Em 1980, novas bandas aparecem fazendo um som longe dos cacoetes setentistas, totalmente longe das estruturas do jazz e do blues e nessa esteira surgiram começaram a surgir novos sub gêneros como: o power metal, o thrash metal e black metal. As bandas investiam cada vez mais num visual de couro negro e repleto de tachinhas de metal e no estilo de vida também, pois a rapaziada ampliou os horizontes e as letras de suas músicas começaram abordar uma série de acontecimentos sociais.
Em 1981, o heavy metal ainda estava em processo de consolidação e novas bandas continuavam surgindo e outras vinham da década anterior e precisaram fazer uma adequação e o resto é a velha história que conhecemos. Enquanto as novas que surgiam acrescentando algo de novo a cena, que começava um excelente período de expansão e as mais variadas novidades iam surgindo e iam arrepiando a galera inclusive o setor mais conservador da sociedade.
As polêmicas não passaram batido e claro teriam o seu lugar garantido com o desenrolar dos anos e um famoso movimento liderado pelo ala conservadora tentava a qualquer custo proibir o heavy metal. Mas, antes disso acontecer muitas coisas estavam rolando no eixo América do Norte e Europa principalmente nos Estados Unidos que absorveria praticamente todo o contingente de bandas e estilos e também mostraria ao mundo a sua influência e importância ao longo da década que se iniciava e a popularidade junto a juventude daqueles tempos que consumiu como água milhares de álbuns despejados anualmente no mercado mundial.
A minha lista em primeiro lugar parte do meu gosto pessoal, e como ele é muito grande e abrange várias bandas garanto a você leitor que não foi nada fácil escolher essa pequena quantidade de álbuns, que provaram o seu valor ao longo das décadas e ainda hoje atraem público em torno de si e para as bandas que ainda hoje estão na ativa ajudam a lotar estádios e festivais com fãs mais do que dedicados. É com muito prazer que divido a mina lista com vocês e espero que gostem.
Os 10 melhores álbuns de 1981:
01. Venom - Welcome to Hell
Este álbum inaugura o metal extremo cuja sonoridade suja, agressiva e bruta aliada a temática satânica influenciou diretamente na criação do death metal e do black metal e ao lado do Celtic Frost, Bathory e Sarcófago transformou-se num ícone que até hoje é reverenciado por um séquito de fãs fiéis que se renovam todos os anos décadas após décadas.
O exemplo perfeito desta pancadaria sonora pode ser captada desde a abertura com: Sons of Satan, Welcome to Hell, Poison entre outras que fazem o inferno parecer um lugar para lá de amistoso e super festivo.
02. Black Sabbath - Mob Rules
No anterior o Black Sababth havia renascido em grande estilo e mostrou que não precisa de provar nada a ninguém, pois eram donos do próprio nariz. Renovaram o som e partiram para a nascente década de 1980 apavorando e mais uma vez confirmaram que estavam vivendo uma grande fase ao lançar este álbum.
Uma continuação e tanto de um trabalho brilhante, que tinha tudo para dar certo e mais uma vez conseguiram manter-se em evidência com letras mais sombrias que capturavam o novo espírito da velha bruxa que mostrava-se muito afim de jogo e as faixas Turn up the Night, Sign of the Southern Cross, Voodoo e as demais são a maior prova viva da grandeza do Black Sabbath em estúdio.
03. Riot - Fire Down Under
A Inglaterra estava na crista da onda, ou seja liderava o renascimento do Heavy Metal através da NHOBHWM, que extrapolou os limites da ilha de Albion e se espraiou para o mundo atingindo em cheio os EUA que também lançou seu ícones, mas nem tudo foi flores e o Riot que o diga. Os caras já tinham dois álbuns na praça: Rock City (1977) e Narita (1979), que mostravam o perfeitamente o poder de fogo dos caras.
Com Fire Down Under a banda conseguiu obter seu espaço ao sol depois de uma mãozinha de Neal Kay (famoso DJ), que sempre tocava o som dos caras no Soundhouse e o resto é história e se você ainda não conhece não perca tempo e confira faixas como: Sword & Tequila, Outlaw, Fire Down Under e o resto deste petardo imortal do heavy metal.
