Os cenário do rock é composto por uma série de personagens que ficam ocultos no processo de lançamento de um álbum, mas mal sabem os ouvintes a importância destas pessoas para o sucesso deste ou daquele lançamento dos nossos artistas favoritos e seus clássicos atemporais. Neste caso é claro que estou falando dos produtores cuja importância é fundamental para pelo menos gravar o disco. Para inaugurar essa série aqui escolhi um dos grandes produtores responsável pela produção de dezenas de clássicos que inundaram as prateleiras nas décadas de 1970 e 1980 e fizeram história conquistando milhões de corações pelo planeta.
Martin Birch começou a sua carreira no meio
musical como engenheiro de som e nesta função não menos importante trabalhou
com o Fleetwood Mac (que se autoproduziu) e assinou seu nome nos álbuns Then
Play On (1969), Kiin House (1970), Bare Trees (1971), Penguin (1973) e Mystery
to Me (1973) e destes quatro apenas três foram comercialmente bem sucedidos
conquista desde o disco de ouro até o disco de platina, nos EUA.
Em parelelo o cara também trabalhou com o Deep Purple desde os primórdios do MKII também como engenheiro de som e marcou seu nome no Concert for Group and Orchestra (1969), In Rock (1970), Fireball (1971), Machine Head (1972), Made in Japan (1972), Who do We Think We Are (1973) e também trabalhou com as formações do MKIII e MKIV, mas apesar de continuar como engenheiro de som ai já começava a dar seus passos como co-produtor e nesta nova fase participou do Burn (1974), Stormbringer (1974), Come Taste the Band (1975), Made in Europe (1976) e do Last Concert in Japan (1977), ou seja, trabalhou com o grupo até o fim e nas gravações do dos britânicos especialmente na faixa Hard Lovin Man, do In Rock, que foi dedicada a ele.
Em parelelo o cara também trabalhou com o Deep Purple desde os primórdios do MKII também como engenheiro de som e marcou seu nome no Concert for Group and Orchestra (1969), In Rock (1970), Fireball (1971), Machine Head (1972), Made in Japan (1972), Who do We Think We Are (1973) e também trabalhou com as formações do MKIII e MKIV, mas apesar de continuar como engenheiro de som ai já começava a dar seus passos como co-produtor e nesta nova fase participou do Burn (1974), Stormbringer (1974), Come Taste the Band (1975), Made in Europe (1976) e do Last Concert in Japan (1977), ou seja, trabalhou com o grupo até o fim e nas gravações do dos britânicos especialmente na faixa Hard Lovin Man, do In Rock, que foi dedicada a ele.
Além
de trabalhar com esses dois grandes nomes teve em suas mãos Wishbone Ash e
deixando sua marca como engenheiro nos clássicos da banda Wishbone Ash (1970),
Pilgrim (1971) e Argus (1972). Ainda na década de 1970, o cidadão ainda teve em
mãos o Rainbow e foi ai que começou a mostrar os seus dotes como produtor (mas
também foi resposável pela engenharia e mixagem) e ajudou o time de Ritchie
Blackmore a parir os seus álbuns Ritchie Blacmore´s Rainbow (1975), o clássico
indefctível Rising (1976), On Stage (1977) e o hard n heavy Long Live Rock n
Roll (1978). Enfim a década de 1970, para Martin Birch fechava com chave de
ouro e deixava um rastro de bandas e artistas para solo para quem trabalhou,
pois gente do calibre de Jeff Back, Toad, Faces, John Lord e mais uma galera de
pesos pesados haviam desfrutados dos serviços de Martin Birch em seus álbuns ou
como engenheiro de som ou como produtor.
A década de 1980 aguarda maiores surpresas
para ele e pela primeira vez, ele assina como produtor dois trabalhos do Black
Sabbath e a sua contratação para função foi indicação de Dio que já o conhecia
dos trabalhos realizados com a sua ex-banda, o Rainbow. O cara produziu o Heaven and Hell (1980), o
maior sucesso do grupo depois da era Ozzy e também foi o responsável pelo
renascimento dos britânicos e também assinou a produção do último álbum dessa
formação Mob Rules (1981) cujos resultados foram um pouco abaixo do anterior,
mas nem assim deixou de ser consagrado juntos aos fãs.
A década de 1980 oferecia uma miríade de
oportunidades e junto com o Black Sabbath também produziu os álbuns do Iron
Maiden e do Blue Öyster Cult, mas no caso dos americanos ele chegou através do
empresário Sandy Pearlman (que também empresariava o Black Sabbath) e no caso
dos americanos, o trabalho dele tinha como missão produzir um hit para as rádios
e dessa parceria saíram os álbum Cultössaurus Erectos (1980) aclamado pela
crítica, mas comercialmente falando os números eram sofriveis e o segundo e último
disco foi Fire of Unknown Origin (1981) e aqui aos quarenta e cinco do segundo
tempo emplacam a faixa “Burning for You”, que entrou no Top 40, na primeira
posição, no topo.
Os trabalhos como produtor ao lado Whitesnake com quem começou a trabalhar no final da década de 1970 e foi o responsável pela produção de álbuns como Lovehunter (1979), mas na verdade os trabalhos mais importantes do grupo anterior ao estouro com 1987, rolaram com Ready an Willing (1980), o duplo ao vivo Live...in the Heart of the City (1980), Come an´ Get It (1981), Saints and Sinners (1982) e Slide it In (1984). O trabalho mais bem sucedido dessa parceria foi Slide It In, pois através dele a banda estourou e começou a fazer figura em vários lugares mundo a fora emplacando diversos hits que invadiram as FMS norte americanas e as mentes da galera.
