutos de uma
mente entorpecida. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana;"></span></div>
<a name='more'></a><br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana;">A obra a primeira vista choca pela falta de
conexão entre os capítulos, pois existe ali uma brusca mudança de cenário
cujas paisagens em nada se assemelham e de fato assombra obrigando o leitor a
construir em sua mente um fio condutor para entender a obra, porém é um esforço
inútil. Assim como os seus colegas Kerouac e Ginberg, William Burroughs tinha
uma visão plena sobre a sociedade de década de 1950 e do lado perverso do sonho
americano. Assim sendo pode-se ter uma ideia do que aguarda o leitor <st1:personname productid="em Almoço Nú" w:st="on">em Almoço Nú</st1:personname>, ou seja,
relatos de alucinações, viagens promovidas por picos quentes de heroína na veia
seguida de outras altas doses de morfina, paregórico e mais outros opiáceos. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana;">Para ler o livro é necessário deixar-se levar,
mergulhar no mundo caótico e sombrio descrito pelo autor cuja linguagem poética
e ao mesmo tempo agressiva, chula descreviam a violência, o caos e a desordem
desse submundo alucinado criado pela mente atormenta desse homem. A trama além
da descrição das drogas ainda escancara as portas do pudor e o faz desaparecer
quando o assunto é sexo, pois encontramos descrições bizarras de homosexualismo
até as relações heterosexuais de uma maneira que faria os puritanos se
trancaram por mês nos confessionários de suas igrejas. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana;">Trata-se de um texto experimental, porém revelador
por jogar na cara o que o mundo tinha de mais secreto e que poucos tinham
coragem de por para fora. Enfim, eram novas experiências que estavam nas ruas
das cidades erigidas pela mente mais brilhante, atormentada por seus fantasmas
e quando você acorda desse pesadelo vulcanico passa a rejeitar a realidade e a
refutar os padrões hipocritas que nos amarram bem amarrados. Esse lado B, que
Burroughs descreve é autobiografico, pois ele foi viciado em heroína durante
quinze anos e só libertou-se do vício aos quarenta e cinco anos.</span><span style="font-family: Verdana; line-height: 150%;"> </span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiJ5LIFeMLY-lWH29tgx9K6dpMzZlJlAFdd4E7gtHQYQN4LzFtzAnwP1mh92kfFXDip3Dp-_7mjxV1eThoaFw_J6KkMJt1e5e2lAppj96rNZrme-J8vnJM8r_l8cyZcgmIdY7-SlnAdOYRw/s1600/bill085.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiJ5LIFeMLY-lWH29tgx9K6dpMzZlJlAFdd4E7gtHQYQN4LzFtzAnwP1mh92kfFXDip3Dp-_7mjxV1eThoaFw_J6KkMJt1e5e2lAppj96rNZrme-J8vnJM8r_l8cyZcgmIdY7-SlnAdOYRw/s1600/bill085.jpg" height="452" width="640" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana; line-height: 150%;">Depois do fim tem os depoimentos onde ele fala
sobre o vício e sobre as sequelas que o assombraram após essa jornada maldita
pelo submundo da heroína. As demais partes constam cartas onde ele fala sobre a
diferença de diversas drogas oriundas ou não do ópio e qual a sua importância
para ajuda-lo a superar o seu vício em definitivo cujos efeitos nefastos
deixados pelos anos de abuso foi além da flacidez sérios problemas de fígado e
envelhecimento precoce.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana; line-height: 150%;">Críticas é o que não faltam </span><st1:personname productid="em Almoço Nú" style="font-family: Verdana; line-height: 150%;" w:st="on">em Almoço Nú</st1:personname><span style="font-family: Verdana; line-height: 150%;"> começando pela
postura moralista, hipocrita e conservadora dos governos e da própria sociedade
que os apoia em suas cruzadas imorais. Para ele não o mais importante não é
atacar o traficante e sim recolher os viciados, pois eles é que deveriam ser o
alvo e dando-lhe drogas controladas o tráfico aos poucos seria desmantelado,
enfim é um adiantamento em mais de cinquenta anos sobre a atual discussão sobre
a discriminalização e liberação do consumo da maconha controlados pelo governo,
mas que são comercializados pela incipiente indústria privada.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana; line-height: 150%;">Resumindo, a leitura foi extramente agradável, caótica
por ter que juntar todo o quebra quebeça com algumas dificuldades básicas,
aqueles inerentes aos marujos de primeira leitura. É altamente recomendável
para aqueles que se amarram na litaretura beat e vão ficar impressionados com a
destreza, a prosa e o encanto que o mundo preconizado por Almoço Nú apresenta e
as possibilidades de viagem ofertadas por ele cujo saldo é por sua conta risco.
