Quem viu a primeira
passagem do Iron Maiden pelo Brasil, em 1985, ficou deslumbrado por ter a
experiência de ver pela primeira vez um gigante do heavy metal em pleno auge, e
por isso, não foi à toa, que a primeira edição, a fase romântica, marcou de
forma indelével o imaginário coletivo das gerações posteriores que tomaram
conhecimento do que havia acontecido, que era um sonho distante, através dos
famosos bootlegs que faziam a cabeça e também fizeram decolar a imaginação e a
vontade de viver na pele a experiência do que seria assistir ao vivo e a cores
um show da Donzela de Ferro. Ulteriormente
rolou a segunda edição do dito festival, a penúltima edição da fase romântica, isto
é, uma sequência antológica repleta de shows tórridos de Megadeth, Judas Priest,
Queensrÿche entre outros que a exemplo dos primeiros também estavam no auge de
suas carreiras. O Iron Maiden em 1990 lançou o álbum No Prayer For The Dying,
um disco que não é ruim, contudo, está longe dos maiores êxitos e, depois, em
1992, soltou Fear Of The Dark que também não salvou exceto pela faixa título que
se tornou um emblema e em todos os shows e parte considerável dos lançamentos
ao vivo está presente. As coisas não foram legais, os dois álbuns não decolaram.
Em 1993, a saída de Bruce Dickinson pegou todos de surpresa anunciando a sua
saída do grupo e o fato gerou tanta comoção que até show de despedida teve,
cheio de pirotecnias, foi transmitido para o mundo o todo, no Brasil quem fez a
transmissão foi a Band.