17 de dezembro de 2011

Guia do Colecionador: Uriah Heep


 
E a primeira banda a participar desta seção é o Uriah Heep por seu uma das banda mais importantes da década de 1970 que foi formada  na Inglatera na final dos da década de 1960 cujo som feito pelos rapazes de Londres é uma misto de Hard Rock/Progressivo e Psicodélico criando uma massa sonora poderosa cujo peso e uma das caracteristicas marcantes do grupo o tanto que a banda fez sucesso na Europa  mas em contra partida nunca conseguiu obter o mesmo sucesso no mercado norte-americano





O Uriah Heep lançou álbuns marcantes como os The Magicians Birthday e o Demons And Wizards mas forjou sua sólida reputação com o álbum ao vivo Live 1973 além de influenciar várias gerações de ouvintes e músicos pelas décadas seguintes embora não tenho obtido o status que a santa trindade do rock setentista Black Sabbath, Led Zeppelin e Deep Purple e atravessou quatro longas décadas sobrevivendo aos trancos e barrancos e várias mudanças na formaçãoque ainda canta e encanta. 
  

Clássicos

Demons And Wizzards (1972)

Este disco marca o ínicio da melhor fase do Uriah Heep (que já vinha de três lançamentos mas ainda não tinha estourado mundialmente falando, pois a fama que tinha era restrita até então ao mercado casero) e pode ser considerado a obra máxima do grupo e também um dos principais discos da década de 1970 além de ser considerado como referência para o estilo o que é um fato inevitável, pois, quando consultada a obra é possível entender logo de cara o porque da grandiosidade desse álbum.

Tudo em Demons And Wizzards exala a perfeição desde a natural evolução nas composições mostrando uma banda bem mais amadurecida e também na qualidade de gravação que passou para 16 canais além da arte gráfica que ficou a cargo do grande Rodger Dean (que trabahlou com Yes, Baby Ruth entre outros) e a capa elaborada para o álbum em questão trazia uma paisagem sombria e ao mesmo tempo com um toque mistico com todo aquele ar progressivo que escondia um pênis e uma vagina enfim as  mensagens sublininares eram uma caracteristica do trabalho do artista.   

O álbum trazia um som inspirado forte e invetavelmente arrebatador e prova disso começa com a faixa The Wizard que até ganhou video clipe, Circle Of Hands, Traveller In Time, Rainbow Demon e a faixa Easy Livin' o grande hit da banda que também ganhou vídeo clipe promocional e assim o grupo ganhou fama status e chegou até ganhar um disco de ouro no mercado norte-americano e para além disso também conquistou outros marcados mais distantes como o Japão e a Austrália e atuação do grupo não deixa dúvidas do merecido reconhecimento pelo álbum que entrava nas paradas mundiais.

E para promover o álbum foram criados dois singles um obviamente para Easy Livin' e que trazia uma outra versão para a faixa Gypsy no lado B e outro para The Wizard que trazia no seu lado B a inédita Why  e assim o Uriah Heep com Demons And Wizards entra no circuito mundial de turnês e show que sacodiram o planeta e deu ao grupo sua identidade e assim o Uriah Heep estava pronto para o futuro que lhe abriria muitas portas que ajudariam a banda forjar os sólidos caminhos em busca de consolidar-se no mercado internacional.

The Magician's Birthday (1972)

Ano de 1972 para o Uriah Heep era de comemorações primeirament pelo sucesso obtido com Demons And Wizards que colocará o grupo na rota mundial de turnês incluindo o sucesso conquistado no perigoso mercado norte-americano o sonho de toda banda de rock pesado e para manter a boa frase era necessáriio a gravação de mais um novo trabalho que deixa-se a banda em evidência e dessa maneira o empresário da banda não hesitou em manda-los ao estúdio para que parte dessa empreitada pudesse ter continuidade.