No seu currículo já constavam grandes nomes, álbuns clássicos nos quais trabalhou como engenheiro e principalmente como produtor. O maior êxito de Martin Birch foi o Iron Maiden com quem trabalhou produzindo os álbuns clássicos desde Killers (1981) ao Fear of the Dark (1992), o último álbum de sua bem sucedida carreira. A sua chegada a banda aconteceu após a insatisfação com a produção do primeiro álbum e então com o seu já extenso currículo naquela altura acabou sendo escolhido para assumir o posto. Killers foi o começo do sucesso do grupo e pode-se atribuir isso não só a banda, mas ao trabalho de Martin Birch, pois é só comparar o primeiro e o segundo álbum para verificar as diferenças nos seus detalhes mais ínfimos. Neste último álbum da era Paul D´ianno, a banda, no seu segundo registro emplacou os singles "Twilight Zone" e "Purgatory". Porém os álbum mais emblemáticos "The Number of the Beast" e "Powerslave" são os pontos altos dessa parceria nada mais nada menos do que brilhante.
Falando apenas clássicos: O que se sente quando se tem em mãos o Rising (1976), Rainbow, rolando na sua vitrola, no último volume? O que pensar de um álbum como The Number of the Beast (1982), do Iron Maiden? Imagine ainda ter mãos e nos ouvidos massageando a sua mente e o seu ego álbuns como Argus (1972), do Wishbone Ash. No outro canto do ring a velha bruxa com seu Heaven and Hell (1980) e aquela pegada de cunho sexual, que mais parece um atentado violento ao pudor como faz o Whitesnake, no seu poderoso Slide It In (1984) e ai o que pensar e o que sentir quando na frente destes clássicos?
Será que o mérito é só dos músicos talvez na hora no calor das emoções em ouvir os vocais, as guitarras, baixo e bateria não lembramos que por trás daquele sucesso existem outros profissionais importantes para o resultado final que escutamos em nossas vitrolas então quando você pegar um disco qualquer destes lembre-se que ali está Martin Birch cuja aposentadoria aconteceu em 1992 marcando o fim da magia de um mago, que apenas sobrevive nos discos para contar a história dos clássicos atrás das cortinas.
Os trabalhos como produtor ao lado Whitesnake com quem começou a trabalhar no final da década de 1970 e foi o responsável pela produção de álbuns como Lovehunter (1979), mas na verdade os trabalhos mais importantes do grupo anterior ao estouro com 1987, rolaram com Ready an Willing (1980), o duplo ao vivo Live...in the Heart of the City (1980), Come an´ Get It (1981), Saints and Sinners (1982) e Slide it In (1984). O trabalho mais bem sucedido dessa parceria foi Slide It In, pois através dele a banda estourou e começou a fazer figura em vários lugares mundo a fora emplacando diversos hits que invadiram as FMS norte americanas e as mentes da galera.
No seu currículo já constavam grandes nomes, álbuns clássicos nos quais trabalhou como engenheiro e principalmente como produtor. O maior êxito de Martin Birch foi o Iron Maiden com quem trabalhou produzindo os álbuns clássicos desde Killers (1981) ao Fear of the Dark (1992), o último álbum de sua bem sucedida carreira. A sua chegada a banda aconteceu após a insatisfação com a produção do primeiro álbum e então com o seu já extenso currículo naquela altura acabou sendo escolhido para assumir o posto. Killers foi o começo do sucesso do grupo e pode-se atribuir isso não só a banda, mas ao trabalho de Martin Birch, pois é só comparar o primeiro e o segundo álbum para verificar as diferenças nos seus detalhes mais ínfimos. Neste último álbum da era Paul D´ianno, a banda, no seu segundo registro emplacou os singles "Twilight Zone" e "Purgatory". Porém os álbum mais emblemáticos "The Number of the Beast" e "Powerslave" são os pontos altos dessa parceria nada mais nada menos do que brilhante.
Falando apenas clássicos: O que se sente quando se tem em mãos o Rising (1976), Rainbow, rolando na sua vitrola, no último volume? O que pensar de um álbum como The Number of the Beast (1982), do Iron Maiden? Imagine ainda ter mãos e nos ouvidos massageando a sua mente e o seu ego álbuns como Argus (1972), do Wishbone Ash. No outro canto do ring a velha bruxa com seu Heaven and Hell (1980) e aquela pegada de cunho sexual, que mais parece um atentado violento ao pudor como faz o Whitesnake, no seu poderoso Slide It In (1984) e ai o que pensar e o que sentir quando na frente destes clássicos?
Será que o mérito é só dos músicos talvez na hora no calor das emoções em ouvir os vocais, as guitarras, baixo e bateria não lembramos que por trás daquele sucesso existem outros profissionais importantes para o resultado final que escutamos em nossas vitrolas então quando você pegar um disco qualquer destes lembre-se que ali está Martin Birch cuja aposentadoria aconteceu em 1992 marcando o fim da magia de um mago, que apenas sobrevive nos discos para contar a história dos clássicos atrás das cortinas.
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