31 de agosto de 2012

Resenha de cd: UFO - Seven Deadly (2012)


O UFO é uma das grandes bandas da década de 1970, que continuam na ativa gravando ótimos álbuns e fazendo bons shows também. Por isso é muito bom ver esses senhores na ativa e esperar pelos novos lançamentos, pois nunca decepcionam e mantém o mesmo espírito das antigas, ou seja, o auge e com uma diferença muito grande jamais repetiram a mesma fórmula de um álbum para outro independente da formação seja a clássica ou posteriores (que geralmente caem como uma luva e mantém a chama acesa sempre pensando no futuro). Depois de três anos o grupo retorna com Seven Deadly o sucessor natural de The Visitor (2009) e apostando num som encorpado e característico o álbum vem a lume para reafirmar porque as bandas das antigas ainda se sobre saem e ainda hoje são a preferência esmagadora dos fãs de rock pesado. 



O som para quem já conhece sabe que é o mesmo hard rock e heavy metal como sempre fizeram e isso já faz 43 anos e por isso falo sem problemas o UFO soa como ele próprio e isso não vergonha nenhuma e quem ainda mão ouviu a banda quando o fizer vai entender o  porque. Este álbum remete à ápoca dourada do grupo na década de 1970, e outro elemento que sempre esteve presente é o Blues, afinal de contas Phil Moog sempre que vai compor para um novo álbum volta lá nas raízes para buscar as inspirações necessárias para levar a empreitada adiante. 

O guitarrista Vinnie Moore se mostrou a escolha certa para assumir as seis cordas no lugar do indefectível guitar hero, alemão Michael Schenker, mas ambos tem uma caracteristica muito forte e fundamental em comum, pelo fato de serem virtuose pura nos momentos solos cuja melódia é a grande prioridade. O restante dos companheiros do guitarrista começando pelo vocalista e líder do grupo Phil Moog a voz ainda mantém o mesmo vigor de outra hora marcado presença sempre precisar de gritar ou qualquer outro tipo de truque para impressionar e o baterista Andy Parker está lá detonando também já no caso baixista é um pouco complicado, pois estamos falando de uma volta parcial da formação original e como não contou com Pete Way três baixistas (Rob Delucca, Lars Lehamn e Barry Sparks) diferentes fizeram as gravações do álbum. 

     
O material que compõe o track list é incrível começando pelas mais pesadas e rápidas Fight Night e Wonderland que contam com riffs alucinantes e pesados. Já no blues três faixas podem facilmente fazer a alegria da rapaziada, pois prestem bem atenção em faixas como The Fear, Mojo Town e Steal Yourself ambas possuem e riffs e solos arrebatadores assim como a interpretação vocal de Moog enfim faz toda a diferença e ai reside um dos grandes diferenciais desta banda, pois é impossível ficar indiferente a estas faixas e ao álbum inteiro que mescla heavy, hard e blues fundindo-os numa amalgama poderoso e as demais faixas que completam o álbum reforçam a potência do grupo. A boa qualidade do álbum se assegura com Wonderland, Year of the Gun, The Last Stone Rider e a mais lenta Burn Your House Down e The Waving Good Bye que também é uma faixa lenta. Nada está fora do lugar ou soa forçado demais, pois é apenas uma banda de rock pesado desfilando seu som. 

Se no passado a banda já era boa e colocou nas mãos de seus fãs álbuns clássicos como: Phenomenon (1974), Lights Out (1977) e Strangers in the Night (1979), nos dias atuais é capaz de produzir novos clássicos prontos para marcar gerações e mais gerações de novos fãs de rock pesado e por isso ajude a manter a chama acesa e conquiste esta obra o mais rápido o possível para a sua coleção e divirta-se.

NOTA: 9,0

Faixas:

01. Fight Night
02. Wonderland
03. Going Down Mojo Town
04. Angel Station
05. Year Of The Gun
06. The Last The Stone Rider
07. Steal Yourself
08. Burn Your House Down
09. The Fear

10. Waving Goodbye    









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