04. Ozzy Osbourne - Diary of a Madman
Em 1980, o ex-vocalista do Black Sabbath começou em grande estilo a sua carreira solo, mas ainda assim tudo era incerto e apesar disso ficar no ar havia algo conspirando a favor e logo veio o segundo álbum que mostrava que o novo capítulo que estava sendo escrito naquele momento daria excelentes frutos.
Com turnês lotadas milhares de cópias vendidas e as grandes polêmicas perseguindo o rei do metal não impediram sua ascensão meteórica ao trono de príncipe das trevas e apesar da sonoridade ser mais leve de que sua ex-banda e ser mais americanizada faixas como: Fly High Again, Believe, Over the Mountain entre outras mostravam que o vôo de Ozzy alcançaria terras ainda mais altas e vindouras, mas deixa óbvio uma coisa: ele ficará maior que seu ex-companheiros.
05. Saxon - Denim and Leather
O Saxon é uma daquelas bandas que exprimem o que é o heavy metal, os caras simplesmente criaram um padrão cru, agressivo e acima de tudo pesadíssimo em suas composições que tem lá as suas melodias que dão um toque especial as músicas que os caras criaram ao longo de sua carreira.
A década de 1980 mal tinha começado e os caras lançaram uma dupla de álbuns de tirar o fôlego, pois com Strong Army the Law (1980) e Wheels of Steel (1980), os britânicos deram uma nova cara ao heavy metal e de quebra conquistaram os corações dos seus fãs e um resumo desse começo que representa com fidelidade o que era a banda e o cenário pode ser conferido e assimilado através de clássicos como: Princess of the Night, Never Surrender e Denin and Leather.
06. Iron Maiden - Killers
Em 1980, veio a lume uma das maiores bandas de heavy metal que simplesmente abalou todas as estruturas do gênero apresentando um pesado, rápido e agressivo com uma cara punk, e já no primeiro álbum os caras já deixavam explicito que haveriam muitas surpresas por vir a tona.
No ano seguinte a estréia vinilica cujo álbum auto intitulado apresentava a mais nova sensação do metal britânico. Lançava o seu segundo álbum apresentando um som mais amadurecido e a surpresa nesse caso reside no fator tempo, pois em menos de um ano os caras subiram um degrau e já indicavam o futuro não obstante, pois Wrathchild, Innocent Exile e as demais faixas apontavam transformações que estavam a caminho e definiriam a década de 1980.
07. Picture - Heavy Metal Ears
Como já foi dito aqui o movimento britânico conhecido por NWOBHM foi responsável pelo surgimento de várias bandas no seu país de origem e como a sua popularidade se espalhou para outras terras e muitos jovens pegaram em guitarras para fazer o seu som, os holandeses do Picture são uma dessas bandas e começaram com gás total lançando Picture 1 (1981).
Os caras mostravam que também podiam fazer um som pesado com tudo o que o heavy metal precisa e nessa linha lançam Heavy Metal Ears ainda no mesmo ano de sua estréia e mandaram super bem e faixa título é o grande hit, mas o álbum ainda apresenta outras grandes faixas como: Unemployed, Out of Time e Night Tiger e a partir daí as coisas melhorariam e muito para eles.
08. AC/DC - For Those About to Rock
Em 1980 morre o vocalista Bon Scott e o pânico se instala porque a banda cogitou encerrar as atividades, mas percebeu que essa não era atitude correta e decidiram tocar o barco a diante e chamaram Brian Johnson e outro drama os perseguia, pois o vocalista original da banda não estaria mais lá, e o substituto teria que dar o sangue, e assim lançaram Back in Black e mostraram que poderiam seguir em frente.
No ano seguinte lançaram o segundo álbum da nova formação e apesar de não obter o mesmo desempenho do anterior, pelo menos manteve a banda em evidência e com larga sucesso e deixou para a galera grandes faixas como: For Those About Rock (obrigatória e com direito a canhões), Inject the Venom, Spellbound e mais outras antes de mergulharem num período de vacas magras.
09. Van Halen - Fair Warning
Imagine uma banda com um guitarrista que pode fazer o quiser com uma guitarra. Desde a estréia com Van Halen I (1978) e depois durante o desenrolar de sua incipiente carreira lançando as álbuns Van Halen II (1978) e Womans and Childrens First (1980), o Van Halen mostrava um som renovado e original pronto para o sucesso cuja popularidade cresceriam assombrosamente.
