19 de julho de 2012

Rock News: Rob Zombie fala sobre o filme "The Lords Of Salem" e anuncia o seu próximo álbum



Recentemente Rick Forino editor chefe da ARTISTdirect.com, entrevistou o roqueiro e cineasta Rob Zombie, que contou ao repórter detalhes sobre o seu próximo filme que em breve estará em cartaz nos cinemas e também falou sobre o seu próximo álbum de estúdio.



ARTISTdirect.com: Como estão os trabalhos de “The Lords Of Salem”?

Rob: Eu já estou na fase final, ou seja, estou dando o acabamento final. Os designers de som ainda estão criando mais alguns efeitos sonoros para o filme e depois que estiver pronto, eu irei para o estúdio para realizar o processo de masterização e mixagem do som final para o filme e depois disso tudo finalmente estará pronto.

ARTISTdirect.com: Em “Helloween II” você seguiu um caminho voltado para o lado mais sombrio, obscuro e aterrador. Você voltará a trilhar estes caminhos psicológicos com “The Lords Of Salem”, “The Devil´s Reject” e “House Of 1000 Corpse”, que são mais vicerais?

Rob: Este filme é definitivamente alucinante e torurador é para queimar lentamente o cérebro dos espectadores. Ainda as pessoas não o viram, mas eu fiz os meus testes com elas. É um filme estranho e que de alguma maneira irá afetar. Quando você for assistir verá que existe um grande intervalo entre os acontecimentos e na verdade quando você começar a perceber o que está acontecendo, você verá que você está sendo sugado para dentro do filme do rítmo dele. Eu notei ao longo do tempo que existem filmes que te deixam cheio de medo e terror com o rítmo que ele desenrola as suas ações. Os filmes modernos são editados exatamente para serem vistos de acordo com o gosto do público, pois existe um controle de tudo o que você está assisitindo. Haverá apenas uma em cena no filme “O Iluminado” que demorará uma eternidade para ser completada, mas o filme começa a mexer com você (te deixando com medo e aterrorizado) lentamente enquanto você vai assistindo parte por parte. Esse é um tipo de recurso que funciona muito para o cinema, ou seja, para os filmes deste gênero. Não é algo do tipo que você diz “Oh meu Deus, como é tão assustador!”. Não ele é um filme pertubador longo e lento e quando ele terminar as pessoas irão se sentir atordoadas. E eu pensei que eles odiaram o filme, mas também se for assim dane-se, e para a minha surpresa no dia seguinte comecei a receber ligações dizendo “Desculpe, eu saí. Eu não sabia o que dizer. Eu tive que ir para casa digerir isso” e o resultado é que eu fui chamado para uma conversa. Com esse filme eu queria sair dos padrões, quebra-los ir para outros lugares que ainda fossem inéditos, pois a minha idéia sempre foi realmente romper com ele e fazer um filme realmente psicologico que entrasse na mente das pessoas.

ARTISTdirect.com: Aqueles velhos e bons filmes em preto e branco como: “Horror Hotel” e “The Old Dark House”, também foram constituídos na mesma concepção dos seus filmes. Mas no final é sempre compensador.

Rob: Sim é um presente especial, é o efeito cumulativo de todas as coisas que aconteceram. Muitas coisas pequenas e portanto loucas aconteceram por todo o caminho. Não é uma coisa legal quando você está sendo arremessado para fora do seu assento. Pois a forma como ele se desenrola é como se fosse parte de uma sessão de tortura chinesa.

ARTISTdirect.com: Como estão os preparativos para o seu novo álbum, ele será lançado junto com o filme? Parece que esta é a banda mais entrosada que você já teve? Isso se traduzirá, ou seja se confirmará quando você estiverem trabalhando no estúdio?

Rob: Este é um momento especial para mim. Estou muito animado. Eu sei que todo mundo diz: “Nosso novo disco é sempre o nosso melhor disco” e isso é puro clichê, mas eu sinto que este disco que iremos fazer é algo especial um passo diferente na minha carreira. Agora se vai ser o melhor o nosso melhor disco não sou eu quem irá decidir isso. Com o White Zombie quando fizemos o “Astro-Creep: 2000” foi um momento especial para a banda. Com o meu primeiro álbum solo “Hellbilly Deluxe”, eu sentia que aquilo era um momento chave para mim. Enfim eu não tenho mais esse tipo de sentimento. Eu apenas pensava que os outros álbuns que eu havia feito no passado era apenas bons álbuns que tinham grandes canções. As pessoas gostaram, mas cada registro tem a sua própria mágia e por isso cada um tem um sentimento diferente. Não foi assim até esse álbum, eu senti a revelação de que seriam páginas que vinha virando e cada uma terminava eu escrevia um novo capítulo. Esse é um registro importante para mim. Isso é muito emocionante. Muito disso que estou vivenciando agora se deve a todas as pessoas que estão trabalhando comigo agora.













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