26 de junho de 2012

Vai! Thin Lizzy chegou a sua hora faça o que tem de ser feito


O lendário grupo de Hard Rock, irlândes conhecido como Thin Lizzy depois de quase três décadas sem lançar um novo álbum de inéditas, anúncia que está em estúdio para gravar o sucessor de Thunder And Lightning (1983). Com outra formação na ativa, mas que ainda conta com dois membros originais o guitarrista Scott Gorham e o baterista Brian Downey que juntos com o guitarrista Brian Robertson e o Phil Lynott gravaram os clássicos: Jailbreak (1976) e Live And Dangerous (1978), que os colocou entre os grandes nomes do cenário do rock mundial.

No ano passado (2011), com o grupo reformulado, agora contando com: Rick Warwick (vocalista), Marco Mendonza (baixo) e Vivian Campbell (que atualmente não está mais na banda e foi substituído pelo guitarrista Darmon Johnson), lançaram o álbum ao vivo Live In London e esse fato logo despertou as especulações sobre as possibilidades dessa nova formação voltar a gravar material inédito, já que o vocalista atual tem a voz totalmente parecida com a de Lynott.


A atitude do grupo em recolocar a banda na ativa no meu ver esta correta e mesmo que seja com outra formação é merecedora de uma chance e deve sem medo algum gravar esse novo álbum, pois o que importa é a honestidade empregada para tal empreitada e o resto a fazer é deixar que os fãs dêem sua opinião, pois afinal e contas quem decide no final se o álbum é clássico ou não são os fãs e não os critícos das revistas "especilizadas".

Quem ouviu o álbum Live In London pode perceber uma banda mais pesada e volta mais para o Heavy Metal, caracteristica que o grupo começava a incorporar na década de 1980, que começara com o álbum Renegade (1981), mas foi muito mal sucedida pela prodoção apresentada no disco e no último de estúdio acertaram a mão, pois a entrada do jovem John Sykes que na época vinha do Tygers Of Pan Tang, talvez tenha encorajado a banda a assumir esse lado mais pesado e também a coloca-lo para fora e se alguém ainda tiver dúdidas escute o segundo álbum ao vivo Life-Live (1983) e preste atenção na sonoridade.


No caso da nova formação quem sabe ela não seja benefica e como sabemos o processo é dialético, pois as tranformações e mudanças são necessárias para se adptar as novas tendências e condições que aparecem de tempos em tempos e quinteto irlandês não possa re-estreiar em grande estilo, gravando um clássico do rock contemporâneo, pois voltar no passado infelzimente não é mais possível, o que da para ser feito de agora em diante é  caminhar com as possibilidades que o presente oferece e olhem que elas são muitas.

Porque viver do passado não é nada salutar, muito pelo contrário é sadismo alimenta-lo como se não houvesse mais nada além daquele mito que hoje é apenas uma referência que obviamente deve ser respeitado e não transformado em Deus como muito o fazem, e é, muito triste ver, ler homens de de cinqüênta, quarenta anos em posições privilegiadas, ou seja "formadores de opiniões", que na verdade contribuem para formar acéfalos conservadores, se comportarem como adolescentes imaturos.


Independente do resultado final deste novo álbum que está para surgir, o fato é que deve-se olhar para frente tendo o passado como referência, pois o legado já produzido jamais será conspurcado ele estará sempre lá esperando pelos fãs novos e antigos, por mais que a nova formação quisesse jamais eles conseguiriam captar o mesmo espírito, energia que os levou a registrar aqueles clássicos e nem mesmo os integrantes originais conseguiram fazê-lo e preferiram muitas vezes cair do que se repetir infinitamente só para agradar os fãs mais radicais.

Então, Thin Lizzy vá em frente e faça o que vocês tem que fazer e mostrem o potencial dessa nova formação no próximo álbum que inaugura o novo capítulo do grupo, no século XXI, pois o que nos resta é torcer para que tudo dê certo.          

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