</span><span style="font-family: Verdana; line-height: 150%;"> </span><span style="font-family: Verdana; line-height: 150%;"> </span><span style="font-family: Verdana; line-height: 150%;"> </span><span style="font-family: Verdana; line-height: 150%;"> </span><span style="font-family: Verdana; line-height: 150%;"> </span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<br />
<br />
<br />
<br />O Colecionadorhttp://www.blogger.com/profile/10506977271191114043noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9068128367623759830.post-19737023863756278242014-06-03T02:32:00.000-03:002014-06-03T02:33:18.166-03:00Álbuns Clássicos: Blue Cheer - Vincebus Eruption (1968)<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjNpH2sOUlLHkP3xKwCleBGLor2XdMT0yA2umiOQALAJw-V07Fhg-XTd5Akp919ZLglpAx-oQg779BRlDXBY5-ehoun2SLNxzKXCYW6O1CXATtg9zlH_-HpQS52wh4Egnajfksg6mS7LneE/s1600/100_1225.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjNpH2sOUlLHkP3xKwCleBGLor2XdMT0yA2umiOQALAJw-V07Fhg-XTd5Akp919ZLglpAx-oQg779BRlDXBY5-ehoun2SLNxzKXCYW6O1CXATtg9zlH_-HpQS52wh4Egnajfksg6mS7LneE/s1600/100_1225.jpg" height="486" width="640" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Century Gothic","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">O
Blue Cheer foi uma banda de curta duração, mas que durante sua existência influenciou
um sem número de bandas inclusive o Black Sabbath que vira a lume poucos anos
depois. Aos norte americanos é atribuído o título de criadores do heavy metal,
pois o som pesado com guitarras distorcidas, bateria e baixo igualmente pesados
seriam pelo menos as bases fundadoras do gênero que criaria raízes profundas no
cenário alastrando-se pelas décadas subsequentes. <o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "Century Gothic","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><br /></span>
<span style="font-family: "Century Gothic","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"></span><br />
<a name='more'></a></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Century Gothic","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Century Gothic","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">No
ano de 1967, Eric Albronda e seu camarada Jerry Russel deram origem ao Blue
Cheer ávidos de participar no cenário de San Francisco que na época vivia o
começo, o auge do psicodélico cujos maiores representantes da cena local eram
ninguém mais nem menos do que Grateful Dead e Jefferson Airplane. A dupla
juntou-se a Dickie Peterson e caíram na estrada e foram parar em San Francisco,
Califórnia. Com o tempo o grupo foi se ambientando no cenário e começou a
circular pelos picos quentes daquela área e foram curtir uma noitada de rock n
roll no Festival Pop de Monterrey, e depois de ver Hendrix demolindo tudo com
sua guitarra mágica decidiram ser um power trio.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Century Gothic","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiisgm-OU4wFkTdubkbVpJ2UuJRWTDU7UDZdHQo6qgmHEs7pmKG81q7rupL8zFp1YMXHW1vdWAbbs-ifmf6wwhxdeMTUosOxzUScV03ugpPzA3I7sbbJKWQCcGauDvn_w1EpYReRM_COpFd/s1600/Randy+Holden.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiisgm-OU4wFkTdubkbVpJ2UuJRWTDU7UDZdHQo6qgmHEs7pmKG81q7rupL8zFp1YMXHW1vdWAbbs-ifmf6wwhxdeMTUosOxzUScV03ugpPzA3I7sbbJKWQCcGauDvn_w1EpYReRM_COpFd/s1600/Randy+Holden.jpg" height="410" width="640" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Century Gothic","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Ai
começaram as operações de mudança na banda e o primeiro a cair fora foi
Albronda um dos fundadores e no seu lugar entrou Paul Whaley, porém o
ex-integrante não debandou totalmente com a mudança ele passou para o posto de
produtor. O grupo ainda dispensou Hamaka e Badejo, e Jerre Peterson como não
aprovou essa brusca mudança porque não se sentia a vontade sem os seus
companheiros também pós o pé estrada. Finalmente a banda era um power trio cuja
formação estabilizou-se com Dickie Peterson no baixo e vocais, Leigh Stephens
na guitarra e na bateria Paul Whaley. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Century Gothic","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Century Gothic","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">O
