12 de janeiro de 2013

Guia do Colecionador: As 10 melhores capas de 2012


É totalmente dispensável dizer que o ano de 2012, foi de longe superior ao ano de 2011, em termos de lançamentos e a qualidade destes álbuns que foram despejados nas prateleiras das lojas ao redor do planeta. Todos sabemos que um álbum representa passa uma mensagem, pois é assim que a arte funciona e o conceito do álbum é refletido não apenas nas letras e nem apenas na estética utilizada para expressar a idéia, ou seja um disco ele é u conjunto completo e a outra parte importante é capa que o embala, pois em alguns casos é ela que atrai os consumidores e os faz compra-lo. 



A capa do álbum, geralmente reflete a visão do grupo e é uma ponte entre as demais partes que compõe o trabalho, ou seja, um elo de ligação e por isso ela não está ali por acaso, enfim apenas para ilustrar essa função é claro que é muito bem vinda, mas a principal função é o ato simbólico e informativo que o fã ou interessado no trabalho vai captar quando entrar em sintonia com o material e por isso a capa que embala os trabalhos atualmente vem surpreendendo e mostrando-se verdadeiras obras de arte, mas é lógico que existem algumas que decepcionam e muito e até afastam a possibilidade de vender o álbum. 

Como eu já havia selecionado os melhores álbuns de 2012, agora eu resolvi fazer o mesmo, mas só que com as capas porque o trabalho do artista gráfico também parte responsável pelo sucesso do trabalho e quem gosta de música e avalia o álbum pelo conjunto da obra reconhece de imediato a necessidade de se mostrar este trabalho importante e por isso vou compartilhar com vocês as que eu considero as melhores do ano passado e espero que vocês gostem e se divirtam. 


  
Para mim este é o melhor álbum de 2012 disparado, nenhuma banda conseguiu fazer um tão forte e sombrio como este e neste caso a capa foi desenhada por Eliran Kantor que seguiu uma idéia do guitarrista Eric Peterson. O desenho foi intitulado "The Wild God of the Forest" e representa perfeitamente o conceito de toda as letras do álbum e reflete exatamente a sonoridade do álbum pesada, sombria e épica. 


Outro grande álbum de 2012, aqui os caras dosaram na medida certo o metal e o pop e o resultado ficou perfeito e a capa parece ser tão delicada, mas é uma imagem psicodélica e bem viajante que reflete muito bem os devaneios sonoros do grupo norte americano que se trilhar este caminho logo estará junto aos gigantes do gênero sem qualquer sombra de dúvida.


Outro dos meus favoritos de 2012, e não é atoa, pois estamos falando de um disco ímpar e ousado até a estratosfera e também mescla muito bem o metal e o pop com o progressivo e o resultado é uma viagem cósmica que não poderia ser melhor embalado e tudo no álbum soa viajante, calmo e bem reflexivo excelente. 


Este é daqueles álbuns que quando você pretende ouvir tem que esquecer do mundo a sua volta e mergulhar profundamente na mensagem dele e a capa já trata de sintoniza-lo com a atmosfera dele e o símbolo somado a paisagem já indica uma viagem espiritual e mística digna de um hippie, Chris Robinson mandou muito bem aqui e foi muito feliz no conjunto deste excelente álbum. 



Gosto do tipo de arte gráfica das bandas de thrash metal por que elas já vão direto ao assunto de uma maneira tão brutal e tão eficiente ao passar a sua mensagem sobre os fatos do cotidiano e a visão exprimida pelas letras são tão brutais e peculiares e o Destruction como poucos soube despejar sua enxurrada de críticas e este álbum é um dos grandes do ano passado e só não entrou na minha lista porque o adquiri recentemente. 



O Grave Digger sempre presentou os seus fãs com belíssimas capas e no ano passado não foi diferente com Clash of the Gods que deixa bem claro do que se trata de um álbum conceitual envolvendo a Grécia Antiga e o mascote com os cabelos estilo Medusa ficaram incríveis totalmente heavy metal e assim como ele tem que ser desafiador. 



A Suécia é um país que não precisa e nunca precisou provar nada para ninguém quando o assunto é heavy metal e os demais subgêneros, pois este país escandinavo ao longo da história sempre mostrou-se uma verdadeira fonte inesgotável de bandas e muito boa por sinal e o Grand Magus representa muito bem a nova safra e com The Hunter os caras arrebentaram e muito a capa é perfeita e simboliza perfeitamente as suas intenções e realmente estão caçando os fãs que nem fazem força contrária e transforma-se em presas fáceis para este hábil e exímio caçador. 



As capas do Napalm Death sempre chama a atenção por causa das mensagens políticas e as críticas sociais e políticas já são destaque logo de cara e representam a brutalidade do som dos caras e aqui mais uma vez o grupo mostrou esse lado escrachado e sombrio e por isso mesmo que esta capa esta aqui. 


Essa capa é uma verdadeira obra de arte e mostra na íntegra o que é o Angel Witch e o seu fabuloso trabalho, que remete diretamente entre o céu e o inferno e uma certa mística. Quando este álbum saiu eu sinceramente fui surpreendido, pois não esperava que o Kevin Heybourne ressuscitasse a velha bruxa e sua áurea sombria e mística e a capa comprova que isso realmente rolou e diz facilmente o que uma capa não faz, heim? 


  
Mais uma vez o Zeppelin de Chumbo cruzou os céus londrinos em meio ao crepúsculo para mais uma vez, quem sabe a última para dar o seu testemunho porque eles foram e ainda são gigantes e depois tanto despertaram para colocar em prática o seu pesado e demolidor, uma dádiva.  













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