Agora chegou a minha vez de expor os álbuns, que na minha humilde opinião são os melhores de 2012. Não foi uma escolha fácil, primeiramente pela quantidade de lançamentos que chegaram as lojas e como desta vez pude ouvir dezenas e mais dezenas de álbuns, ou seja, centenas deles e pela boa qualidade apresentada e por isso me vi numa verdadeira encruzilhada e o negócio quase saiu a base do sorteio, mas por convicções pessoais nada disso foi necessário e a lista está ai e mais uma vez, na minha opinião reflete bem o que foi o ano de 2012.
Espero que em 2013, nós fãs de música possamos conferir lançamentos do mesmo nível e com a mesma boa qualidade deste ano, já que teremos na praça lançamentos muito aguardados como: Black Sabbath que depois de trinta e quatro anos volta a lançar um álbum de inéditas com a sua formação original e as demais bandas, o Metallica, o Slayer talvez colocarão seus novos trabalhos na praça, enfim esperamos que 2013, também me surpreenda como este ano o fez e sem mais delongas vamos conferir a minha lista.
Os 10 Melhores álbuns do ano de 2012:
01. Testament - Dark Roots of Earth |
No quesito conjunto da obra, ou seja, pelas letras altamente críticas e políticas, pelas músicas pesadas e sombrias e mais a capa que reflete o espírito do álbum e por isso resgata a essência do thrash metal e o devolve ao seu devido lugar. Renovação com atitude e sem o menor medo do resultado, mas com um detalhe fundamental sem deixar as características primordiais de lado, e é, por isso que Dark Roots of Evil além de ser o melhor disco da carreira do Testament pode ser considerado um clássico do estilo e por isso é digno de estar no primeiro posto.
02. Kreator - Phantom Antichrist |
Este é outro álbum que está aqui pelo conjunto da obra e embora o Kreator esbarre na numa certa mesmice consegue fazer uma música bruta, pesada e com letras bem reflexivas para os tempos atuais, pois pelo menos para mim, o que uma banda expressa também é fundamental, pois exibe a visão de mundo do artista. O Kreator este ano também mandou ver e muito bem por sinal com um álbum forte e também sombrio mostrando e comprovando para o thrash metal está ai vivo e com certeza é um soco na cara de quem acha o contrário.
Quase três décadas de estrada e muitos álbuns na bagagem. O Overkill sempre se manteve fiel ao thrash metal e jamais se rendeu as modas que imperam no cenário musical e seguiu boa parte de sua trajetória sozinho na linha de frente do gênero e mostrou que é possível manter-se fiel e ainda foi capaz de inovar, ou seja, deu uma bela atualizada no seu som deixando-o ainda mais rápido, pesado e agressivo como pede o estilo e o resultado aqui é realmente elétrico e instigante e quem gosta de thrash metal sem frescuras aqui está o seu álbum.
03. Overkill - The Electric Age |
Quase três décadas de estrada e muitos álbuns na bagagem. O Overkill sempre se manteve fiel ao thrash metal e jamais se rendeu as modas que imperam no cenário musical e seguiu boa parte de sua trajetória sozinho na linha de frente do gênero e mostrou que é possível manter-se fiel e ainda foi capaz de inovar, ou seja, deu uma bela atualizada no seu som deixando-o ainda mais rápido, pesado e agressivo como pede o estilo e o resultado aqui é realmente elétrico e instigante e quem gosta de thrash metal sem frescuras aqui está o seu álbum.
04. Baroness - Yellow & Green |
Quem diria que o mix de Sludge/Stoner/Progressivo e Pop se entrelaçariam entre e si e dariam origem a uma massa sonora forte e única e exprime bem o tempos atuais e apontam os rumos para os próximos anos para o heavy metal. Este é um daqueles disco que você coloca para ouvir e esquece, ou seja apenas esquece do tempo e apenas viaja nas melodias nada felizes e introspectivas do Baroness, enfim esse é daqueles para você ficar sozinho acender um cigarro e apenas curtir sem medo e nem pressa.