E assim o Uriah Heep entra em estúdio novamente e de lá saem com outro material inédito que viria as lojas em novembro de 1972 tudo isso poucos meses depois do lançamento de seu antecessor que ainda esta em evidência e mantendo a mesma linha dele o novo material apresenta um novo clássico que além de manter a banda em evidência torvana-se também uma referência da década de 1970, pois, a sonoridade seguia os mesmos passos de seu antecessor.

Com The Magian's Birthday o Uriah Heep consolidava sua posição no mercado norte-americano onde novamente ganhou disco de Ouro e além disso faixas como Sunrise, Echoes In The Dark deixam ouvinte arrepiado e na seq6uência outras faixas como Blind Eye, Tales, Rain afirmam e reafirmam o status de álbum clássico de The Magician's Birthday que é um álbum atemporal por isso até os dias atuais conquista novos fãs.

Além de tudo isso a banda encontrava-se inspirada e David Byram emerge como um dos maiores vocalistas da época fazendo frente a vocalistas do peso de David Coverdale, Paul Rodgers, Robert Plant, Ozzy Osbourne e muitos outros e os seus companheiros não ficavam atrás e Mick Box com a sua guitarra mágica desfilava riffs certeiros acompanhados de solos sentimentais que traduziam a essência do Uriah Heep e a bateria poderosa e esmagadora de Lee Kerslake não dava tregua alguma somanda ao baixo de Gary Thain que sempre fora muito subestimado  e destarte o Uriah Heep conseguirá manter-se no topo independente do gosto ou não da imprensa porque faz o trabalho de um artista clássico é aceitação popular e não um critico cuja opinião em muitos casos é irrelevante e infelizmente os jornalistas da época não  entenderam o grupo e seu fantástico trabalho.          

   Imperdíveis


Sweet Freedon (1973)  


Depois de lançar dois clássicos definitivos não só da banda mas também do estilo conseguindo manter-se em evidência nos principais mercados do período inclusive no mais promissor de todos eles o norte americano onde a banda ganhou dois discos de ouro seguidos e para manter-se em tal posição era necessário selar de vez o status de grande banda e a missão que viria a seguir não seria das mais fáceis  pois a banda tinha lançados dois grandes álbuns e o próximo material seria o teste de fogo para os caras do Uriah Heep.

E ainda colhendo os dividendos de The Magician's Birthday o Uriah Heep entra novamente em estúdio para gravar o seu sexto álbum de estúdio cuja a empreitada dura de junho a julho de 1973 com a produção de Gerry Bron a capa desta vez não contou com otalento de Roger Dean (autor das capas progressivas dos álbuns anteriores) optou-se por uma foto da banda ao pôr do sol que caiu muito bem e revela muito bem o conteúdo mistico que a banda sempre carregou consigo.

O novo álbum intitulado Sweet Freedon vem a público em setembro de 1973  que manteve a pegada poderosa de seus dois antecessores e obteve o mesmo reconhecimento vendendo horrores e alcançando pela terceira vez consecutiva o certificado de disco ouro e na inglaterra a exemplo de The Magician's também obteve o disco de prata  e assim a banda mais uma vez consiguirá manter-se em evidência mantendo a qualidade e as caracteristicas da banda.

E as faixas de destaque ficam por conta de Sweet Freedon, If I Had The Time, Philgrim e o grande hit do álbum Stealin' que virou single exclusivo para a promoção do álbum no mercado norte americano contando com a faixa Dreamer e outro single também foi lançado com a faixa Sweet Dream cujo lado B contou a faixa Seven Stars e nas paradas mundais o disco alcançou na Inglaterra a 18º posição, nos charts norte-americanos a 33º posição enquanto na Noruega alcançou a 2º posição e na Austrália ficou na 33º posição.


Return To Fantasy (1975)
Em 1975 o Uriah Heep já começava a experimentar alguns dissabores e o primeiro deles começa com a primeira baixa no line-up do grupo com a saída de Gary Thain (ue acabaria falecendo meses depois por overdose de heroína) e para o seu lugar foi recrutado John Wetton (ex-King Crimson) que também que também cantava e além do seu intrumento de origem tocava melotrom também.