som dos caras é baita de um blues pesado com guitarras distorcidas e cheia de
feedback seguido de uma cozinha matadora e não menos pesada acompanha dos
vocais crus de Peterson e pronto estava a caminho o heavy metal, ou seja, a
inspiração para os demais seguirem no futuro. Contratados pela Philips, o power
trio entrou em estúdio para gravar o seu primeiro álbum e mostrar para o mundo
do que eles eram capazes de fazer com uma guitarra, um baixo, uma bateira e um
microfone. A explosão sonora do Blue Cheer remete diretamente aqueles pubs
enfumaçados com caras de cabelos cumpridos com a cabeça cheia de lsd, baseados,
anfetaminas e caindo de bêbados pelos cantos. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Century Gothic","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi9MZ9qpuISlLwlQOiB-ZQxfSPlFNlEp-WhPrz1ArIzLlkioKxbnz9zdMQPfpbi_nVX6MwrSs6GiQ_06Bfj7wBzH-h_-QIegEsijGWuwJY4zrqV9QGLuiFwhBFxhgsK0f9AvqRLs9poiPhk/s1600/Blue_Cheer_1968.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi9MZ9qpuISlLwlQOiB-ZQxfSPlFNlEp-WhPrz1ArIzLlkioKxbnz9zdMQPfpbi_nVX6MwrSs6GiQ_06Bfj7wBzH-h_-QIegEsijGWuwJY4zrqV9QGLuiFwhBFxhgsK0f9AvqRLs9poiPhk/s1600/Blue_Cheer_1968.jpg" height="430" width="640" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Century Gothic","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Vincebus
Eruption apesar de ser álbum pequeno, ou seja, resumido a seis faixas é
verdadeiro show de demolição sonora, mas as faixas que integram o pacote este
pacote altamente chapado e desgovernado metade covers como “Summertime Blues”
de Eddie Cocham cuja versão é melhor que a original e até o presente momento
apareceu uma roupagem tão selvagem quanto esta. Na sequência vem “Rock me Baby”
outro cover, porém com uma roupagem cadenciada e ainda assim super pesada e
atormentadora. Apesar de ser composto de metade covers a banda também sabia
compor e Dickie Peterson assinou três faixas nesta pequena grande obra e a
primeira delas é “Doctor Please” um arregaço sonoro de quase oito minutos de
duração onde as guitarras de Whaley soltam faíscas, labaredas incendiárias onde
a banda caminha pelas estradas tortuosas do LSD. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Century Gothic","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Century Gothic","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Em
“Out of Focus” outra composição assinada por Peterson, o trio caprichou no
groove seguindo a trilha de um riff inteligente e pesadíssimo. O último cover é
“Parchman Farm” é transmutação do blues num monstro de vida própria como se
fosse uma síntese e de fato era uma que estava bem diante dos olhos e ouvidos
de quem quisesse e pudesse de fato ver entender o que estava acontecendo
naqueles dias. Fechando a bolacha entra em cena “Second Time Around” vem com
tudo através de guitarras distorcidas e o característico peso e os vocais
profundos e cortantes de Peterson. </span><span style="font-family: 'Century Gothic', sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">A
recepção por parte dos fãs e a música eleita para ser o sucesso foi “Summertime
Blues” que disparou na Billboard alcançando a 14º posição enquanto o álbum por
sua vez atingiu em cheio a nada tímida 11º também nos charts da Billboard, a
produção foi assinada por Abe “Voco” Kesh. </span><span style="font-family: 'Century Gothic', sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;"> </span><span style="font-family: 'Century Gothic', sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">O grupo continuou causando erupções
quentíssimas por onde passou e no mesmo ano ainda lançou Outsideinside, que já
apresentava uma ligeira queda em relação ao predecessor e infelizmente essa
queda se acentuaria nos demais álbuns até finalmente encerrar as suas
atividades na década seguinte, porém se você ainda não conhece pode correr
atrás deste clássico porque ele é indispensável para você entender o heavy
metal e se estas palavras forem pouco leia o cartaz abaixo, pois ali tens um
