Em 2006 o Celtic Front retornava com o álbum Monotheist inaugurando uma nova sonoridade, ou seja, a banda estava explorando outros caminhos ainda mais sombrios, mórbidos e sonoridade havia mudado consideravelmente, mas manteve as características originais. Em 2008 Tom Warrior saí da banda e afirma que era impossível continuar, pois segundo ele razões pessoais o levaram a tomar essa decisão, mas ela não resultou no fim dele no mundo da música pelo contrário ele formou outra banda: o Tryptikon (cujo nome é uma brincadeira com o nome Trytptych e o logotipo é baseado por um padrão de escrita da República de Weimar).
A idéia por trás do projeto segundo o sue mentor era torna-lo mais próximo do Celtic Frost, mas a linha escolhida para ser seguida dali para frente seria a mesma aplicada em Monotheist (2006), mas só que muito mais pesada, sombria e mórbida. Primeiramente a banda foi formada com o baterista St. Reed Mark que já havia tocado no Celtic Frost na década de 1980 e depois foi substituído pelo também baterista Norman Lonhard, para o baixo foi chamada a baixista Vanja Slajh e pronto estava formado o Tryptikon e o próximo passo era partir para o estúdio para confirmar todas as declarações dados pelo líder.
Os trabalhos de gravação do álbum, começaram no mês de agosto e se arrastaram até novembro de 2009, no Woodshed Studios, na Alemanha cujo proprietário é o guitarrista V. Santura (integrante da banda de Black Metal alemã, Dark Fortress), e ainda de quebra assinou a produção com Tom Warrior. O álbum ainda trás as participações especiais de Simone Wollenweider novamente, pois ela havia participado com os vocais no álbum do Celtic Frost e agora emprestava novamente os seus vocais, A. Acanthus Gristle também participou emprestado os seus vocais e no piano de cauda o convidado foi Fredy Schnyder e no violino a convidada foi Nadine Rimlinger e as composições foram assinadas por Tom Warrior, Unala e o guitarrista Santala.
O álbum Eparisteras Demonaes desembarcou nas lojas em março de 2010, e trazia um som forte, pesado, brutal, sombrio e mórbido bem mais vitaminado do que Monotheist que havia sido lançado há quatros anos atrás, mas seguia a mesma linha e afirmava o caminho que havia inaugurado naquele período. Com uma sonoridade muito bem trabalhada e muito bem equilibrada os caras acertaram na mosca e a missão desta vez sairia vencedora ainda mais com um título tão forte como Eparisteras Daimones vem de Aleister Crowley do Liber XXV's A Estrela Ritual de Ruby e em grego ΕΠΑΡΙΣΤΕΡΑ ΔΑΙΜΟΝΕΣ significa "na minha mão esquerda os demônios.
Agora falando do set list deste álbum que é o que interessa começaremos pela faixa de abertura Goetia uma das mais longa com o total de 11 minutos cuja sonoridade mórbida, sombra começa na mais pura velocidade quebrando tudo com os vocais gritados e desesperados de Warrior e depois vai se entrelaçando num ritmo cadenciado e veloz mostrando um bom trabalho nas guitarras. A tribal The Prolonging é mais longa faixa com um pouco mais de 19 minutos, tem sonoridade pesada e guitarras abafadas cujo andamento cadenciado para ser o caminho o Hades. Abyss Within My Soul relembra os climas da suíte de Tryptyc do álbum Monotheist porém é mais pesada e mórbida e as demais como: A Thousand Lies, In Shrouds Decayed, Shrine (um interlúdio cheios de efeitos e vozes femininas), Myopic Empire e Descent mantém o alto nível do álbum e mostram e comprovam a solidez do novo caminho seguido pelo Trypticon neste trabalho.
A capa foi criada por HR Giger e chama-se Vlad Tepes e remete ao mesmo clima da capa de To Mega Therion (1985), com aquelas figuras disformes movendo-se como se estivessem numa espécie de orgia sexual e combina muito bem com a proposta do álbum, pois em Eparisteras Daimones nada está fora do lugar tudo se encaixa perfeitamente como um enorme quebra cabeças tétrico e gótico também, pois a banda caminha mais uma vez pelo esquema do avante garde sem medo algum, pois aqui é parte do estilo da banda que conseguiu refinar ainda mais o seu som e aperfeiçoou um paradigma para o futuro do metal extremo, pois este aqui até então já mais havia sido visto antes.
