O Marduk desde a sua formação inicial e estréia mostravam que ao longo dos anos se tornariam uma máquina de destruição fazendo um black metal sombrio, pesado e brutal ao longo de mais uma década deixaram um rastro marcado por álbuns excelentes, pois não existe um único se quer que você diga: "esse é ruim, não é Marduk". Neste anos os suecos retornaram das sombras para lançar as chamas do inferno queimar e atormentar as almas e leva-las consigo pelos caminhos negros de satanás.
O que podemos falar sobre Serpent Sermon é que ele mantém o extremo e o melódico ligados por um único fio condutor e é essa a expectativa que gira em torno deste álbum de inéditas. O começo não poderia ser menos instigante, pois após a introdução a faixa "Serpent Sermon" entra com toda a sua potência mostrando aos ouvintes para que vieram, pois é puro ódio e blasfêmia. O trabalho é avassalador como sempre e continua inoculando, o seu veneno através das furiosas guitarras de "Messianic Pestilence" e não dá tréguas, pois estes suecos querem ver sangue, suor e lágrimas verterem de seus fãs se for possível, pois este é o objetivo de Serpent Sermon, um convite a blasfêmia, a luta contra o cristianismo e suas amarras.
Justamente nessa pegada Old School insana que o Marduk construiu um verdadeiro monumentos as artes negras, pois este é álbum é pura devoção ao ódio, as sombras e a eterna destruição com este track list mortal, visceral e arrebatador como o Black Metal Moderno tem que ser, pois estamos falando do horror e da repugnância que esta banda passa ao desfilar a sua declaração macabra e sombria que segue nas faixas "Souls For Belial" que já conta com um andamento mais cadenciado, mas que caminha dentro da proposta do álbum, "World Of Blades" e "Coram Satanas".
Os tempos áureos de Panzer Division Marduk (1999) e La Grande Dance Macabre (2001), estão de volta e assumem o controle em faixas como "Hail Mary (Piss-Soaked Genuflection)", "Damnation´s Gold" e "Gospel Of The Worm", todas recheadas pelos brutais riffs de guitarra no melhor estilo serra elétrica mesclando a brutalidade e cadencia sem deixar se perder pelo meio do caminho. "Temple Of Decay" apresenta uns teclados bem sombrios e mórbidos com um clima arregaçador completados pela cadência proporcionada pelo grupo.
Os contras desse álbum foi o excesso de efeitos usados nos vocais de Mortus e pela produção que poderia ter deixado o álbum mais pesado e límpido, pois é muito chato ouvir um álbum de metal extremo e ficar curtindo aquele massa sonora embolada, mas os pontos negativos não preocupam, pois seria chato sempre ouvir a mesma coisa, mas quem sabe no próximo eles não acertam a mão e equilibram esses pontos e eles passam a ser positivos. Para quem gosta tanto do velho como do novo Marduk sem problemas, mas para os mais radicais pode surgir alguns conflitos, mas tratando-se de Marduk tudo é possível e por isso mesmo não fique de fora dessa.
NOTA: 7,0
Faixas:
01 – Serpent Sermon
02 – Messianic Pestilence
03 – Souls For Belial
04 – Into Second Death
05 – Temple Of Decay
06 – Damnation’s Gold
07 – Hail Mary (Piss – Soaked Genuflexion)
08 – M.A.M.M.O.N.
09 – Gospel Of The Worm
10 – World Of Blades
11 – Coram Satanae
02 – Messianic Pestilence
03 – Souls For Belial
04 – Into Second Death
05 – Temple Of Decay
06 – Damnation’s Gold
07 – Hail Mary (Piss – Soaked Genuflexion)
08 – M.A.M.M.O.N.
09 – Gospel Of The Worm
10 – World Of Blades
11 – Coram Satanae
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