Fair Warning além de ser totalmente diferente dos anteriores e por apresentar composições mais sombrias manteve a banda na crista da onda vendendo milhões e mais milhões de cópias e assim o grupo emplacou mais clássicos como: Unchained, Dirty Movies, Hear About it e Mean Street e deixaram um monstro de peso e eficiência para os seus fãs.
10. Rush - Moving Pictures
Com Permanent Waves, o Rush começava a dar uma guinada na sua carreira ampliando os seus horizontes musicais os começaram a flertar com outros estilos e com sabemos eles são o Reggae e o New Wave. A banda sentia-se desorientada sobre o caminho a seguir e deseja o quanto antes se encontrar e deu ponta pé inicial escolheu uma linha e pronto era só dar o passo seguinte já que o primeiro foi bem sucedido não custava nada repetir a fórmula.
O grupo seguiu a mesma fórmula e produziu o seu campeão de vendas, que foi responsável por fazê-los ficarem conhecidos internacionalmente e escancarando novas portas, porém novas possibilidades e impulsionados por hits como: Tom Sawyer, Limelight e Camera Eye e as demais mostravam que sempre havia uma luz lá no final do túnel que estava sempre acessa.
Este álbum inaugura o metal extremo cuja sonoridade suja, agressiva e bruta aliada a temática satânica influenciou diretamente na criação do death metal e do black metal e ao lado do Celtic Frost, Bathory e Sarcófago transformou-se num ícone que até hoje é reverenciado por um séquito de fãs fiéis que se renovam todos os anos décadas após décadas.
O exemplo perfeito desta pancadaria sonora pode ser captada desde a abertura com: Sons of Satan, Welcome to Hell, Poison entre outras que fazem o inferno parecer um lugar para lá de amistoso e super festivo.
No anterior o Black Sababth havia renascido em grande estilo e mostrou que não precisa de provar nada a ninguém, pois eram donos do próprio nariz. Renovaram o som e partiram para a nascente década de 1980 apavorando e mais uma vez confirmaram que estavam vivendo uma grande fase ao lançar este álbum.
Uma continuação e tanto de um trabalho brilhante, que tinha tudo para dar certo e mais uma vez conseguiram manter-se em evidência com letras mais sombrias que capturavam o novo espírito da velha bruxa que mostrava-se muito afim de jogo e as faixas Turn up the Night, Sign of the Southern Cross, Voodoo e as demais são a maior prova viva da grandeza do Black Sabbath em estúdio.
A Inglaterra estava na crista da onda, ou seja liderava o renascimento do Heavy Metal através da NHOBHWM, que extrapolou os limites da ilha de Albion e se espraiou para o mundo atingindo em cheio os EUA que também lançou seu ícones, mas nem tudo foi flores e o Riot que o diga. Os caras já tinham dois álbuns na praça: Rock City (1977) e Narita (1979), que mostravam o perfeitamente o poder de fogo dos caras.
Com Fire Down Under a banda conseguiu obter seu espaço ao sol depois de uma mãozinha de Neal Kay (famoso DJ), que sempre tocava o som dos caras no Soundhouse e o resto é história e se você ainda não conhece não perca tempo e confira faixas como: Sword & Tequila, Outlaw, Fire Down Under e o resto deste petardo imortal do heavy metal.
Em 1980, o ex-vocalista do Black Sabbath começou em grande estilo a sua carreira solo, mas ainda assim tudo era incerto e apesar disso ficar no ar havia algo conspirando a favor e logo veio o segundo álbum que mostrava que o novo capítulo que estava sendo escrito naquele momento daria excelentes frutos.
Com turnês lotadas milhares de cópias vendidas e as grandes polêmicas perseguindo o rei do metal não impediram sua ascensão meteórica ao trono de príncipe das trevas e apesar da sonoridade ser mais leve de que sua ex-banda e ser mais americanizada faixas como: Fly High Again, Believe, Over the Mountain entre outras mostravam que o vôo de Ozzy alcançaria terras ainda mais altas e vindouras, mas deixa óbvio uma coisa: ele ficará maior que seu ex-companheiros.
O Saxon é uma daquelas bandas que exprimem o que é o heavy metal, os caras simplesmente criaram um padrão cru, agressivo e acima de tudo pesadíssimo em suas composições que tem lá as suas melodias que dão um toque especial as músicas que os caras criaram ao longo de sua carreira.