resumo fiel do que é o disco.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Century Gothic', sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Century Gothic', sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Lista de músicas: </span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Century Gothic', sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Century Gothic', sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">01 Summertime Blues </span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Century Gothic', sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">02 Rock me Baby </span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Century Gothic', sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">03 Doctor Please </span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Century Gothic', sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">04 Out of Focus </span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Century Gothic', sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">05 Parchment Farm </span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Century Gothic', sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">06 Second Time Around</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Century Gothic","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Century Gothic","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgWV9ZpicIgMyndkFMpirfbJcxpoNXqnoTps41_C9cCRShH4QjFIEf6iNccGgqqMNye08oDYuTI37Ox5sEXnDBeImyYpIaa-fyN7VD_3EuZk74BoI_LwEIIVgHrJ3JwSoAP8FvDOk2YOrwU/s1600/tumblr_muxh4eRo3E1s3w3ano1_1280+(1).jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgWV9ZpicIgMyndkFMpirfbJcxpoNXqnoTps41_C9cCRShH4QjFIEf6iNccGgqqMNye08oDYuTI37Ox5sEXnDBeImyYpIaa-fyN7VD_3EuZk74BoI_LwEIIVgHrJ3JwSoAP8FvDOk2YOrwU/s1600/tumblr_muxh4eRo3E1s3w3ano1_1280+(1).jpg" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Century Gothic","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Century Gothic","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
O Colecionadorhttp://www.blogger.com/profile/10506977271191114043noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9068128367623759830.post-81083644342734202272014-05-09T14:02:00.002-03:002014-05-09T14:02:52.834-03:00Livro: Almanaque 1964: Fatos, Histórias e Curiosidades de Um Ano que Mudou (Nem Tudo para Melhor), de Ana Maria Bahiana<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_coSZbkASWHEryAI_lwpdNw4qhdCd9g1zLLlZKKDPRHe9BIr44j0SXEO8tlMCb8Wnao6-PnplZw9rGggytcULziQnNN9OSiHq9NTK4R8yjGB5vF-7bJXQh5j__QMjYP5yqt5zoUzLJNyg/s1600/13646_gg.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_coSZbkASWHEryAI_lwpdNw4qhdCd9g1zLLlZKKDPRHe9BIr44j0SXEO8tlMCb8Wnao6-PnplZw9rGggytcULziQnNN9OSiHq9NTK4R8yjGB5vF-7bJXQh5j__QMjYP5yqt5zoUzLJNyg/s1600/13646_gg.jpg" /></a></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial;">Ana Maria Bahiana para quem não sabe foi da redação
da primeira versão da Revista Rolling Stone, no Brasil, na década de 1970. Ela é
jornalista cultural e vive <st1:personname productid="em Los Angeles" w:st="on">em
Los Angeles</st1:personname> e além da Rolling Stone também escreveu para a
Bizz, Jornal do Brasil e Folha de São Paulo, foi editora da revista Scream
Internacional e também foi correspondente na Califórnia da Rede Globo e do
Telecine. Atualmente é crítica da rede PBS no programa Just It Seen. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial;"></span></div>
<a name='more'></a><br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial;">Em 1964 o mundo pegava fogo, ou seja, estava em
processo de ebulição na cultura. No Brasil começava o período mais sombrio e
catastrófico com a entrada dos militares no poder cujo inquilinato duraria
pouco mais de vinte anos, custando a perda da democracia, de vidas humanas
silenciadas nos porões sombrios da repressão. Os EUA viviam a sua guerra contra
o comunismo, pois nesta época já vivia-se num mundo bipolarizado e a guerra do
Vietnã era apenas mais um passo na disputa com os vermelhos pelo controle e
hegemonia política, cultural.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh8q5igjsYX0DnJtcaeqRHk3DJaZyqQiqK5J0hUpgArF-gIZFFUh06ZXzy5EyTV_hzY0z0DMAW8AQR0xbGm-dfKEDWOEFa_Qh22Kt0qSLgd7LgFdY_v3Z6emaKNHBXU8mSEAgEcNdywugRa/s1600/DAB143521BF.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh8q5igjsYX0DnJtcaeqRHk3DJaZyqQiqK5J0hUpgArF-gIZFFUh06ZXzy5EyTV_hzY0z0DMAW8AQR0xbGm-dfKEDWOEFa_Qh22Kt0qSLgd7LgFdY_v3Z6emaKNHBXU8mSEAgEcNdywugRa/s1600/DAB143521BF.jpg" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial;">Nos EUA também vivia-se a luta pelos direitos civis.
