19 de outubro de 2011

Classic Hard: Deep Purple - In Rock

Ano de Lançamento: 1970
País de Origem: Inglaterra
Estilo: Hard Rock
Line-up: Ian Gillan (v), Ritchie Blackmore (g), Roger Glover (bx). Jon Lord (t) & Ian Paice (bt)
Produtor: Deep Purple
Premiação: Certificado de Disco de Ouro (USA) e Disco de Prata (UK).
Singles: Cry Free e Black Night


 O Deep Purple começou sua carreira na Inglaterra em 1968 cuja primeira formação contava com Ritchie Blackmore na guitarra, Jon Lord no teclado, Ian Paice na bateria e no baixo Nick Simper e nos vocais Rod Evans e o resultado do 'MK I" foram três álbuns de estúdio, Shades Of Deep Purple (1968), Keeps Of Talesym (1968) e Deep Purple (1968) cuja sonoridade era uma mistura de blues, psicodelia e rock progressivo deixando Blacmore e Lord descontentes e decidiram então mudar a sonoridade da banda e para isso era necessário reestruturar a banda e isso implicava em fazer mudanças no line-up  e o resultado foi a demissão do vocalista Rod Evans e do baixista Nick Simper  para entrada de Ian Gillan e Roger Glover ambos egressos do Episode Six e assim estava formado "MK II", mas as apresentações começaram sem os dois novos membros que tiveram de cumprir compromissos contratuais junto ao Episode Six intercalando três apresentações com o Deep Purple. 



A banda continuara a seguir seus trabalhos e projetos tranqüilamente cujos trabalhos em realizados por Jon Lord em  Concert For Group & Orchestra (que trazia a união das linguagens do rock e da música erúdita que influenciaria as composições do grupo num futuro não obstante cujos resultados podem ser ser conferidos em Machine Head lançado em 1972) estavam sendo finalizados e posteriormente foi apresentado no Royal Albert Hall local onde pela primeira vez os ingleses puderam conferir a faixa Child In Time (surgida de um improviso feito por Jon Lord do tema Bombay Calling da banda It's a Beautiful Day) que apresentava a nova proposta sonora do banda com solos poderosos, os gritos de Gillan e mudanças de ritmos, mas só isso não seria necessário era preciso um álbum para mostrar as transformações que tomaram conta do Deep Purple neste final de década. 

E para isso era necessário gravar um novo trabalho de estúdio que pudesse mostrar a nova fase do Deep Purple , e assim a banda inicia os trabalhos de gravação do que viria a se o primeiro registro da nova fase da banda no IBC Studios em Londres onde registraram primeiro as faixas Living Wreck e a instrumental Jam Stew e a faixa seguinte foi Into The Fire e depois de uma breve pausa nos trabalhos de gravação os músicos retornam ao estúdio que agora era o De Lane Lea Studios para dar continuidade nos trabalhos de In Rock, gravando Hard Lovin' Man e na volta ao IBC Studios gravaram Cry Free (que não entrou no álbum) e Flight Of The Rat que foi gravada novamente no De Lane Lea Studios, a agenda da banda tornava-se um impecilho para que a banda trabalhasse exclusivamente no álbum fato que acabou incomodando a gravadora que começou a pressionar o grupo para finalizar o álbum que já estava atrasado e na falta de estúdios acabaram "optando" pelo Abbey Road Studios onde gravaram Bloodsucker encerrando os trabalhos de gravação do álbum, mas faltava um item importante para promover o novo material  um single fato que os obrigou a voltar mais uma vez ao De Lana Lea Studios afim de sanar essa falta e saíram de lá com a faixa Black Night cujo lado foi a faixa Speed King como lado B cuja capa conta com uma foto da formação anterior.  

O álbum é lançado no mercado britânico no dia 03 de junho de 1970 marcando a virada na mesa do Deep Purple, pois, In Rock mostrava o Deep Purple a todo vapor quebrando barreiras com faixas rápidas pesadas deixando claro que havia rompido com o passado apresentando uma sonoridade renovada cujo resultado pode ser conferido nas sete faixas apresentadas no álbum (cuja a capa era uma paródia da famosa escultura do Monte Rushmore sediado em Keystone na Carolina do Sul nos Estados Unidos), cuja a abertura Speed King abordava a paixão pela velocidade enfim nada mais apropriado para tal abordagem, Bloodsucker dedicada a um empresário que havia lhes passado a perna, e seguindo a lista as faixas Hard Lovin' Man, Living Wreck e Into The Fire puxavam este petardo conduzindo o ouvinte a loucura e os resultados dessa destruição sonora atingiram em cheio as paradas britânicas onde o álbum entrou na 4º posição enquanto nos Estados Unidos o resultado foi bem diferente pelo fato de chocar-se com o trabalho realizado em Concert For Group & Orchestra e por isso não passou da 143º posição fato que só mudou após sucesso obtido com Machine Head (1972), enfim In Rock é  um clássico que atravesssou décadas arrebatando fãs e mais fãs para o Deep Purple.  

 Track List

Lado A

01 - Speed King
02 - Bloodsucker
03 - Child In Time

Lado B

01 - Flight Of The Rat
02 - Into The Fire
03 - Living Wreck
04 - Hard Lovin`Man

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