A década de 1980 mal tinha começado e os caras lançaram uma dupla de álbuns de tirar o fôlego, pois com Strong Army the Law (1980) e Wheels of Steel (1980), os britânicos deram uma nova cara ao heavy metal e de quebra conquistaram os corações dos seus fãs e um resumo desse começo que representa com fidelidade o que era a banda e o cenário pode ser conferido e assimilado através de clássicos como: Princess of the Night, Never Surrender e Denin and Leather.
Em 1980, veio a lume uma das maiores bandas de heavy metal que simplesmente abalou todas as estruturas do gênero apresentando um pesado, rápido e agressivo com uma cara punk, e já no primeiro álbum os caras já deixavam explicito que haveriam muitas surpresas por vir a tona.
No ano seguinte a estréia vinilica cujo álbum auto intitulado apresentava a mais nova sensação do metal britânico. Lançava o seu segundo álbum apresentando um som mais amadurecido e a surpresa nesse caso reside no fator tempo, pois em menos de um ano os caras subiram um degrau e já indicavam o futuro não obstante, pois Wrathchild, Innocent Exile e as demais faixas apontavam transformações que estavam a caminho e definiriam a década de 1980.
Como já foi dito aqui o movimento britânico conhecido por NWOBHM foi responsável pelo surgimento de várias bandas no seu país de origem e como a sua popularidade se espalhou para outras terras e muitos jovens pegaram em guitarras para fazer o seu som, os holandeses do Picture são uma dessas bandas e começaram com gás total lançando Picture 1 (1981).
Os caras mostravam que também podiam fazer um som pesado com tudo o que o heavy metal precisa e nessa linha lançam Heavy Metal Ears ainda no mesmo ano de sua estréia e mandaram super bem e faixa título é o grande hit, mas o álbum ainda apresenta outras grandes faixas como: Unemployed, Out of Time e Night Tiger e a partir daí as coisas melhorariam e muito para eles.
Em 1980 morre o vocalista Bon Scott e o pânico se instala porque a banda cogitou encerrar as atividades, mas percebeu que essa não era atitude correta e decidiram tocar o barco a diante e chamaram Brian Johnson e outro drama os perseguia, pois o vocalista original da banda não estaria mais lá, e o substituto teria que dar o sangue, e assim lançaram Back in Black e mostraram que poderiam seguir em frente.
No ano seguinte lançaram o segundo álbum da nova formação e apesar de não obter o mesmo desempenho do anterior, pelo menos manteve a banda em evidência e com larga sucesso e deixou para a galera grandes faixas como: For Those About Rock (obrigatória e com direito a canhões), Inject the Venom, Spellbound e mais outras antes de mergulharem num período de vacas magras.
Imagine uma banda com um guitarrista que pode fazer o quiser com uma guitarra. Desde a estréia com Van Halen I (1978) e depois durante o desenrolar de sua incipiente carreira lançando as álbuns Van Halen II (1978) e Womans and Childrens First (1980), o Van Halen mostrava um som renovado e original pronto para o sucesso cuja popularidade cresceriam assombrosamente.
Fair Warning além de ser totalmente diferente dos anteriores e por apresentar composições mais sombrias manteve a banda na crista da onda vendendo milhões e mais milhões de cópias e assim o grupo emplacou mais clássicos como: Unchained, Dirty Movies, Hear About it e Mean Street e deixaram um monstro de peso e eficiência para os seus fãs.
Com Permanent Waves, o Rush começava a dar uma guinada na sua carreira ampliando os seus horizontes musicais os começaram a flertar com outros estilos e com sabemos eles são o Reggae e o New Wave. A banda sentia-se desorientada sobre o caminho a seguir e deseja o quanto antes se encontrar e deu ponta pé inicial escolheu uma linha e pronto era só dar o passo seguinte já que o primeiro foi bem sucedido não custava nada repetir a fórmula.
O grupo seguiu a mesma fórmula e produziu o seu campeão de vendas, que foi responsável por fazê-los ficarem conhecidos internacionalmente e escancarando novas portas, porém novas possibilidades e impulsionados por hits como: Tom Sawyer, Limelight e Camera Eye e as demais mostravam que sempre havia uma luz lá no final do túnel que estava sempre acessa.
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