O mundo estava vendo os velhos e rígidos valores se abalarem não só na política,
mas principalmente na cultura e a música foi o principal veículo de comunicação
a sofrer essa mudança avassaladora com a chega dos Beatles, dos Rolling Stones,
Bob Dylan, no Brasil Nara Leão e Chico Buarque. O cinema não escapou incólume e
também sofreu suas mudanças através de caras como Glauber Rocha, e de filmes como 007 fizeram a
alegria de muita gente nesse país tropical e mostravam mudanças indeléveis nesse campo da arte. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial; line-height: 150%;">A cultura estava em ebulição, a sociedade estava
transbordando sua sede de cultura. É ai que entra Ana Maria Bahiana cujo texto
recupera com rigor e principalmente inteligência os fatos enquanto ao seu
tratamento e ainda por cima se dá ao luxo de se perder brilhantemente nos pormenores que completam a época e dão aquele toque especial na obra. <o:p></o:p></span><span style="font-family: Arial; line-height: 150%;">Para abrilhantar ainda mais a obra a autora lança mão
de um verdadeiro catálogo de fotos para ilustrar o passeio que ela promove
pelas duzentos e cinquenta e seus páginas de sua obra totalmente informativa,
enfim este é um daqueles deliciosos passeios cujo tempo foi hábil em definir com
paixão, amor, sonoridade única e violência o mundo de atual. </span><span style="font-family: Arial; line-height: 150%;"> </span><span style="font-family: Arial; line-height: 150%;"> </span><span style="font-family: Arial; line-height: 150%;"> </span><span style="font-family: Arial; line-height: 150%;"> </span><span style="font-family: Arial; line-height: 150%;"> </span><span style="font-family: Arial; line-height: 150%;"> </span><span style="font-family: Arial; line-height: 150%;"> </span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial;"><o:p></o:p></span></div>
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />O Colecionadorhttp://www.blogger.com/profile/10506977271191114043noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9068128367623759830.post-25071381657251709662014-05-09T02:01:00.002-03:002017-11-05T00:21:08.821-02:00Rock Memories: As Tristezas de um Colecionador <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEizGDjE8rxdWM-gb3motmjf9zcL15eld5DzbEp1omEl4WOPsfUFvGgyyjRdtam1aESAz7M2jCRYir7fIsh2Cf3cWW_3E7xvmDqDVwyQQ4prCxzKGa3qTUbkhEurBqDTmJaVTnO4QfdI0pde/s1600/1604402_10202357333312965_202721739_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEizGDjE8rxdWM-gb3motmjf9zcL15eld5DzbEp1omEl4WOPsfUFvGgyyjRdtam1aESAz7M2jCRYir7fIsh2Cf3cWW_3E7xvmDqDVwyQQ4prCxzKGa3qTUbkhEurBqDTmJaVTnO4QfdI0pde/s1600/1604402_10202357333312965_202721739_n.jpg" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "century gothic" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
No sábado à
noite não quis sair porque queria escutar os discos que haviam chegado pela
manhã, mas como fiquei durante a manhã arrumando a casa e a tarde estudei não
pude dar atenção a eles. Depois de jantar, arrumei a cozinha, saquei uma faca
da gaveta e fui para sala, sentei-me no sofá, peguei o pacote e comecei a
abri-lo e dentro da embalagem retirei três lps, o primeiro era o Cat Scratch
Fever do Ted Nugent, o segundo também era do Nugent, isto é, o debut e o
terceiro era o No Smoke Without Fire do Wishbone Ash. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
</div>
<a name='more'></a><br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
Depois de
desaparecer com os restos de papelão e plástico bolha fui para o quarto com
eles mãos, vibrando, e muito emocionado, na hora que entrei já da capa o Cat
Scratch Fever e o coloquei de imediato no prato e com um golpe certeiro deixei
à agulha deslizar sobre ele. Nossa, que som eletrizante! Há uma interessante
história desse disco na minha vida. Eu sempre o quis na minha prateleira em LP,
mas nunca foi possível durante os 90, e nem em fita K-7. Em 2000 apesar de não
termos o futuro previsto em Metropolis e Admirável Mundo Novo o progresso
proporcionado pelo capitalismo começou a chegar ao interior paulista e a
Livraria Saraiva finalmente aportou por aqui e lá tinha vários discos de heavy
metal, hard rock, que eu fiquei bestificado com aquela variedade e comprei o
cd, mas depois de um tempo o vendi e depois de mais de oito anos de espera pude
