11 de janeiro de 2014

Resenha de cd: Motörhead - Aftershock (2013)


Eu e muitos fãs do Motörhead ao redor do mundo fomos pegos de surpresa quando foi noticiado, que Lemmy havia passado mal e se submetido a uma cirurgia para colocar marca passo e que a diabetes havia piorado e posteriormente havia passado mal em cima do palco e teve de terminar o show e que os médicos haviam cogitado a possibilidade dele encerrar a carreira, o mestre está em repouso se recuperando para retornar em plena forma. Alguns temeram pelo pior e que o novo álbum Aftershock nem fosse ser lançado, mas felizmente não foi o que aconteceu ainda bem senão eu nem estaria aqui escrevendo estas miseras linhas. 



Gravado em fevereiro de 2013 e finalmente lançado em outubro, porém atrasado devido as complicações, pois nesse período turbulento ainda não estava totalmente terminado e claro que se tornou um dos mais esperados do ano. Aftershock não é inovador, ou seja, não reinventa a roda, mas a mantém girando a toda força. O que encontramos aqui é o verdadeiro Motörhead e isso já basta para um álbum desse power trio. Lemmy nunca decepcionou ao longo de décadas no comando desse patrimônio do som pesado. Continua imortal jus as honras que recebe dos seus fãs. 

A produção foi assinada por Web Cameron desde o álbum Inferno (2004) e nesses quase dez anos fez um ótimo nos álbuns do Motörhead. A voz de Lemmy continua poderosa e os problemas de saúde já citados em nada atrapalharam o trabalho. A sonoridade é aquele rock and roll sujo e pesado, veloz como manda a tradição, enfim uma porrada que dá aquela paquerada no metal. Mikkey Dee continua massacrando e muito bem o seu kit e o guitarrista Phill Campbell também não deixa por menos e continua alucinando com seus ótimos riffs e solos.


A faixa de abertura "Heatbreaker" começa arrasadora e realmente parte corações e é o primeiro clipe promocional. O disco é todo equilibrado, ou seja, nada está fora do lugar as composições tem personalidade própria e fazem dele um ótimo álbum. "Coup de Grace" é outra pancada enquanto o lado rock mostra a sua face em "Do you Believe?". Já o lado hard tem vez em "Do you Believe". Assim como o Brasil ganhou uma homenagem o México também ganhou a sua altura em "Going to Mexico", porém a dedicada ao Brasil deixaesta comendo poeira. As demais faixas que completam o álbum não ficam nada atrás e até balada tem também "Dust and Glass" e para constar "Paralyzed" é uma faixa que realmente paralisa e prende a atenção encerrado com chave de ouro o álbum. 

Aftershock é um álbum de superação, sacrifício levado as últimas conseqüências de uma banda que continua firme e forte na estrada durante quase quarenta anos levando o espetáculo do rock and roll pelos quatro cantos do planeta aumentando sua legião de fiéis seguidores. Terminando aproveitem este disco o quanto puderem, pois como o dia de amanhã é uma incógnita, um enigma indecifrável e cheio de surpresas estilo kinder ovo às vezes para o lado negativo da força e por isso este pode ser o último, enfim não é o clássico dos clássicos, mas mantém o Motörhead no seu devido lugar. 

NOTA: 8,5

Lista de músicas: 

01 Heartbreaker
02 Coup de Grace 
03 Lost Woman Blues 
04 End of Time 
05 Do You Believe 
06 Death Machine
07 Dust and Glass 
08 Going to Mexico 
09 Silence When You Speak to Me 
10 Cruing Shame 
11 Queen of the Dmaned 
12 Knife 
13 Keep Your Powder Dry 
14 Paralyzed 








  

    
















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