O grupo começa uma nova fase com Return To Fantasy, pois, ao contrário de seus antecessores a sonoridade começava a mudar e junto com a sonoridade as letras também começaram a mudar preferindo abordar temas mais simples mas sem deixar de lado as caracteristicas que consagraram a banda.

O novo material foi gravado em Londres (ING)  durante o inverno de 1975 em dois estúdios diferentes, pois, uma parte ocorreu no Lansdowne Studios e no Morgan Studios e foi lançado em Maio de 1975 e trazia ótimas composições como Return To Fantasy (onde os climas caracteristicos criados pelos moogs de Hensley se fazem presentes), Shady Lady (uma faixa cde rock clássica que não deixa parado e nem entiado), Devil's Daughter (um belo rock cheio de refrãos grudentos com belos riffs de Mick Box)  e Beautiful Dream e ainda trazia uma balada a faixa Why Did You Go totalmente sentimental. 

Embora o disco tenha apresentado mudanças desaprovados pelos fãs o Uriah Heep lançava mais uma vez um grande álbum que alcançava a 7º posição nos charts britânicos e assim como Wonderworld ganhou um disco de prata pelas vendagens em sua terra natal.  



High And Mighty (1976)
Toda banda de rock tem seus problemas com os integrantes e as separações em alguns casos especiais são inevitaveis e fazem parte do jogo e o para o Uriah Heep os fatos não foram diferentes primeiramente com a saída e posterior falecimento do baixista Gary Thain e a entrada do talentoso John Wetton gravaram um grande álbum que marcaria a despedida do vocalista David Byram.

Com High Mighty nas mãos mesmo não convencedo crítica e fãs o Uriah Heep não deixou sua caracteristica tradicional de lado pois, trata-se de um álbum recheado de excelentes composições que foram simplementes injustiçadas ms o tempo trataria de colocar o álbum no seu devido lugar pois afinal de contas trata-se de um álbum clássico de fato. 

As faixas mostram isso tranqüilamente e embora a banda deixasse os temas misticos de lado e apostasse numa sonoridade mais direta e faixas como One Way Another um hard rock claussudo recheado de bons riffs de guitarra e como sempre as baladas não podem faltar e dessa vez o Uriah Heep se supera ao gravar Weep In Silence de longe a melhor de todas que gravaram  e a lista de faixas arrasadoras não para por ai continuam Can't Keep A Good Band Down, Misty Eyes, Midnight e Footsprint In The Snow. 

Depois de muita instabilidade devido as bebedeiras homéricas do vocalista David Byram que inclusive atrapalhavam o vocalista nas apresentações pois não eram raras as ocasiões que o vocalista psaa mal em pleno palco resultante dos excessos a banda então resolveu despedi-lo uma atitude nada salutar, pois, a banda foi reprova pela atitute tanto pela imprensa como pelo público, mas o golpe mais duro seria o falecimento de do vocalista em 1985 devido as complicações oriundas do alcoolismo, mas enfim deixaou um grande legado para consolar os fãs. 

Bons              


Firefly (1977)
Depois da saída de David Byrom o Uriah Heep se viu em apuros pois era necessário encontrar um vocalista que estiversse a altura de tal empreitada e grandes vocalista como David Coverdale que com o fim do Deep Purple em 1976 chegou a fazer testes para entrar na banda assim como Ian Hunter recém saído do Mott The Hoople o ex-Heavy Metal Kids Gary Holton mas nenhum deles ficou com o posto quem foi o escolhido foi John Lawton que játinha no seu currículo três álbuns com a banda alemã Lucifers Friend. 

E na sua estréia com o Uriah Heep gravaram Firefly que comprova que a escolha dele para o posto foi a mais indicada pela qualidade apresentada no disco e faixas que evidenciam esse bom momento é que não falta e comcemos então pela primera, ou seja a faixa de abertura The Hanging Tree onde o vocalista desfila todo seu estilo em linhas sensacionais mostram que Roger Glover tinha um bom faro para vocalistas e não falhara em sua indicação 

O álbum ainda oferece outras faixas que não decepcionam e as baladas Wise Man, Firefly e Be Away Too Long mantém a tradição de belas melodias no que tange genero sempre presente nos álbuns do grupo e os rocks obviamente não ficam de fora e como Do You Know, Who Needs Me e Rollin' On mostravam toda a classe do grupo e mostravam que a banda renascia com uma nora e também voltava aos climas misticos de outra hora. 

