O Overkill surigiu em New Jersey em 1982, nessa época o heavy metal ainda estava em processo de formação e a NWOBHM era recém nascida, mas já falava alto através de bandas como o Angel Witch, Diamond Head e Iron Maiden (que estava prestes a lançar The Number of the Beast um marco para o estilo em si). O Thrash Metal ainda estava na incubadora esperando o seu momento chegar, pois ele não tardaria a aparecer através dos seus maiores expoentes que naquele primeiro momento seriam o Metallica e o Slayer que em 1983 lançaram os álbuns Kill 'Em All e Show no Mercy cuja sonoridade ainda era o heavy metal, mas só que era mais acelerado e mais pesado e agressivo que o tradicional.
Ao longo da década mais bandas começariam a surgir e nesta esteira o Slayer e o Metallica continuavam na lideranças operando várias mudanças, ou seja, criando uma nova estética e o progresso mais uma vez apareceu nos álbuns Ride the Lightning (1984) e Hell Awaits (1985), o primeiro apesar de trazer um som mais distanciado e mais bem elaborado e desenvolvido que o seu antecessor já mostrava uma banda com um é no Thrash Metal enquanto o segundo já abandonava por completo o heavy metal apresentando no anterior e já mostrava o futuro totalmente desinibido e com as características que se tornariam a marca registada da banda. Bandas mais novas como Anthrax que sempre andou um passo atrás das pioneiras lançava naquele momento o álbum Spreading the Desease (1985), e partir de então mostrava um futuro promissor e no velho continente surgiam bandas como: Onslaught, na Inglaterra com o álbum Power From Hell (1985) e na Alemanha surgia quase ao mesmo tempo a trinca de ferro do thrash metal germânico o Sodom, Kreator e o Destruction e no país do EUA, o Canadá já tinha na estrada o Exciter que também já estava no segundo álbum e mostrava um som mais speed.
Em 1986, o Slayer e o Metallica voltariam a cena cada um lançando a sua obra máxima o primeiro ultrapassou os limites da compreensão com Reign in Blood, um álbum que quebrava as barreiras, ou seja, os limites do metal e o hardcore e resultado foi um som veloz, rápido e brutal e do outro lado força estava Master of Puppets com um som não menos brutal, veloz, pesado e agressivo ao mesmo tempo, mas com um jeito totalmente diferente, pois era mais trabalhado e mais quebrado enfim a estética que definia o que thrash metal de uma vez por toda estava em cena. O Overkill estreou no cenário com o álbum Feel the Fire (1985) e já começou incendiando, pois o álbum apesar de não ser thrash como a principal trica do thrash americano mandava um som no estilo motörhead, mas só que mais sujo, mais agressivo e mais pesado e com umas pitadas de hardcore.
A primeira formação era um quinteto, mas já trazia a base do grupo que gravaria o primeiro álbum, enfim nos vocais lá estava o eterno Bobby "Blitz" Ellsworth com sua voz de serra elétrica, no baixo D.D. Verni na bateria Rat Skates e depois de uma formulação que no caso implicava no guitarrista saía Dan Spitz que foi integrar o Anthrax em 1984, e no seu lugar entrou Bobby Gustafsson que também participou do debut do grupo. A banda estava sob contrato com a Megaforce Records que naquela altura ainda era uma pequena gravadora que lançou muitos dos grandes nomes do cenário thrash metal norte americano (Anthrax, S.O.D e o Metallica).
A primeira formação era um quinteto, mas já trazia a base do grupo que gravaria o primeiro álbum, enfim nos vocais lá estava o eterno Bobby "Blitz" Ellsworth com sua voz de serra elétrica, no baixo D.D. Verni na bateria Rat Skates e depois de uma formulação que no caso implicava no guitarrista saía Dan Spitz que foi integrar o Anthrax em 1984, e no seu lugar entrou Bobby Gustafsson que também participou do debut do grupo. A banda estava sob contrato com a Megaforce Records que naquela altura ainda era uma pequena gravadora que lançou muitos dos grandes nomes do cenário thrash metal norte americano (Anthrax, S.O.D e o Metallica).
O Overkill naquele momento já estava na linha de frente do thrash metal ao lado do Anthrax, do Metallica, Megadeth e Slayer mesmo estando numa posição de menor destaque a banda já havia mostrado que estava no páreo e que tinha muito para mostrar e conquistar o seu lugar ao sol e ser um dos grandes. Tudo conspirava a favor do quarteto de New Jersey, pois havia mais uma novidade que ia de encontro a banda e no caso era a parceria entre a Megaforce Records e major Atlantic Records responsável por colocar no mercado grandes nomes dá de 1970 (no caso o gigante Led Zeppelin), iria injetar uma grana considerável no grupo e também passaria a distribuir os seus álbuns, e o próximo passo naturalmente seria gravar o segundo álbum de estúdio.
