Depois três anos o Nile retorna com seu novo álbum At The Gates Of Sethu um álbum que ainda explora as sonoridades egípcias o grande diferencial do grupo que inclusive alçou a banda entre os grandes nomes do Death Metal e mesmo seguindo incansavelmente esta linha o grupo jamais se mostrou repetitivo e ainda tem relevância nos tempos atuais.
O grupo jamais fez concessão as modinhas que atravessam o metal de ponta a ponta e a grande prova da fidelidade está neste álbum, que mantém a toda a brutalidade, agressividade, peso e velocidade que são a tônica do conjunto composto por Dallas Toller-Wade(baixo e vocal), Karl Sanders (guitarra e vocal) e George Kollias (bateria) que mais uma vez mostram porque estão entre os gigantes.
Pois todas as características que marcam o som do grupo, se apresentam misturadas as sonoridades egípcias criando climas sombrios totalmente adequados ao death metal técnico e brutal, praticado pelo grupo que cada vez é mais extremo.E todos os elementos se fundem com perfeição nas passagens cadenciadas que se combinam magistralmente com o peso e os vocais guturais que alimentam os climas sombrios e mórbidos que permeiam o álbum do começo ao fim, potencializando-os ainda mais.
A produção de Neil Kernon (Nevermore) deixou o som mais moderno, mas sem perder nada, pois a sonoridade da banda continua intacta, e as guitarras de Karl Sanders despesam riffs, solos como se fossem rajadas de fogo e o batera Kolias parece um vulcão em erupção anunciando a destruição enquanto os vocais são a própria morte e o desespero clamando por almas para levá-las pela viagem sobrenatural e mística proporcionada por At The Gates Of Sethu.
As faixas que se destacam e resumem, perfeitamente o toda a essência do álbum começam pelo single "The Inevitable Degradation of Flesh", "Enduring The Eternal Molestation Of Flames", When My Wrath is Done" e Tribunal Of The Dead, são a trilha sonora perfeita para levar, ou seja transportar o ouvinte pelo mundo mágico e espiritual do Egito Antigo ao lado de Deuses como Anúbis, Seth e Osíris.
Então, depois dessa a única que resta dizer sobre este álbum, é que ele sintetiza e exprime o que é death metal técnico aliado a brutalidade e os ritmos mais cadenciados e pela viagem que estes elementos oferecem aos fãs que mais uma vez irão bater palmas e para quem ainda não conhece a banda pode começar por este aqui mesmo é diversão garantida.
Nota: 8,0
Track List:
01. Enduring the Eternal Molestation of Flame
02. The Fiends Who Come to Steal the Magik of the Deceased
03. The Inevitable Degradation of Flash
04. When My Wrath is Done
05. Slaves of Xul
06. The Gods Who Light Up the Sky at the Sethu Gate
07. Natural Liberation of Fear Through the Ritual Deception of Death
08. Ethno-Musicological Cannibalisms
09. Tribunal of the Dead
10. Supreme Humanism of Megalomania
11. The Chaining of the Inquietus
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