05. Graveyard - Lights Out |
Uma das revelações do ano passado volta em 2012, com um novo trabalho mais maduro e com identidade própria, ou seja, o grupo vai aos poucos se distanciando das suas influências e vai mostrando a força de seu hard rock pesado, vibrante que cativa logo de cara e quem ainda não conhece não tenha medo e corra atrás deste álbum o mais rápido possível.
06. Chris Robinson and Brotherhood - Big Ritual Moon |
Este álbum é daqueles que você tira da capa coloca no toca discos e senta ou deita na poltrona e fica lá pensando em outras coisas fora do seu cotidiano sem a menor pressa e deleita-se nas longas faixas e viaja para algum lugar recôndito da mente, ou seja, la no subconsciente, pois aqui está um álbum que mostra que o rock está vivo e as possibilidades estão ai para serem exploradas e melhor de tudo é que elas são infinitas.
07. Neil Young - Psychedelic Pill |
Depois de nove anos Neil Young retoma a parceria história com o lendário Crazy Horse e álbum solta Americana que não é um álbum de inéditas e sim de cantigas populares norte americanas e através delas conta a história do EUA, mas como se só isso não bastasse pouco tempo depois veio mais uma surpresa um novo álbum de estúdio, mas só que desta era um completo de inéditas e duplo. Psychedelic Pill surpreende pela pequena quantidade faixas e principalmente pelo tamanho das faixas que mais se assemelham a jam sessions e isso só mostra a habilidade do grupo e pôs nas lojas um álbum instigante e provocador.
09. Rush - Clockwork Angels |
Ai está um dos gigantes com mais um grande trabalho digno de estar presente em qualquer lista dos melhores, depois de quase quarenta anos na estrada muitos questionam qual o segredo para se manter relevante até hoje e o principal neste é a música e justamente pela excelente qualidade e fidelidade que o power trio canadense sempre fez questão de manter e primar pela excelente qualidade dos seus trabalhos e por nunca decepcionar é que faz do Rush mais do uma simples banda e sim uma entidade do rock e por isso é com muito orgulho que eu coloco este álbum aqui.
10. Bob Dylan - A Tempest |
Mais de meia década de carreira cujo o brilho reflete até hoje e com dezenas e mais dezenas de álbuns nas costas, shows lotados ao redor do mundo e as polêmicas presentes nas letras de protesto o herói está de volta depois do não menos excelente Modern Times. Parece que o tempo passa e Dylan continua lá em plena forma destilando as suas críticas com músicas cativantes e que mostram um homem que já ultrapassou a casa dos setenta anos e mantem-se em pleno vigor e a capacidade intelectual do homem vai lá nas alturas e o resultado não poderia ser diferente e por tudo isso está bem aqui e encerra esta lista de maneira brilhante e espetacular.
O Disco que Decepcionou em 2012:
Steve Harris - British Lion |
A expectativa em torno deste álbum solo era enorme, pois tratava-se do único membro do Iron Maiden que ainda não havia estreado sua carreira solo e claro que muito se especulou sobre a linha sonora que o álbum iria seguir, mas se fosse para ser igual ao Iron Maiden era melhor nem tentar se lançar, pois seria no mínimo ridículo uma cópia da donzela de ferro. Infelizmente este álbum comprova que um bom time de músicos é garantia de um bom disco e quem sabe numa próxima oportunidade as coisas não tomem outros rumos, pois este aqui foi um vexame.
Melhor Álbum ao Vivo de 2012:
Led Zeppelin - Celebration Day |
O mundo do rock foi pego de surpresa quando foi anunciado que Robert Plant, John Paul Jones, Jimmy Page e Jason Bonham (filho de John Bonham), reuniriam o Led Zeppelin para uma apresentação em Londres e correria em torno dos ingressos foi enorme e apenas uma parcela ínfima pode conferir e quem não pode assim como eu, teve de se contentar com este box cujo os discos capturaram fielmente o que é o Led Zeppelin no palco interpretando os velhos clássicos e embora eles não sejam mais jovens na casa dos seus vinte e poucos anos mostram que ainda existe a química e que a velha chama havia sido acessa novamente mesmo que fosse por poucas horas que valeram muito, mas muito mais do que as bandas que voltaram a ativa e para quem nem sabe o que é o Led Zeppelin pode começar bem por aqui.
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