Embora o Uriah Heep não tenha obtido o sucesso da fase anterior pelo menos a banda mantinha-se viva e além disso saia John Wetton entrava Trevor Bolder e fica de consolo para os fãs um grande álbum que trazia uma banda renovada pronta para continuar  fazendo seus shows e encantar as platéias para quem tocava ao redor do planeta.  

        
Raging Silence (1989)
Depois de passar um ano turbulento em 1985 com a notivia da morte de David Byram que abalou a banda e o fracasso do péssimo Equator lançado nomesmo ano e também perder o contrato com CBS e que acabou culminado com a saída do vocalista e ator Peter Goalby junto John Sinclair e após esse período obscuro a banda permaneceu inativa por um período razoavelmente longo.

E com a entrada do vocalista Bernie Shaw e do tecladista Trevor Bolder a banda estava novamente pronta para recomeçar as atividades e os shows com a nova formação e um fato inédito ocorreu pois o Uriah Heep era a primera banda ocidental a se apresentar na extinta U.R.S.S fazendo dez apresentações no estádio Olimpico de Moscow e a primeira apresentação resultou no álbum ao vivo Live In Moscow (1988).

Mas só o álbum ao vivo não era necessário para mostrar a força da banda embora a qualidade dele mostrasse que a banda estava redondinha e não precisa provar nada a ninguém e esse novo recomeço aconteceria com Raging Silence lançado em 1989 trazendo uma banda apostando num hard rock preciso e seguro mantendo o AOR de outros tempos mas só que mais pésado e consistente que os anteriores.

E os destaques ficam para as faixas Hold Your Head Up (um cover da banda Argent), Blood Red Rose (faixa originalmente composta por Peter Goalby mas que fora regravada na voz de do novo vocalista) e a melodica Cry Freedom que conta com refrão ultra grudentos que quando o ouvinte se dá conta esta cantando sem perceber. 

E novamente o Uriah Heep ressurgia das trevas e embora a banda não alcanasse o sucesso de outra hora mas pelo menos Raging Silence serviu para manter a banda na estrada e assim possibilitou-os  a manter a regularidade nos lançamentos e turnês e assim o fez até os dias de hoje com os álbuns mais recentes Wake The Sleeper (2008) e Into The Wild (2011)     


Descartável



Conquest (1980)

Depois da saída do vocalista John Lawton que deixou três bons álbuns Firefly (1977), Innocent Victim (1978) e Fallen Angel (1978), e novamente a banda se via impelida a procurar outro vocalista e outra baixa foi a saída do baterista Lee Kerlake que foi para a banda solo de Ozzy Osbourne e foi substituído por Chris Slade e o vocalista anunciado para ocupar posto foi John Sloman.

O novo trabalho Conquest marca um período de transição para a banda que assim como muitas outras sobreviventes da década anterior apostaram suas no AOR para algumas deu certo para outras não e para o Uriah Heep essa transição foi um tanto amarga, pois, o novo disco mostra uma banda sem identidade toda atrapalhada e perdida enfim uma bagunça só e o resultado foi um disco sem peso, ou seja, fraco bem abaixo do esperado de uma banda que até poucos anos atrás atirava pedradas dos seus instrumentos agora derrepente caiam em som comercial totalmente desfocado e impreciso.  

Esse foi o último trabalho com Ken Hensley que acabou abandonando o barco e o Uriah Heep entrava de vez numa crise com o seu pior trabalho que não deixou outra alternativa ao seu companheiro de banda Mick Box a encerrar as atividades temporariamente devido a fraco do disco e ao desgaste que o Uriah Heep vinha sofrendo a tempos e que justificavam a decisão forçada pelo guitarrista que se vira sozinho com a banda na mão.  

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