As gravações do segundo álbum do Overkill rolaram de setembro a dezembro de 1986, e desta vez a produção não ficou a cargo de Carl Kennedy (ex-The Rods) e Jon Zazula (que devido ao sucesso da sua produção em Kill 'Em All passou a ser o caça talentos da gravadora e inclusive foi o próprio quem assinou com o Overkill) e sim de outro grande nome Alex Perialas (que masterizou, mixou e também fez a engenharia de som) em conjunto com a própria banda. O álbum estreou nas lojas em março de 1987, e a crítica e os fãs foram lá na estratosfera, pois em Taking Over a banda havia mudado completamente e aquele "thrash metal" incipiente a lá Motörhead passou para um som com personalidade própria e à agressividade, a brutalidade, a velocidade e a rapidez estavam lá marcando a sua presença de forma inigualável.
Finalmente assim como os demais companheiros de estrada, o grupo marcava a sua entrada definitiva no já consolidado thrash metal e as várias bandas que integraram o cast do estilo iam simplesmente brotando mundo pelo afora trazendo a sua mensagem. Taking Over veio para colocar o ghrupo entre os grandes e o movimento do Thrash Metal não ficava restrito apenas a Bay Area, pois New Jersey e New York também tiveram grande presença na cena e o Overkill passaria a ser um dos gigantes.
A ferocidade de Taking Over começa logo na abertura com "Deny the Cross" cuja bateria demolidora cheia de viradas e quebradas e os riffs incessantes de guitarra e os vocais serra elétrica de Blitz além de negar a cruz e tudo mais negavam qualquer espécie de reino dos posers era a nova ordem do thrash metal chegando ao lado caramulhão para virar tudo de cabeça a baixo. O thrash metal correria aparece em "Wrecking Crew" cuja letra fala de destruição do estilo de vida over the top enfim na mais thrash metal e um verdadeiro hino do grupo que está presente em todos os shows. Em "Fear his Name" o lado cadenciado e não menos pesado e brutal se manifesta através de fortes viradas de bateria, riffs e mais riffs acompanhados de belas camadas de solos no estilo virtuose e a letra fala contra a guerra, pois afinal de contas o mundo ainda estava mergulhado na guerra fria. A quarta faixa "Use your Head" trás de volta o clássico thrash metal e também é a clássica combinação álcool e prostitutas segunda a letra enfim rock, sexo e muito álcool na parada. Para fechar o lado A, com chave de ouro entra em cena "Fatal if Swallowed" cheia de mudanças de ritmos com todos os elementos característicos que o thrash pede.
O lado B, já começa a milhão com "Powersurge" e dá nem não tempo para o ouvinte respirar com tamanha agressividade emanada do grupo que não fazia concessão alguma e apenas fazia estremecer as estruturas do heavy metal como um todo, enfim não haveria mais nenhuma fronteira que não pudesse ser quebrada e de uma maneira bem simplória fala sobre as construções e desconstruções do poder nas mãos os medíocres. Todo clássico que se preza tem que ter o seu hit e com o Overkill não foi diferente e a faixa "In Union we Stand" é mais do que um simples hit, ela é um hino de união entre as bandas e os demais integrantes do cenário, e devido ao sucesso gigantesco foi a escolhida para ser o primeiro vídeo clipe do grupo. "Electro-Violence" é aquele som energético e cheio de vibração cuja instrumental se equipara as faixas thrash que alternam correria e momentos cadenciados e faz uma crítica a violência. Fechando o álbum vem a faixa "Overkill II (The Nightmare Continues) cujo controle é assumido por uma roupagem pesada e mais corrida pela bateria que funciona em perfeita sintonia com o baixo e permite que a guitarra mantenha a velocidade e o peso abrindo o caminho para o personagem Overkill entrar em cena e destruir as suas vítimas sem a menor piedade.
Novamente o grupo passou uma reformulação, pois o baterista Rat Skates se mandou e para o seu lugar foi recrutado Sid Falck que fez a turnê ao lado do grupo e no futuro lançaria mais alguns álbuns com o grupo. Taking Over apesar não ter ganho nenhum disco de ouro, platina e muito menos diamante pelo menos conseguiu um feito inédito para a banda entrou no top 200 da Billboard atingindo a 191º posição por onde ficou uma semana. Enfim mais um clássico do estilo surgia e o Overkill sagrava-se em definitivo um dos grandes nomes do cenário e figurava entre os líderes do movimento. Para quem é fã de thrash metal e só conhece as bandas mais badaladas confira este álbum, pois apesar de não ser da Bay Area é uma linha no horizonte que tem muito para dizer.