É claro que este álbum não supera o legado do Celtic Frost, mas mostra que existem várias possibilidades que devem ser exploradas dentro heavy metal sem medo algum e pelo que representa a figura de Tom Warrior nada mais apropriado do que uma música que represente os tempos atuais, ou seja, que acompanhe os rumos que a música extrema vem tomando ano após ano e com Eparisteras Diamones a banda dá um passo importante para se tornar uma das bandas mais importantes da atualidade e pode vir a influenciar mais algumas gerações e por isso já pode ser considerado um álbum fundamental e para aqueles que ainda o desconhecem, mas conhecem o Black Metal tradicionalmente praticado pelo Celtic Frost, Bathory e Venom na década de 1980 e o Black Metal moderno cujo inicio rolou na década de 1990 na Noruega pelas mãos das lendas Mayhem, Dark Throne e Burzum e querem experimentar algo diferente, novo com certeza o encontraram aqui, por isso não perca tempo e deixe levar por este peso pesado da atualidade é garantia de diversão.
Track List:
01. Goetia
02. Abyss Within My Soul
03. In Shrouds Decayed
04. Shrine
05. A Thousand Lies
06. Descendent
07. Myoptic Empire
08. My Pain
09. The Prolonging
Agora falando do set list deste álbum que é o que interessa começaremos pela faixa de abertura Goetia uma das mais longa com o total de 11 minutos cuja sonoridade mórbida, sombra começa na mais pura velocidade quebrando tudo com os vocais gritados e desesperados de Warrior e depois vai se entrelaçando num ritmo cadenciado e veloz mostrando um bom trabalho nas guitarras. A tribal The Prolonging é mais longa faixa com um pouco mais de 19 minutos, tem sonoridade pesada e guitarras abafadas cujo andamento cadenciado para ser o caminho o Hades. Abyss Within My Soul relembra os climas da suíte de Tryptyc do álbum Monotheist porém é mais pesada e mórbida e as demais como: A Thousand Lies, In Shrouds Decayed, Shrine (um interlúdio cheios de efeitos e vozes femininas), Myopic Empire e Descent mantém o alto nível do álbum e mostram e comprovam a solidez do novo caminho seguido pelo Trypticon neste trabalho.
A capa foi criada por HR Giger e chama-se Vlad Tepes e remete ao mesmo clima da capa de To Mega Therion (1985), com aquelas figuras disformes movendo-se como se estivessem numa espécie de orgia sexual e combina muito bem com a proposta do álbum, pois em Eparisteras Daimones nada está fora do lugar tudo se encaixa perfeitamente como um enorme quebra cabeças tétrico e gótico também, pois a banda caminha mais uma vez pelo esquema do avante garde sem medo algum, pois aqui é parte do estilo da banda que conseguiu refinar ainda mais o seu som e aperfeiçoou um paradigma para o futuro do metal extremo, pois este aqui até então já mais havia sido visto antes.
É claro que este álbum não supera o legado do Celtic Frost, mas mostra que existem várias possibilidades que devem ser exploradas dentro heavy metal sem medo algum e pelo que representa a figura de Tom Warrior nada mais apropriado do que uma música que represente os tempos atuais, ou seja, que acompanhe os rumos que a música extrema vem tomando ano após ano e com Eparisteras Diamones a banda dá um passo importante para se tornar uma das bandas mais importantes da atualidade e pode vir a influenciar mais algumas gerações e por isso já pode ser considerado um álbum fundamental e para aqueles que ainda o desconhecem, mas conhecem o Black Metal tradicionalmente praticado pelo Celtic Frost, Bathory e Venom na década de 1980 e o Black Metal moderno cujo inicio rolou na década de 1990 na Noruega pelas mãos das lendas Mayhem, Dark Throne e Burzum e querem experimentar algo diferente, novo com certeza o encontraram aqui, por isso não perca tempo e deixe levar por este peso pesado da atualidade é garantia de diversão.
Track List:
01. Goetia
02. Abyss Within My Soul
03. In Shrouds Decayed
04. Shrine
05. A Thousand Lies
06. Descendent
07. Myoptic Empire
08. My Pain
09. The Prolonging
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