5 de abril de 2014

Cinco discos para você conhecer Neil Young


Neil Young é um dos grandes nome do rock cuja carreira brilhante soma meio século desde o começo no Buffalo Springfield, no CSNY e finalmente na sua carreira solo muitas vezes assinando grandes álbuns com o Crazy Horse parceria muito bem sucedida de longa data que rendeu clássicos e mais clássicos. A sonoridade caminha entre o acústico e o elétrico na mais absurda distorção e vai lá nas alturas afinal de contas rock é mesmo. Uma simbiose perfeita entre blues, country, folk e rock tinge o som desse cara. 



Aqui para apresenta-lo aos inciantes, eu fiz uma lista básica de uma discografia que conta com mais de quarenta álbuns só de estúdio e mais alguns ao vivo. A lista é simples não tem nada de complexo e obviamente reflete o meu gosto pessoal é mais honesto assim. O cara caminha para os seus setenta anos e ainda tem lenha de sobra para queimar e para mostrar aos mais novos como é que faz rock com honestidade e principalmente com o coração. 

É impossível ficar indiferente a música desse sujeito legendário, que ao meu ver nunca decepcionou e cada disco tem sua personalidade e acima de marca de qualidade acima de qualquer suspeita e por isso pessoal eu vos convido a conferir a minha humilde lista que é verdadeira e sincera e que julgo ser um grande apanhado desses anos todos de uma cara que nunca desistiu do sonho hippie, das causas sociais e da ecologia e a partir desse momento é com você. 



Este disco é da primeira banda dele quando ainda estava no Canadá e com ele estava Stephen Stills futuro companheiro de banda dele com quem gravariam um clássico que representou a década de 1970. Aqui o som é aquele rock característico dos anos de 1960 e já trazia o clássico o clássico Mr. Soul que tornaria-se obrigatório nos sets de seus shows solo, que aliás leva outros clássicos dessa banda. 

Qualquer pessoa que se interesse conhecer a carreira de Neil Young de ponta a ponta tem como missão escutar esse disco e de preferência reservar um cantinho especial para todos os outros porque clássicos são eternos assim como os diamantes. 


Depois de cair do Buffalo Springfield, Neil Young juntou-se com Stills na banda Crosby, Stills Nash que já tinha lançado um álbum auto-intitulado em 1969. Essa parceria rendeu Deja Vú e ao contrário do significado da palavra, os efeitos causados por ele devido ao seu impacto nunca tinha sido sequer vislumbrados antes. Neste breve fase, o tom da festa era o folk e o rock muito misturados e o resultado disso é um disco calmo, tranquilo, mas pungente e crítico. 

Ouvir faixas como Helpless, Woodstock, Teach Your Children e as demais era de arrepiar, ir a loucura nos seus mais profundos sentimentos. Pena que essa parceria durou apenas este álbum de estúdio, pois ela funcionava em paralelo a incipiente carreira solo de Neil Young que nesta altura já tinha dois álbuns lançados e bem recepcionados e caminhava para o seu terceiro. 


Este é o segundo álbum solo de Neil Young e o primeiro da parceria com a Crazy Horse e o saldo desse álbum é uma coletânea de músicas clássicas que embalaram os fãs dele durante a década de 1970 e algumas tornaram-se obrigatórias nos sets acústicos ou elétricos das turnês do cidadão. Aqui o rock com guitarras ultra distorcidas e com o volume lá no máximo com partes country e blues contrastavam com o folk que também entrou na dança. 

Faixas longas no estilo jam característica presente até hoje nos álbuns lançados por eles você encontrar nas longas Down By the River e Cowgirl in the Sand  e também outro hit Cinnamon Girl que já foi coverizada por inúmeros artistas. As demais são excelentes e mantém o nível do álbum. Enfim, é o disco do sonhos da banda dos sonhos para os fãs do sonho cujo sonho nunca acabou e jamais acabará. 
  

   
Clássico nasce clássico e vive eternamente nos corações e não há nada que desfaça esse laço de paixão. Harvest é o primeiro sucesso comercial da carreira solo de Neil Young. Ele supera After Gold Rush de longe tanto na sonoridade quanto nas letras que aparecem cada vez mais pungentes e esse fator ajuda a emplacar mais algumas canção clássicas e obrigatórias no repertório dos shows do cidadão. 

A colheita aqui é praticada não com um ceifador, mas com faixas do calibre de Out of the Weekend, Heart of Gold, a pungente Old Man (escrita para o caseiro de sua fazenda e não o pai dele como pensam muitos) e a sentimental The Needle and Damage Done. Nesta concha recheada de pérolas a riqueza é desmedida e coração é mais do que de ouro. 


Praticamente todos os artistas passam por fases de autos e baixos, mas é justamente nesse segundo caso que as coisas esquentam. Quando a fase é ruim é ruim mesmo e nada dá certo e para Neil Young nos anos 80 as coisas não fáceis e até processo da Geffen tomou justificando que ele não era ele absurdo não? 

Só que o abismo não é eterno para alguns e estes alguns conseguem voltar e renascer e voltam a brilhar para a alegria dos seus fãs e Freedom é esse grito de liberdade, de independência de revolta contra o mundo e também é um aviso de que o sonho hippie ainda está ai, e que devemos pensar localmente para pensar globalmente e para manter tudo girando a esperança de um mundo melhor capitaneado pelo amor e pela liberdade está registrado na rebeldia de Rockin' in the Free World, que foi o combustível de muitas das minhas noites em que sonhei e desejei desesperadamente pelos paraísos não artificiais.  










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