Track List:
A1. Deny the Cross
A2. Wrecking Crew
A3. Fear his Name
A4. Use your Head
A5. Fatal if Shallowed
B1. Powersurge
B2. In Union we Stand
B3. Electro-Violence
B4. Overkill II (The Nightmare Continues)
As gravações do segundo álbum do Overkill rolaram de setembro a dezembro de 1986, e desta vez a produção não ficou a cargo de Carl Kennedy (ex-The Rods) e Jon Zazula (que devido ao sucesso da sua produção em Kill 'Em All passou a ser o caça talentos da gravadora e inclusive foi o próprio quem assinou com o Overkill) e sim de outro grande nome Alex Perialas (que masterizou, mixou e também fez a engenharia de som) em conjunto com a própria banda. O álbum estreou nas lojas em março de 1987, e a crítica e os fãs foram lá na estratosfera, pois em Taking Over a banda havia mudado completamente e aquele "thrash metal" incipiente a lá Motörhead passou para um som com personalidade própria e à agressividade, a brutalidade, a velocidade e a rapidez estavam lá marcando a sua presença de forma inigualável.
Finalmente assim como os demais companheiros de estrada, o grupo marcava a sua entrada definitiva no já consolidado thrash metal e as várias bandas que integraram o cast do estilo iam simplesmente brotando mundo pelo afora trazendo a sua mensagem. Taking Over veio para colocar o ghrupo entre os grandes e o movimento do Thrash Metal não ficava restrito apenas a Bay Area, pois New Jersey e New York também tiveram grande presença na cena e o Overkill passaria a ser um dos gigantes.
A ferocidade de Taking Over começa logo na abertura com "Deny the Cross" cuja bateria demolidora cheia de viradas e quebradas e os riffs incessantes de guitarra e os vocais serra elétrica de Blitz além de negar a cruz e tudo mais negavam qualquer espécie de reino dos posers era a nova ordem do thrash metal chegando ao lado caramulhão para virar tudo de cabeça a baixo. O thrash metal correria aparece em "Wrecking Crew" cuja letra fala de destruição do estilo de vida over the top enfim na mais thrash metal e um verdadeiro hino do grupo que está presente em todos os shows. Em "Fear his Name" o lado cadenciado e não menos pesado e brutal se manifesta através de fortes viradas de bateria, riffs e mais riffs acompanhados de belas camadas de solos no estilo virtuose e a letra fala contra a guerra, pois afinal de contas o mundo ainda estava mergulhado na guerra fria. A quarta faixa "Use your Head" trás de volta o clássico thrash metal e também é a clássica combinação álcool e prostitutas segunda a letra enfim rock, sexo e muito álcool na parada. Para fechar o lado A, com chave de ouro entra em cena "Fatal if Swallowed" cheia de mudanças de ritmos com todos os elementos característicos que o thrash pede.
O lado B, já começa a milhão com "Powersurge" e dá nem não tempo para o ouvinte respirar com tamanha agressividade emanada do grupo que não fazia concessão alguma e apenas fazia estremecer as estruturas do heavy metal como um todo, enfim não haveria mais nenhuma fronteira que não pudesse ser quebrada e de uma maneira bem simplória fala sobre as construções e desconstruções do poder nas mãos os medíocres. Todo clássico que se preza tem que ter o seu hit e com o Overkill não foi diferente e a faixa "In Union we Stand" é mais do que um simples hit, ela é um hino de união entre as bandas e os demais integrantes do cenário, e devido ao sucesso gigantesco foi a escolhida para ser o primeiro vídeo clipe do grupo. "Electro-Violence" é aquele som energético e cheio de vibração cuja instrumental se equipara as faixas thrash que alternam correria e momentos cadenciados e faz uma crítica a violência. Fechando o álbum vem a faixa "Overkill II (The Nightmare Continues) cujo controle é assumido por uma roupagem pesada e mais corrida pela bateria que funciona em perfeita sintonia com o baixo e permite que a guitarra mantenha a velocidade e o peso abrindo o caminho para o personagem Overkill entrar em cena e destruir as suas vítimas sem a menor piedade.
Novamente o grupo passou uma reformulação, pois o baterista Rat Skates se mandou e para o seu lugar foi recrutado Sid Falck que fez a turnê ao lado do grupo e no futuro lançaria mais alguns álbuns com o grupo. Taking Over apesar não ter ganho nenhum disco de ouro, platina e muito menos diamante pelo menos conseguiu um feito inédito para a banda entrou no top 200 da Billboard atingindo a 191º posição por onde ficou uma semana. Enfim mais um clássico do estilo surgia e o Overkill sagrava-se em definitivo um dos grandes nomes do cenário e figurava entre os líderes do movimento. Para quem é fã de thrash metal e só conhece as bandas mais badaladas confira este álbum, pois apesar de não ser da Bay Area é uma linha no horizonte que tem muito para dizer.
Track List:
A1. Deny the Cross
A2. Wrecking Crew
A3. Fear his Name
A4. Use your Head
A5. Fatal if Shallowed
B1. Powersurge
B2. In Union we Stand
B3. Electro-Violence
B4. Overkill II (The Nightmare Continues)
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