realizar a minha vontade original.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
Na sequência
coloquei o primeiro disco de Nugent estava louco para ouvir a pesada e longa
Stranglehold. Eu me afundei na cama mandando vários anéis de fumaça enquanto
minha mente viajava nos intermináveis solos e riffs dessa épica faixa. Da
segunda faixa em diante vieram memórias de minha adolescência já que a razão dessa
compra é a nostalgia não havia nada melhor e nem mais apropriado para puxar o
que estava recôndito em minha mente. Lembrei-me dos meus amigos, aqueles que
junto comigo colecionavam discos, de como seria a vida deles de casado, de como
seria a rotina dessas pessoas dentro de uma família nuclear. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
Nisto me veio à
cabeça algumas perguntas. Aonde eles guardavam as suas coleções de discos? Será
que eles ainda compravam discos? Depois pensei algo mais ou menos assim: se
eles desfizeram-se delas e se ainda engordavam as suas prateleiras mensalmente
o que é um direito que lhes assiste, ou seja, mas a questão que martelava era o assunto da venda, contudo, somente tomamos essa atitude em casos realmente
drásticos quando realmente não há meios para tergiversar, se eles realmente haviam feito por livre espontânea
vontade, o que é difícil num colecionador nato, ou se essa decisão foi uma
imposição de terceiro, no caso a esposa. <br />
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
Entrando ainda
mais fundo nesse pensamento, me lembrei de pouco tempo atrás, mais de um mês ou
talvez menos, de ter encontrado um amigo dos velhos tempos, na Livraria Cultura,
começamos a conversar e a relembrar os bons tempos. Como estávamos na seção de
discos perguntei a ele o que andava ouvindo, o que ia levar, sobre a coleção, e
ele, me respondeu que a esposa o obrigou a vender tudo na base do “eles ou eu”,
uma vez que, eles ocupavam muito espaço e ela iria usá-lo. Ele até tentou
disfarçar, mas era visível naquele sorriso amarelo a mágoa de ter que se
desfazer apressadamente de todos os seus discos e ainda havia impresso no
semblante dele “será que foi uma boa ideia me casar?” <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
O segundo disco
havia acabado e coloquei o terceiro e me lembrei de mais um caso: dessa vez era
um colega cuja esposa havia implicado e iniciado um verdadeiro barraco por
causa da coleção que atrapalhava por ocupar e pelas compras frequentes, a
atividade ali era frenética era um carro do correio por semana despejando
pacotes recheados de discos. Depois de várias brigas, para extermina-las, ele
mudou a sua coleção com as estantes para o escritório que só ele frequentava
por causa do trabalho e na surdina montou tudo lá e se fechava a pretexto de
trabalho e ficava ouvindo os discos trancado. Tudo o que é feito na base da
mentira desgasta o relacionamento e é descoberto cedo ou tarde e no caso dele a
esposa o pegou porque ele esqueceu o pacote lacrado em cima da mesa da sala e
foi entregar pessoalmente para e mais uma vez rolou aquela briga. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
O terceiro disco
nessa altura avança para o final do primeiro lado enquanto eu me angustiava e
rolava na cama de um lado para o outro pensando naquela situação, na tristeza
desse cara, ele que mentir algo que que ele abominava fazer. Ao contrário dos
arquivos digitais os cds e os lps contam histórias de vida eles têm a mesma
importância, para nós colecionadores, que tem a comida que mastigamos e a
bebida que ingerimos nas refeições. Imagine nos anos de 1990, numa cidade de
interior a seis horas da Galeria do Rock Paulista, onde era impossível obter os
discos do Black Sabbath (quando achava era usado e em estado razoável custando
o preço de dois até quatro lps importados novos, dessas reedições), Deep Purple
(era mais fácil, mas era caro também), Thin Lizzy (achava, mas era difícil e
bem mais em conta devido ao quase zero de interesse), Wishbone Ash (só fazendo
milagre, o preço insignificante se deve ao fato de ser completamente
desconhecida na época), os do Neil Young (era de preço razoável, mas para
adquirir tinha que ir trocar muitas ideias com os hippies). <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
Naqueles dias
era impossível ler as revistas antigas, especialmente, e não desejar querer
esses discos, de querer ser como eles, de sonhar um mundo melhor e menos careta.
Para nós a música era esse fio condutor, e sonhávamos a possiblidade de um
futuro viável através do nosso porta voz, a música com seus poderes mágicos.
Nós quando comprávamos um disco novo convidávamos os amigos para irem em casa, fazíamos
churrasco, pegávamos as namoradas e ficávamos uns nas casas dos outros durante
toda a tarde ou de noite, madrugada, ouvindo esses discos dezenas de vezes
faixa por faixa, como se não tivesse amanhã. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
Imaginar aquelas
pessoas desejando voltar no passado para reviverem aqueles tempos áureos onde
tudo parecia ser possível e de que não haviam obstáculos impossíveis de serem
removidos, todavia, queríamos tudo aqui e agora. Quando a pessoa passa por uma
situação repressiva, castradora, e acaba por falta de personalidade se moldando,
anulando-se, abrindo mão de sua autonomia em benefício de outra pessoa, ela
perde algo fundamental que é a sua felicidade e isso abre profundas feridas e
traz angústia, infelicidade, fato que pode implicar no abreviamento precoce de
um relacionamento. No meu caso, quando eu fui casado não havia esse tipo de
problema, a minha coleção já era grande e ocupava um bom espaço dentro do
apartamento e também frequentava shows, mas se houvesse qualquer tentativa de
cerceamento eu iria continuar a minha de qualquer maneira. Jamais deixaria de
fazer o que gosto, me anularia, me tornaria uma pessoa medíocre, venderia a
minha coleção de discos e de filmes, somente para agradar outra porque ela quer
impor a sua vontade a mim, visto que, este seria um doloroso, longo e estreito
caminho para uma vida infeliz, medíocre e miserável. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
Eu nunca
encontrei ninguém perfeito e também nunca procurei alguém assim, o que eu
espero é encontrar alguém que respeite a mim como sou, que aceite os meus
gostos, enfim, não implique com as minhas opções e nem tente querer me moldar
ao que ela idealizou padrão. A diversidade existe e está aí para quem quiser
vê-la, mas para a tristeza quase geral da nação há pessoas de mente estreita,
emburrecidas, banais, que cultivam a mediocridade como se fosse
patrimônio da humanidade e insistem querer moldar as pessoas e impor os seus
padrões cafonas, caretas, na base da arrogância e da prepotência, não é
verdade? Hoje mais do que nunca sinto que estou certo ao me manter solteiro,
uma vez que, é assim que mantenho a minha liberdade para poder fazer o que bem
entender, comprar o que quiser e poder ouvir, ler e colecionar o que gosto sem
ninguém na orelha tentando sentar atrás do volante da minha mente e querer
dirigi-la. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
Se o casamento é
a tão sonhada promessa de liberdade dentro um cenário carregado de poesia e dos
sonhos mais belos, de juras de amor eterno, cuja a máxima é “e foram felizes
para sempre”, porque as pessoas não aceitam os seus parceiros como eles são é
deixam o relacionamento descambar para o mal-estar. Eu só de pensar nisso já
entro em estado de choque, pois imagine, você, montar uma casa, ter filho,
adquirir patrimônio, trabalhar e trabalhar, montar uma casa e, depois, nela,
recebe com frequência todos os parentes perdendo a sua paz e tranquilidade. Nem
dá para reclamar porque quando a pessoa se casa leva consigo a família do cônjuge
consigo para dentro de casa nem que seja virtualmente e às vezes esse pacote é
indigesto, repugnante. Só de pensar nisso, no replay, nessa vida entro em
pânico e aí que me solidarizo com os meus amigos que viram suas liberdades
virarem fumaça para viver “até que a morte nos separe” ao lado de mulheres
frias, egoístas, que depois de alguns anos perdem o encanto tornando-se
verdadeiras matronas colecionadores de varizes monstruosas, celulites que
parecem verdadeiras montanhas e estrias que mais parecem rodovias
intermináveis. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
Quando o disco
finalmente terminou, eu suspirava e pensava: ainda bem que estou assim ou menos
durmo tranquilo, de bem com a vida todas as noites. Hoje mais do que nunca
percebo que estou certo de estar do jeito que estou, livre desse caminho,
porque consegui conquistar muitas coisas bacanas, e por isso, qualquer
tentativa de cerceamento, de colonização, de invasão de minha individualidade
que vem sendo conquistada durante a minha trajetória de vida. Ainda pretendo
dar muitos passos, mas com as minhas próprias pernas sem precisar de mentir
para ninguém para poder manter as atividades que mais gosto sem ter que abrir
mão da minha felicidade, e por isso mesmo que hoje, agora, vou dormir
tranquilo, mas e você? O que é que vai fazer amanhã? <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<o:p></o:p></div>
<span style="font-family: "century gothic" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">
</span><br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<o:p></o:p></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "century gothic" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "century gothic" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "century gothic" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "century gothic" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "century gothic" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "century gothic" , sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
O Colecionadorhttp://www.blogger.com/profile/10506977271191114043noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9068128367623759830.post-38439665605930018292014-05-01T05:02:00.002-03:002014-05-01T05:04:21.882-03:00Rock News: Confira "Fooled By Your Guts" do novo álbum, do Tankard<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhzqk_HsVn4fYzqjx8D46ajk4KAn5Tm_uQPiBJV7Gx3bRNQQP_tnOKrVM2A-eCZwLNuWNV9kYWbQupWlz9t2n0lRiHXi8WJ49S-8KzGNDX6UTNlIBTWKhdWaudrHCt0n9fP56WHbd2pnpfG/s1600/tankard-rib.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhzqk_HsVn4fYzqjx8D46ajk4KAn5Tm_uQPiBJV7Gx3bRNQQP_tnOKrVM2A-eCZwLNuWNV9kYWbQupWlz9t2n0lRiHXi8WJ49S-8KzGNDX6UTNlIBTWKhdWaudrHCt0n9fP56WHbd2pnpfG/s1600/tankard-rib.jpg" /></a></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Os reis da cerveja, o Tankard vão lançar RIB, o novo álbum de estúdio, em 20 de junho via Nuclear Blast. As sessões de gravação do sucessor de "A Girl Called Cerveza" rolaram no Studio 23, em Frankfurt, na terra natal dos thrashers. A produção foi, outra vez, executada por Michael Mainx. A arte gráfica foi novamente desenhada pelo estudante Patrick Strogulski, que é aluno do renomado artista alemão Sebastian Krüger. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"></span></div>
<a name='more'></a><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Segundo Andreas Geremia, "R.I.B" continua a história, do álbum Chemical Invasion (1987) e desta vez o professor maluco retorna para a sua vingança prometendo não falhar como aconteceu na sua primeira tentativa a vinte anos atrás. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Confira a nova faixa:</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="480" src="//www.youtube.com/embed/63S0fzcBc-I" width="853"></iframe>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<br />
<br />
<br />O Colecionadorhttp://www.blogger.com/profile/10506977271191114043noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9068128367623759830.post-67086218963004210892014-05-01T04:31:00.002-03:002014-05-01T04:31:31.907-03:00Rock News: O Arch Enemy solta "As The Burns Page" do seu novo álbum. <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQ65l55Y5qJwS6shfgjZPGSZTZlbG_qc4-0vt1R8ZefGtgLa_UN-YhvPZtTAjQQn9Kz79UPcAYD6JlGrPRfy84FfoSoZJYRKjVSpuz0E6uQrTnOkSd2qq4IN9jgYg4SDDtx3BSejlnJGPU/s1600/10153652_786423028059249_8197655598332340211_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQ65l55Y5qJwS6shfgjZPGSZTZlbG_qc4-0vt1R8ZefGtgLa_UN-YhvPZtTAjQQn9Kz79UPcAYD6JlGrPRfy84FfoSoZJYRKjVSpuz0E6uQrTnOkSd2qq4IN9jgYg4SDDtx3BSejlnJGPU/s1600/10153652_786423028059249_8197655598332340211_n.jpg" /></a></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O Arch Enemy está divulgando War Eternal, o primeiro álbum, sem Angela Gossow e que marca a estreia da nova vocalista, Alicia White-Gluz, ex-The Agonist. O novo registro dos suecos aterrissara nas lojas em junho via Century Media. A produção ficou a cargo do produtor Jens Bogren. Já essa maravilhosa arte gráfica que estampa e embala o álbum é de autoria de Costin Chioreanu. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"></span></div>
<a name='more'></a><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Confira a faixa apresentada no formato Lyric video:</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<br />
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="480" src="//www.youtube.com/embed/9lXuZHkOoH8" width="853"></iframe>
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />O Colecionadorhttp://www.blogger.com/profile/10506977271191114043noreply@blogger.com0